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Tripanossomose bovina

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TRIPANOSSOMOSE BOVINA
Taxonomia
· Os indivíduos pertencentes a família Trypanosomatidae são divididos basicamente em dois grupos: Salivaria (o agente etiológico é transmitido através da saliva do vetor) e Estercoraria (o agente etiológico é transmitido por meio das fezes do vetor).
Tripanosomose em animais e no homem
· T. Cruzi: Causador da doença de chagas no continente americano.
· T. Brucei: Doença do sono na África.
· T. Evansi: Mal das cadeiras ou quebra bunda (equídeos).
· T. Vivax: Nagana ou tripanossomose bovina (bovinos).
TRYPANOSOMA VIVAX
Agente etiológico:
· Protozoário flagelado, extracelular conhecido como trypanosoma vivax.
· Na África do Sul a doença é causada por 2 agentes etiológicos Trypanosoma vivax e Trypanosoma brucei brucei.
Hospedeiro:
· Hospedeiro vertebrado são os ruminantes. Porém pode ser encontrado em diversas outras espécies como roedores selvagens, equinos, pode ser encontrado até mesmo em canídeos, mesmo não sendo patogênico para algumas.
Transmissão:
· No continente africano ele é transmitido biologicamente por uma mosca conhecida como tsé-tsé.
· Nas américas onde causa tripanossomose bovina, é transmitido de forma mecânica por meio de moscas hematófagas (tabanídeos, stomoxys calcitrans, haematobia irritans) e vacinação (Ocitocina, aftosa, brucelose, mal de Ano). Através de uma agulha infectada é possível comprometer até 5 outros animais. 
Sintomas:
· perda de peso, os animais podem apresentar sintomatologia neurológica, pode apresentar também algum parâmetro em relação ao meio produtivo como infertilidade e aborto.
· Os sinais clínicos da trypanosomose aparecem muito mais rápido em animais infectados através de agulhas.
Trypanosomose africana
· Anualmente leva a óbito 3 milhões de animais.
· Perda anual de 4,5 bilhões de dólares.
· Acomete ruminantes tanto domésticos como silvestres.
· Morbidade – alto prejuízo. 
Fisiopatogenia (trypanossoma vivax)
· Trypanosoma se alimenta de glicose causando hipoglicemia no animal acometido.
· Causa também hipoinsulenemia porque a falta de glicose causa a falta de insulina.
· O animal vai desenvolver anemia pois o trypanosoma tem capacidade de atravessar a barreira hemato-cefálica, ou seja, ele pode atuar na síntese de hemácias.
· Metabolismo de gordura faz com que o animal emagreça.
· A falta de glicose também prejudica o sistema nervoso central já que esse precisa da glicose como fonte de energia, isso pode causar um quadro de depressão do animal.
· A falta de glicose também leva a um problema reprodutivo. Abaixando os níveis de GnRH, FSH e LH. Esse animal pode ficar infértil, ter quadros de aborto e de retenção de placenta. 
· Gera resposta inflamatória, causa vasculite.
· Tripanotoxinas: causa danos epiteliais e causa um quadro de quimiotaxia. Vai ocorrer também um quadro de hemólise, devido a esse quadro vai ser agravado ainda mais a anemia no animal. O animal também vai apresentar febre devido a toxina. Essa toxina causa também lesão no SNC causando paraplegia.
· Pode ocorrer também a deposição de imunocomplexos. Quando o trypanosoma está se locomovendo pelos vasos sanguíneos ele pode deixar antígenos, e quando o corpo formar anticorpos pode formar imunocomplexos que vão posteriormente ser depositados no rim podendo causar quadro de glomerulonefrite.
Mecanismos de escape imunológico
· Por ter uma menor variação nas proteínas de superfície ele é bem menos patogênico na América do que na África.
· O Trypanosoma consegue se alojar em áreas que o sistema imunológico e os fármacos tem dificuldade de acessar, por exemplo: Sistema Nervoso Central (protegido pela barreira hematocefálica), olho (epitelial), articulação (epitelial) e tecido adiposo (epitelial).
Sinais clínicos:
Fase aguda
· Anemia – hemólise extravascular e hematopoiese insuficiente.
· Febre
· Perda de apetite e peso
· Hipoproteinemia – pode apresentar diarreia e edema de barbela.
· Emaciação
· Linfadenopatia
· Lacrimejamento
· Cegueira
· Aborto
· Síndrome nervosa
· Lesões cardíacas 
· Morte 
Subaguda
· Diminui de 10 a 50% do potencial de produção de leite e ganho de peso;
· Compromete eficiência produtiva – diminuição drástica nas taxas de concepção, maior incidência de retenção de placenta e nascimento de bezerros fracos ou natimortos, e redução da qualidade do sêmen de touros.
· Artrites, opacidade ocular que pode evoluir para um quadro ulcerativo grave com perda de visão similar a ceratoconjuntivite, além de lesões em vários órgãos como coração, rins, fígado, baço e cérebro.
Prejuízos provocados pela doença subclínica
· Infertilidade, perca de peso e redução da produção leiteira são só alguns dos prejuízos provocados pelo trypanosoma.
Diagnóstico:
· Material utilizado para diagnóstico: Sangue ou soro.
· Sangue: escolher um local adequado. Utilizar anticoagulante.
· Soro: colher o sangue sem anticoagulante. 
· Sinais clínicos – redução da produção (carne ou leite) acompanhado de anemia, bambeira, hemorragias.
· Teste parasitológico – esfregaço sanguíneo, técnica de Woo, Gota espessa e ‘’buffy coat’’.
· Exame sorológico – Reação de imunoflorescência (RIFI) ou teste imunoenzimático (ELIZA).
· Molecular – PCR e PCR LAMP (mais específico).
Prevenção e controle:
· Tratar os animais doentes
· Comércio de animais
· Controle de vetores biológicos
· Transmissão mecânica
Tratamento:
· Tratamento preventivo:
· Cloreto de Isometamidium (melhor remédio)
· Diaceturato de diminazeno
· Dipropionato de Imidocarb
· Complexos de aminoácidos, vitaminas e minerais
· Anti-inflamatórios não esteroidais
· O tratamento pode ser divido em etapas:
Se o animal tiver uma perda de peso intensa o recomendado é trocar o medicamento pois o vividium é muito agressivo.
Medidas preventivas:

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