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Slides Ergonomia e Ginástica Laboral - Unidade II - UNIP

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Prof. Sérgio Carvalho
UNIDADE II
Ergonomia e
Ginástica Laboral
 A organização do programa de ginástica laboral irá nortear os esforços em relação 
à realidade da empresa.
 Necessidades serão identificadas, objetivos traçados e estratégias definidas.
 Duração, frequência, local da sessão 
e outros fatores devem ser analisados.
Programa de ginástica laboral
Fonte: 
https://cdn.pixabay.com/phot
o/2016/03/27/01/37/qi-gong-
1282017 _960_720.jpg
 Um programa de ginástica laboral deve atender às necessidades da empresa, 
portanto a sua definição deve ser cuidadosa.
 Os objetivos do programa podem ser relacionados aos aspectos fisiológicos 
(LER/Dort), ou outros aspectos.
 O profissional de ginástica laboral irá analisar as 
necessidades e os objetivos da empresa, avaliar sua 
viabilidade e definir as estratégias para atingi-los. Por 
exemplo, para o objetivo de diminuir os acidentes de 
trabalho, será analisado o mecanismo de geração do 
problema de saúde associado.
Objetivos do programa de ginástica laboral
 Também deve ser verificado quais objetivos da empresa são possíveis de atingir 
pela ginástica laboral, e os que podem necessitar de ações específicas extras.
 Caso a empresa não tenha objetivos definidos, o profissional de ginástica laboral 
irá realizar uma avaliação para verificar as principais necessidades, e obter dados 
para o planejamento do programa.
 Objetivos podem basicamente visar melhorias no sistema 
musculoesquelético, mas também podem estar 
relacionados a outros aspectos da rotina empresarial.
Objetivos da ginástica laboral
 Pode-se dividir os objetivos em categorias para facilitar a análise pelo profissional 
e pela empresa.
Os principais objetivos relacionados ao sistema musculoesquelético são:
 Reduzir fadiga;
 Diminuir dores;
 Prevenir lesões;
 Aquecer a musculatura;
Objetivos musculoesqueléticos
 Promover relaxamento da superutilização;
 Ativar musculatura pouco utilizada;
 Aumentar consciência corporal;
 Melhorar a postura;
 Melhorar flexibilidade;
 Equilibrar esforços unilaterais;
 Outros.
 Um programa de ginástica laboral pode ter objetivos que não são diretamente do 
sistema musculoesquelético.
 Alguns objetivos visando equilíbrio para amenizar alta carga de solicitação 
cognitiva ou níveis de atenção e de tensão podem fazer parte do programa.
Os principais objetivos buscados são:
 Aumento do bem-estar;
 Promoção da saúde e hábitos saudáveis;
 Melhoria do relacionamento da equipe;
 Aumentar a disposição para o trabalho;
 Aumento da motivação;
 Integração entre setores;
 Melhoria da imagem interna e externa da empresa.
Objetivos psicossociais e empresariais
 A avaliação inicial do panorama da empresa é uma importante fase do programa 
de ginástica laboral, pois vai definir as necessidades e possibilidades.
 A empresa já pode ter realizado diagnósticos e avaliação das necessidades, e 
esses dados devem ser alinhados nesta avaliação inicial do profissional de 
ginástica laboral.
 Pode-se buscar informações em diferentes 
canais, dependendo da necessidade 
e profundidade da análise ou viabilidade 
de acesso às informações.
Avaliação inicial ou diagnóstica
Fonte: 
https://cdn.pixabay.com/photo/2017
/04/27/01/09/
Dentist-2264144 _960_720.jpg
 Existem diversos canais para obtenção de informações, nem sempre diretivas.
 Algumas empresas podem dar acesso a diversos dados, protegendo outros que 
considere estratégicos. As informações obtidas podem ser confidenciais.
 Pode também haver objeções da empresa em permitir pesquisas entre os 
trabalhadores, para evitar repercussões não controladas de aspectos sensíveis.
Fontes de informações para avaliação inicial ou diagnóstica
Reunião com os gestores de vários níveis:
 Permite conhecer as expectativas.
 Conhecimento das características dos departamentos.
 Estrutura, possibilidades, limitações.
 Informações sobre as rotinas de trabalho.
Observação “in loco”:
 Permite observar a rotina do trabalhador, as posições 
assumidas, os movimentos realizados, etc.
 Verificar as diferenças da situação real em relação à ideal.
Fontes de informações para avaliação inicial ou diagnóstica
Médico do trabalho ou departamento médico:
 Conhecimento dos principais acometimentos dos trabalhadores.
 Motivos da busca de atendimento e sua frequência.
 Condições de afastamento (histórico e atual).
Membros da CIPA:
 Informações na visão da representatividade dos trabalhadores.
 Condições de afastamento (histórico e atual).
 Informações das últimas SIPATs.
Fontes de informações para avaliação inicial ou diagnóstica
Departamento de RH (Recursos Humanos) ou equivalente:
 Informações sobre índices de faltas.
 Quantidade e duração de afastamentos.
 Informações sobre problemas ou necessidades institucionais.
 Geralmente podem ser um contato principal em vez de cada setor.
Outros departamentos interessados:
 A depender da organização de cada empresa, podem 
haver outros departamentos a prestar informações para 
determinação dos objetivos.
Fontes de informações para avaliação inicial ou diagnóstica
Aplicação de questionários aos trabalhadores:
 Pode ser realizada com questionários já estruturados e validados em pesquisas ou 
ser elaborado um questionário específico para a empresa.
 Importante obter aprovação da empresa para fazer a aplicação.
 Necessário cuidado com a confidencialidade, a depender do teor das perguntas.
Realização de entrevistas:
 Pode ser realizada com os funcionários ou gestores.
 Organizar um roteiro de entrevista para obter as 
informações pretendidas.
Fontes de informações para avaliação inicial ou diagnóstica
A avaliação inicial ou diagnóstica visando a implantação de ginástica laboral em uma 
empresa deve considerar:
a) Obter dados do departamento de pessoal sobre as necessidades.
b) Reunir-se com gestores para ter conhecimento de diferentes setores e realizar 
entrevistas ou aplicação de questionários quando permitido.
c) Obter informações com o departamento médico sobre os principais problemas de 
saúde pertinentes encontrados nos trabalhadores.
d) Contatar CIPA e outros setores interessados quando 
permitido para se obter informações diversificadas 
sempre que possível.
e) Todas as alternativas anteriores.
Interatividade
A avaliação inicial ou diagnóstica visando a implantação de ginástica laboral em uma 
empresa deve considerar:
a) Obter dados do departamento de pessoal sobre as necessidades.
b) Reunir-se com gestores para ter conhecimento de diferentes setores e realizar 
entrevistas ou aplicação de questionários quando permitido.
c) Obter informações com o departamento médico sobre os principais problemas de 
saúde pertinentes encontrados nos trabalhadores.
d) Contatar CIPA e outros setores interessados quando 
permitido para se obter informações diversificadas 
sempre que possível.
e) Todas as alternativas anteriores.
Resposta
 A definição do tempo de duração da sessão e horário da ginástica laboral 
antecede o planejamento dos exercícios, podendo ser diferente para cada setor.
 Esta definição leva em conta fatores locais, como a demanda menor de trabalho 
em determinados horários, a entrada de um novo turno de trabalhadores antes do 
encerramento do turno anterior, ou a parada programada de máquinas.
 Pode levar em conta também os objetivos do programa –
por exemplo, uma sessão de ginástica preparatória 
(aquecimento) deve ser no início do turno.
 A duração da sessão também obedece a diversas 
condições, às vezes externas ao programa.
Programa de ginástica laboral – horário e duração das sessões
 Sessões muito curtas podem ter dificuldade em alcançar os objetivos, se a 
determinação destes não levar em consideração esta limitação de tempo.
 Sessões muito longas cumprem os objetivos, mas tendem a ter baixa adesão, pois 
os trabalhadores sentem que seu trabalho pode ser atrasado.
Grande, Silvae Parra (2014) analisaram alguns cenários em relação ao tempo da 
sessão de ginástica laboral:
 Japão: 10-15 minutos, antes da jornada.
 EUA: em média 30 minutos de duração.
 Brasil: 10 a 15 minutos, no início, no meio ou no fim 
da jornada.
Programa de ginástica laboral – duração das sessões
 O local para realização das sessões de ginástica laboral pode ser adaptável.
 Não há necessidade de local designado exclusivamente para a atividade.
 Cuidado com interferência àqueles que precisam continuar trabalhando.
 Procurar por local onde haja o espaço necessário para as atividades.
 Atentar ao horário de uso de espaços alternativos.
Programa de ginástica laboral – local de realização das sessões
Foto: Prof. Sérgio Carvalho
 Local de realização da sessão pode ser diferente para cada setor.
 Pode ser realizada no próprio posto de trabalho ou local próximo.
 Local que acomode o número de participantes.
 Longe de máquinas em funcionamento.
 Sessões especiais em local alternativo.
 Percurso ou rota de atendimentos.
Programa de ginástica laboral – local de realização das sessões
Foto: Prof. Sérgio Carvalho
 O programa de ginástica laboral pode integrar-se a outras iniciativas corporativas, 
geralmente em qualidade de vida, saúde ou motivação.
 Qualidade de vida envolve diversas variáveis, mas em geral pode ser associada à 
saúde, lazer, escolaridade, aspectos econômicos, habitação, relações sociais e 
trabalho, entre outras.
 Área específica de qualidade de vida relacionada à saúde (QVS).
 Saúde corporativa relaciona-se à produtividade.
 Os benefícios a ambos programas.
Programa de ginástica laboral – possibilidades de integração
Fonte: 
https://cdn.pixabay.com/photo/2018/06/
02/18/22/fitness-3448864_960_720.jpg
Integração com programas de ergonomia:
 Programa pode ser planejado para evidenciar aspectos da postura, melhorar 
consciência e percepção corporal, fortalecer musculatura.
Integração com programas de aptidão física (academia “in loco”):
 Alguns setores podem ter acesso à uma academia interna, ou bolsa parcial para 
academias conveniadas.
 Lacuna para os trabalhadores sem acesso 
a este benefício.
Programa de ginástica laboral – possibilidades de integração
Fonte: 
https://cdn.pixabay.com/photo/20
16/10/11/01/58/woman-
1730325_960_720.jpg
Integração com grupos de caminhada, ginástica ou corrida:
 Algumas empresas podem ter programas de promoção à saúde diversos, e o 
programa de ginástica laboral pode interagir com as demais iniciativas.
Integração com programas de nutrição ou combate à obesidade:
 Quando existentes, hábitos saudáveis podem ser promovidos na parte educativa 
do programa de ginástica laboral.
Integração com programas de qualidade de vida e combate 
ao estresse:
 A ginástica laboral pode fazer parte de um esforço da 
empresa em buscar o equilíbrio físico e emocional, com o 
planejamento do programa voltado para este enfoque.
Programa de ginástica laboral – possibilidades de integração
Pode-se afirmar sobre a integração de um programa de ginástica laboral com outros 
programas de saúde e qualidade de vida existentes na empresa:
a) A integração não é benéfica para nenhuma das propostas, pois os trabalhadores 
podem confundir-se entre os objetivos.
b) A integração é benéfica apenas para o programa de ginástica laboral, o que é 
desejável, pois traz resultados ao profissional.
c) A integração não é benéfica para a ginástica laboral, sendo vantajosa apenas 
para o outro programa, e por isso deve ser evitada.
d) Ambos os programas podem ser beneficiados se a 
integração for planejada adequadamente.
e) Apenas o programa mais antigo pode ser beneficiado se 
tal integração for realizada.
Interatividade
Pode-se afirmar sobre a integração de um programa de ginástica laboral com outros 
programas de saúde e qualidade de vida existentes na empresa:
a) A integração não é benéfica para nenhuma das propostas, pois os trabalhadores 
podem confundir-se entre os objetivos.
b) A integração é benéfica apenas para o programa de ginástica laboral, o que é 
desejável, pois traz resultados ao profissional.
c) A integração não é benéfica para a ginástica laboral, sendo vantajosa apenas 
para o outro programa, e por isso deve ser evitada.
d) Ambos os programas podem ser beneficiados se a 
integração for planejada adequadamente.
e) Apenas o programa mais antigo pode ser beneficiado se 
tal integração for realizada.
Resposta
 Dentre várias abordagens existentes, o profissional de ginástica laboral pode 
escolher a que melhor vai atender a cada caso.
Uma primeira visão pode ser dada a partir da proposta de Mendes & Leite (2012) 
que divide a estrutura do programa em 4 fases:
 Fase 1 – estruturação.
 Fase 2 – planejamento.
 Fase 3 – execução.
 Fase 4 – avaliação.
Planejamento do programa de ginástica laboral
Fase 1 – estruturação:
 Avalia-se a composição do grupo de trabalho, quais setores da empresa estarão 
envolvidos na estruturação e relacionando-se diretamente com o profissional de 
ginástica laboral antes da implantação.
 Trabalha-se na obtenção de dados, envolvendo os setores escolhidos e solicitando 
informações a outros, quando forem necessárias.
 Análise do perfil do público-alvo em cada setor.
 Análise das solicitações impostas pelo trabalho.
Planejamento do programa de ginástica laboral
Fase 2 – planejamento:
 Fase em que se determina a proposta de atuação.
 Divulgação da ginástica laboral, iniciando pelos gestores e direção.
 Sensibilização sobre a importância da adesão ao programa, especialmente dos 
responsáveis pelos setores, para que estes possam influenciar positivamente a 
participação de seus subordinados.
 Determinação do horário e duração das sessões, de acordo com as informações 
obtidas na fase anterior.
 ginástica preparatória.
 ginástica de pausa.
 ginástica de fim de expediente.
 Determinação do roteiro de atendimento/percurso.
Planejamento do programa de ginástica laboral
Fase 3 – execução:
 Implantação de um projeto piloto, quando cabível.
 Projeto piloto é a implantação controlada da atividade em uma escala menor, por 
exemplo, um setor apenas, antes da implantação em toda a empresa.
 Possibilita verificar possíveis problemas, para que sejam corrigidos e evitados em 
maior escala posteriormente.
 Implantação definitiva conforme planejamento.
 Condução do programa e acompanhamento constante.
 Preocupação permanente com a motivação, para obter 
bons índices de participação.
Planejamento do programa de ginástica laboral
Fase 4 – avaliação:
 Em intervalos definidos, deve-se planejar uma avaliação (mensal, semestral, etc.).
 Pode-se verificar necessidades de alterações em relação aos conteúdos.
 Pode-se verificar necessidades de alterações em relação às estratégias.
 Pode-se verificar necessidades de alterações em relação a horário e local.
 Satisfação com o andamento do programa dos funcionários, gestores, 
da direção, etc.
Planejamento do programa de ginástica laboral
Aprofundando a visão do planejamento a ser realizado, Mendes & Leite (2012) 
propõem que seja dividido em 4 etapas:
 Planejamento geral.
 Planejamento mensal.
 Planejamento semanal.
 Planejamento da sessão de ginástica laboral.
Planejamento do programa de ginástica laboral
 O planejamento geral é a primeira etapa a ser realizada, quando o profissional de 
ginástica laboral irá idealizar um panorama do projeto como um todo.
 Neste planejamento geral está presente a previsão para realização da avaliação 
inicial, já abordada anteriormente.
 Também nesta fase de planejamento geral são estipulados os objetivos gerais 
para o programa.
 Nesta fase, ainda, estuda-se a realização ou não de um 
projeto piloto, a ser implantado posteriormente.
Planejamento geral
 Um segundo nível de divisão do planejamento é o planejamento mensal.
 Dependendo da exigência do projeto, pode-se utilizar outraperiodicidade para 
organizá-lo, como bimestral, trimestral ou semestral.
 A razão desta etapa é proporcionar uma adaptação de um ciclo para outro, de 
modo a possibilitar uma sequência e às vezes alternância de enfoques.
 Mantidos os objetivos gerais já estipulados, o 
planejamento mensal possibilitará traçar caminhos 
para alcançá-los.
Planejamento mensal
 Este terceiro nível do planejamento também é adaptável.
 Para programas de 3 a 5 dias semanais, o planejamento semanal conseguirá 
estabelecer uma organização para que os objetivos, ou mesmo exercícios, possam 
ser intercalados de modo eficiente.
 Um programa de ginástica laboral não pode ser monótono, e em geral um 
planejamento semanal pode ajudar o profissional a se organizar para não repetir 
os mesmos exercícios ao longo de muitas sessões.
 Exercícios escolhidos podem ser repetidos ao longo de 
algumas sessões, de modo a permitir que o praticante os 
compreenda, tente executar e domine-os após 
algumas execuções.
 Já a maior parte dos exercícios deve ser trocada por 
outros, que também cumpram os objetivos, de modo a 
ocasionar uma variação de estímulos.
Planejamento semanal
 O quarto e último nível do planejamento é o planejamento da sessão de ginástica 
laboral, que será visto a seguir. 
 Pode-se adiantar, apenas para dar o sentido final a esta organização de 4 níveis, 
que o planejamento de sessão irá se alinhar com o planejamento semanal, para 
que as aulas tornem-se interessantes, motivadoras, variadas e eficazes.
Planejamento da sessão de ginástica laboral
Foto: Prof. Sérgio Carvalho
Sobre as fases de organização de um projeto de ginástica laboral (estruturação, 
planejamento, execução e avaliação), qual afirmação abaixo é verdadeira?
a) A avaliação é realizada apenas no início do projeto, para verificar os objetivos.
b) A estruturação é a fase em que se monta uma estrutura de academia dentro da 
empresa, para receber as aulas de ginástica laboral.
c) A fase da execução compreende o momento da sessão de ginástica laboral, 
quando os trabalhadores executam os exercícios.
d) O planejamento é a fase em que se determina o que se 
vai trabalhar, quando (horários), além da sensibilização 
e divulgação.
e) A divisão em 4 fases é o projeto piloto do programa de 
ginástica laboral.
Interatividade
Sobre as fases de organização de um projeto de ginástica laboral (estruturação, 
planejamento, execução e avaliação), qual afirmação abaixo é verdadeira?
a) A avaliação é realizada apenas no início do projeto, para verificar os objetivos.
b) A estruturação é a fase em que se monta uma estrutura de academia dentro da 
empresa, para receber as aulas de ginástica laboral.
c) A fase da execução compreende o momento da sessão de ginástica laboral, 
quando os trabalhadores executam os exercícios.
d) O planejamento é a fase em que se determina o que se 
vai trabalhar, quando (horários), além da sensibilização 
e divulgação.
e) A divisão em 4 fases é o projeto piloto do programa de 
ginástica laboral.
Resposta
 Conforme estudado no modelo de 4 níveis de planejamento (geral, mensal, 
semanal e sessão), o planejamento de uma sessão é a menor unidade deste 
sistema, visando a conquista dos objetivos almejados.
 Esse planejamento possibilitará considerar as características dos grupos de 
participantes da ginástica laboral, determinando as atividades e estratégias, de 
acordo com os objetivos estabelecidos.
Planejamento da sessão de ginástica laboral
 Uma análise inicial cuidadosa vai possibilitar ao profissional de ginástica laboral 
conhecer melhor o perfil do trabalhador daquela empresa ou setor, e realizar um 
planejamento de sessões que tenha efetividade com este cliente.
 A faixa etária adulta tem características fisiológicas gerais bem estudadas.
 O conhecimento de aspectos gerais da população e características específicas do 
público atendido irá possibilitar maior adequação do programa.
Planejamento da sessão de ginástica laboral
 Algumas características gerais da população adulta podem mostrar um panorama 
de parcelas da clientela da ginástica laboral.
 Certos dados não são exatamente sobre o cliente real, mas podem mostrar uma 
tendência e uma valoração de alguns parâmetros.
 Por exemplo, analise este gráfico sobre a prática de atividade física e a 
idade/renda familiar.
Características gerais da população adulta
Fonte: 
http://www.br.undp.org/content/dam/brazil/docs/p
ublicacoes/relatorio-nacional-desenvolvimento-
humano-2017.pdf
Sem rendimentos a menos de ½ de salário mínimo 5 salários mínimos ou mais
 Uma outra análise geral possível é sobre os motivos que levam um adulto a 
procurar realizar uma atividade física.
 Se houver conciliação 
dos objetivos do 
programa com motivos 
de interesse da 
população, há maior 
chance de boa adesão.
Características gerais da população adulta
Fonte: PNUD, 2017
Motivo
15 a 17 
anos
18 a 24 
anos
25 a 39 
anos
40 a 59 
anos
60 anos 
ou mais
Total
Para melhorar a qualidade
de vida ou o bem-estar
14, 2 23,9 34,0 39,7 38,9 32,7
Para relaxar ou se divertir 40,8 31,4 23,0 15,5 10,0 22,2
Para melhorar ou manter o 
desempenho físico
17,2 26,7 26,9 19,5 13,1 22,0
Por indicação médica 2,3 3,0 6,6 19,6 34,8 13,0
Por gostar de competir 16,5 9,9 5,7 3,0 1,5 6,1
Para socializar, encontrando
com amigos ou fazendo
novas amizades
7,3 4,4 2,9 2,0 1,3 3,1
Outro 1,7 0,8 0,8 0,8 0,4 0,8
 Outro fator importante é levar em conta a vestimenta dos clientes da 
ginástica laboral.
 Em certos setores nem todos os movimentos são possíveis, devido ao uso de 
roupas ou calçados que impõem maiores limites aos movimentos.
 Também em alguns casos não são adequadas atividades no plano horizontal 
(sentar ou deitar no chão), o que em outras áreas da empresa é possível.
 Em setores com uniformes pesados ou EPIs 
obrigatórios também vão haver limitações na 
realização de movimentos.
Planejamento da sessão de ginástica laboral
Fonte: 
https://cdn.pixabay.com/photo/2015/10/2
2/00/16/work - 1000618_960_720.jpg
Considerando os objetivos estabelecidos, uma série de atividades podem ser 
realizadas com os clientes. Segundo o Ministério da Saúde (Brasil, 2000), fazem 
parte de uma sessão de ginástica laboral:
 Núcleo informativo: acoplado ao trabalho corporal, informações sobre anatomia e 
fisiologia, fisioterapia de LER/Dort, atividades da vida diária, noções de limite.
 Abordagem de aspectos psicossociais, instrumentalizando o paciente a superar 
dificuldades rotineiras.
 Técnicas variadas de alongamento, automassagem, 
relaxamento, fortalecimento muscular e correção 
de postura.
 Cinesioterapia, massoterapia.
 Estímulo a atividades lúdico-sociais.
 Condicionamento físico.
Planejamento de conteúdos da sessão de ginástica laboral
 Exercícios mais simples podem ser utilizados como uma preparação, e os mais 
exigentes devem ser propostos em seguida.
 Por exemplo, uma atividade de mobilização de punhos deve ser proposta antes de 
um exercício de alongamento de flexores ou extensores do punho.
 As sessões iniciais do programa de ginástica laboral 
devem envolver movimentos mais simples e de fácil 
entendimento, e à medida em que o programa avança 
podem ser propostos exercícios mais complexos.
Planejamento de conteúdos da sessão de ginástica laboral
Fonte: Carvalho, S.H. p. 170 (2019)
Além dos exercícios, também é possível incluir um componente educacional:
 A abrangência da ginástica laboral pode ir além dos 
minutos que ela compreende, pois, dependendo do que 
o professor repassa, seja sob forma de exercício físico 
ou de informação sobre saúde, os trabalhadores podem 
apropriar-se de tais conhecimentos e aplicá-los em 
qualquer momento do dia, dentro ou fora da jornada de 
trabalho (BRITO; MARTINS, 2012, p. 448).
Planejamento de conteúdos da sessão de ginástica laboral
Foto: Prof. Sérgio Carvalho
Sobre o planejamento de uma sessão de ginásticalaboral, segundo o Ministério da 
Saúde (Brasil, 2000), é correto afirmar sobre atividades a desenvolver:
a) Pode conter um núcleo informativo, com informações sobre fisiologia, anatomia, 
fisiopatologia da LER/Dort etc.
b) Não deve abordar aspectos psicossociais, por tratar-se de uma atividade física.
c) Deve evitar atividades lúdico-sociais e concentrar-se no trabalho muscular.
d) É desencorajado, pois o Ministério da Saúde trata das doenças instaladas.
e) Deve limitar-se a alongamentos e relaxamentos.
Interatividade
Sobre o planejamento de uma sessão de ginástica laboral, segundo o Ministério da 
Saúde (Brasil, 2000), é correto afirmar sobre atividades a desenvolver:
a) Pode conter um núcleo informativo, com informações sobre fisiologia, anatomia, 
fisiopatologia da LER/Dort etc.
b) Não deve abordar aspectos psicossociais, por tratar-se de uma atividade física.
c) Deve evitar atividades lúdico-sociais e concentrar-se no trabalho muscular.
d) É desencorajado, pois o Ministério da Saúde trata das doenças instaladas.
e) Deve limitar-se a alongamentos e relaxamentos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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