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— Os livros negros eram experimentação pessoal e o livro vermelho aquele pra ser lido por outros · Jung criticou em 1914, a incapacidade da psiquiatria de diferenciar a experiência religiosa ou loucura divina da psicopatologia. Culminando em transformações e símbolos da libido. E ainda aconselhava aos seus pacientes que fizessem seus próprios líber novus. · O objetivo de Jung na psicoterapia era o de gerar um estado psíquico em que o paciente comece a fazer experiências com seu próprio ser · Jung observou que após lidar com fantasias pessoais o indivíduo tinha que lidar com as de cunho impessoais. Que convergiam num objetivo. Sendo consideradas assim, um processo de iniciação. · Após a assimilação do inconsciente pessoal, da diferenciação da persona e da superação do estado de semelhança a Deus, o estágio seguinte é a integração da anima nos homens e do animus nas mulheres. · Jung viu Eva e colocou uma pedra vermelha no altar de uma igreja. · O ser humano que não se liga a outro não tem totalidade, pois esta só é alcançada pela alma, que não pode existir sem o outro. (Tu). · Gnosticismo e neoplatonismo dariam um status seguro aos fundamentos de uma teoria do inconsciente. E nada do passado pode ser trazido de volta a não ser que renasça numa vida criativa. · O sol, a lua e a terra representa o homem a mulher e o corpo. · Jung viu uma grande e pequena luz em ascensão do baixo para o alto e para o alto da montanha. A percepção era do si mesmo, a meta do processo individuatorio. A progressão era alinear. E as mandalas lhe mostravam o si mesmo em sua função salvadora de si mesmo. · O homem procura a proteção materna colocando-se à mercê do instinto possessivo da mulher, esposa. E a mulher vice-versa. O que numa relação de inconsciente e consciente é sanado. Podendo ser alcançado através da imaginação ativa. Tratando sempre de forma literal enquanto o indivíduo estivesse envolvido nelas, e de forma simbólica quando ele as interpretava. Observa-se então três efeitos:1• ampliação da consciência 2• diminuição gradual da consciência pelo intermédio inconsciente 3• transformação da personalidade —Entrega tudo que possuís e então receberá.- citação litúrgica mitraica.— Jung analisou que haviam duas camadas do inconsciente A primeira, o inconsciente pessoal, consiste em elementos adquiridos ao longo da vida, juntamente com elementos que podiam ser também conscientes. A segunda, o inconsciente impessoal ou psique coletiva. Enquanto o inconsciente pessoal era desenvolvido e adquirido ao longo da vida, a psique coletiva era herdada. Ele observou que quando indivíduos anexavam os conteúdos da psique coletiva como pessoais eles experimentavam extremos de superioridade e inferioridade Quando se analisava a persona a personalidade se dissolvia psique coletiva que resultava na liberação de um fluxo de fantasias. Anima é a contraparte à noção de persona. Sendo então ambas um imago do sujeito mas a anima é como o sujeito se comporta em face aos conteúdos do inconsciente coletivo. Daí então, três possibilidades se apresentavam, dentre elas, por último, o estado de individuação: A pessoa podia tentar restaurar a persona e retornar ao estado anterior A pessoa podia Aceitar a condição de semelhança de Deus — deixando-nos a frase: Por meio da união com o si mesmo alcançamos o Deus que une o céu e o inferno em si mesmo … servir a si mesmo é serviço divino. Segundo Jung: Somente com a transformação da atitude do indivíduo é que começará transformar-se à psicologia da nação o que resolve os grandes problemas da sociedade William James dizia que cada indivíduo precisa de revolução, divisão interior, dissolução do prevalecente e renovação. Alcançável por meio da autorreflexão e o retorno do indivíduo para o fundamento da essência humana. Mas voltando ao assunto da individuação em si: a pessoa podia a partir de um tratamento hermenêutico de fantasias criativas, sintetizar a psique individual e coletiva, revelando a linha da vida individual. Sendo seu objetivo também, trazer valores utilizáveis à sociedade. Por meio daquilo que ele chama de lei da enantiodromia ou da inversão do oposto entrava a função opositora— o sentimento no caso do introvertido e o pensamento no caso do extrovertido. Pois, também: O ser humano seria mediador no processo de transformação do Deus — resposta a Jó. Jung apresentou um artigo na Inglaterra diante da society for psychical research sobre os fundamentos psicológicos da crença nos espíritos onde ele diferenciou entre duas situações em que o inconsciente coletivo se torna ativo. Através de uma crise e colapso de suas esperanças e expectativas. E por meio de uma grande revolta social. Indivíduos fortemente intuitivos se conscientizam daquilo que e suprimido e tentam traduzir o material para ideias comunicáveis. Tendo quatro maneiras de expressão: 1• artística 2• filosófica 3• especulação quase religiosa que leva a heresia e a criação de seitas 4• excessos de toda forma E uma quinta da qual é rejeitada pelo Jung: Psicológica- dissociando-se das três primeiras para ser bem empregada. Jung publicou “sobre a relação da psicologia analítica com obras de arte literárias”, oc 15… Se permanecerem suprimidos existe o perigo que o inconsciente coletivo substitua a realidade. O que é patológico. Porém se o inconsciente coletivo for ativado como resultado de processos coletivos o indivíduo poderá sentir-se desorientado. Jung caracterizou as religiões como sistemas de preparação para a morte. Ele viu uma águia pesqueira mergulhando diante do barco em que estava e que ela tirou da água um peixe muito grande e sumiu com ele nas alturas. Jung ouviu a alma dele dizendo: isto é um sinal de que o inferior será trazido pra cima O que deixa-nos a pergunta: Jung explica que no processo de individuação há que haver revolução … pra você ,os valores que Jung deixou no Líber Novus, seriam utilizáveis, aceitáveis e reconhecível para a sociedade? Como?
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