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DIR DE ARTE E CRIACAO_UNID 1

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DEISI PEREIRA
OLÁ TURMA!
SEJAM BEM VINDOS!
EM BREVE COMEÇAREMOS
19h
DIREÇÃO DE ARTE
E CRIAÇÃO
“
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PLANO DE ESTUDOS 
• compreender como funcionam os departamentos de criação dentro das agências de propaganda;
• esclarecer os princípios da diagramação, através de conceitos e processos fundamentais para a direção de arte;
• conceituar o briefing e as principais informações que devem guiar os processos criativos;
• abarcar as abordagens possíveis na linguagem publicitária e suas aplicações nos textos verbais e visuais;
• apresentar as informações necessárias para o fechamento de arquivo e processos e impressão.
Essa é a campanha mais longa da história do Brasil, e isso se deve ao fato de que os objetivos da marca foram alcançados a partir do conceito e estratégias propostas pela agência de propaganda.
TÓPICO 1
CONCEITOS GERAIS DE DIREÇÃO DE ARTE E CRIAÇÃO
Sampaio (2013, p. 8) diz que: 
“a propaganda seduz nossos sentidos, mexe com nossos desejos, revolve nossas aspirações, fala com o nosso inconsciente, propõem-nos novas experiências, novas atitudes, novas ações”.
Ser um comunicador envolve uma série de decisões que passam por questões estéticas e até mesmo éticas. 
Por tudo isso, é de suma importância conhecer os primórdios da comunicação, compreender a sua evolução e, principalmente, buscar observar a sociedade e consumidor para, com isso, poder entregar soluções criativas que atendam às necessidades e desejos das pessoas. 
DIREÇÃO DE ARTE 
é um universo de possibilidades que tem o intuito de entregar soluções criativas e inovadoras, focadas sempre nos objetivos empresariais e nas necessidades dos consumidores.
DIREÇÃO DE ARTE NAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA
Foi depois da Revolução Industrial, com o lançamento de milhares de produtos que passaram a ser vendidos em larga escala, que a propaganda passou a ser utilizada como uma estratégia para as vendas.
De acordo com Domingos (2003, p. 115)
“como tudo era novidade, bastava mostrar o produto, dizer para que ele servia e pronto: as pessoas iam correndo comprar”. 
Durante esse período, a propaganda introduziu hábitos de higiene, saúde, beleza e cuidados com o lar. Por exemplo, foi a propaganda que ensinou as crianças escovarem os dentes (DOMINGOS, 2003).
A indústria da publicidade, como conhecemos hoje, teve início com a fundação, em 1871, da primeira agência de propaganda americana: a JWThompson. 
James Walter Thompson
Mas foi em 1947, com a fundação da agência Doyle Dane Bernbach (DDB), que se mudou o modo de fazer publicidade no mundo (DOMINGOS, 2003).
Esse marco na história da propaganda, ocorreu no final da década de 1950, quando a Volkswagen escolheu a agência DDB para introduzir o Fusca (Beetle, em inglês) nos Estados Unidos.
Os argumentos informativos não eram suficientes para competir com o mercado automobilístico e apagar a imagem negativa do carro alemão, uma nação inimiga até bem pouco tempo na Segunda Guerra Mundial. 
Por isso, decidiram se diferenciar deixando muito espaço em branco no layout (ver Figura 1), o que não era comum na época, e abordando uma chamada indireta “Pense pequeno”.
A partir da segunda metade do século XX, os produtos deixaram de ser novidades e a concorrência crescia exponencialmente. 
A pergunta dos consumidores não era mais “por que preciso de uma geladeira?”, mas, sim “qual geladeira eu devo comprar?” 
Desse modo, surge a necessidade de uma propaganda criativa para diferenciar os produtos, construir a imagem das marcas e ganhar a preferência dos consumidores.
GLOBALIZAÇÃO
os produtos tornaram-se praticamente iguais e os diferenciais de qualidade e preço deixaram de ser fatores competitivos.
O volume de mensagens publicitárias aumentou, tanto nos meios de comunicação, como nos pontos de venda. 
Assim, destaca-se a necessidade de mensagens criativas para diferenciar as marcas, ganhar um espaço na mente das pessoas e, no momento da compra, ser a opção desejada. 
WILLIAM (BILL) BERNBACH
Foi um dos três fundadores em 1949 da agência internacional de publicidade Doyle Dane Bernbach.
 
Bill falava que “a publicidade é uma ciência”. 
Isso significa que se cada peça publicitária hoje tem a sua personalidade, foi porque esse caminho foi trilhado lá atrás por profissionais que revolucionaram o mercado.
Outro legado de Bernbach é o modelo de atuação conjunta de redatores e diretores de arte que atuavam em departamentos distintos. A agência de Bernbach também foi a primeira a ter a primeira líder mulher do mercado: Phyllis Robinson. 
A PROPAGANDA NO BRASIL
Os percursores da publicidade criativa brasileira foram Alex Periscinoto (Agência Almap) e Júlio Cosi Jr. (Agência Standart), discípulos de Bernbach. 
Nos anos 1970, a DPZ se destacou no mercado, elevando o nível gráfico e criativo das campanhas. 
Segundo Domingos (2003, p. 121), “a agência criou campanhas inesquecíveis nos anos de 1970 e 1980, como a do Garoto Bombril, a Morte do Orelhão, o Leão do Imposto de Renda. Por tudo isso, a DPZ é vista como a mãe das agências criativas no Brasil”.
https://www.youtube.com/watch?v=zIdEGA5i06k
https://www.youtube.com/watch?v=BLmOEE1vyLc
WASHINGTON OLIVETTO
Em 1986, Washington Olivetto, redator responsável por parte do sucesso da DPZ, deixou a agência para criar a W/GGK, posteriormente batizada como W/Brasil. “A agência marcou época com comerciais impactantes, divertidos, inteligentes e emocionais”. 
As contribuições da W/Brasil não param por aí. Eles inauguraram um modelo de agência que é reproduzido até hoje, com uma estrutura compacta e sem paredes entre os departamentos, para facilitar a comunicação entre os setores. 
DIREÇÃO DE ARTE
É o setor responsável por criar as ideias que deverão auxiliar os clientes a atingir suas metas. 
Contudo, esse setor não trabalha sozinho. 
O diálogo entre os profissionais dos diferentes setores das agências é fundamental para o sucesso de toda a campanha. 
Os atendimentos são a linha de ligação entre a agência e os clientes. 
Sempre em contato direto com ambos, deve levar as equipes de criação e demais setores da agência todo o seu know-how (o conhecimento da pessoa para fazer determinada tarefa) a respeito das empresas atendidas, gerenciando os processos e atendendo aos prazos estabelecidos junto ao cliente
ATENDIMENTO
Os setores de PLANEJAMENTO E PESQUISA são responsáveis por investigar o mercado e os concorrentes e fornecer às equipes da agência e seus clientes informações estratégicas, tendências e oportunidades de atuação. 
Já o setor de MÍDIA propõe os meios de comunicação mais adequados para que as peças desenvolvidas pelo departamento de criação cheguem até o público-alvo. 
Esse departamento, além de comprar os espaços nos veículos, deve planejar, monitorar e mensurar a audiência e alcance dos investimentos feitos pelo cliente.
As equipes de PRODUÇÃO são compostas por profissionais com habilidades diversas: 
produtores gráficos, desenvolvedores, programadores, fotógrafos, arte-finalistas, entre outros, acionados de acordo com a necessidade de cada job. 
Todas essas atividades estão ligadas à execução das peças concebidas pela equipe de criação.
Os departamentos de ARTE E CRIAÇÃO são formados por:
diretor de criação – responsável por gerenciar os processos e garantir um nível criativo interessante, sempre focado nos objetivos apresentados no briefing; 
diretor de arte – quem desenvolve a concepção estética e artística das peças; 
redator –com o diretor de arte (parceria conhecida nas agências como Dupla de Criação) desenvolve o conceito e a parte textual das peças de comunicação. 
É muito comum a utilização de termos em inglês nas agências de propaganda. 
Isso porque, como vimos na breve história da propaganda, os Estados Unidos da América foram o berço da indústria e vários termos da língua inglesa foram adotados no mundo todo para definição de conceitos e processos da área. 
Job – do inglês “trabalho”, é um termo utilizado nasagências para designar as tarefas colocadas em pauta. 
Briefing – é o conjunto de informações levantadas, geralmente pelo atendimento, para a execução de um trabalho. No Tópico 2, vamos aprofundar as questões sobre o briefing.
Todo profissional deve saber que a gestão dos relacionamentos dentro das agências, entre as equipes e com os clientes, é fundamental para o bom andamento dos trabalhos, na busca pelas soluções mais criativas e inovadoras possíveis. 
PARA QUEM QUER ENTRAR NA ÁREA DE CRIAÇÃO
RELACIONAMENTO
ter um portfólio que valorize suas habilidades e conhecimento
saber mexer em vários softwares
ser criativo, ter repertório variado
Ao alcançar tal objetivo muitos profissionais acabam sem saber como lidar com o ego. 
É fundamental que dentro das agências se busque respeitar as diferenças e ouvir os colegas com empatia. 
Durante muito tempo se ouve falar da eterna batalha entre atendimentos e criação. 
PARA QUEM QUER ENTRAR NA ÁREA DE CRIAÇÃO
INFORMAÇÃO
A busca por informação de todo tipo é fundamental para melhorar o seu know-how e auxiliar na busca por soluções criativas e inovadoras. 
Busque informações sobre arte, música, moda, design, mas também assista a novelas e leia revistas de fofocas, pois conhecer o que as pessoas de todos os tipos estão consumindo é fundamental para falar a linguagem delas. 
O bom profissional deve estar sempre conectado com as mudanças que acontecem no mercado, se projeta uma carreira sólida na área de criação. 
PROATIVIDADE
Essa é uma dica que vale para profissionais de qualquer área. 
Esteja atento, analise seus hábitos e processos e sempre que achar necessário proponha melhorias. 
Quando ficamos fechados nos trabalhos diários, apenas executando sem um senso crítico, nos tornamos uma máquina facilmente substituível. 
PARA QUEM QUER ENTRAR NA ÁREA DE CRIAÇÃO
É muito importante controlar o tempo nas redes sociais e sites a fim de não atrasar a pauta ou comprometer os prazos dos clientes.
SEM DESCULPAS
“Sempre dá para fazer. Sempre. Um dos segredos da profissão, aliás, é encontrar formas de se fazer, com ou sem dinheiro”
TENHA PACIÊNCIA E SEJA MALEÁVEL
Com paciência conseguimos enxergar as possibilidades com mais clareza e aproveitamos melhor nosso tempo. Dessa forma, poderemos analisar os argumentos e opiniões de outros profissionais. Ser maleável nos auxilia nos relacionamentos dentro da agência, primeiro tópico que abordamos...
PARA QUEM QUER ENTRAR NA ÁREA DE CRIAÇÃO
SAIA DA CAIXA
Algumas campanhas nos fazem questionar: “por que eu não pensei nessa ideia antes?” 
Grandes ideias envolvem todos os itens levantados até aqui: bons relacionamentos possibilitam a cocriação, profissionais bem informados têm repertório para as ideias e quando dispensamos as desculpas ocupamos nosso tempo para buscar as melhores soluções. 
PARA QUEM QUER ENTRAR NA ÁREA DE CRIAÇÃO
A determinação em entregar trabalhos criativos que atendam aos objetivos do cliente devem ser o foco. 
Quando você trabalha em prol do cliente e seu público com ideias inovadoras, os méritos e prêmios devem chegar. 
Tudo é uma questão de conhecimento e processos.
DIAGRAMAÇÃO
É a organização visual de imagens e textos de uma revista, anúncio, catálogo, folheto ou qualquer peça gráfica. Tudo começa pela escolha do formato, passando pelo conceito criativo que deverá ser percebido através das escolhas estéticas.
CONCEITO 
ESTÉTICO
A experiência estética ocorre quando “nossos sentimentos são tocados, são despertados pelas formas do objeto e então vibram, dando-se a conhecer a nós mesmos” (DUARTE JÚNIOR, 1986, p. 52)
A estética é a ciência das aparências que são percebidas por nossos sentidos, gerando sensações. Trata-se de uma experiência em que temos dois elementos: o objeto estético, que pode ser uma obra de arte, um filme, uma propaganda; e o espectador, que a partir da percepção do objetivo preenche os sentidos provenientes da estética
Entendendo a importância das escolhas estéticas no sistema sociocultural, percebe-se que todas as decisões que envolvem uma peça gráfica devem levar em conta os sentimentos que queremos gerar com essa experiência.
A primeira decisão que tomamos ao iniciar uma peça é o formato do material. 
Para essas escolhas leva-se em consideração, inicialmente, o meio no qual a peça será veiculada (revista, jornal, mídia digital etc.) e a verba disponível para produção, quando for o caso de produções gráficas (folder, flyer, cartaz etc.).
Em 1911, a Associação de Engenheiros Alemães criou um formato padrão de papel, conhecido como formato internacional visando à economia do papel. 
Esse formato parte de um ponto lógico, ajustando qualquer peça gráfica a essas medidas.
Os formatos foram calculados para que a folha tenha sempre a mesma proporção, por quantas vezes seja dobrado,
Há diversas espécies e qualidades de papel, variando sua cor, textura e gramatura. A gramatura varia de acordo com a espessura do papel e é escolhida de acordo com os objetivos do material.
As formas matematicamente determinadas (triângulo, quadrado, retângulo etc.) são as que mais impressionam a percepção humana. 
Contudo, a partir de estudos, percebeu-se que a natureza humana prefere a figura do retângulo como a mais agradável e harmoniosa das figuras gráficas – o que chamamos de retângulo áureo. 
Essa teoria, conhecida como Proporção áurea, Número de ouro, Divina proporção, Razão áurea, Golden Ratio, foi construída a partir de cálculos matemáticos, relacionados à proporção de PHI – 1,618
DE ONDE VEM A PROPORÇÃO ÁUREA? 
Pitágoras, o pai da matemática, usava essa proporção para explicar a harmonia, o cosmo e a alma. 
A partir daí, passou a ser utilizada para se construir templos, pirâmides e palácios. 
Os espirais de um caracol aumentam de tamanho em uma proporção de 1,618. 
Na idade média, Fibonacci propôs uma sequência numérica (0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233) onde cada elemento seguinte é obtido somando-se os dois anteriores: 
1+1= 2, 1+2= 3, 2+3= 5 e assim sucessivamente.
Essa teoria pode ser encontrada nas artes, arquitetura, design e biologia, isso porque a razão (divisão) entre dois números consecutivos é muito próxima à proporção área – 1,618.
Por exemplo: 5/3= 1,666, 21/13= 1,615, 233/144= 1,618
https://www.youtube.com/watch?v=cHZWZhHQq4g
É fundamental a compreensão de que na página existem pontos de atenção, que devem ser explorados com os elementos principais do layout já que estarão nos locais de maior visibilidade de leitura. 
O centro ótico como é conhecido na direção de arte, “não é o geométrico, determinado pelo cruzamento das diagonais. 
Seu centro vital está situado em cima daquele centro matemático; sua altura é variável, dependendo da relação entre largura e altura”
CENTRO ÓTICO
Quando dividimos um retângulo em três partes iguais, tanto horizontal como verticalmente, os pontos de encontro das linhas serão pontos fortes para colocarmos os principais elementos do layout. 
Essa Regra dos Terços é utilizada na diagramação e em outras áreas como a fotografia, para atrair o olhar do público
REGRA DOS TERÇOS
Ao iniciar um layout, as margens devem ser levadas em consideração. 
Softwares como o InDesign e Illustrator, os mais utilizados no mercado atualmente, nas configurações de abertura de arquivo já é solicitada à medida que o diretor de arte pretende usar nas margens. 
As margens auxiliam na harmonia visual das peças, colaborando com a organização dos elementos. 
O padrão mínimo de margem é de meia polegada, para garantir que nenhuma informação importante seja cortada na impressão. 
Mas, como na maioria das regras apontadas aqui, o padrão existe, mas pode ser quebrado, quando aplicada uma lógica para atender à estética pretendida. 
PÁG 19 – AUTOATIVIDADE 
PLANEJAMENTO DE CRIAÇÃO
Antes de criar qualquer peça publicitária, a primeira coisa a ser pensada é o conceito. 
De acordo com Cesar (2009, p. 170), “campanhas com bons conceitos são campanhas vencedoras, duradouras”.Bons conceitos conseguem resolver os problemas de comunicação do cliente, com ideias inovadoras que se destacam no meio das inúmeras peças publicitárias com que temos contato diariamente. 
Não existe uma fórmula mágica para criar o conceito de uma peça, mas alguns processos auxiliam na construção.
O desenvolvimento criativo inicia com a leitura do briefing. 
Busque compreender qual o problema e objetivo do job. 
Muitas vezes, a leitura superficial do briefing ou a falta de clareza e informações acarretam em retrabalho. 
A dica é: na falta de informação entre em contato com o atendimento para que ele esclareça as questões que ficaram pendentes. 
Além disso, nunca perca o foco no público-alvo.
Depois de compreender os objetivos do job, é importante evidenciar os diferenciais do produto, serviço ou marca. 
Isso é, buscar as características tangíveis ou intangíveis que proporcionam algum tipo de benefício ao consumidor. 
Para isso, é de suma importância uma análise detalhada da concorrência e a clareza das necessidades e desejos do target.
A partir disso, é possível definir a promessa básica da peça, isso é, a afirmação que fazemos no anúncio explorando os diferenciais (concretos ou subjetivos) da marca.
A promessa básica deve responder à pergunta: 
O QUE ESTOU AFIRMANDO QUE MEU PRODUTO/MARCA PODE FAZER PELO CONSUMIDOR?
Neste anúncio, criado pela agência AlmapBBDO, a promessa básica afirmada é que: 
Nos aviões da Gol as pessoas terão mais conforto. 
Os diferenciais ressaltados nessa peça gráfica são: 
mais espaço entre as poltronas, bagageiro exclusivo e embarque prioritário.
Definida a promessa básica, nós passamos para a criação do conceito, isso é, uma forma original de passar a mensagem. 
A busca do conceito criativo passa por alguns processos criativos como brainstorm, mapa mental, painel semântico, entre outros (na Uni 2), que são fundamentais para a solução do problema. 
A pergunta inicial que todo diretor de arte deve fazer é: como é que todo mundo faz?
O criativo faz esse questionamento exatamente para encontrar o caminho diferente, pois é evidente que ele quer fazer o que ninguém fez. 
UM DIRETOR DE ARTE CRIATIVO É UM OBSERVADOR NATO. 
Isso porque, grandes conceitos nascem da pura observação.
Um exemplo disso é a tradicional campanha da cerveja Brahma – a número 1. 
O gesto típico de levantar o dedo para chamar o garçom se transformou num grande conceito do mercado das cervejas. 
Essa é a função dos criativos, encontrar associações que permitam passar a mensagem de uma forma diferente.
Depois de criado o conceito, são desenvolvidos os textos (chamada, texto de apoio) e rafes da campanha ou peça. 
Nessa etapa, a dupla de criação, diretor de arte e redator, trabalham nos esboços, muitas vezes, no papel, para tentar alcançar a melhor composição de elementos visuais e textuais.
Nessa etapa, definimos os recursos que usaremos para transmitir a mensagem: 
Apenas texto? 
Apenas imagem? 
Imagem e texto? 
Cada job tem necessidades únicas e é preciso planejar seu conteúdo atendendo ao apelo que se deseja. 
Um anúncio deve ou não ter tanto texto quanto for preciso para vender o produto. 
O intuito é conseguir expressar a promessa básica, respeitando as peculiaridades de cada cliente, através do conceito escolhido. 
A CAMPANHA
A campanha publicitária é composta por peças distribuídas em diferentes meios on-line e off-line, além de ações não mídia. 
“Se você tem um bom conceito, tem igualmente um bom anúncio e uma boa campanha, simples assim. E é justamente esse “simples assim” que dá um trabalho danado”.
O papel da campanha é convencer o consumidor sobre os objetivos do briefing. Esses objetivos podem variar, principalmente, entre a venda de um produto/serviço (campanha promocional) ou na divulgação dos diferencias de uma marca (campanha institucional).
Uma boa campanha precisa demonstrar os benefícios para o consumidor e o posicionamento da marca. 
“É o posicionamento que determina o espaço e o lugar que a marca ocupa ou ocupará frente à concorrência e o consumidor” 
Vale lembrar que, mesmo atentos aos detalhes relacionados à comunicação, isso não é suficiente para o sucesso das empresas. 
POR EXEMPLO: 
Imagine fazer uma campanha de lançamento de um produto onde tudo está absolutamente certo. 
Tudo, menos a distribuição. 
O departamento comercial até que havia garantido o produto nos pontos de vendas, mas depois da campanha lançada não conseguiu atingir o objetivo. 
Resultado: a campanha é lançada, o consumidor é impactado, levado à compra e, na hora “h”, nada de produto. Fracasso total
DICAS - SOBRE A CRIAÇÃO DE CAMPANHAS
Escolher as cores sempre atento aos aspectos psicológicos (falaremos sobre isso na Unidade 3) ou, no mínimo, usando cores que condizem com o produto ou o clima da peça.
Procure ter unidade nas peças da campanha. Se cada peça (anúncio, outdoor, vídeo etc.) possuir elementos estéticos muito diferentes você corre o risco de perder a identidade da campanha. A padronização é fundamental para que as pessoas memorizem a mensagem e relacionem as peças com a mensagem transmitida. 
Sempre que possível opte por clareza e peças limpas. A poluição visual, quando não for uma estratégia estética, pode dificultar a interpretação do público. 
Usar imagens criativas, mas que sejam de fácil entendimento.
Aproprie-se da tipografia (retomaremos esse assunto na Unidade 3). Uma fonte bem escolhida contribui para a harmonia da peça e, também, para a percepção do conceito.
Sempre que possível, trabalhe com formatos diferenciados. 
Seja detalhista, revise as peças, pois a boa direção de arte está nos detalhes.
Quanto mais próximo da realidade for o layout que o cliente vai aprovar, mais fácil será para a aprovação. Utilize mockups para apresentar as peças. 
Organize sua agenda de trabalhos e cumpra os prazos. Saiba a hora de encerrar um processo e iniciar outro para poder dar atenção a todas as etapas que serão desenvolvidas desde as pesquisas até a apresentação da campanha ao cliente. 
Trabalhe em equipe. Inclua o atendimento, planejamento e mídia nas reuniões para decisão das peças e caminhos a serem traçados.
APRESENTANDO A CAMPANHA AO CLIENTE
APRESENTANDO A CAMPANHA AO CLIENTE
Monte uma apresentação limpa e organizada, que valorize a compreensão e os layouts criados. 
Uma apresentação bem-feita deve explorar os recursos visuais, utilizando o mínimo de texto possível. 
O objetivo é que essas telas auxiliem quem estiver apresentando a campanha e, principalmente, a compreensão do cliente. 
Como regra geral, sugere-se a seguinte ordem:
 
Planejamento
Criação
Mídia
Orçamento
TÓPICO 2
BRIEFING, PESQUISAS E DOCUMENTOS
“Por trás de quase todo projeto de design bem-sucedido há um briefing concreto e conciso” 
(LUPTON, 2013, p. 56). 
Grandes campanhas são reflexo de processos bem realizados pelos diferentes profissionais e setores das agências. 
A primeira etapa é a tomada de informações junto ao cliente – o briefing. 
Esse documento vai tramitar em todos os setores da agência (criação, mídia, planejamento, produção), garantindo que os objetivos sejam alcançados com a comunicação.
DE MANEIRA GERAL, UM BRIEFING DEVE CONTER: 
o cenário/histórico da marca/ produto, 
informações a respeito do público-alvo 
e o mercado em que a marca está inserida. 
Depois disso, para criar as estratégias adequadas é fundamental a clareza nos objetivos. 
Quando os objetivos são definidos junto ao cliente, compreendendo a importância de serem viáveis e mensuráveis, as expectativas tornam-se alcançáveis. 
Por fim, o briefing deve conter o formato das peças a serem criadas e os prazos para entrega.
CONCEITO
DE
BRIEFING
Um bom briefing deve ser tão curto quanto possível, sem deixar de conter as informações relevantes para o trabalho. 
Um briefing com informações irrelevantes, toma tempo da equipe e pode causar confusão no entendimento das informações. 
Contudo, ele não deve ser incompleto, pois deixa espaço para suposições e issopode resultar em retrabalho para a equipe
Outro fator importante é a participação das pessoas certas nas reuniões de briefing, para transmitir e receber informações com profundidade. 
Além disso, organize os debates nas reuniões para otimizar o seu tempo e das pessoas envolvidas. 
Algumas vezes, as tomadas de informação acontecem por e-mail, contudo, evite enviar questionários para os clientes responderem digitalmente quando se tratar de uma campanha grande. 
Pessoalmente é possível analisar outros fatores que podem contribuir com o projeto, além de já emendar dúvidas e questões que surgem ao longo da conversa. Por isso é interessante, sempre que for viável e útil, reunir os principais envolvidos com a campanha, dos diferentes setores da agência, nas reuniões de briefing 
CHECK LIST
UMA DICA IMPORTANTE É QUE O PROFISSIONAL SE PERGUNTE: 
Quais informações são fundamentais para a compreensão do objetivo do cliente? 
Como organizar essas informações de forma compreensível e sistematizada? 
Faça as perguntas certas e terá tudo o que precisa para iniciar o trabalho. 
PRINCIPAIS TÓPICOS DO BRIEFING
EMPRESA/LINHA/PRODUTO/SERVIÇO
- Nome.
- Descrição/definição.
- Faz parte de uma linha de produto? Compreenda sua aplicação e como
compõe o loque de produtos ou serviços ofertados.
- Propriedades básicas.
- Problemas, deficiências, efeitos colaterais, contraindicações.
- Aparência física.
- Pequeno histórico.
- Embalagem.
- Preço.
- Custo x benefício (para o consumidor).
- Como é usado (local e forma)?
- Distribuição (loja física, e-commerce).
- Qual é a frequência de compra (diária, mensal, sazonal)?
- A decisão de compra é individual ou coletiva?
- Local de fabricação.
- Concorrentes diretos e indiretos (vantagens e desvantagens).
- Benefícios funcionais e emocionais.
- Imagem da marca (passado e presente).
MERCADO E DISTRIBUIÇÃO
Como se organiza o mercado? (Hábitos de consumo, influências da demografia, economia, política, tecnologia e culta). 
Características dos canais de venda.
Serviços agregados ao produto (atendimento, pós-vendas, treinamento, assistência técnica). 
Como se organiza a comunicação do segmento. - Tecnologias aplicadas.
Concorrentes: evolução na participação de mercado, estratégias de marketing e táticas mais frequentes, objetivos percebidos, principais vantagens e desvantagens, imagem da marca. 
Pesquisas disponíveis de consumo, mercado e vendas.
CONSUMIDORES 
Compradores: da linha/ produto/serviço, da concorrência, potenciais clientes (prospects). 
Grupos de sexo e idade. 
Ocupação/profissão. 
Nível de renda e educação. 
Hábitos de consumo gerais. 
Onde moram, trabalham, estudam e passeiam?
Quem influência nas decisões de compra?
Quais são as necessidades que o produto/serviço/marca pode suprir? 
Percepções dos consumidores com relação a: preço, qualidade, utilidade, conveniência e status; 
Principais razões de compra: racionais e emocionais. - Consumo habitual de mídias (quais, quando, como, onde, por quê).
OBJETIVOS 
Objetivos estratégicos da empresa.
 Objetivos de marketing em termos de volume de vendas, valor, participação de mercado, ampliação (linha de produtos ou mercado) e rentabilidade. 
Objetivos de comunicação: quem e quantos atingir, o que comunicar, que atitudes e respostas se deseja motivar a curto, média e longo prazo. 
Problemas que podem dificultar o processo.
Oportunidades que facilitam atingir os objetivos.
ESTRATÉGIAS 
- Ferramentas de comunicação sugeridas. 
- Peças e conteúdos básicos. 
- Posicionamento (como quer ser percebida pelo consumidor no mercado). 
- Diferenciais do produto/serviço/marca. 
- Pontos obrigatórios a serem destacados ou evitados.
 - Target primário e/ou secundário. 
- Mercados (regiões e segmentos a serem impactados com a comunicação). 
- Meios de comunicação e veículos sugeridos. 
- Período de veiculação desejado. - Verba disponível. - Prazo de entrega
A maioria dos processos criativos iniciam com a DEFINIÇÃO DO PROBLEMA: divulgar um diferencial, vender um produto, criar uma identidade visual etc.
Contudo, os criativos, assim como os clientes, pensam sobre o problema de forma superficial e restrita o que pode limitar o sucesso do trabalho. 
POR EXEMPLO: um cliente que diz precisar de um novo folheto talvez tivesse resultados melhores com um website, evento promocional, ou plano de marketing. Um designer que acha que o cliente precisa de um novo logotipo talvez descubra que um ícone ou um novo nome funcionaria melhor para o público em geral
ENTREVISTAS E GRUPOS FOCAIS
Entre os processos utilizados para a criação estão as pesquisas, aplicadas de diferentes maneiras, com o intuito de recolher informações que auxiliem na compreensão e alcance dos objetivos do projeto. 
Uma das características fundamentais de um criativo também é a observação. 
Observar também serve para ter empatia, se colocando no lugar do outro, enxergando o mundo pela ótica alheia.
A etnografia é uma prática de observação e coleta de dados. 
Esse modo de pesquisa pode acontecer por meio da análise de situações, entrevistas ou questionários. 
O objetivo da pesquisa etnográfica é explorar em primeira mão a forma como as pessoas interagem com objetos ou espaços. 
ETNOGRAFIA
Esse é um método interessante, pois nem sempre as pessoas conseguem transmitir o que querem, mas podem mostrar sinais através de hábitos, da linguagem corporal entre outras pistas sutis.
Uma técnica usual é a pesquisa de campo que “envolve ir até o ambiente dos participantes, observá-los, fazer perguntas e conhecer as suas preocupações a paixões”
1- Encontre as pessoas certas. 
Na hora de selecionar os participantes busque extremos, sem estereotipar o desconhecido. Se você estiver criando uma campanha para uma rede de fast food de sanduíches naturais, entreviste pessoas que consumem pelo fato da agilidade, quanto aquelas que buscam uma alimentação mais equilibrada. Você terá dados importantes de cada uma que poderão auxiliar nas estratégias de comunicação. 
2- Prepare os equipamentos e ambiente para as entrevistas. 
A ideia é captar o máximo de respostas e pistas durante a conversa. Por isso, sugere-se a gravação em vídeo, sempre que possível, ou áudio para poder ouvir mais tarde juntamente com os interessados. Também não se esqueça de testar os equipamentos, inclusive a caneta para fazer anotações à mão sobre as suas percepções.
COMO CONDUZIR UMA BOA ENTREVISTA
COMO CONDUZIR UMA BOA ENTREVISTA
3- Aproveite as brechas das contradições.
Aproveite os momentos que os entrevistados fazem uma coisa e falam outra para questionar. Por exemplo, você está fazendo uma pesquisa de campo na rua, sobre um produto focado na sustentabilidade, e vê um sujeito jogando lixo no chão. Questione o entrevistado sobre as suas atitudes e observe a relação com o projeto e seus objetivos. 
4- Ouça sem julgamentos. 
Não chegue em uma entrevista com uma opinião formada, pois nesse caso ela não é necessária. Coloque-se no lugar dos participantes e tente entender por que eles agem e pensam de determinada maneira. 
5- Silêncio não é um problema. 
Quando os participantes fazem pausas, eles podem refletir ou buscar as melhores palavras. Por isso, não tente responder às perguntas por eles. 
MATRIZ DA MARCA E BRAND BOOKS
Para facilitar os processos dentro das agências é comum recolher informações a respeito das empresas e montar documentos – como a matriz/ mapa da marca e brand book – que serão utilizados pelas equipes de criação para não perder o foco no posicionamento das marcas.
O produto faz referência à fabricação e à industrialização, enquanto a marca estabelece o relacionamento intangível entre o produto e seus clientes.
A marca, na construção do seu posicionamento, deve levar em conta a crescente dificuldade em se obter a atenção do consumidor e oferecer um produto que se destaque frente à avalanche de opções do mercado. 
O posicionamento é um processo conceitual, estratégico, analítico e criativo.
A construção da identidade de uma marca tem início nacriação do seu logotipo. A escolha do nome, dos símbolos, das cores e dos ritos de passagem dos quais as organizações se utilizam para se distinguirem dos concorrentes farão com que se personalize a marca através de uma imagem.
A identidade e posicionamento das marcas deve refletir em toda a sua comunicação. No que diz respeito à criação, os esforços, desde o conceito criativo até as escolhas estéticas, também devem seguir a matriz da marca previamente estudada pela equipe.
Uma matriz de marca deve conter os seguintes tópicos: informações sobre o mercado, uma matriz criativa com informações sobre a identidade da marca e um norte estratégico que reflete o posicionamento desejado.
Sobre o mercado, três grupos de informações devem estar listados e atualizados: 
1- Cenário atual: aqui deve-se relacionar todas as informações relacionadas a questões externas que podem afetar os objetivos empresariais. Questões econômicas, políticas, sociais e culturais estão entre os fatores que compõem essa etapa. 
2- Concorrência: acompanhar e analisar as empresas que concorrem é essencial para se diferenciar. Além disso, uma visão clara da concorrência pode auxiliar na visão de oportunidades e ameaças. 
3- Situação atual da marca: ter clareza sobre os pontos fortes e fracos da marca é indispensável para a definição das estratégias. Não deixe de olhar para a empresa de forma ampla e profunda, pois a definição dos diferenciais a serem usados na comunicação podem partir dessas informações.
MATRIZ CRIATIVA
1- Estética: devem-se ressaltar as questões ligadas à identidade visual da marca (paleta de cores, tipografia), ao tom da linguagem tanto verbal quanto visual. Sempre focando nas sensações e percepções. 
2- Personificação da marca: relacionar as características que compõem a personalidade da marca. Os adjetivos que deverão ser lembrados pelo consumidor e que deverão destacar a marca da concorrência. 
3- Associações tangíveis e intangíveis: as associações tangíveis podem ser mensuradas e estão relacionadas com o produto, valor, venda e distribuição. Já as intangíveis dizem respeito às questões emocionais e de autoexpressão, tais como segurança, prestígio etc.
NORTE
ESTRATÉGICO
1- Posicionamento da marca: como a empresa se propõe a entregar os benefícios para o cliente. Aqui se estabelecem os atributos que deverão ser relacionados a marca, levando-se sempre em consideração o público-alvo. 
2- Público-alvo: definição clara do perfil de pessoas que queremos impactar com a comunicação. 
3- Promessa da marca: os diferenciais que devem ser levados em consideração, levando em consideração seus valores empresariais e seu posicionamento. 
BRAND BOOK
Informações visuais que falam sobre a personalidade de uma marca, empresa ou produto. 
Documentam as fontes de inspiração por trás de uma empresa ou produto, ajudando a focalizar a marca em torno de imagens tangíveis. 
A ideia é inspirar fidelidade e compreensão sobre a identidade da marca.
TÓPICO 3
A LINGUAGEM DA PROPAGANDA 
A linguagem da propaganda evoluiu, acompanhando as mudanças da sociedade. 
Delineando novas formas de comunicar, passando de mensagens meramente informativas para a entrega de valores tangíveis e intangíveis que auxiliam nas relações entre marca e consumidor. 
Atualmente, a propaganda conta com a participação ativa dos consumidores tanto para a definição das estratégias quanto para a geração de conteúdo.
GLOBALIZAÇÃO
INTERNET
REDES SOCIAIS
INTERATIVIDADE
OS PILARES DO DISCURSO PUBLICITÁRIO
A publicidade está historicamente ligada ao sentido de tornar (algo a ofertar) público, de informar a população sobre bens de consumo. 
Essa função da publicidade se deve à variedade de ofertas de bens e serviços e à necessidade de diferenciá-los uns dos outros perante o público consumidor. 
Para pensar a propaganda como uma ferramenta de comunicação é necessário extrapolar a simples caracterização racional e objetiva a respeito das marcas e produtos anunciados. 
Hoje, a linguagem da propaganda incorpora um tom emocional e persuasivo, buscando suprir as expectativas e valores do público. 
O foco são as pessoas, suas necessidades e não o produto ou serviço. 
Antes da chegada da era digital, a interação entre as partes envolvidas com o discurso era linear: empresa – agência – público-alvo. 
Com os avanços tecnológicos e as facilidades do acesso às informações esse fluxo passa a ser circular e o consumidor, além de receber a mensagem passa a produzir e compartilhar.
A publicidade objetiva instaurar nas pessoas o querer: um produto, um serviço, um estilo de vida, uma sensação, uma experiência etc. 
AGE SOBRE AS PESSOAS INFORMANDO, ARGUMENTANDO E COMPARANDO MISTURANDO APELOS SENSORIAIS LÓGICOS E EMOCIONAIS.
O discurso publicitário trabalha com abordagens de forma, relacionadas ao modo como as mensagens são apresentadas e desenvolvidas, e abordagens de retórica, que diz respeito ao conteúdo da mensagem que pode ser racional ou emocional.
TIPOS DE ABORDAGENS PUBLICITÁRIAS
FORMAIS (ESTÉTICA)
Antropomorfia: é o atode transformar coisas ouconceitos em formas humanas ou de animais. O objetivo é dar voz para tais coisas, expressando as características e emoções desejadas. 
Apresentador: uma pessoa falando para o público sobre o produto ou marca.
Clip: na linguagem publicitária corresponde ao videoclipe musical. 
Drama: texto ou roteiro que conte uma história de forma dramática. Pode ser desenvolvido pelas imagens e sons também.
RETÓRICAS (CONTEÚDO)
Aproveitamento e oportunidade: apresentar o que está sendo anunciado como uma grande oportunidade, que deve ser aproveitado rapidamente. Pode aproveitar algum fato específico do momento ou alguma tendência. 
“Você merece”: argumentação na linha da autoindulgência, aproveitando os prazeres da vida. 
Comparação/associação de ideias: associação de ideias com o intuito de explicar didaticamente aspectos relevantes do que está sendo anunciado.
Moda: “apelo à adoção de atitude, compra de produto ou uso de serviço por estarem na moda”
AUTOATIVIDADE – p. 152 do livro
LINGUAGEM VISUAL – A ILUSTRAÇÃO 
Desenhar melhora a memória fotográfica, pois existe a convivência direta com a forma. 
Desenhar colabora de maneira imprescindível na composição da forma, na compreensão e na distribuição dos vários elementos de um layout. 
Desenhar é indispensável para que o diretor de arte, ainda que não se torne um desenhista, possa questionar e analisar imagens com mais critério. 
Tipos de ilustrações mais usados
Ilustração técnica: aqui o desenhista não incorpora sua visão pessoal sobre o que está ilustrando. Deve mostrar as coisas como são de fato, o mais próximo possível a realidade. É bastante comum usar esse tipo de ilustração para falar sobre questões técnicas de um produto. 
Ilustração editorial: é usada em livros, revistas ou jornais para sintetizar ideias e complementar o texto para facilitar a interpretação da mensagem. Muito utilizada em livros e revistas infantis.
Caricaturas: são caracterizadas por deformações ou exagero dos traços. Seu uso acontece principalmente com caráter humorístico, para críticas pessoais e sociais. 
Ilustração de moda: a forma como os estilistas mostram suas criações antes de serem produzidas de fato.
Os softwares de edição, como o Photoshop, possuem ferramentas que imitam o mesmo efeito de boa parte dessas técnicas..
Tinta escorrendo
Pop art
Dispersão
3D
Neon
Fumaça
LINGUAGEM VISUAL – A FOTOGRAFIA
A fotografia surgiu no início do século XIX. 
Os resultados dos ensaios só poderiam ser observados depois de revelados os filmes e a qualidade das fotos dependia muito do feeling do fotógrafo. 
Com a fotografia digital é possível analisar se o objetivo foi alcançado durante a produção e captação das imagens, o que facilita e muito o processo.
A fotografia é hoje a principal forma de expressão visual nas peças publicitárias. 
É comum nas agências a compra de fotos em bancos de imagens on-line, que oferecem imagens cada vez commais qualidade, mas também podem ser produzidas com a contratação de um fotógrafo e equipe, dependendo dos objetivos e verba do cliente. 
Aspectos importantes da fotografia para diretores de arte
Sensibilidade e observação: 
“a sensibilidade surge com a observação. Quanto mais se observa um lugar, uma pessoa ou um objeto, maior a possibilidade de ver o que ninguém mais viu”. 
Voltamos a falar sobre a característica fundamental de um diretor de arte, ser um bom observador. 
A partir dela é possível encontrar o melhor ângulo, uma expressão única, uma luz diferenciada etc.
Aspectos importantes da fotografia para diretores de arte
Composição: 
Tecnicamente falando, a composição nada mais é do que a distribuição dos elementos que vão compor a fotografia. 
Ao analisar a composição fotográfica é valido se perguntar: O tema central está claro? Existe um ponto de atração? O que está em segundo plano faz sentido? O enquadramento permite que os olhos fiquem na área de maior interesse (Regra dos Terços – explicada no tópico 1)? Existe um equilíbrio?
Dramaticidade e perspectiva: 
o ângulo e a distância dos elementos em foto causam uma ilusão que gera a perspectiva. 
Existem três tipos de perspectivas: 
Por escala – quanto mais afastados os objetos estiverem do observador menor eles parecerão; 
Linear – linhas retas e paralelas determinam distancias; 
Sobreposição – um objeto, cobrindo o outro, causa a sensação de profundidade. A perspectiva somada à iluminação gerará a dramaticidade na cena.
Aspectos importantes da fotografia para diretores de arte
Aspectos importantes da fotografia para diretores de arte
Luz e forma: 
“A luz é a grande responsável pela beleza da foto. As texturas, as formas, os detalhes são revelados ou escondidos conforme a luz”
Contraluz – é usado para ressaltar as extremidades dos objetos e pode ser utilizado para fotografar objetos transparentes; 
Luz direcionada – independente do lado que será projetada a luz, essa técnica realça a textura e volume do assunto fotografado através das sombras
Light painting – iluminação bem direcionada a uma ou mais partes da cena, como se fosse uma lanterna. Essa iluminação dá uma sensação de textura aveludada e de pintura à foto
> Muita coisa pode ser corrigida no pós, contudo, a concepção da ideia, a criatividade e conceitos precisam ser pensados antecipadamente.
LINGUAGEM VERBAL – A REDAÇÃO PUBLICITÁRIA 
Existe uma sequência de atração de anúncio.
Em primeiro lugar, o consumidor é atraído pelo visual, depois pelo título, em terceiro, pelo texto. 
Mas isso não é regra. 
Existem anúncios geniais em que o maior ponto de atração é o título”
Com relação à chamada, o objetivo é despertar o interesse do leitor para a mensagem da peça. 
Além disso, deve apresentar os benefícios principais do produto/serviço/marca.
Para a quantidade de palavras não existe regra, o foco precisa estar na escolha das palavras e diagramação que destaque o título.
Como regra geral, evite palavras negativas, por exemplo, é melhor sugerir que o leitor “faça” do que dizer “não deixe de fazer”.
Todo espaço da peça precisa ser aproveitado com informações pertinentes e claras. Mantenha o foco na objetividade.
Evite promessas vazias e sempre deixe explícita a verdade sobre o que está sendo anunciado. Textos muito longos devem ser evitados, ainda assim, se for necessário capriche na diagramação propondo uma hierarquia no texto.
O modo imperativo do verbo é bastante usual, entretanto, tome cuidado com a comunicação para as crianças. Segundo o Conar – órgão que regulamenta a propaganda no Brasil – anúncios direcionados para crianças não podem ser imperativos
RECOMENDAÇÕES PARA REDIGIR UM TEXTO DE CUNHO RACIONAL
Diretor de arte e redator devem definir juntos o tipo de abordagem que será usada (tese, diferencial, informação curiosa). 
Definida a linha criativa, faça uma série de títulos, testando palavras, ritmo e combinações. 
Escolha o título como elemento que complementa a imagem evitando a redundância. 
Retome no final do texto a ideia da proposição. 
Evite: locuções verbais e adverbiais, pontuações bruscas, hipérbatos e conjunções (exceto, “mas” e “e”). 
Empregue adjetivos e advérbios com moderação.
Conjugue os verbos no presente do indicativo para se aproximar do público. Ex.: Eu uso, eu estudo...
Estruture os textos longos, com frases curtas e muitos parágrafos. 
Use frases afirmativas sempre que for possível. 
Utilize palavras do repertório do público. 
Fale diretamente com seu público, por meio da função conotativa da linguagem. 
Adote recursos persuasivos: figuras de linguagem, apelo à autoridade, comparação etc. - Por fim, revise seu texto. 
Verifique se o texto atende ao objetivo do briefing. 
RECOMENDAÇÕES PARA REDIGIR UM TEXTO DE CARÁTER EMOCIONAL
Assim como no apelo racional, tudo começa com as definições do tipo de abordagem. 
Construa textos mais literários, com uma narrativa simples, coerente com o estilo de vida do target. 
Dê preferência ao narrador em terceira pessoa (observador) ou em primeira pessoa (testemunhal), no tempo cronológico para não dificultar a compreensão da mensagem. 
Desenvolva as narrativas com textos curtos, de preferência afirmativos. 
Faça com que o texto dialogue com o repertório cultural do público.
Mesmo sendo um texto que conta uma história, é necessário finalizar com a ideia da ação sugerida pelo anunciante (comprar, usar, seguir nas redes sociais etc.). 
TÓPICO 4
ARTE FINAL
Fechamento de arquivos
Para produção gráfica e meios digitais
Cada processo de impressão tem suas limitações 
Os arquivos finais precisam estar de acordo para garantir a qualidade do material
ARTE FINAL
Trabalho feito depois da aprovação do cliente
Arte-finalistas: são responsáveis pelos acabamentos e fechamento dos arquivos
Esses profissionais devem ter conhecimento em paginação, pós-produção de imagens, desenhos técnicos e noções mínimas de produção, seja gráfica ou audiovisual. Devem dominar os softwares de edição mais usados: Photoshop, Illustrator, InDesign, CorelDraw etc.
As imagens reproduzidas nos meios eletrônicos (computador, celular, televisão) são conhecidas pela extensão Bitmap (Mapa de Bits). 
Essa gravação de arquivo é formada por pixels – uma matriz bidimensional, isto é, pequenos quadradinhos que juntos formam uma imagem. 
A quantidade de pixels vai interferir diretamente na resolução e qualidade da imagem. 
Byte é um conjunto de 8 bits e estão diretamente ligados ao tamanho e qualidade da imagem. 
Para entender melhor, veja a proporção de bytes nos formatos mais usuais: 
1.024 Bytes é igual a 1 KB (Quilobyte) 
1.024 Kbytes é igual a 1 MB (MegaByte) 1.024 Megabytes é igual a 1GB (Gigabytes) 
1.024 Gigabytes é igual a 1 TB (Terabyte)
Além das imagens em Bitmap, outro tipo de extensão é o Vetor – ilustrações criadas digitalmente compostas por pontos, linhas e curvas.
Para continuar a edição é fundamental que os arquivos sejam salvos em formatos abertos: CDR (formato padrão do Corel Draw), AI (formato padrão do Corel Draw) ou EPS (compatível com a maioria dos programas).
OUTROS FORMATOS QUE SÃO MUITO ÚTEIS NA DIREÇÃO DE ARTE.
GIF “Graphics Interchange Format” (ou “formato para intercâmbio de gráficos”)
é um formato de gravação de arquivo que deixa a imagem comprimida, é ideal para arquivos que serão passados via internet. Pela baixa qualidade de resolução não deve ser utilizado em peças que serão impressas.
Pode ser utilizado tanto para imagens estáticas quanto para imagens animadas. Ao contrário do que muitos pensam, o GIF não é um vídeo e, portanto, não possui áudio.
JPEG
JPEG permite salvar a imagem compactada, mantendo a qualidade. 
Contudo, as gráficas preferem trabalhar com arquivos em formato TIF para impressões de alta qualidade. 
O TIF não comprime a imagem, garantido mais qualidade. Quando uma imagem é compactada perde-se a qualidade (nas cores, por exemplo) mas a resolução continua a mesma. Na dúvida “basta olhar a imagem em 100 por cento no Photoshop e comparar asduas extensões, JPEG e TIF. O que você estiver vendo é o que vai sair”
PNG
Outro formato fechado bastante útil para a direção de arte é o PNG, que possibilita salvar o arquivo com fundo transparente, facilitando as colagens e diagramações.
PDF 
A extensão de arquivo PDF foi criada ela Adobe Systems com o intuito de facilitar o compartilhamento e visualização de arquivos. 
Por manter a qualidade das imagens e possibilitar a edição, se for necessário, é a extensão mais utilizada para arquivos que serão impressos. 
Outro formato ideal para impressão é o EPS, pois consegue incorporar tanto as informações em bitmaps quanto em vetores.
OUTRA DICA É SOBRE A ESCOLHA DAS CORES
O processo de impressão trabalha com quatro cores derivadas de pigmentos – CMYK (ciano, magenta, amarelo, preto) – variando a porcentagem de cada uma delas para chegar às cores desejadas (esse assunto será aprofundado na Unidade 3).
Contudo, o padrão de cores nos monitores de computadores é o RGB (vermelho, verde, azul) – formada a partir da luz – e se você escolher as cores somente pelo monitor pode ter surpresas desagradáveis quando chegar à prova de cor. 
Evite retrabalho consultando uma tabela de cores impressa, disponibilizadas por diversas gráficas, enquanto está definindo as cores do layout. E não se esqueça de formatar o arquivo que você está criando o layout, no software de edição, para o estilo CMYK.
Quanto aos textos, cuidado com letras muito pequenas e com detalhes finos, pois podem dificultar a leitura, principalmente se reproduzir o texto sobre um fundo chapado. 
Na dúvida, imprima um boneco na agência, no formato real, para verificar se o texto está possibilitando a leitura desejada. 
Por fim, a última dica é que você transforme as fontes dos textos em curvas (vetores). 
Isso porque, se no computador da gráfica não tiver a fonte que você usou o software pode colocar outra no lugar. Outra opção é anexar as fontes no arquivo.
OS PROCESSOS DE IMPRESSÃO
A maior parte dos trabalhos que são impressos, atualmente, são feitos nos processos de impressão: offset, rotogravura ou digital.
O processo tipográfico é utilizado até hoje em processo como o hot-stamping – impressão feita com um clichê aquecido que utiliza como “tinta” uma película termotransferível, em geral de cores metalizadas”; 
relevo americano – relevo com brilho na área da impressão; 
e no relevo seco – obtido através de um clichê que é forçado com pressão, sem uso de tinta, marcando a mensagem no papel.
PROCESSOS DE IMPRESSÃO MAIS USUAIS
OFFSET: 
“é um dos processos mais amplamente utilizados, fato que se deve em muito à sua grande versatilidade capaz de imprimir sobre os mais diferentes suportes com excelente qualidade”. 
As máquinas podem ser planas – rodam folha por folha – ou rotativas – rodam bobinas de papel. 
A vantagem das rotativas é que imprimem muito mais rápido, por isso são as mais indicadas para rodar jornais, revistas e livros em poucas horas. Contudo, a qualidade é maior na impressora plana.
ROTOGRAVURA
É o processo utilizado para produção de impressos com tiragens mais elevadas, fato que se deve principalmente a dois fatores: ao tipo das máquinas, que são rotativas de grande porte e ao alto custo para confecção das matrizes, que só se tornam viáveis em larga escala. 
Alguns impressos são característicos desse processo: os miolos de revistas, maços de cigarro e embalagens flexíveis de produtos
FLEXOGRAFIA: 
“esse sistema de impressão é utilizado principalmente para imprimir embalagens flexíveis de baixo custo em plástico ou papel, como bolsas para supermercado e sacos para padarias, banners publicitários e papéis de presente”.
SERIGRAFIA: 
Foi inventado na China e durante muito tempo não foi considerada um processo industrial, decorrente dos processos bastante manuais que envolvia. 
Para cada cor a ser impressa, é necessária uma tela (de fios sintéticos de seda ou náilon), depois é espalhada sobre a tela uma emulsão fotossensível que grava o fotolito na tela através da exposição de luz. 
O processo permite imprimir em superfícies variadas: metais, vidro, cerâmica, madeira, tecidos e é muito utilizado na sinalização de ruas, papéis de parede, camisetas, brindes etc.
IMPRESSÃO DIGITAL 
É uma tecnologia ainda recente na indústria gráfica, que possibilita a impressão direta no papel, sem chapas ou fotolitos. 
Uma das maiores vantagens de o processo ser direto do computador para o papel é que possibilita a personalização do material, o que seria impossível nos outros sistemas de impressão. 
Classificam-se como impressoras digitais: jato de tinta (que muitas pessoas tinham em casa); eletrostáticas (também chamadas de impressoras a laser); por transferência térmica (a maior vantagem é a resistência, por isso é muito utilizada em letreiros); entre outras.
OBRIGADA!

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