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PRESCRIÇÃO DE PSICOFÁRMACOS NA APS

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Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
 
 
 
Psicofármacos/Psicotrópicos/Substâncias Psicoativas 
 Os psicofármacos também chamados de psicotrópicos ou substâncias psicoativas são 
indicados para o tratamento de transtornos mentais e utilizados para outras indicações 
(Aprofundar no DSM-5); 
 Um transtorno mental precisa de critérios diagnósticos para ser fechado. 
Ex: No transtorno de ansiedade generalizada (TAG), se tiver apenas o medo e um pouco de 
taquicardia, é caracterizado como TAG? Não, então não fecha o diagnóstico. E se tiver todos 
os critérios diagnósticos usados no DSM-5 fecha o diagnóstico para o transtorno de 
ansiedade generalizada? Sim, pois o transtorno é composto por traços para formar o 
transtorno, esses traços são os critérios diagnósticos utilizados no DSM. Aprofundando mais 
um pouquinho, se o medicamento vai servir para o transtorno de ansiedade generalizada, logo, 
ele serve também para algo mais simples, que são os traços. 
 Então, os psicofármacos são indicados para o tratamento de transtornos mentais, mas 
mesmo que a pessoa não tenha um diagnóstico, o médico pode receitar para o paciente tomar 
aquela medicação para os traços do transtorno que ele tem, mesmo que ele não tenha o 
transtorno fechado, ele pode tomar a medicação. 
Ex: O paciente passou por uma situação de luto e está vivenciando uma tristeza e não 
consegue ter muito ânimo, só que não fechou o diagnóstico para transtorno depressivo maior, 
por exemplo. Nesta situação, não fechando o diagnóstico para o transtorno, mesmo assim, o 
médico pode prescrever a medicação para a depressão, já que o paciente tem traços de 
depressão e ele pode se beneficiar com essa medicação. 
Psicofármacos 
 Alteram as funções psicológicas; 
 Agem no humor, emoções e habilidades: Muitas vezes vocês vão escutar o paciente 
de vocês falarem assim: “Ah Doutor(a), não quero tomar essa medicação, porque se não vou 
ficar muito lesado, sonolento, eu não vou conseguir fazer nada.” É porque, além do 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
psicofármacos ter seus benefícios, ele pode também ter seus efeitos colaterais nessas 
áreas; 
 São agentes químicos que ajudam a induzir as alterações de comportamento; 
 Auxiliam no tratamento de transtornos mentais e sintomas psíquicos: Mesmo que a 
pessoa não tenha o transtorno mental, ela tem sintomas do transtorno e vai se beneficiar 
daquele medicamento, caso o médico queira prescrever. 
Artigo: Prevalência do uso de psicofármacos por acadêmicos 
 
OBS1: Artigo muito importante, pois reflete uma maior prescrição de medicamentos para 
os acadêmicos tratarem os transtornos; 
OBS2: Uso de medicamentos fitoterápicos, pois não precisa de receita para consegui-los 
(não tem comprovação científica da eficácia para transtornos). 
Desafios na APS 
 O médico de família analisa, avalia e decide o que fazer se já foi prescrita 
medicação por outro especialista: 
Ex: Você passou a atender em uma ubs x, só que por lá já passou outros profissionais e esse 
mesmo paciente que você vai atender já se consultou com outros especialistas de outras 
áreas, e ele vem com várias outras medicações que faz uso. E muitas das vezes você se 
questiona o porquê que essa pessoa toma esse tanto de medicamento e se pergunta se você 
poderia modificar algum na prescrição dele, se o paciente realmente precisa de todas essas 
medicações, só que muitos pacientes passam a ter “medicamentos de estimação”, relatado: 
“Não doutor, não mexa nesse aqui não, porque esse aqui mudou a minha vida, porque eu não 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
dormia e agora eu durmo, porque quando eu passei pela situação tal ele que me salvou.” e a 
pessoa quer tomar a vida inteira, sendo que muitas vezes são medicamentos que causam 
dependência. 
 Às vezes opta por manter a prescrição por não estar preparado para tal: Muitos 
médicos não estudaram aprofundada a saúde mental e mantém muitos medicamentos do 
paciente por não entenderem para que quê serve e a medicação em saúde mental só depende 
de vocês, psicólogos que é outro profissional que também atende não passa medicação, nós 
somos proibidos pelo conselho de psicologia até de prescrever água com açúcar pro paciente 
se acalmar; 
 Manutenção da medicação se o usuário utiliza há mais tempo e não sabe as 
condições que o levaram a tomar: 
Ex: Então, vamos supor que esse paciente há 20 anos ele passou em um acidente de trânsito e 
ele ficou com transtorno do estresse pós-traumático depois disso ele passou a ter crises de 
pânico com medo de sair de casa, medo de dirigir, medo até de andar sendo passageiro. Então, 
nesse caso naquela época esse paciente precisava de medicação, mas o esperado é que ele 
tenha tomado à medicação na época e feito terapia para ele conseguir ressignificar o andar 
de carro, sabendo que aquilo não vai provocar novos acidentes todos os dias que ele sair de 
casa. Quando o paciente não faz o tratamento da maneira correta, ele fica dependente de 
medicação por 20/30 anos, sendo que é uma medicação que ele não precisava mais. 
 Alta prevalência do uso indiscriminado de psicofármacos – dependência: 
Ex: Muitas pessoas utilizam porque vê os outros tomarem ou receberam indicação. 
É Necessário 
 Otimizar o uso de psicofármacos, buscando reduzir a prevalência e os custos: Os 
custos para a atenção primária de saúde são imensos, porque esse paciente vai acumulando 
medicamentos para diversos transtornos que as vezes ele nem tem. Há pacientes que fazem o 
uso há muito tempo para depressão, ansiedade, transtorno bipolar sendo que ele nem tem. 
Ex: Um paciente que está tomando medicação para transtorno bipolar toma carbonato de 
lítio, só que ele não tem transtorno bipolar, ele teve uma oscilação de humor temporária por 
conta de uma situação e depois ficou normal o seu humor. Então assim, nem toda oscilação de 
humor vai caracterizar um transtorno bipolar e essa carga de lítio sendo tomados em 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
excesso, ingeridos todos os dias provoca problemas para o organismo dele. Tanto que quem 
faz uso realmente do carbonato de lítio precisa sempre fazer exames para verificar como 
está a taxa, porque o nível terapêutico do lítio é muito próximo do nível que gera intoxicação, 
então isso vocês precisam estar atentos. 
 Promover educação em saúde para educar a população sobre os efeitos do uso 
indiscriminado de psicofármacos: Uma roda de conversa sobre isso, para promover educação 
em saúde, porque muita gente faz o uso e nem diz para o médico, porque sabe que é errado e 
consegue de forma clandestina, sem receita, de qualquer jeito. Então, é educar mesmo a 
população para isso; 
 Avaliar o risco-benefício de cada medicação que você vai prescrever; 
 Associar com a terapia para desenvolver autonomia e tratar o transtorno, invés de 
ficar só por longos anos se enchendo de medicação sem resolver a raiz do problema. 
Psicofármacos (Artigo) 
 
 Principais medicamentos que os alunos tomam. 
Psicofármacos - Antidepressivos 
 Mais utilizados: o escitalopram, fluoxetina e sertralina; 
 Pertencem à classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS); 
 São comprovadamente efetivos e tem o menor índice de abandono do tratamento, 
porque como é bem tolerado pelo organismo o paciente não apresenta tantos efeitos 
colaterais e por se sentir muito bem ele continua. Então, não são medicamentos muitos 
difíceis de administrar e de o médico acompanhar esse tratamento, porque ele não foge; 
 São a primeira escolhana maioria dos casos, principalmente de depressão e ansiedade. 
OBS: Muitos medicamentos que são utilizados no tratamento da depressão, são usados 
também para a ansiedade, porque são transtornos que em muitos dos casos andam juntos 
e a medicação vai ter um efeito muito bom para os dois. 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 Indicados na APS para variações de transtornos de humor, onde vai incluir a depressão, 
que envolve uma oscilação do humor também, transtorno afetivo bipolar (TAB), onde o 
paciente oscila entre mania e depressão; 
 Transtornos de ansiedade, como o obsessivo – compulsivo, detalhe, no manual esse 
transtorno ainda estava dentro dos transtornos de ansiedade, mas no DSM-5 que é mais 
atualizado ele já está em outra categoria, mas a medicação, os antidepressivos, também vai 
servir para o toc, transtorno de ansiedade generalizada, para fobia social, pânico, estresse 
pós- traumático; 
 Tratamento de outras condições, como TDAH (transtorno de déficit de atenção), 
tabagismo, disforia perimenstrual, enurese noturna, insônia, ejaculação precoce, cefaleias 
crônicas, fibromialgia, dores neuropáticas e outras dores crônicas: São medicações 
amplamente utilizadas, porque vão servir para várias situações. 
 
Psicofármacos – Benzodiazepínicos (Hipnóticos e ansiolíticos) 
 São hipnóticos para quem tem dificuldade para dormir e ansiolíticos para quem tem 
ansiedade; 
 Mais utilizados: Clonazepam e Alprazolam; 
 Efetivos no tratamento de ansiedade e insônia; 
 Orienta-se o uso por período de até três meses; 
OBS: Cuidado com os benzodiazepínicos. 
Quando eles foram lançados virou “a moda”, muita gente utilizava de forma indiscriminada e 
quando percebeu-se muitos pacientes estavam completamente dependentes e até para retirar 
essa medicação depois é muito difícil, porque o paciente resiste muito já que passa a não 
dormir. E pessoas que não dormem não tem como estar com o humor delas “ok”, ela não tem 
como ter uma vida funcional para fazer as atividades do dia. Então, é algo que gera 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
dependência, porque o sono é essencial para que possamos viver bem. O ideal é que sejam 
utilizados somente durante a crise e assim que o paciente melhore vá fazendo o uso de outras 
medicações para o paciente ficar tomando. Ele é como se fosse, “vou resolver aqui rapidinho, 
mas depois eu preciso tirar logo antes que cause dependência”. 
 Uso crônico: Não é indicado devido ao efeito de dependência e outros efeitos adversos 
como sonolência, vertigem, cansaço, confusão mental, cefaleia, hipotensão postural, acidentes, 
tolerância, entre outros. Em relação à tolerância muitas vezes os pacientes relatam que eles 
precisam ir aumentando a dose do medicamento, porque já não faz o mesmo efeito, então ele 
já se acostumou e precisa ir aumentando ou trocando por outros mais fortes, sendo outro 
risco também. Sobre o risco de acidentes, é por conta da sonolência e da vertigem, não sendo 
indicado que o paciente dirija, opere máquinas pesadas. 
Ex: Se você está atendendo um paciente que faça um trabalho operacional, ou que ele é um 
cirurgião, por exemplo, não é indicado que ele esteja tomando a medicação e desempenhando 
as atividades dele, porque são atividades que exigem muita concentração, tendo um risco, um 
comprometimento ali. 
 
Psicofármacos – Estabilizadores de Humor 
 Mais utilizado: Carbonato de Lítio; 
 Indicado principalmente para transtorno afetivo bipolar: Transtorno muito no 
consultório, então é importante saber como ele age no organismo, sobre os cuidados que 
precisa ter. O paciente precisa fazer exames laboratoriais constantemente para poder 
acompanhar se está no nível terapêutico ou se ele pode ter uma intoxicação; 
 Outras indicações na APS: Potencializar o efeito antidepressivo, controle de 
impulsividade e agressividade, prevenção de suicídio, porque como ele estabiliza o humor o 
paciente não vai ter um rebaixamento intenso que é quando ele vai ter uma fase depressiva, 
tendo assim um risco de suicídio, tratamento de epilepsia e manejo de neuropatias e outras 
dores crônicas. 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
OBS: Ele também é indicado para transtorno de personalidade bordeline. 
Psicofármacos – Antipsicóticos 
 Antipsicóticos mais utilizados na APS: Haloperidol e risperidona; 
 Indicados para controlar os sintomas de esquizofrenia e outras psicoses, bem como 
agitação psicomotora, agressividade que é um dos sintomas da esquizofrenia, porque como em 
alguns momentos ele tem uma fuga da realidade, ele não é responsável pelos atos dele, então o 
nível de agressividade pode estar elevado e o paciente pode ser um risco para si e para os 
outros; 
 Indicados também alguns sintomas das demências e na potencialização de efeitos 
antidepressivos e ansiolíticos. Na esquizofrenia, por conta dos aspectos culturais, esses 
pacientes eles eram excluídos da sociedade por conta dos sintomas que eles tinham, muitas 
vezes de agressividade, de alucinação, de delírio, então era um quadro muito característico, 
muito específico e as pessoas tinham muito medo. Então, era muito mais fácil tirar de perto 
alguém que nos provoca perigo do que tratar. Mas um paciente esquizofrênico tratado torna-
se praticamente imperceptível que ele tenha o transtorno. Fazendo o tratamento direitinho, é 
possível que o paciente tenha uma vida muito tranquila. 
Fatores a considerar na escolha - APS 
 Perfil do paciente, que é o principal e vai envolver várias outras coisas. 
Ex: Uma medicação que é muito boa e tem uma eficácia muito legal para um paciente que tem 
um quadro de transtorno da personalidade borderline, ela não é a mesma que vai servir para 
outro paciente. Uma medicação que é muito comum servir para quase todos é carbonato de 
lítio para transtorno bipolar. É muito comum a necessidade de testar, infelizmente, porque 
como cada paciente tem um perfil diferente, às vezes o médico precisa passar uma medicação 
de transtorno de ansiedade generalizado e o paciente não se adaptou a ela, tendo muitos 
efeitos colaterais, não está conseguindo ter o resultado esperado e quando ele vai ao retorno 
a medicação é trocada. Então, é muito importante observar o perfil do paciente. 
 Curso da doença; 
 Co–morbidades: Se o paciente tem dois, três transtornos. Existem transtornos que eles 
não se tocam, tipo, é muito difícil você encontrar um caso de um paciente que tenha 
transtorno da personalidade social, que é o paciente que é chamado de psicopata e tenha 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
transtorno da personalidade bordeline. Porque são extremos, personalidades muito 
diferentes, a pessoa que tem transtorno da personalidade social, que é o psicopata, ele só 
valoriza ele mesmo, ele não consegue ter empatia com o outro, não consegue sentir a dor do 
outro, se colocar no lugar de ninguém. E a pessoa com borderline, é uma forma de funcionar 
diferente, por isso que eu digo que são extremos, porque no bordeline existe uma 
dependência emocional muito intensa, a pessoa esquece de si para viver a vida do outro, para 
implorar a presença do outro, sofre intensamente ao ponto de poder ter tentativa de suicídio 
de tanta dependência emocional. 
OBS: Os psicofármacos sempre precisam ser usados associados à psicoterapia para 
tratar a “raiz do problema”. 
 Segurança hepática, renal e cardiovascular: Por isso, emmuitos casos, você precisa 
solicitar que o paciente faça exames constantemente para verificar se a medicação não está 
afetando muito ele; 
 Interações com outros medicamentos: Se for gestante, alguns medicamentos a 
paciente pode continuar tomando mesmo durante a gravidez e outros medicamentos precisam 
ser suspensos por conta do risco da mãe e do bebê. No caso dos benzodiazepínicos ela não vai 
poder tomar, porque provoca efeitos na mãe e no feto também; 
 Preço da medicação: Outro problema que vocês vão enfrentar na APS, porque são 
pessoas que não tem tanta condição e alguns dos melhores medicamentos eles são muitos 
caros, então vocês não vão poder prescrever para todo mundo, mesmo que você saiba que o 
efeito dele é melhor; 
 Satisfação com o tratamento: Exemplo de pacientes homens que tomam medicações que 
afetam a libido, porque ele vai ficar insatisfeito com o tratamento e não vai querer tomar, por 
isso precisa ser muito conversado com ele também sobre os efeitos da medicação; 
 Eficácia: No caso dos fitoterápicos, que no artigo não apresentam tanta eficácia. 
Prescrever medicação que realmente tenha eficácia para o paciente querer continuar o 
tratamento e ver o seu efeito; 
 Efeitos colaterais: Muitas medicações não podem ser ingeridas com a ingestão do 
álcool, precisa explicar isso para o paciente, quais os medicamentos de acordo com a bula que 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
não podem ser tomados fazendo o uso de álcool, mesmo que seja aquele copinho, precisa ser 
orientado. 
Principais Efeitos Colaterais 
 Dor de cabeça; 
 Ansiedade/agitação; 
 Diminuição da atenção; 
 Sonolência; 
 Constipação; 
 Diarreia; 
 Boca seca; 
 Visão turva/borrada; 
 Dor de estômago; 
 Falta de libido; 
 Perda de memória; 
 Insônia. 
OBS1: Algumas medicações demoram em torno de 15 a 20 dias para terem o efeito 
legal, o paciente precisa ter paciência e esperar um pouquinho enquanto a medicação faz 
o efeito; 
OBS2: Não são todos os medicamentos que vão provocar efeitos colaterais, então 
depende de cada paciente. Tem paciente que não sente absolutamente nada. Esses 
efeitos são basicamente quando o paciente está na fase de adaptação da medicação no 
início do tratamento. Se ele não conseguir se adaptar de jeito nenhum, o ideal é que o 
médico prescreva outro medicamento para diminuir, em alguns casos, precisa fazer o 
desmame de um para ir começando o outro.

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