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aula 2 - wallon

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A psicogênese da pessoa completa 
A sociedade é para o homem uma 
“necessidade orgânica” que determina o 
seu desenvolvimento e sua inteligência 
A motricidade é a primeira forma de 
expressão emocional do comportamento 
A afetividade ocupa um lugar especial na 
teoria walloniana 
Afetividade + motricidade + cognição 
 
 
 
Toda alteração emocional corresponde a 
uma flutuação tônica, e modulação afetiva 
e muscular se acompanham 
Wallon utiliza o papel do tônus como 
critério classificatório: identifica as 
emoções sendo de natureza hipotônica, 
redutora de tônus, tais como susto e 
depressão 
Outras emoções são hipertônicas, 
geradoras de tônus, tais como cólera e 
ansiedade 
Para Wallon, a criança nasce social e vai se 
individualizando 
O ser humano é essencialmente emocional, 
e são elas que norteiam a nossa vida 
A emoção é o primeiro elo de comunicação 
do indivíduo com o mundo externo e dela 
deriva a afetividade 
Pela motricidade, a criança exprime as 
necessidades de bem-estar e mal-estar, 
que contém em si uma dimensão afetiva e 
não interativa, que se traduz em uma 
comunicação somática não-verbal muito 
complexa, muito antes do surgimento da 
linguagem verbal 
Fase em que o bebê tem uma absoluta 
dependência social, pois depende da 
intencionalidade vigilante do adulto que o 
rodeia 
A concepção walloniana designa que esta 
fase em que o bebê não consegue 
diferenciar suas necessidades de 
sobrevivência. Ele pode comunicar os 
adultos sobre seus impulsos de 
desconforto, irritabilidade, mas ele em si 
não é capaz de produzir ações adequadas 
que as satisfaçam 
(diálogo tônico vinculativo) 
A origem da motricidade humana está 
relacionada com a origem social, em 
analogia com o que se passa com a 
linguagem. Com a conquista progressiva de 
uma maturidade tônica e neurológica 
provocada pelas interações dinâmicas dos 
adultos, o bebê irá evoluir sensivelmente 
entre os 3 e 6 meses da posição de deitado 
para a posição de sentado. 
Entre os 6 e 9 meses, evoluirá padrões 
motores vertebrados como a quadrupedia, 
o rolar, o equilíbrio sustentado etc. Até 
chegar à postura bípede, aos 15 meses. 
Para Wallon, o movimento não é um puro 
deslocamento no espaço, o movimento 
tem um significado de relação e de 
interação afetiva com o mundo exterior 
 
Formação do eu 
É uma construção que depende 
essencialmente do outro. Com maior 
ênfase a partir de quando a criança começa 
a vivenciar a “crise de oposição”, na qual a 
negação do outro funciona como espécie 
de instrumento de descoberta de si 
própria. Isso acontece em torno dos 3 anos 
quando é a hora de saber que “eu” sou. E 
tem comportamentos de manipulação 
(agredir ou se jogar no chão para um 
objetivo), sedução (fazer chantagem 
emocional com os pais e professores) 
 
Estágio impulsivo (recém-nascido 0 – 1 
ano) 
Os movimentos nessa fase são simples 
descargas musculares, se apresentam em 
forma de espasmos descoordenados sem 
intenção, como por exemplo as pedaladas 
e braçadas dos primeiros meses. 
A carga afetiva altera entre o bem-estar e o 
mal-estar. A atividade do bebê está 
monopolizada nas necessidades 
vegetativas primárias, que são respiração, 
alimentação, eliminação, sono, afeto e 
segurança 
 
Estágio sensório motor ou projetivo (1 a 3 
anos) 
O interesse da criança passa a ser 
exploração sensório motora do mundo 
físico, ela descobre o mundo pelo objeto 
O ato mental se desenvolve a partir do ato 
motor 
 
Estágio personalismo (3 a 6 anos) 
Wallon descreve como o estágio do 
espelho, a criança constrói uma imagem 
externa e corporal de si 
A personalidade começa a se formar, 
sofrendo várias transformações 
A educação deve ser alimentada com 
simpatia e desmame. É o momento que a 
criança começa a se preparar para uma 
nova fase escolar 
 
 
Estágio categorial (6 aos 11 anos) 
Pré-categorial: pensamento sincrético – 
realidade e fantasia se misturam para a 
criança (6 aos 9 anos) 
Categorial: a criança classifica e ordena 
todas as coisas que vivencia, diferenciação 
e integração constituem processos básicos 
desenvolvidos 
Para Wallon explicar é determinar 
condições de existência: espaciais, 
temporais, modais, dinâmicas 
 
Estágios puberdade e adolescência 
Busca uma identidade autônoma, 
explorando a si mesmo com 
questionamentos e confrontos. É 
altamente influenciado pelas mudanças do 
corpo e hormonais. 
Se nega a fase que teve da infância, sente-
se perdido em relação a si mesmo, 
questiona valores paternos e busca fugir 
do domínio do mesmo 
Há nessa etapa uma necessidade de 
conquista, de renovação, de aventuras

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