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MANUFATURA ASSISTIDA POR COMPUTADOR - UNIDADE 4 - COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO CNC - FINALIZAÇÃO DE PEÇAS

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11/04/2022 21:54 E-book
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MANUFATURA ASSISTIDAMANUFATURA ASSISTIDA
POR COMPUTADORPOR COMPUTADOR
COMANDO NUMÉRICOCOMANDO NUMÉRICO
COMPUTADORIZADOCOMPUTADORIZADO
(CNC), FINALIZAÇÃO DE(CNC), FINALIZAÇÃO DE
PEÇASPEÇAS
Au to r ( a ) : D r. J o ã o C a r l o s L o p e s Fe r n a n d e s
R ev i s o r ( a ) : H a ro l d o Fe r re i ra
Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora.
11/04/2022 21:54 E-book
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Introdução
Caro(a) estudante, você sabia que um plano de usinagem, além de desenhos
das peças e descrição de ferramentas, deve possuir um plano de inspeção? A
inspeção deve acontecer a cada ciclo de operação de usinagem; sendo
assim, você consegue diminuir perdas no processo �nal — o que não
substitui a inspeção �nal, ressalte-se, pois nela aspectos da �nalização da
peça são analisados. Um plano de inspeção deve ser criado e incluído na
documentação do processo de usinagem.
No caso de produtos que necessitam ser montados (junção de várias peças
de processos de usinagem diferentes), poderá existir também um plano de
montagem com instruções e procedimentos. Sabendo de tudo isso, você será
capaz de analisar um processo de usinagem completo, o que ajudará em sua
programação CNC.
Programação de
Ciclos de
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A transformação da matéria-prima em produto �nal é a principal função das
indústrias. Pensando em processos de manufatura e/ou transformação,
existem os processos primários, também conhecidos como preparação de
material, nos quais se destacam a fundição de ferro e a estamparia, dentre
outros. Já dentre os processos secundários e/ou acabamento, o mais
conhecido é a usinagem, existindo também processos térmicos, uso de calor
e/ou frio (tratamento térmico), e os processos químicos, que utilizam ácidos,
por exemplo (tratamento químico).
O ferro fundido é uma liga ferrosa contendo, usualmente, entre 2,1%
e 4% de carbono e entre 1% e 3% de silício. Essa composição torna
a liga bastante adequada ao uso em fundição. De fato, a quantidade
de fundidos de ferro fundido é várias vezes superior à de todas as
peças fundidas de todos os outros metais combinados (excluindo
os lingotes fundidos de aço produzidos durante a fabricação do aço
e que são subsequentemente laminados para produzir barras,
chapas e produtos semelhantes) (GROOVER, 2014, p. 201).
Atualmente, a indústria pode utilizar novas técnicas, como a fusão a laser,
dentre outras técnicas de deposição de material, resultando em modelos 3D,
“impressões” que auxiliam como modelo e/o protótipo em um processo de
usinagem, pois apresentam características próximas às de uma peça
�nalizada. Esse processo é o sucessor da modelagem, ainda realizada em
algumas empresas com uso de gesso, plástico ou barro.
A modelagem da peça, seja em 2D ou em 3D, dá a noção perfeita de
como será o produto �nal em termos de geometria e de
acabamento �nal. Atualmente, com o advento das impressoras 3D,
Acabamento
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não só o desenho, mas o protótipo impresso da peça a ser usinada
pode ser obtido com antecedência [...] diminuindo custos e
melhorando a qualidade da peça �nal em produção (CASARINI,
2018, p. 201).
A classi�cação do material usado na ferramenta de corte proporciona muitas
variáveis no processo de usinagem, estando incluídos o desgaste (vida útil), a
quantidade de trocas durante o processo, a necessidade de �uidos
(refrigeração), a velocidade e o tempo de corte. Além disso, possui impacto
direto na qualidade �nal da peça usinada e/ou no acabamento (dimensão e
superfície), dentre outros aspectos.
Figura 4.1 - Detalhe de impressora 3D imprimindo uma peça de metal 
Fonte: sspopov / 123RF.
#PraCegoVer: a imagem apresenta o processo de impressão 3D de uma peça de
metal. Na parte superior, existe uma peça parecida com um funil, e, na sua ponta
de baixo, aparecem raios (faíscas) em uma peça que se encontra �xa em uma
base branca, de forma horizontal.
Como observamos na �gura, a impressão 3D já é uma realidade na indústria
metal/mecânica. Ela auxilia muito nos processos de usinagem e a cada dia
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tem se tornado fator fundamental para melhorias de qualidade e de redução
de custos.
O Ciclo de Acabamento G70
O tipo de acabamento especí�co de cada peça determina qual máquina e/ou
processo de usinagem será utilizado. Quando realizamos operações de
desbaste, podemos considerá-las um semiacabamento em algumas
situações em relação a um processo de acabamento.
A redução de sobremetal de usinagem é uma das maneiras de
poupar material e simpli�car a operação de usinagem. Por outro
lado, insu�ciente previsão de sobremetal inviabiliza a remoção de
camadas de material dani�cadas, assim como di�culta a obtenção
da acuracidade e acabamento das superfícies sendo usinadas. Um
aumento de peças rejeitadas pode ocorrer devido a previsão
inadequada de sobremetal, novamente causando aumento de
custos (AGOSTINHO, 2018, p. 206).
O ciclo G70 na programação CNC é utilizado para realizar o acabamento �nal
em peças quando utilizamos os ciclos de desbaste G71, G72 e G73, por
exemplo, sem necessidade de o programador repetir a sequência. Ele requer
os seguintes parâmetros:
G70 P__ Q__ F__; onde:
P = número do bloco (início per�l);
Q = número do bloco (�nal per�l);
F = avanço acabamento.
Veja, no elemento a seguir, um pouco mais sobre comando na CNC.
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Fonte: kadmy / 123RF.
Ao falarmos em desbaste, você deve conhecer os ciclos G71 e G72,
relacionados aos eixos da máquina que realizará a usinagem da(s) peça(s),
quando realizamos a programação CNC. A depender do que for solicitado,
você deverá optar por um deles.
O Ciclo G71 Longitudinal (Ciclo de
Desbaste Automático)
O G71 deve ser programado com dois blocos em sequência, pois estão
relacionados à profundidade do corte e à retirada de sobremetal para
realização de acabamento transversal e longitudinal nos eixos com as
funções “U” e “W”, respectivamente.
Redução de comandos
Depois do ciclo G70, a ferramenta volta de forma automática ao ponto inicial do ciclo. O
acabamento utiliza automaticamente a função de compensação de raio; dessa forma, não será
preciso programar os comandos G41 e G42, que ativam a compensação de raios esquerdo e
direito sucessivamente para a ferramenta. Assim, diminuindo o número de comandos,
otimizamos o programa CNC.
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No torno a peça usinada rotaciona (gira) e a ferramenta avança
longitudinalmente e radialmente, enquanto que na fresadora é a
fresa (ferramenta) que rotaciona e a peça movimenta-se
longitudinal ou transversalmente (ou, até, pode �car estacionada)
(CASARIN, 2018, p. 78).
1º bloco:
G71 U__ R__; onde:
U = valor da profundidade de corte (raio);
R = valor do afastamento eixo transversal, retorno ao Z inicial (raio).
2º bloco:
G71 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:
P = número bloco início do per�l;
Q = número bloco �nal do per�l;
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e
negativo para o interno / diâmetro);
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à
direita e
negativo para usinagem esquerda);
F = avanço de trabalho.
Após a execução do ciclo,a ferramenta retorna de forma automática ao
ponto posicionado, última coordenada “X” dentro do per�l, pois a máquina
utiliza o último diâmetro programado para iniciar o incremento de usinagem.
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O Ciclo G72 Transversal (Ciclo de
Desbaste Automático)
Idêntico à função G71, o G72 também deve ser programado utilizando-se dois
blocos; a única diferença entre os dois é: o G71 é longitudinal, enquanto o
G72 é transversal. Dessa forma,
Quando um cone é cortado em um ângulo diferente de 90° através
de seu eixo, primeiramente, uma seção transversal elíptica é
produzida, e, inclinando-se o corte ainda mais, uma parábola e então
uma hipérbole são produzidas. Cada uma delas é uma curva com
características levemente diferentes. Alguns comandos conseguem
interpolar tais curvas utilizando as mesmas normas de
movimentação 2D e 3D (FITZPATRICK, 2013, p. 34).
1º bloco:
G72 W__ R__; onde:
W = profundidade de corte;
R = valor do afastamento no eixo longitudinal, devendo retornar a “X” inicial.
2º bloco:
G72 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:
P = número do bloco início do per�l;
Q = número do bloco �nal do per�l;
U = sobremetal acabamento no eixo “X”;
W = sobremetal acabamento no eixo “Z”;
F = avanço de trabalho.
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Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna ao ponto posicionado de
forma automática. Você deve se atentar para o fato de o per�l do
acabamento ser de�nido da esquerda para direita.
Adiante, veremos um exemplo de usinagem com todos os códigos e a
ilustração da peça exempli�cada usinada; trata-se de uma usinagem externa
(acabamento), considerando desbaste e acabamento com a mesma
ferramenta. No código que veremos, são usados os códigos “G70” e “G72”
em um ciclo de usinagem a ser encerrado pelo código M30 (última linha); ele
apresenta um exemplo do processo de “acabamento” de uma peça, ou seja,
você já deve conseguir analisar o código “G” e “M”. Uma dica: quando quiser
colocar um comentário na programação CNC, use “;” antes de inseri-lo.
N10 G291 ← Comutação para o modo IS
N20 G21 G40 G90 G95
N30 G54 G0 X200 Z200
N40 T0303 ;DESB. EXT. ← Definição da ferramenta
G96 S200
N60 G92 S3500 M3 ← Giro do macho
N70 G0 X84 Z1
;N80 G71 U2.5 R2 ← “;” Comentário “linha não executada”
N80 G72 W2 R1. ← Bloco 1
;N90 G71 P100 Q180 U1 W.3 F.25 ← “;” Comentário “linha não
executada”
N90 G72 P100 Q180 U1 W.3 F.25 ← Bloco 2
N100 G0 Z-32
N110 G1 X80
N120 X76 Z-30
N130 X55
N140 Z-16 ,C1
N150 X38
N160 X28 Z-5
N170 Z-1
N180 X26 Z0
N190 G70 P100 Q180 F.18 ← Ciclo de acabamento
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N200 G54 G0 X200 Z200
N210 M30 ← Fim de programa
Para que compreenda melhor a usinagem dessa peça, veja sua ilustração
com processo exempli�cado a seguir.
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Figura 4.2 - Imagem da peça usinada no exemplo 
Fonte: Adaptada de Casarini (2018, p. 31).
#PraCegoVer: a imagem apresenta o desenho de uma peça. Na parte superior, na
primeira linha da direita para esquerda, está escrito N120 X76 Z-30; existem um
círculo no valor Z-30 e uma linha que o interliga o valor 30, que se encontra abaixo
do número 70, ambos com setas no sentido horizontal da peça. Na mesma linha,
está escrito N140 Z-16 ,C1; existem um círculo no valor Z-16 e uma linha que o
liga à linha 4, onde existe esse valor entre setas indicadas na peça. Na terceira
linha, deslocada à esquerda, existe a frase N160 X28 Z-5; existe um círculo em
X28, que aponta para a ponta da peça, onde está descrito, entre setas, 28 com um
zero cortado na transversal em sua frente; Z-5 também está dentro de um círculo
que aponta para a quinta linha e para o valor entre setas de 5, que �ca na
extremidade �nal da peça. Na sexta linha esquerda da peça, está escrita a frase
N150 X38, onde X38 possui um círculo ao seu redor e uma seta que indica a cota
da peça, que está de forma vertical entre setas com o número 38, precedido de
um zero cortado na transversal. Totalmente à direita da imagem, dentro de um
box com quatro linhas, há o seguinte texto: Observações na primeira linha e
profundidade de corte = 2 mm, avanço de desbaste = 0,25 mm/rot, e avanço de
acabamento = 0,18 mm/ro, nas outras linhas de forma subsequente. Na parte
inferior da imagem, tendendo ao lado esquerdo, aparece a frase ‘Chanfrar cantos
não indicados’ com o número um multiplicando quarenta e cinco graus, 1x45°;
logo acima, temos, entre setas, 2x45º, no canto, totalmente à esquerda, temos o
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valor 80, precedido de um zero cortado na transversal; mais ao centro, o valor 55,
precedido de um zero cortado na transversal; mais à direita, centralizado, 28,
precedido de um zero cortado na transversal, que recebe uma reta da frase, como
descrito; por �m, 38, que também recebe uma ligação com a frase N150 X38,
�nalizando a imagem.
Você pode notar que na linha N80 do exemplo do programa CNC, se quiser
mudar de longitudinal para transversal e vice-versa, apenas o bloco 1 deve ser
alterado — G71 U2.5 R2 para G72 W2 R1 —, pois o segundo bloco
permanecerá inalterado para G71 e/ou G71 “N90 G71 P100 Q180 U1 W.3
F.25”. Isso mostra como é fácil interpretar e realizar mudanças na
programação CNC.
Para você não confundir, o eixo “Z” determinará os comprimentos no sentido
longitudinal, e o eixo “X” determinará as dimensões no sentido transversal, ou
seja, os diâmetros das peças. Para que você possa �xar o conhecimento que
viu até aqui, realize a atividade proposta a seguir.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
O aço é uma das matérias-primas mais utilizadas na indústria; nesse
contexto, as máquinas de corte longitudinal e transversal, também
conhecidas como multi-blanking, utilizam programação CNC. Tais máquinas
conseguem realizar as operações de corte simultaneamente, longitudinal e
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transversal, em um único equipamento e são muito utilizadas em processos
de usinagem, pois têm baixo custo operacional.
Com base nas informações do enunciado, a seguir, assinale a alternativa
que melhor relaciona cortes longitudinais e transversais.
a) No comando “G75 X Z P Q R F”, R signi�ca o afastamento no eixo
longitudinal e/ou aproximação do eixo transversal. Essa diferença
conceitual está relacionada diretamente ao tipo de corte a ser
realizado e à sua con�guração “G”.
b) Quando realizamos uma Compensação de Raio de Corte (CRC) em
um torno CNC, devem ser empregados os comandos G40 – Desativa
o CRC, G41 – Ativa o CRC à direita e G42 – Ativa o CRC à esquerda.
c) Com o código CNC G72 a programação usa dois blocos
subsequentes, de valores relativos à profundidade do corte e a seu
sobremetal, utilizado no acabamento do eixo longitudinal com o
auxílio da função “R”.
d) Se uma lâmina enorme cortar ao meio sua casa, partindo-a em
duas partes, ao tirarmos a parte da frente, você verá os fundos —
isso equivaleria a um corte transversal. Se a lâmina cortar a casa ao
meio como uma fatia lateral, a visão das partes é o corte longitudinal.
e) A função G74, como ciclo de torneamento, requer G74 X__ Z__ P__
Q__ R__ F__, onde a profundidade de corte (raio/milésimo de
milímetro) é informada pelo eixo “X” e pela letra “Q”.
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Quando falamos em ciclos avançados e inteligentes, vem logo a indagação:
os avanços são mais completos e/ou complexos, e os mais inteligentes
seriam o quê? A resposta é simples, há várias maneiras de criar um processo
de usinagem; a palavra inteligente está ligada diretamente ao uso de
simulação e à criação de protótipos 3D, que auxiliam muito quando falamos
de manufatura e/ou usinagem moderna, a qual é toda baseada na indústria
4.0. Não demorará muito, estaremos passando para a indústria 5.0.
As novas formas de organização dos processos podem facilitar o
atendimento de requisitos de clientes individuais, reforçando uma
outra tendência da Indústria 4.0, qual seja, a customização em
massa. A maior integração entre os elementos da organização e
entre clientes e fornecedores, além dos novos processos, como a
impressão 3D vão permitir que critérios para atender consumidores
especí�cos sejam incluídos no projeto e processo de fabricação
(SILVA, 2017, p. 190).
Programação de
Ciclos Avançados
e/ou Inteligentes
para Desbaste e
Acabamento
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Dessa forma, economia de matéria-prima, processos mais ágeis, melhoria de
qualidade no produto �nal e, principalmente, redução de custos já fazem
parte da vida das indústrias.
Manufatura Aditiva
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A manufatura aditiva é um conjunto de tecnologias 3D que cria objetos
(peças) a partir do zero utilizando-se de modelos digitais, que podem ser
manipulados com o software CAD, sendo possível produzir peças complexas
com a máxima otimização de recursos. A manufatura aditiva também é
conhecida como fabricação de forma livre, prototipagem rápida, manufatura
em camadas e/ou digital, dentre outros termos (SOUZA, 2016).
Essa modalidade de manufatura permite a fabricação de peças (3D), como a
adição de camadas sucessivas de material (por exemplo, aço e/ou ferro).
Isso deve parecer estranho para você, pois os processos de manufatura e/ou
usinagem tradicionais são baseados, na maioria das vezes, na remoção, ou
seja, corte, faceamento, rosqueamento — sendo removidos materiais, e a
peça sendo “torneada” e/ou “fresada”. Quando falamos em inserir material,
ao invés de removê-lo, o que chega mais próximo disso é o processo de
soldagem, mas ele não permite a criação de modelos 3D.
Conheça, no elemento a seguir, as vantagens da manufatura aditiva em
relação à manufatura convencional.
Fonte: nordroden /
123RF.
A manufatura aditiva possui vantagens quando
comparada à manufatura convencional, dentre
as quais vale citar:
fabricação de geometrias complexas
(peças com muitos detalhes);
substituição de peças com múltiplos
componentes por monolíticas
(articulação);
prototipagem mais rápida e com custo
reduzido;
fabricação de poucos itens “sob
demanda” em curto espaço de tempo.
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O CAD/CAM é considerado, atualmente, um dos principais aliados da
manufatura aditiva. Ele permite que o programador utilize as imagens 3D de
forma prática e, assim, realize projetos de manufatura mais e�cientes.
Para o funcionamento da máquina CNC, se utilizam programas de
(CAD/CAM). O programa do CAD/CAM gera um arquivo de saída
chamado “G-code”, que descreve as etapas para fazer a peça
desejada. Propõe-se aqui o desenvolvimento e fabricação de uma
máquina CNC que com o uso do software selecionado e uma
estrutura, consiga o processo de manufatura controlada por
computador, realizando as principais funções que permitam formas
geométricas 3D (PEDRAÇA, 2018, p. 12).
As máquinas CNC podem possuir diversas ferramentas, que, no caso da
impressão 3D, podem ser conhecidas como “bicos”: podem possuir vários
formatos para que outras operações de usinagem sejam realizadas. Os
programas de (CAD/CAM) geram um arquivo de saída chamado “G-code”, que
descreve as etapas 3D para a confecção da peça desejada.
Clique no link a seguir para conhecer mais funções desse tipo de usinagem.
SAIBA MAIS
A programação completa de torno CNC no
simulador SSCNC é mais uma opção de
simulador que ajudará você a dominar o CNC. A
seguir, veri�que um passo a passo de
programação de uma peça em torno CNC
(operações de torneamento, rosqueamento e
uso de canais).
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Você sabia que o “processo” de programação CNC de usinagem pode ser
reutilizado em famílias de peças e/ou aplicações com novas geometrias e de
forma associativa? Para isso, basta você possuir um banco de ferramentas
catalogado nos processos de programação CNC e utilizar ferramentas que já
possua na sua empresa; isso resultará em economia de recursos, de tempo e,
principalmente, �nanceira sem prejudicar a qualidade.
Para saber mais, acesse:
A S S I S T I R
Fonte: Elaborado pelo autor.
Programação de
Ciclos Avançados
de Canais
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Quando nos referimos a ciclos avançados de canais, buscamos reduzir o
tempo de paradas com a utilização de movimentos realizados de forma
paralela — como exemplo, o carregador executa movimentos durante a
usinagem de determinada peça. Para que isso ocorra, o CNC agirá como um
sistema automático, ou seja, executará decodi�cação, preparação e
interpolação durante a usinagem; como condição fundamental, os eixos e/ou
fusos devem estar associados a um único canal e possuir tempos
especi�cados na programação. Essa associação, que ocorre em cada canal,
está ligada a um grupo de operação conhecido como “BAG” (AZEVEDO,
2019).
No infográ�co a seguir, é possível evidenciar a diferença do código “G”
quando se utilizam sistemas A e B ou sistemas C. Esteja sempre atento a
esses aspectos.
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Fonte: Adaptado de Azevedo (2019).
#PraCegoVer: o infográ�co apresenta os vários tipos de “Código ‘G’” e a
“Descrição” de cada tipo. O código “G70” é descrito como “Ciclo de acabamento
(sistemas A e B)”. O código “G71” é descrito como “Ciclo de desbaste, eixo
longitudinal (sistemas A e B)”. O código “G72” é descrito como “Ciclo de
desbaste, eixo transversal (sistemas A e B)” e também como “Ciclo de
acabamento (sistema C)”, que está destacado de amarelo. O código “G73” é
descrito como “Repetição de contorno (sistemas A e B)” e também como “Ciclo
de desbaste, eixo longitudinal (sistema C)”, que está destacado de amarelo. O
código “G74” é descrito como “Furação profunda e execução de canais no eixo
longitudinal (sistemas A e B)” e também como “Ciclo de desbaste, eixo
transversal (sistema C)”, que está destacado de amarelo. O código “G75” é
descrito como “Furação profunda e execução de canais no eixo transversal
(sistemas A e B)” e também como “Repetição de contorno (sistema C)”, que está
destacado de amarelo. O código “G76” é descrito como “Ciclo de rosca de
múltiplas entradas (sistemas A e B)” e também como “Furação profunda e
execução de canais no eixo longitudinal (sistema C)”, que está destacado de
amarelo. O código “G77” é descrito como “Furação profunda e execução de
canais no eixo transversal (sistema C)”, que está destacado de amarelo. O código
“G78” é descrito como “Ciclo de rosca de múltiplas entradas (sistema C)” e
também está destacado de amarelo.
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Um fator importante, quando utilizamos o código G75,é o controle do avanço
rápido e/ou controlado. Ele é utilizado no cálculo do tempo de �nalização da
peça, parâmetro que também permite ajuste de acabamento da(s) peça(s).
Na �gura a seguir, você veri�cará sua importância.
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Figura 4.3 - Ciclo de faceamento paralelo: G75aço 
Fonte: Azevedo (2019, p. 67).
#PraCegoVer: a �gura possui o desenho de duas peças: no lado esquerdo
superior, na primeira linha, está escrito “Avanço Rápido - G75 (G00)”; na sua
frente, há um pequeno círculo vermelho com uma linha tracejada de 3
centímetros com uma seta na ponta; na linha abaixo, está escrito “Avanço
controlado - G75 (G01)”, com uma seta de espessura de 2 mm na vertical, 2 cm
de comprimento com uma pequena bola sem fundo na superfície e uma bola
vermelha na ponta (embaixo, na frente de uma seta). Abaixo, há um retângulo
com 100 mm de altura por 24 mm de comprimento, acoplado ao centro a um
retângulo de 20 mm por 16 mm. No lado esquerdo, há uma peça com uma seta
na parte superior, onde está escrito “Passo de Corte Q”, apontando para a peça;
do lado direito dessa peça, há uma seta dentro de um retângulo, onde está escrito
“Afastamento R”. Logo abaixo, outro retângulo apresenta o escrito “Coordenadas
�nais com uma seta apontando para a peça”. Do lado esquerdo, existem 3 setas:
de cima para baixo, está escrito, na seta 1, “Coordenadas de aproximação”; na
seta 2, “Incremento de corte P”; na 3, “Recuo R”.
O ciclo G75 pode facear e/ou acanalar peças sem a necessidade de se repetir
toda a sequência de movimentação, sendo o trajeto da ferramenta
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normalmente paralelo ao eixo X. Ao �nalizar o ciclo, a ferramenta
automaticamente volta ao ponto inicial.
A instrução G75 necessita das seguintes informações:
N___ G00 X___ Z___ (coordenadas de aproximação primeiro canal);
N___ G75 R___;
R = afastamento no eixo transversal para quebrar cavaco (raio);
N___ G75 X(U)___ Z(W)___ P___ Q(K)___ R___ F___; onde:
X(U) = diâmetro �nal do faceamento e/ou canal;
Z(W) = posição �nal do faceamento e/ou canal eixo Z;
P = incremento de corte no eixo X (milésimos de milímetros);
Q(K) = passo de corte no eixo Z, distância entre canais (em milésimos de
milímetros);
R = recuo ou afastamento no eixo Z para retornar a X inicial (raio), R deve ser
zero para canais a facear;
F = avanço de trabalho.
Existem detalhes importantes que devem ser observados na programação
quando utilizamos comandos de facear uma peça, pois, havendo um detalhe
errado, teremos de recusar a peça no controle de qualidade. A propósito, “A
função U ativa um recuo angular da ferramenta. Se não for programado, o
recuo será sobre face já usinada. O recuo Z será igual ao valor do incremento
em K” (SILVA, 2015, p. 106)
No elemento a seguir, você observará um exemplo de ciclo de faceamento
paralelo; nele, foi utilizado um sobremetal de 0,5 mm. As linhas em vermelho
são as responsáveis pelo ciclo.
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Fonte: VG Educacional
No exemplo visto, você notou que a linha N30 é onde se programa o ciclo de
faceamento paralelo, e com isso será possível economizar tempo de
usinagem e indiretamente valores �nanceiros (energia elétrica e tempo de
máquina). Está na hora de colocar em prática o que estudamos até aqui:
realize a atividade proposta e teste seu conhecimento.
Exemplo de ciclo de faceamento paralelo –
G75
V E R M A I S
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos 
(Atividade não pontuada) 
Na usinagem com tornos CNC, cada um dos trajetos da ferramenta deve ser
programado, exceto quando se utilizam ciclos de torneamento. Esses
trajetos são determinados por pontos pelos quais a ferramenta deve ir; a
localização dos pontos é feita através das coordenadas na direção dos eixos
X e Z, quando absolutas, e U e W, respectivamente, se em coordenadas
incrementais. Tais coordenadas devem entrar no programa na mesma
sequência que a ferramenta deve percorrer e após a instrução que
especi�ca o tipo de interpolação (linear ou circular).
AZEVEDO, D. de. Linguagem de programação CNC: torno e centro de
usinagem. Mogi das Cruzes: Domingos Flávio de Oliveira Azevedo Ltda,
2019.
Analise as a�rmações a seguir e escolha a única que se encontra
plenamente correta. Leia atentamente todas e veri�que que uma simples
“letra” e/ou “parâmetro” pode modi�car o resultado �nal esperado na(s)
peça(s).
a) As várias camadas de material são retiradas mediante passadas
sucessivas conforme as de�nições dos parâmetros de usinagem,
como profundidade, avanço e rotação. Mas nem sempre se fazem
aproximação e afastamento da ferramenta em avanço rápido com a
instrução G00 enquanto não há contato com o material a ser
utilizado.
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b) Durante cada passada, enquanto houver contato entre ferramenta
e material, o avanço, o processo não precisa ser controlado, pois
qualquer erro que ocorra no sistema de “Stop” da máquina é
acionado de forma automática e a qualidade da peça é garantida.
c) Usa-se a instrução G01 para realizar o deslocamento cartesiano da
ferramenta controlado de acordo com a velocidade estabelecida com
parâmetro F até o ponto especi�cado na programação. Em tornos,
geralmente, o avanço de�nido pelo parâmetro F está em milímetros
por revolução do eixo árvore.
d) Na operação de desbaste de torneamento, retiram-se várias
camadas de material até que as dimensões se aproximem das
dimensões �nais da peça, deixando-se apenas a quantidade de
material su�ciente para que seja feito o acabamento da peça. Isso
também é uma ação que garante a qualidade �nal da peça.
e) Usa-se a instrução G00 para realizar o deslocamento da
ferramenta até o ponto especi�cado na mínima velocidade de cada
um dos eixos da máquina, ou seja, não é necessário especi�car o
avanço, pois a velocidade será utilizada para garantir a performance
de cada máquina.
Programação
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Um processo completo de usinagem considera que você saiba reconhecer os
pontos de uma peça por suas coordenadas cartesianas, crie programas CNC
utilizando as funções ISO (AZEVEDO, 2019), conheça os ciclos de cada
máquina, crie e utilize subprogramas ou subrotinas dos principais
fornecedores de CNC, selecione com precisão as ferramentas de acordo com
a geometria das peças que devem passar pela usinagem, use o painel de
operação das máquinas, sempre que necessário, controle a máquina em
modo manual, realize o “preset” das ferramentas, saiba onde �ca o ponto
zero-peça, utilize os simuladores disponíveis no mercado, usine peças em
modo automático e/ou manual e, por �m, identi�que as mensagens de falhas
e/ou erro das máquinas e resolva os problemas.
Veja, no elemento a seguir, como funciona a refrigeração no processo de
usinagem
Completa de
Usinagem
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Você veri�cou, no elemento anterior, a necessidade inerente de refrigeração
de algumas peças quando estão sendo usinadas. O aquecimento, por sua
vez, está diretamente ligado à velocidade e à forma como a peça está sendo
“moldada”, desbastada.
Agora que concluímos este estudo, você está apto a pôr a mão na massa;
para isso, temos uma propostaprática. Vamos lá?!
praticar
Vamos Praticar
Fonte: kadmy / 123RF.
Trabalhador
técnico de
manufatura na
o�icina de
usinagem de metal
de fábrica
(preparando a
máquina para uso).
< >
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Cálculos no programa CNC. Calculadora a postos!
Chegou a hora de praticar, aproveite todos os comandos e conceitos
aprendidos e coloque a mão na massa para desenvolver seus
conhecimentos.
Você já conhece vários “simuladores” e apps que auxiliam a realizar os
cálculos dos valores utilizados nos programas CNC que desenvolverá. Um
dos mais utilizados é o da Velocidade de Corte (VC), que depende
diretamente do tipo de material a ser usinado (dado diretamente
proporcional ao diâmetro da peça) — no caso de tornos, é o diâmetro da
ferramenta; nas fresadoras, é a rotação do eixo árvore.
A velocidade de corte é de�nida por:
“VC = Diâmetro x Pi x N / 1000”, onde:
VC = Velocidade de Corte (m/min);
Diâmetro = diâmetro da peça para tornos e/ou valor do diâmetro
da ferramenta, para fresadoras (mm);
N = rotação do eixo árvore (rpm);
Pi = 3,1415.
A rotação é de�nida por:
“N = VC x 1000 / Pi x Diâmetro”, onde
N = rotação eixo árvore (rpm);
VC = Velocidade de Corte (m/min);
Diâmetro = diâmetro da peça para tornos e/ou valor do diâmetro
da ferramenta, para fresadoras (mm);
Pi = 3,1415.
Outro cálculo importante é o da potência de corte (Nc), para que não exista
sobrecarga do motor da máquina, por exemplo. Esse cálculo está
relacionado diretamente à força que será aplicada na usinagem da peça, ou
seja, ele garante que a máquina terá capacidade.
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A potência de corte é de�nida por:
“NC = Ks x Fn x Ap x VC / 450 x n”, onde:
Ks = pressão especí�ca de corte (N/mm²);
Ap = profundidade de corte (mm);
Fn = avanço (mm/rotação);
VC = velocidade de corte (m/min);
n = rendimento do corte (de�nido pelo fabricante).
Com os seguintes dados da peça-1 e da peça-2, realize os cálculos de VC, N e
NC.
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Tabela - Parâmetros de duas peças genéricas 
Fonte: Elaborada pelo autor.
#PraCegoVer: a tabela possui 3 colunas: na primeira linha, da
direita para esquerda, temos Parâmetros, peça-1 e peça-2; na
segunda linha, Diâmetro, 152.00 e 298.00. E, assim por diante: N,
500 e 700; Ks, 400 e 294; Ap, 38 e 12; Fn, 128 e 398; n
(fabricante), 0,25 e 0,85 fecham a última linha.
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Material
Complementar
F I L M E
Indústria americana.
Ano: 2019.
Comentário: esse documentário apresenta a produção
industrial americana, o que temos de moderno e,
principalmente, os erros não apresentados na maioria das
vezes. Preste bastante atenção aos riscos que qualquer
funcionário pode ter quando não é bem orientado e/ou
treinado.
Para conhecer mais sobre o �lme, veja o trailer:
TRA I LER
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L I V R O
Processos de usinagem: utilização e
aplicações das principais máquinas
operatrizes.
Autor: Paulo Samuel de Almeida.
Editoras: Érica e Saraiva.
ISBN: 978-85-365-2639-3.
Comentário: esse livro apresenta os fundamentos dos
processos técnicos de usinagem detalhando o
funcionamento dos equipamentos utilizados. Ele possui
linguagem técnica simples, sem sair do padrão industrial, e
ajudará você a �xar e/ou aprimorar conhecimentos sobre
sistemas de usinagem, pois apresenta detalhes de
processos, máquinas e técnicas.
11/04/2022 21:54 E-book
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Conclusão
Prezado(a) estudante, com nossa leitura, pudemos concluir que a usinagem CNC é
essencial para as indústrias: ela é a forma padrão de produzir peças para vários
segmentos industriais. Os equipamentos mais usados para usinagem são os
tornos e fresas, dentre outros, em centros de usinagem.
A usinagem se tornou muito mais prática e e�ciente com a utilização do CNC,
sendo necessária quantidade menor de pessoas na operação de equipamentos
utilizados em procedimentos. As peças usinadas com CNC apresentam excelente
qualidade, pois somente pro�ssionais especializados, como você, podem operar
máquinas e criar a programação CNC. Há um grande impacto com muitas
tecnologias industriais, por exemplo, a impressão em 3D, conhecida por várias
conotações, como a manufatura aditiva – é uma revolução no processo produtivo
das fábricas.
Referências
AGOSTINHO, O. L. Sistemas de
manufatura. São Carlos: EESC/USP,
2018. Disponível em:
11/04/2022 21:54 E-book
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=yFeEZahtcrNW%2fF4hOQF1Ag%3d%3d&l=yxFFDNmjvuXtcmh8WikGaQ%3d%3d&cd=3G… 35/36
https://bit.ly/3bTGUH5. Acesso em: 5
set. 2021.
ALMEIDA, P. S. de. Processos de
usinagem: utilização e aplicações das
principais máquinas operatrizes. São
Paulo: Érica; Saraiva, 2000.
AZEVEDO, D. de. Linguagem de programação CNC: torno e centro de usinagem.
Mogi das Cruzes, 2019.
CASARINI, S. J. Manufatura mecânica: usinagem. Londrina: Educacional S.A.,
2018.
FITZPATRICK, M. Introdução à usinagem com CNC. Porto Alegre: Bookman, 2013.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552522.
Acesso em: 23 set. 2021.
GROOVER, M. P. Introdução aos Processos de Fabricação. Tradução e revisão
técnica: André Ribeiro de Oliveira. Rio de Janeiro: LTC, 2014. Disponível em:
https://bit.ly/3bY2L05. Acesso em: 23 set. 2021.
INDÚSTRIA americana | trailer o�cial | Net�ix. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (3 min).
Publicado pelo canal Net�ix Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=5sFFttg�jU. Acesso em: 23 set. 2021.
PEDRAÇA, A. S. Modelagem e fabricação de CNC para usinagem 3D. In:
ENCONTRO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA COMANDO
E AUTOMAÇÃO UNINORTE - LAUREATE, 1., 2018, Manaus. Anais [...]. Manaus:
Uninorte; Laureate, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3C6Popi. Acesso em: 23 set.
2021.
PROGRAMAÇÃO completa de torno CNC no simulador SSCNC. [S. l.: s. n.], 2019. 1
vídeo (27 min). Publicado pelo canal Pro�ssional da Casa. Disponível em:
https://www.youtube.com/channel/UC9n4lxJdXnmEHs1eHmI8Fiw. Acesso em: 23
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https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580552522
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https://www.youtube.com/watch?v=5sFFttgfljU
https://bit.ly/3C6Popi
https://www.youtube.com/channel/UC9n4lxJdXnmEHs1eHmI8Fiw
11/04/2022 21:54 E-book
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=yFeEZahtcrNW%2fF4hOQF1Ag%3d%3d&l=yxFFDNmjvuXtcmh8WikGaQ%3d%3d&cd=3G… 36/36
SILVA, S. D da. Processos de programação, preparação e operação de torno CNC.
São Paulo: Érica, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520056. Acesso em: 23
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SILVA, H. C. Sistemas integrados de manufatura. São Paulo: Educacional, 2017.
SOUZA, J. de. Impacto da evolução da manufatura aditiva sobre o
desenvolvimento de produto. 2016. 71 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Especialização em Gestão do Desenvolvimento de Produto) - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2016. Disponível em:
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/19319. Acesso em: 23 set. 2021.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536520056
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/19319

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