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MANUFATURA ASSISTIDA POR COMPUTADOR - UNIDADE 2 - COMANDO NUMÉRICO

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11/04/2022 20:43 E-book
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=yFeEZahtcrNW%2fF4hOQF1Ag%3d%3d&l=yxFFDNmjvuXtcmh8WikGaQ%3d%3d&cd=3G2… 1/34
Introdução
Caro(a) estudante, você sabia que o comando numérico funciona com base no controle de forma
simultânea de múltiplos eixos, realizado por meio de um “código G” (ou Gcode)? Esse código possui
como função explicar para a máquina como ela deve mover-se geometricamente em até três
dimensões: x, y e z.
MANUFATURA ASSISTIDA PORMANUFATURA ASSISTIDA POR
COMPUTADORCOMPUTADOR
COMANDO NUMÉRICOCOMANDO NUMÉRICO
Au to r ( a ) : D r. J o ã o C a r l o s L o p e s Fe r n a n d e s
R ev i s o r : M e . H a ro l d o d a S i l va Fe r re i ra
Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 10 minutos.
11/04/2022 20:43 E-book
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=yFeEZahtcrNW%2fF4hOQF1Ag%3d%3d&l=yxFFDNmjvuXtcmh8WikGaQ%3d%3d&cd=3G2… 2/34
Na usinagem de Comando Numérico Computadorizado (CNC), as máquinas são controladas pelo
comando numérico, e é ele que automatiza o processo de fabricação nas diversas etapas da
produção. O sistema de coordenadas das máquinas e/ou ferramentas é cartesiano para a
elaboração de todos os per�s geométricos. Por possuir três eixos perpendiculares, esse sistema
recebe o nome de sistema de coordenadas dextrógiro, e podemos representá-lo com o auxílio dos
dedos da mão (anatomia humana).
O torneamento tradicional nas empresas está sendo substituído por soluções de multieixo, que
possibilitam a criação de processos mais complexos. Isso está sendo possível com a utilização do
CAD/CAM, que permite a simulação antes da realização dos ciclos internos e externos do
torneamento industrial, viabilizando a simulação antes da realização dos ciclos internos e externos
do torneamento industrial, auxiliando, assim, no processo de manufatura.
Atualmente, o CNC é muito utilizado no processo de fabricação industrial de peças. Ele é e/ou foi
utilizado como principal recurso à automação das máquinas de usinagem. Para utilizar o CNC, as
empresas têm que realizar um investimento, que será rapidamente amortizado devido às vantagens
do processo, uma vez que, ao produzir peças em maior quantidade, o preço e o tempo de fabricação
serão reduzidos.
[...] em um processo de usinagem, dados podem ser coletados diretamente do sistema
CNC (Comando Numérico Computadorizado), do CLP (Controlador Lógico Programável),
sensores que enviam dados para sistemas de supervisão e sistemas de monitoramento
dedicados (SILVA, 2017, p. 161).
Em algumas soluções CNC, existem interfaces grá�cas que permitem testar os programas antes da
execução. Com esse recurso, tornou-se possível realizar toda a programação no computador
tradicional e transmitir o programa para a máquina e, até mesmo, realizar testes antes de um
processo de usinagem entrar em produção.
Comando Numérico
Computadorizado (CNC)
11/04/2022 20:43 E-book
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A maior parte de um programa é composta das coordenadas dos pontos que se referem
às distâncias para os eixos. Junto com as declarações que determinam como a máquina
é usada, essas coordenadas X , Y e Z são empregadas tanto para o movimento da
ferramenta como para o posicionamento da ferramenta em relação à peça, bem como
para referência (FITZPATRICK, 2013, p. 27).
Dessa forma, os erros no código de programação e/ou nos comandos de posicionamento de eixos
podem ser solucionados evitando desperdício de matéria-prima e de tempo antes de iniciar-se o
processo produtivo.
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Quadro 2.1 - Exemplo de plano de processo ou de fabricação 
Fonte: Adaptado de Silva (2017, p. 158).
#PraCegoVer: o quadro acima apresenta um exemplo de um plano de produção fabril. São 7
colunas, na primeira do lado esquerdo, �ca o nome da empresa; logo abaixo, na mesma coluna,
vem a palavra “Material”; abaixo dela, vem “Número da operação”; nessa mesma coluna, vem,
em sequência de cima para baixo, o número “10”, depois “20” e, �nalizando a coluna, o número
“30”. Na primeira linha da segunda coluna, vem “FOLHA DE PROCESSO”. Na segunda linha, vem
a palavra “Número do produto”; na mesma linha, o número “47013776”, seguido da palavra
“Revisão” e, �nalizando a linha, o número “3”. A linha posterior apresenta a palavra “Número da
peça”; na mesma linha, o número “4701399”, seguido da palavra “Revisão” e, �nalizando a linha,
o número “3”. A linha abaixo tem a palavra “Descrição” e é �nalizada com “Eixo estriado”. Na
linha abaixo, que faz interseção com coluna 1, consta a palavra “Material”; na sequência da
mesma linha, “ABNT 1045 .h11D180” e, na sequência da mesma linha, “Quantidade” que
precede o número “1000”. Na linha abaixo que faz interseção com coluna 1, há a palavra
“Material”; na sequência da mesma linha, “Nº da operação” e, na sequência da mesma linha, a
“Operação”, “Máquina”, “Ferramenta”, “Dispositivo de �xação” e “Tempo”. A coluna 7 possui “...”
até o �nal dela. Na linha posterior, iniciando na posição da coluna 2, há as palavras “Serrar”,
“Serra 11”, duas colunas com “...” e é �nalizada com “20s”. A próxima linha possuía as
seguintes palavras “Usinar”, “CNC 1”, “CP03”, “Disp CNC4” e “40s”, a última linha que faz
interseção com a coluna 1 possui o número “30”, recebe “...” até o �nal das colunas.
Antes de determinarmos os parâmetros de usinagem, você deve analisar bem a folha de instruções
do processo a ser feito; nela, são descritas as ferramentas a serem utilizadas, a operação a ser
realizada e o tempo estimado para cada operação.
Sua
Empresa
Ltda.
FOLHA DE PROCESSO
Número do produto 47013776 Revisão 3
Número da peça 4701399 Revisão 3
Descrição Eixo estriado
Material ABNT 1045 .h11D180 Quantidade 1000
Nº da
operação
Operação Máquina Ferramenta
Dispositivo
de �xação
Tempo ...
10 Serrar Serra 11 ... ... 20 s ...
20 Usinar CNC 1 CP03 Disp CNC4 40 s ...
30 ... ... ... ... ... ...
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Parâmetros de Usinagem
Os parâmetros de usinagem descrevem como as ferramentas e/ou peças se comportam durante o
processo de usinagem. Esses parâmetros estão relacionados à rotação, à velocidade e ao tipo de
corte. Quando falamos em corte, estamos fazendo referência à profundidade e/ou à penetração nas
peças que estão sendo usinadas. Para evitar fadiga e/ou aquecimento nos processos de usinagem,
devemos parametrizar o tempo de corte da ferramenta e, assim, conseguiremos uma melhor
precisão. Por isso, é fundamental conhecer as ferramentas, o tipo de dureza do material a ser
utilizado, sem esquecer de veri�car a capacidade das máquinas que serão utilizadas. Outro fator
que deve ser levado em conta em uma usinagem é a rugosidade do material, pois essa condição faz
com que os parâmetros da usinagem sejam modi�cados.
O custo da usinagem é dependente da quantidade de remoção de metal e pode ser
reduzido aumentando a velocidade de corte e/ou a velocidade de avanço, porém há
limites para essas velocidades, acima dos quais a vida da ferramenta é drasticamente
diminuída, levando consigo o custo. A maior parte da usinagem ocorre com aços e ferros
fundidos e no corte destes e das ligas à base de níquel surgem os problemas técnicos e
econômicos mais sérios. O corte desses metais gera os maiores aquecimentos da
ferramenta provocando seu colapso em curto tempo de usinagem (MACHADO et al.,
2009, p. 129).
Conhecer como a força (potência) dos equipamentos de usinagem age sobre os materiais a serem
produzidos é um fator muito importante, pois ela possibilita estimar a potência necessária para a
execução do corte. Essa força, quando controlada, diminui o desgaste das ferramentas de corte e,
consequentemente, os custos dos processos de produção.
A usinagemleva em consideração vários parâmetros ligados à velocidade, à temperatura, aos eixos
e, principalmente, à resistência dos materiais, que podem ser fatores a ser examinados para
alteração e/ou adequação de um processo de usinagem industrial, que está sendo intermediado por
um computador.
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A evolução do CNC aconteceu com muitos acertos e erros, ela mudou a forma como ocorriam as
rotinas de manufatura, que passaram a ser controladas com o apoio de computadores e softwares.
Atualmente, podemos simular antes de produzir, mas, antes, além da perda de tempo de
hora/máquina, precisávamos produzir para depois corrigir, e muitos problemas demoravam a ser
resolvidos.
Segundo Fitzpatrick (2013), há muitos anos, foram atribuídos valores com sinal inverso apenas para
o eixo Z em alguns dos primeiros tornos programados. A intenção era reduzir e eliminar, ao máximo,
os sinais negativos das coordenadas desse eixo e, assim, criar programas menores. Isso levou a
tantos acidentes graves, devido ao sistema de eixos fora do padrão, que eles nunca mais foram
produzidos.
Fitzpatrick (2013) destaca, também, que, sempre que você se confrontar com uma máquina CNC
desconhecida, a sua primeira atitude deve ser identi�car o eixo Z, pois esse item será o mais fácil de
reconhecer. Ele traz a ferramenta para a peça, como em um torno, ou a peça para o fuso ou no caso
das fresadoras. Depois de identi�cado, é preciso aplicar sempre a regra da mão direita para
identi�car os outros dois eixos.
Fonte: Phuchit / 123RF.
Usinagem CNC: a usinagem CNC
acontece por intermédio de máquinas
controladas por comandos numéricos.
Ela utiliza computadores para gerar
programas que serão importados
(inseridos) nas máquinas para
automatizá-las em todas as etapas do
processo produtivo. A primeira etapa é a
seleção das estratégias de cortes e
escolha do ferramental. A segunda etapa
é a coleta das ferramentas e o
agrupamento delas ao processo de
usinagem. A terceira etapa é colocar o
processo de usinagem em produção.
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Figura 2.1 - Regra da mão direita 
Fonte: Fitzpatrick (2013, p. 8).
#PraCegoVer: a �gura apresenta a mão direita, com o polegar, o indicador e o dedo médio esticados e
com o anelar e o mínimo encostados na palma da mão. O polegar é o eixo X; o indicador, o eixo Y; e o
médio, o eixo Z.
Ainda com base em Fitzpatrick (2013), para identi�car se a direção do eixo de rotação é positiva ou
negativa (sentido horário ou anti-horário), utiliza-se a regra do polegar. Para isso, você deve
identi�car qual é o sentido positivo para o eixo central por onde acontece a rotação (X, Y ou Z).
Então, na sua mão direita, você deve posicionar o polegar nessa direção “positiva”, os dedos
indicador e médio serão curvados no sentido positivo do eixo, conforme pode ser observado na
�gura anterior. Sendo assim, a rotação negativa estará ao contrário dos dedos da �gura.
Figura 2.2 - Regra do polegar 
Fonte: Fitzpatrick (2013, p. 12).
#PraCegoVer: a �gura acima apresenta o polegar para o alto e todos os outros dedos encostados na
palma da mão, uma seta azul indica a posição do polegar de cima para baixo, tendendo a um eixo de 360º.
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Como indicado acima, as suas mãos são fundamentais para indiciar os eixos xyz das máquinas,
bem como o sentido da rotação. Dessa forma, você nunca mais vai esquecer como determinar
eixos e rotações nos processos de manufatura industrial.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
Graças aos avanços tecnológicos, os robôs, rapidamente, podem ser encontrados em diversas
partes de uma indústria. Eles auxiliam os humanos em diversas atividades, como pintar, montar,
levantar peso entre outras. Eles evoluem não para serem nossos substitutos mas para serem
melhores parceiros em nossas atividades industriais.
Relacionada à evolução da tecnologia ocorrida nas últimas duas décadas, escolha a opção que
melhor apresenta o que a robótica já pode realizar hoje.
a) Realizar a própria manutenção e, assim, evitar as paradas não desejadas na linha de
produção.
b) Resolver os problemas econômicos da empresa, pois os robôs não recebem salário e
podem trabalhar 24 horas por dia, sem realizar paradas, durante 365 dias.
c) Traçar rotinas aleatórias que permitam que as empresas não necessitem mais do ser
humano nas operações de planejamento da produção.
d) Maximizar a produção em indústrias minimizando os gastos com a realização de
processos mais ágeis, preocupados com o tempo e a qualidade.
e) Voltar no tempo e evitar desastres que já aconteceram e fazer com que as empresas
sempre consigam ter os melhores produtos e serviços.
Sistemas de
Coordenadas
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O sistema de coordenadas das máquinas e/ou ferramenta CNC é comandado de forma cartesiana e
possui um per�l geométrico; por se tratar de três eixos perpendiculares (xyz), recebe, também, o
nome de sistema de coordenadas dextrógiro. Coordenadas são todos os pontos relacionados com
a geometria do desenho que orientam o programa na elaboração dos programas CNC.
Visualização das Coordenadas
Segundo Fitzpatrick (2013), o sistema de coordenadas na programação CNC é o principal fator em
um processo de usinagem. Nele, �ca indicado onde começar e/ou terminar o processo de
fabricação. As coordenadas da máquina são formadas pelos eixos existentes nela, que podem ser
xyz. A posição em relação à máquina depende do tipo de cada máquina. A direção dos eixos segue
a “regra da mão direita”.
Na Figura 2.3 a seguir, você pode observar a tela de um monitor de uma máquina CNC com código
de programa em execução.
Figura 2.3 - Tela de monitor de máquina CNC com código de programa em execução e números com
alteração de parâmetros 
Fonte: Ollega / 123RF.
#PraCegoVer: a �gura apresenta uma tela do monitor de uma máquina CNC com o programa em
execução, mostrando os parâmetros. Nela, o operador e/ou engenheiro consegue acompanhar tudo que
está ocorrendo em um processo de usinagem.
Quando falamos em coordenadas, você deve se perguntar, como chegarei a algum lugar saindo de
um ponto zero? A resposta é simples, utilizando as coordenadas que recebeu e/ou traçou. Sendo
assim, quando estamos criando um processo para a usinagem de uma peça, essas coordenadas
são fundamentais para otimizarmos o processo.
11/04/2022 20:43 E-book
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Fonte: Adaptado de nizhnik / 123RF.
#PraCegoVer: temos a ilustração de um infográ�co estático composto de três caixas de textos coloridas.
Elas estão organizadas na vertical, sendo a primeira com tons de azul, a segunda com tons de verde e a
terceira com tons de roxo. Na primeira caixa em azul, temos o seguinte texto: “Coordenadas absolutas:
levam em consideração as posições dos eixos em relação ao início da peça que foi pré-estabelecida na
programação do sistema e sempre informam a posição para a qual a ferramenta deverá ir. Conforme
menciona Silva (2017, p. 23): ‘São as que se relacionam sempre com um ponto de referência (ponto zero
peça) �xo no desenho e podem ser chamadas também de medidas de referência ou medidas reais’”.  Em
seguida, na segunda caixa, na cor verde, temos o texto: “Coordenadas incrementais: são as posições dos
eixos a partir da posição anteriormente estabelecida a eles. Na programação, você deverá sempre
informar a distância a ser percorrida pela ferramenta a partir da posição de onde ela está localizada.
SegundoSilva (2013), o posicionamento anterior se refere ao ponto de onde estava e para onde foi. Sendo
assim, sempre teremos a distância entre os dois pontos próximos, mas, para que isso aconteça, sempre
devemos levar em consideração o movimento a ser executado. Esse sistema não é muito usado em
grandes operações CNC”. Por �m, na última caixa, na cor roxa, temos o texto: “Coordenadas polares: como
já observamos, as coordenadas cartesianas e o per�l geométrico são utilizados em uma programação
CNC. Esse método é o mais utilizado, mas também existe uma forma de declararmos os pontos em
função de ângulos e raios. Essa programação é chamada de sistema de coordenadas polares. Segundo
Fitzpatrick (2013), nos desenhos CAD e na programação CNC, de forma manual e/ou software CAM, você
deve usar as coordenadas retangulares. Mas, dependendo do que tem que ser produzido, as coordenadas
polares também podem ser utilizadas, pois elas podem economizar cálculos relacionados às dimensões
do desenho que estão em função do raio e/ou ângulo. O uso do CAD/CAM nas indústrias é fundamental
para que elas consigam tirar o melhor proveito de seus projetos de usinagem, melhorando a qualidade, e,
assim, aumentar a competitividade”.
Para se criar um processo de usinagem, você deve conhecer as coordenadas, os softwares, as
simulações, os materiais usados, as ferramentas e o fundamento de cada equipamento que vai
realizar a programação. Toda vez que uma peça de ferro é usinada, é realizado um processo que
retira material na modelagem da peça, esse material retirado recebe o nome de “cavaco” de ferro.
11/04/2022 20:43 E-book
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A criação de programas CNC sempre deve seguir regras, como em qualquer linguagem de
programação de computadores. Além de você ter que saber programar, o que se acrescenta é
conseguir entender o desenho de uma peça, os ângulos dela e os detalhes de cada material
utilizado.
Nesse sentido, os ciclos de programação têm como principal função determinar o que será
realizado na usinagem de uma peça; para que eles sejam bem realizados, você deve sempre coletar
o número máximo de informação sobre a peça que vai produzir. Agora que �nalizamos o assunto
deste tópico, faça a atividade a seguir, para desenvolver mais os seus conhecimentos.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
A formatação do programa é um elemento importante da programação CNC. Cada indivíduo
formatará os programas de forma diferente. No entanto o programa precisa ser consistente e
e�ciente. Por exemplo: num bloco de programa CN, a máquina vai ler as coordenadas dos eixos Z
ou X em qualquer ordem, mas, para ser consistente, deve-se escrever, primeiramente, a
coordenada X e, depois, a Z.
RELVAS, C. Controlo numérico computorizado: conceitos fundamentais. 4. ed. Porto: Quântica,
2018.
Analise as a�rmações a seguir e assinale a alternativa correta.
SAIBA MAIS
A usinagem consiste em um processo mecânico que desgasta a
matéria-prima para a criação de uma peça de formato
determinado. O que é retirado no processo é chamado de “cavaco”.
Ela pode ser utilizada como alternativa a outros de moldagem e/ou
fundição. Para que o processo seja realizado corretamente, não
pode existir vibração na ferramenta.
Para saber mais, acesse o link a seguir:
A S S I S T I R
11/04/2022 20:43 E-book
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a) O ponto zero da peça é de�nido pelo equipamento, e, a partir deste, são de�nidas as
coordenadas do programa. Recomenda-se a colocação do ponto zero da peça de tal
forma que se possa, facilmente, transformar as medidas do desenho da peça em valores
de coordenadas.
b) A transformação de coordenadas articulares para cartesianas é, normalmente,
realizada antes do início do processo de usinagem, no qual, a partir do conjunto de
variáveis articulares, serão obtidas a posição e a orientação da ferramenta.
c) A orientação de um sistema de coordenadas (por exemplo, referencial de uma
ferramenta de trabalho) pode ser descrita como uma lista de rotação que descreve a
direção dos eixos do sistema de coordenadas em relação a um sistema de referência.
d) A transformação direta de coordenadas não apresenta di�culdades na resolução, o
mesmo não acontece com a transformação inversa, que é muito complexa, uma vez que
não apresenta uma solução única. Para eliminarmos as indeterminações que aparecem
no problema inverso, utiliza-se, geralmente, a matriz.
e) No controle de um robô, no espaço das tarefas, existe uma necessidade de uma
transformação de coordenadas. Essa transformação não poderá ser realizada a partir da
inversão da matriz, pois a programação robótica não trabalha com esse tipo de matriz.
Os tornos CNC podem furar, facetar, sangrar, desbastar e rosquear; no �m de cada ciclo, a
ferramenta sempre volta às coordenadas iniciais, anteriores a cada comando que foi informado pelo
operador e/ou programador.
São quatro ciclos de torneamento conhecidos, cada um deles tem uma função no processo de
usinagem. A programação CNC é a responsável por criar a melhor sequência desses ciclos.
Tipos de Torneamento Conhecidos
O torneamento acontece por meio da combinação do movimento de rotação da peça e da
ferramenta. Em alguns casos, a(s) peça(s) podem �car paradas, e a ferramenta gira ao seu redor
Programação de Ciclos
de Torneamento
11/04/2022 20:43 E-book
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dela(s) para furar, facetar, sangrar, desbastar, mas, basicamente, o princípio de cada função é o
mesmo: usinar a peça. Agora, vamos veri�car a função do:
torneamento externo;
torneamento interno;
faceamento;
sangramento.
Torneamento Externo
O torneamento externo, como o próprio nome diz, realiza a usinagem do diâmetro externo das
peças. Ele é um processo muito utilizado nas indústrias mecânicas e, quando realizado, o que é
retirado da peça recebe o nome de cavaco. Toda empresa é obrigada a garantir o descarte
ecologicamente seguro dessa sobra industrial.
Figura 2.4 - Torneamento externo 
Fonte: Kadmy / 123RF.
#PraCegoVer: a �gura apresenta o processo de torneamento externo; em destaque, aparece um “cavaco”
sendo removido do material metálico. Esse cavaco é o que é retirado do material em sua usinagem.
Uma peça pode ser submetida a mais de um processo de torneamento, o resultado de todas essas
etapas até a �nalização da peça recebe o nome de usinagem, dessa forma, podemos de�nir que
usinagem pode possuir de um a “n” ciclos.
Faceamento
O faceamento acontece em materiais de superfície plana que �cam �xados, de forma
perpendicular, ao eixo de um torno. Essa operação, que é realizada em torno(s) CNC, recebe o nome
de facear e sempre acontece do centro para o extremo da peça.
11/04/2022 20:43 E-book
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Figura 2.5 - Faceamento 
Fonte: Kadmy / 123RF.
#PraCegoVer: a �gura apresenta o processo faceamento de um torno; em destaque, aparece a ferramenta
utilizada para facear a peça, esse processo sempre acontece do centro para fora da peça.
Quando estamos realizando o torneamento em peças cilíndricas e precisamos criar entalhes e/ou
ranhuras com uma certa profundidade e diâmetro circular, temos que utilizar um processo diferente
do de faceamento, agora, devemos sangrar a peça.
Sangramento
O sangramento acontece como o acoplamento de uma ferramenta especí�ca no torno CNC. Nesse
processo, a ferramenta vai se deslocar de forma retilínea e/ou perpendicular ao eixo de rotação para
fazer entalhes circulares na peça. Desses entalhes, podem �car anéis, como se observa na �gura
seguinte.
11/04/2022 20:43 E-book
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Figura 2.6 - Sangramento de peça 
Fonte: Phuchit / 123RF.
#PraCegoVer: a �gura apresenta o processo sangramento de um torno. Em destaque, aparecem os riscos
em formato de anel, em que foi realizado o sangramento. Existe remoção de material de formação de
cavaco em menor escala.
Após você conhecer os tipos de torneamento, chegou a hora de veri�car alguns exemplos de
programação CNC; a seguir, os exemplos buscam orientá-lo em sua aprendizagem.
Exemplo de Programação de Torneamento Externo
As informações a seguir são utilizadas para criação da programação que o equipamento deve
realizar. Outro detalhe importante é a profundidade e o avanço para a realização das funções.
A função G75 é a responsável pelo faceamento da peça e utiliza os seguintes parâmetros da
programação ISO:
1. X = diâmetro faceamento �nal
2. Z = posição �nal
3. P = incremento de corte eixo “X” (raio/mm)
4. Q = profundidade de corte eixo “Z” (mm)
5. R = afastamento longitudinal eixo “X” (raio)
�. F = avanço programado
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Figura 2.7 - Peça para usinar 
Fonte: Elaborada pelo autor.
#PraCegoVer: a �gura apresenta o desenho de 2 quadrados, o maior, que �ca do lado esquerdo, tem uma
seta da extremidade inferior para superior com o valor de 60; encostado nele, do lado direito, há um
quadrado com uma seta que vai extremidade inferior para superior com o valor de 25; na parte superior do
desenho, temos uma seta com o número 90, que indica o comprimento dos dois quadrados, e, abaixo, uma
seta sobre o quadro 2 com o valor de 30. Essas são as medidas de uma peça que vai receber o
torneamento externo, os valores estão em forma de “cota”, o que permite ao programador CNC criar o
código para realização da usinagem.
A seguir, a tabela apresenta um exemplo de código CNC, destacando-se a oitava linha, na qual está
descrito o código G75, que é utilizado em faceamento de peças. Lembrando sempre que o
programador CNC deve consultar as especi�cações do equipamento para veri�car se não existe
uma melhoria e/ou alteração que bene�cie o torneamento.
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Tabela 2.1 -Tabela com exemplo de programação CNC 
Fonte: Elaborada pelo autor.
#PraCegoVer: a tabela apresenta, na primeira linha, “Código CNC”; logo abaixo, há duas
colunas, a coluna da esquerda possui 10 linhas e tem como palavra inicial, de cima para baixo,
na linha 1, “N10”; na linha 2, “N20”; como as linhas variam o N de 10 em 10, a última linha
possui “N100”. Na coluna ao lado, existem palavras que fazem parte da tabela. “N10”, na
coluna 2, há “G291”; “N20”, “G21 G40 G90 G95” e assim sucessivamente, “G54 G0 X200 Z200”;
“T0707; DESB”; “G96 S210”, “G92 S3500 M3”, “G0 X64 Z-2”, “G0 X64 Z-2”, “G75 X25 Z-30 P19500
Q2000 R1 F.2 # Faceamento da peça”, “G54 G0 X200 Z250” e, para “N100”, há “M30”.
Com a utilização do código acima no seu simulador (programação ISO), você conseguirá observar
as etapas de um torneamento externo, realizando o faceamento de uma peça. Observe com muita
atenção, pois você será o responsável pelo desenvolvimento de novos códigos!
Código CNC  
1. N10 G291
2. N20 G21 G40 G90 G95
3. N30 G54 G0 X200 Z200
4. N40 T0707; DESB
5. N50 G96 S210
6. N60 G92 S3500 M3
7. N70 G0 X64 Z-2
8. N80 G75 X25 Z-30 P19500 Q2000 R1 F.2 #
Faceamento da peça
9. N90 G54 G0 X200 Z250
10. N100 M30
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As funções dos códigos “G”, na programação das máquinas CNC, de�nem como uma operação será
realizada no(s) equipamento(s). Você deve saber que os códigos “G” podem ser de dois tipos: o
modal, quando o código “G” �cará em ação até que outro seja interpretado pela(s) máquina(s), e o
não modal, no qual o código �cará ativo apenas na linha que você programou.
A Linguagem “G” foi adotada pelo sistema como padrão a ser usado pelos fabricantes de
comandos, com algumas normas rígidas, dando a eles liberdade para criação de
recursos próprios, mantendo as funções básicas e universais, funções que não podem
ser de�nidas de maneiras diferentes e que tenham a mesma �nalidade em todos os
comandos (SILVA, 2017, p. 27).
A Linguagem “G” foi de�nida na ISO 1056, na qual algumas funções já estão prede�nidas para
todos os modelos de equipamento CNC; para atender ao anseio de alguns fabricantes, permitiu-se
que, em algumas máquinas CNC e/ou modelos, existisse customização em alguns códigos, não é
difícil compreender o que cada fabricante customizou para auxiliar na confecção dos programas
e/ou melhorar a performance dos equipamentos, a tabela seguinte foi baseada na ISO 1056.
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Código G Função
G00 Posicionamento rápido
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular no sentido horário (CW)
G03 Interpolação circular no sentido anti-horário (CCW)
G04 Temporização (Dwell)
G05 Não registrado
G06 Interpolação parabólica
G07 Não registrado
G08 Aceleração
G09 Desaceleração
G10 a G16 Não registrado
G17 Seleção do plano XY
G18 Seleção do plano ZX
G19 Seleção do plano YZ
G20 Programação em sistema inglês (polegadas)
G21 Programação em sistema internacional (métrico)
G22 a G24 Não registrado
G25 a G27 Permanentemente não registrado
G28 Retorna à posição zero da máquina
G29 a G32 Não registrados
G33 Corte em linha, com avanço constante
G34 Corte em linha, com avanço acelerado
G35 Corte em linha, com avanço desacelerando
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G36 a G39 Permanentemente não registrado
G40 Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta
G41 Compensação do diâmetro da ferramenta (esquerda)
G42 Compensação do diâmetro da ferramenta (direita)
G43 Compensação do comprimento da ferramenta (positivo)
G44 Compensação do comprimento da ferramenta (negativo)
G45 a G52 Compensações de comprimentos das ferramentas
G53 Cancelamento das con�gurações de posicionamento fora do zero �xo
G54 Zeragem dos eixos fora do zero �xo (01)
G55 Zeragem dos eixos fora do zero �xo (02)
G56 Zeragem dos eixos fora do zero �xo (03)
G57 Zeragem dos eixos fora do zero �xo (04)
G58 Zeragem dos eixos fora do zero �xo (05)
G59 Zeragem dos eixos fora do zero �xo (06)
G60 Posicionamento exato (�no)
G61 Posicionamento exato (médio)
G62 Posicionamento (grosseiro)
G63 Habilitar óleo refrigerante por dentro da ferramenta
G64 a G67 Não registrados
G68 Compensação da ferramenta por dentro do raio de canto
G69 Compensação da ferramenta por fora do raio de canto
G70 Programa em polegadas
G71 Programa em metros
   
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Tabela 2.2 - Tabela de Códigos G (ISO 1056) 
Fonte: Adaptada de Silva (2015, 2017), Relvas (2018) e Fitzpatrick (2013).
#PraCegoVer: na coluna 1, está escrito “Código G” e, na coluna 2, “Função”; sendo assim, tudo
que começa com G faz parte da coluna, e o que vem seguir faz parte da coluna 2: “G00”,
“Posicionamento rápido”; “G01”, “Interpolação linear”; “G02”, “Interpolação circular no sentido
horário (CW)”; “G03”, “Interpolação circular no sentido anti-horário (CCW)”; “G04”,
“Temporização (Dwell)”; “G05”, “Não registrado”; “G06”, “Interpolação parabólica”; “G07”, “Não
registrado”; “G08”, “Aceleração”; “G09”, “Desaceleração”; “G10 a G16”, “Não registrado”; “G17”,
“Seleção do plano XY”; “G18”, “Seleção do plano ZX”; “G19”, “Seleção do plano YZ”; “G20”,
“Programação em sistema inglês (polegadas)”; “G21”, “Programação emsistema internacional
(métrico)”; “G22 a G24”, “Não registrado”; “G25 a G27”, “Permanentemente não registrado”;
“G28”, “Retorna à posição zero da máquina”; “G29 a G32”, “Não registrados”; “G33”, “Corte em
linha, com avanço constante”; “G34”, “Corte em linha, com avanço acelerado”; “G35”, “Corte em
linha”, “com avanço desacelerando”; “G36 a G39”, “Permanentemente não registrado”; “G40”,
“Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta”; “G41”, “Compensação do
diâmetro da ferramenta (esquerda)”; “G42”, “Compensação do diâmetro da ferramenta
(direita)”; “G43”, “Compensação do comprimento da ferramenta (positivo)”; “G44”,
“Compensação do comprimento da ferramenta (negativo)”; “G45 a G52”, “Compensações de
comprimentos das ferramentas”; “G53”, “Cancelamento das con�gurações de posicionamento
fora do zero �xo”; “G54”, “Zeragem dos eixos fora do zero �xo (01)”; “G55”, “Zeragem dos eixos
fora do zero �xo (02)”; “G56”, “Zeragem dos eixos fora do zero �xo (03)”; “G57”, “Zeragem dos
eixos fora do zero �xo (04)”; “G58”, “Zeragem dos eixos fora do zero �xo (05)”; “G59”, “Zeragem
G72 a G79 Não registrados
G80 Cancelamento dos ciclos �xos
G81 a G89 Ciclos �xos
G90 Posicionamento absoluto
G91 Posicionamento incremental
G92 Zeragem de eixos (mandatório sobre os G54...)
G93 Avanço dado em tempo inverso (inverse time)
G94 Avanço dado em minutos
G95 Avanço por revolução
G96 Avanço constante sobre superfícies
G97 Rotação do fuso dado em RPM
G98 e G99 Não registrados
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dos eixos fora do zero �xo (06)”; “G60”, “Posicionamento exato (�no)”; “G61”, “Posicionamento
exato (médio)”; “G62”, “Posicionamento (grosseiro)”; “G63”, “Habilitar óleo refrigerante por
dentro da ferramenta”; “G64 a G67”, “Não registrados”; “G68”, “Compensação da ferramenta por
dentro do raio de canto”; “G69”, “Compensação da ferramenta por fora do raio de canto”; “G70”,
“Programa em polegadas”; “G71”, “Programa em metros”; “G72 a G79”, “Não registrados”; “G80”,
“Cancelamento dos ciclos �xos”; “G81 a G89”, “Ciclos �xos”; “G90”, “Posicionamento absoluto”;
“G91”, “Posicionamento incremental”; “G92”, “Zeragem de eixos (mandatório sobre os G54...)”;
“G93”, “Avanço dado em tempo inverso (inverse time)”; “G94”, “Avanço dado em minutos”;
“G95”, “Avanço por revolução”; “G96”, “Avanço constante sobre superfícies”; “G97”, “Rotação do
fuso dado em RPM”; “G98 e G99”, “Não registrados”.
A tabela apresentada anteriormente deve �car disponível a todos programadores CNC. Você não
precisa decorá-la, mas é interessante saber utilizá-la para criar programações cada vez mais
enxutas e ágeis.
praticar
Vamos Praticar
Ordem de entrada
Segundo Fitzpatrich (2013), os comandos modernos podem ser programados em qualquer ordem
nos eixos XYZ. As coordenadas X1.0, Y2.0 e Z3.0 poderiam ser escritas Y2.0, X1.0, Z3.0 ou, ainda,
Z3.0, X1.0, Y2.0. A maioria dos comandos não requer ordem nos dados, desde que eles estejam
completos dentro da instrução. No entanto ordenar em ordem alfabética é o mais comum.
Sabendo disso, você deve escrever dez comandos e justi�car a ordem determinada.
Programação de Ciclos
Internos de Torneamento
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O torneamento interno realiza a usinagem do diâmetro interno das peças. Como existem mais
vibrações do que o torneamento externo e a remoção de cavacos vindos de dentro para fora, o
desgaste da ferramenta é muito superior ao ciclo externo, e é exigido também um sistema de
resfriamento mais intrusivo.
Fonte: Phuchit / 123RF.
Como observado na �gura anterior, existem peças que necessitam de um tratamento mais delicado,
isso quebra o paradigma de que a usinagem de peças só é realizada em coisas rústicas, como ferro
e aço, por exemplo.
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Quando falamos em torneamento interno, as condições de temperatura são fundamentais, pois
existe mais um fator: a resistência dos materiais, a dureza e a rigidez deles, que podem tornar o
trabalho mais “demorado”.
Torneamento Interno
O torneamento interno é usado para usinar o diâmetro interno das peças. No ciclo dele, temos dois
desa�os, controlar o alto índice de vibração, que pode chegar a comprometer a peça, e o
escoamento dos cavacos. Quando realizamos esse tipo de usinagem em peças bem pequenas, o
risco de quebra e/ou deformação aumenta.
Figura 2.8 - Torneamento interno 
Fonte: Chawran / 123RF.
#PraCegoVer: a �gura apresenta o processo torneamento interno de um torno; em destaque, aparece a
ferramenta que vai fazer o trabalho, e é possível ver os cavacos saindo da parte interna.
Agora que você já sabe o que é torneamento interno e os possíveis desa�os que devem ser
superados, vamos ver um exemplo de programação.
Exemplo de Programação de Torneamento Interno
As informações a seguir são utilizadas para a criação da programação que o equipamento deve
realizar. Outro detalhe importante é a profundidade e o avanço para a realização das funções.
Profundidade de corte = 3 mm
Avanço de desbaste = 0,3 mm/rot
Avanço de acabamento = 0,2 mm/rot
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Figura 2.9 - Detalhes para criar rotina de torneamento interno 
Fonte: Adaptada de Indústrias Romi S.A. (2021, p. 28).
#PraCegoVer: a imagem é uma �gura de uma peça que indica as dimensões do torneamento a ser
realizado. Ela possui as cotas distribuídas acima e abaixo dela; as cotas são apresentadas entre setas; na
parte superior, a primeira entre setas apresenta o número 50; a segunda, o número 25; e a terceira, 15.
Dentro do desenho da peça, no centro, há a média 1x45º; abaixo, duas setas se apontam na extremidade
esquerda da peça com o valor 1,50x45º. E, logo abaixo, uma seta com o valor 70. Na frente das peças, da
direita para esquerda, há 4 setas com os seguintes valores: 30, 50, 80 e 100, precedidos por uma pequena
circunferência com um risco na transversal.
A tabela a seguir apresenta um exemplo de código CNC para criar uma rotina de torneamento
interno, que é utilizado no desenvolvimento de peças. Relembrando que o programador CNC deve
sempre consultar as especi�cações do equipamento para veri�car se não existe uma melhoria e/ou
alteração que bene�cie o torneamento.
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Código CNC
N10 G291
N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0101 ;DESB. INT.
N50 G96 S200
N60 G92 S2500 M3
N70 G0 X25 Z2
N80 G71 U3 R1
N90 G71 P100 Q180 U-1. W.3 F.3
N100 G0 X83
N110 G1 Z0
N120 X80 Z-1.5
N130 Z-15
N140 X50 ,C1
N150 Z-25
N160 X30 Z-50
N170 Z-71
N180 X26
N190 G54 G0 X190 Z200
N200 T0202 ;ACAB. INTERNO
N210 G96 S250
N220 G92 S3500 M3
N230 G0 X25 Z2
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Tabela 2.3 - Código Centur CNC SIEMENS 828D 
Fonte: Adaptada de Indústrias Romi S.A. (2021, p. 28).
#PraCegoVer: na coluna 1, está escrito “Código G” e, na coluna 2, “Função”. Sendo assim, tudo
que começa com G faz parte da coluna e o que vem em seguida faz parte da coluna 2: “Código
CNC”, “N10”, “G291”; “N20”, “G21 G40 G90 G95”; “N30”, “G54 G0 X200 Z200”; “N40”, “T0101
;DESB. INT.”; “N50”, “G96 S200”; “N60”, “G92 S2500 M3”; “N70”, “G0 X25 Z2”; “N80”, “G71 U3 R1”;
“N90”, ‘“G71 P100 Q180 U-1. W.3 F.3”; “N100”, “G0 X83”; “N110”, “G1 Z0”; “N120”, “X80 Z-1.5”;
“N130”, “Z-15”; “N140”, “X50 ,C1”; “N150”, “Z-25”; “N160”, “X30 Z-50”; “N170”, “Z-71”; “N180”,
“X26”; “N190”, “G54 G0 X190 Z200”; “N200”,“T0202 ;ACAB. INTERNO”; “N210”, “G96 S250”;
“N220”, “G92 S3500 M3”; “N230”, “G0 X25 Z2”; “N240”, “G70 P100 Q180 F.2”; “N250”, “G54 G0
X200 Z200”; “N260”, “M30”.
A peça seguinte é o resultado da programação CNC, descrita na tabela anterior. Agora, você pode
usar seu simulador e conseguir o mesmo resultado apresentado na sequência.
Figura 2.10 - Imagem ilustrativa do resultado da execução do código da tabela anterior após usinagem
interna 
Fonte: Adaptada de Indústrias Romi S.A. (2021, p. 28).
#PraCegoVer: a �gura apresenta a ilustração de uma peça cilíndrica obtida no torneamento interno, tem
aparência de um tubo maior dentro do outro.
Após realizar a simulação do código apresentado, você deve receber uma imagem parecida com a
exposta na Figura 2.10, e isso signi�ca que você consegue criar um código CNC para uma peça
industrial.
N240 G70 P100 Q180 F.2
N250 G54 G0 X200 Z200
N260 M30
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Material
Complementar
W E B
Usinagem em inox no minitorno CNC
Ano: 2019
Comentário: Este vídeo apresenta a programação de um torno CNC para a
realização de usinagem em inox. O vídeo apresenta também todas as etapas
do processo em um software de simulação e descreve detalhes importantes
de forma clara e concisa.
ACESSAR
https://www.youtube.com/watch?v=-JrOw9eeu1I
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L I V R O
Processos de programação, preparação e operação
de torno CNC
Editora: Érica
Autor: Sidnei Domingues da Silva
ISBN: 9788536514277
Comentário: Este livro apresenta uma breve introdução à história dos
Comandos Numéricos Computadorizados (CNC) e explica os principais
conceitos e aplicações deles, abordando processos de programação e
explicando os comandos dos fabricantes Mach, Fanuc e Siemens. As
coordenadas cartesianas e os dispositivos de �xação estão bem
detalhados.
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Conclusão
Caro(a) estudante, �nalizamos o nosso estudo e pudemos concluir que o Controle Numérico
Computadorizado (CNC) foi desenvolvido com base no Controle Numérico (NC). A grande evolução foi a
substituição do hardware como controle (sistema embarcado) para o software (computação tradicional).
Agora, tudo o que era realizado dentro do equipamento (máquina) pode ser feito com a utilização de um
sistema e/ou com a simulação (teste antes) em um “computador”. Esse sistema será utilizado para
controlar as máquinas, e o programador pode preparar o projeto por meio de softwares, como também
testá-lo na própria máquina mediante o teclado e a tela nativa, itens que, normalmente, todas as máquinas
CNC possuem.
Referências
CHAIMOWICZ, L.; CAMPOS, M. Robôs. Brasil Escola, [c2021].
Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/informatica/robos.htm.
Acesso em: 1 set. 2021.
FITZPATRICK, M. Introdução à usinagem com CNC. Porto
Alegre: Bookman, 2013. E-book. (Série Tekne).
INDÚSTRIAS ROMI S.A. Manual de programação e operação: linha Centur: CNC Siemens 828D. Santa
Bárbara D’Oeste: ROMI, [2021]. Disponível em:
http://www.joinville.ifsc.edu.br/~valterv/CNC_CAM/Manual%20de%20programa%C3%A7%C3%A3o%20Torno%20Rom
Acesso em: 1 set. 2021
MACHADO, Á. R. et al. Teoria da usinagem dos materiais. São Paulo: Blucher, 2009.
RELVAS, C. Controlo numérico computorizado: conceitos fundamentais. 4. ed. Porto: Quântica, 2018.
SEGREDO de usinagem: como retirar a vibração da ferramenta no torno mecânico. [S. l.: s. n.], 2017. 1
vídeo (4 min.). Publicado pelo canal Ângelo Breda - Pelet. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=t0sAcTTDk7s&t=112s. Acesso em: 19 set. 2021.
SILVA, H. C. Sistemas integrados de manufatura. Londrina: Educacional, 2017.
https://brasilescola.uol.com.br/informatica/robos.htm
http://www.joinville.ifsc.edu.br/~valterv/CNC_CAM/Manual%20de%20programa%C3%A7%C3%A3o%20Torno%20Romi.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=t0sAcTTDk7s&t=112s
11/04/2022 20:43 E-book
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SILVA, S. D. da. Processos de programação, preparação e operação de torno CNC. São Paulo: Érica, 2015.
E-book. (Biblioteca Laureate).
USINAGEM Inox no Minitorno CNC Casa do Mecânico. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (29 min.). Publicado pelo
canal Casa do Mecânico. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-JrOw9eeu1. Acesso em: 19
set. 2021.
https://www.youtube.com/watch?v=-JrOw9eeu1
11/04/2022 20:43 E-book
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=yFeEZahtcrNW%2fF4hOQF1Ag%3d%3d&l=yxFFDNmjvuXtcmh8WikGaQ%3d%3d&cd=3G… 33/34
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