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FICHAMENTO LIVRO O QUE É CULTURA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CAMPUS III JUAZEIRO/ BA
Docente: Paulo Soares.
Discentes: Andreia Cariri
Dayane Laurentino de Oliveira.
Raquel De Oliveira.
Suzana Oliveira.
Fichamento do livro O que é cultura?
JUAZEIRO
2019
Docente: Paulo Soares.
Discentes: Andreia Cariri
Dayane Laurentino de Oliveira.
Raquel De Oliveira.
Suzana Oliveira.
Trabalho acadêmico do curso, apresentado a Universidade Estadual da Bahia UNEB, Campus III, do Curso de Pedagogia, como requisito avaliativo da Disciplina Antropologia e educação, sob orientação do professor Paulo.
JUAZEIRO
2019
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O que é cultura? SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo: Brasiliense, 2006. - (Coleção primeiros passos; 110)
CAPITULO 1: Cultura e diversidade.
(..)O desenvolvimento da humanidade está marcado por contatos e conflitos entre modos diferentes de organizar a vida social, de se apropriar dos recursos naturais e transformá-los, de conceber a realidade e expressá-la. (pág. 7)
(...) São complexas as realidades dos agrupamentos humanos e as características que os unem e diferenciam, e a cultura as expressa. (pág.7)
(...) Por enquanto quero salientar que é sempre fundamental entender os sentidos que uma realidade cultural faz para aqueles que a vivem. De fato, a preocupação em entender isso é uma importante conquista contemporânea. (pág.7)
(...) o estudo da cultura contribui no combate a preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o respeito e a dignidade nas relações humanas. (pág.8)
(...)Saber se há uma realidade cultural comum à nossa sociedade torna-se uma questão importante. Do mesmo modo evidencia-se a necessidade de relacionar as manifestações e dimensões culturais com as diferentes classes e grupos que a constituem. (pág.8)
(...)A partir de uma origem biológica comum, os grupos humanos se expandiram progressivamente, ocupando praticamente a totalidade dos continentes do planeta. Nesse processo, o contato entre grupos humanos foi frequente, mas a intensidade desses contatos foi de forma a permitir muito isolamento, e muitas histórias paralelas marcaram o desenvolvimento dos grupos humanos. O aceleramento desses contatos é recente, e os grupos isolados vão desaparecendo com a tendência à formação de uma civilização mundial. (pág.9)
(...) em vários lugares e épocas grupos humanos inicialmente nômades e dependentes da caça e da coleta para sua sobrevivência passaram a se sedentarizar, isto é, a viver em aldeias e vilas, acompanhando o desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais. (pág.9)
(...)a sedentarizarão que mencionei antes não é uma simples resposta às condições dos recursos naturais. Ela só se tornou viável porque os grupos humanos envolvidos conseguiram reorganizar sua vida social de modo satisfatório, criando novas possibilidades de desenvolvimento, e ao fazer isso conseguiram inclusive alterar as condições dos recursos naturais, como a domesticação de animais e plantas o prova. (pág.10)
(...)Cada cultura é o resultado de uma história particular, e isso inclui também suas relações com outras culturas, as quais podem ter características bem diferentes. (pág.10)
(...) estamos falando de cultura como tudo aquilo que caracteriza uma população humana. (pág.11)
(...)a humanidade passaria por etapas sucessivas de evolução social que a conduziria desde um estágio primordial onde se iniciaria a distinção da espécie humana de outras espécies animais até a civilização tal como conhecida na Europa ocidental de então. (pág.12)
(...)As concepções de evolução linear foram atacadas com a ideia de que cada cultura tem sua própria verdade e que a classificação dessas culturas em escalas hierarquizadas era impossível, dada a multiplicidade de critérios culturais. (pág.12)
(...)A diversidade das culturas existentes acompanha a variedade da história humana, expressa possibilidades de vida social organizada e registra graus e formas diferentes de domínio humano sobre a natureza. (pág.13)
(...)Só se pode propriamente respeitar a diversidade cultural se se entender a inserção dessas culturas particulares na história mundial. Se insistirmos em relativizar as culturas e só vê-las de dentro para fora, teremos de nos recusar a admitir os aspectos objetivos que o desenvolvimento histórico e da relação entre povos e nações impõe. Não há superioridade ou inferioridade de culturas ou traços culturais de modo absoluto, não há nenhuma lei natural que diga que as características de uma cultura a façam superior a outras. Existem no entanto processos históricos que as relacionam e estabelecem marcas verdadeiras e concretas entre elas. (pág.14)
(...)As culturas e sociedades humanas se relacionam de modo desigual. As relações internacionais registram desigualdades de poder em todos os sentidos, os quais hierarquizam de fato os povos e nações. Este é um fato evidente da história contemporânea e não há como refletir sobre cultura ignorando essas desigualdades. É necessário reconhecê-las e buscar sua superação. (pág.15)
(...)É importante considerar a diversidade cultural interna à nossa sociedade; isso é de fato essencial para compreendermos melhor o país em que vivemos. Mesmo porque essa diversidade não é só feita de ideias; ela está também relacionada com as maneiras de atuar na vida social, é um elemento que faz parte das relações sociais no país. A diversidade também se constitui de maneiras diferentes de viver, cujas razões podem ser estudadas, contribuindo dessa forma para eliminar preconceitos e perseguições de que são vítimas grupos e categorias de pessoas. (pág.16)
(...)Não há razão para querer imortalizar as facetas culturais que resultam da miséria e da opressão. Afinal, as culturas movem-se não apenas pelo que existe, mas também pelas possibilidades e projetos do que pode vir a existir. (pág.17)
 
Comentários: 
Entender o que é cultura, é uma preocupação bem atual e para isso é preciso se livrar dos pensamentos preconceituosos. Entender a nossa identidade cultural nos faz abre os nossos olhos para preservá-la e entender que cada região tem uma outra realidade cultural que não significa que seja pior ou melhor que a de ninguém, não se deve por culturas em comparações e sim respeitar e preservar as suas diversidades.
Pergunta: Qual a influência dos recursos naturais na história da cultura?
CAPITULO 2:
O que se entende por cultura.
(Pagina19, José Luís dos Santos, 1995)
“As preocupações com cultura se voltam tanto para a compreensão das sociedades modernas e industrias quanto das que iam desaparecendo ou perdendo suas características originais em virtude daqueles contatos” 
As duas concepções básicas da cultura 
(Pagina 20, José Luís dos Santos, 1995)
“A primeira concepção de cultura remete a todos os aspectos de uma realidade social; a segunda refere-se mais especificamente ao conhecimento, às ideias e crenças de um povo” 
“A primeira dessas concepções preocupa-se com todos os aspectos de uma realidade social. Assim cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um povo ou nação, ou então de grupos no interior de uma sociedade”.
“(...) Neste caso, quando falamos em cultura estamos nos referindo mais especificamente ao conhecimento, às ideias e crenças, assim como às maneiras como eles existem na vida social. Observem que mesmo aqui a referência à totalidade de características de uma realidade social está presente (...)
“Como já disse antes, as culturas humanas são dinâmicas. De fato, a principal vantagem em estuda-las é por contribuírem para o entendimento dos processos de transformação por que passam as sociedades contemporâneas”.
Desenvolvimento das preocupações com cultura
(Pagina 24, José Luís dos Santos,1995).
“Cultura era então uma preocupação de pensadores engajados em interpretar a história humana, em compreender a particularidades dos costumes e crenças” (Pagina 24, José Luís dos Santos,1995).
“A ruptura com essa visão religiosa se fez atravésdas preocupações com o entendimento da origem e transformações da sociedade e também das espécies de vida”.
“Assim, a moderna preocupação com cultura nasceu associada tanto a necessidade do conhecimento quanto às realidades da dominação política”.
Cultura e nação 
(Pagina 27, José Luís dos santos,1995)
“Essas discussões estão mesmo ligadas ao processo de constituição de nações modernas. São discussões que procuram saber o que há na cultura de especificação estadunidense ou peruano ou brasileiro, por exemplo. Elas servem de referências no processo de incorporação às sociedades nacionais de populações nativas dominadas pela conquista europeia”.
“A nossa realidade cultural é entendermos o processo histórico que a produz, às relações de poder e o confronto de interesses dentro da sociedade”.
“Essa tensão entre referir-se a uma cultura dominante ou a qualquer cultura permanece, e explica em parte a multiplicidade de significados do que seja cultura”.
Relações entre as duas concepções básicas de cultura 
(Pagina 32, José Luís dos Santos,1995)
“Com a aceleração da interação entre povos, nações, culturas particulares, diminui a possibilidade de falar em cultura como totalidade, pois a tendência a formação de uma civilização mundial faz”.
“Por mais diferenças que possam existir entre países, todos partilham de processos históricos comuns e contêm importantes semelhanças em sua existência social”.
“Cultura tende a se transformar numa área de reflexão sobre a realidade onde aquelas duas preocupações básicas se mesclam. Assim, cultura passa a ser entendida como uma dimensão da realidade social, a dimensão não-material, uma dimensão, uma dimensão totalizadora de características, fala-se agora em cultura como a totalidade de uma dimensão da sociedade”.
Comentários: 
A primeira concepção de cultura preocupa-se com a existência social de um povo ou nação e suas realidades, distintas com outras sociedades. Ou seja, preocupa-se com a totalidade dessas características e de como elas, organizam a vida social e seus aspectos materiais.
A segunda concepção refere-se a seu funcionamento interno, em como elas se organizam na vida social, suas crenças, ideias e principalmente o seu conhecimento. Um exemplo foi a civilização egípcia que tinham os rituais fúnebres como uma das suas características mais marcantes. Ou seja, são os seus atributos que separam das demais sociedade.
Por isso, para estudar sociedade, precisamos ter em mente, que as culturas humanas são dinâmicas, isto é, a cultura não é algo limitado ou fechado, mas sim um processo de transformações ao longo do tempo que a levaram até a sociedade contemporânea.
Por muito tempo a cultura esteve ligada a religião, foi aí que as preocupações com o desenvolvimento com cultura surgiram, vários pesquisadores passaram a estudar a história humana para compreender seus costumes, dentro deles um dos aspectos para as preocupações com cultura esteve associada a dominante visão laica e sua ruptura no séc. XIX.
A ruptura entre a religião e a sociedade começou a partir das transformações da sociedade, pois surgiram movimentos que se opõe a igreja, colocando o homem no centro, dessa forma, as novas teorias biológicas desse século procuravam explicar, com uma visão firmemente ancorada na teoria da evolução das espécies, que o homem vinha de uma espécie animal e pela necessidade do homem em produzir aspectos materiais para viver em sociedade. O que era contra as ideias da igreja, cuja explicação para a formação do homem deu-se a partir de uma divindade, que também atuava nas decisões da história humana.
Nesse contexto, cultura serve tanto para diferenciar sociedades como também para distinguir o homem do animal, entretanto a ideia de cultura não é somente as variedades culturais, e seus modos de vida, pois passa a ideia de que a sociedade é limitada. Por isso, embora exista diferentes culturas, podemos encontrar semelhanças mesmo que sejam mínimas. 
A cultura passa a ser associada as preocupações em entender novas culturas para então subjuga-las. Pois, os primeiros a entender o contexto de cultura foram os colonizadores com intuito de domina-las. Nesse sentido, as preocupações com cultura fazem parte tanto da necessidade de desenvolver estudos científicos quanto para as relações de poder.
Essa relação entre cultura e nação tratam-se de questões políticas para definirem o que lhes pertence sobre as economias dominantes. Foi assim com a unificação alemã que tinha a França como nação poderosa economicamente, o mesmo com a América Latina, e a potência dominadora que era os Estados Unidos. Assim como o Brasil que foi colonizado pela Europa e só é reconhecida como cultura nacional se contribuírem para a Europa fornecendo elementos de caráter popular, tais como lendas, roupas, comidas. Assim, as discussões sobre cultura referem-se as contribuições culturais. Dessa forma, as preocupações da cultura surgiram pela dominação de uma nação, isso explica a multiplicidade de significados de cultura, pois essa ideia de cultura quase fez sinônimo com civilização, mas a diferença é que civilização faz referência aquelas sociedades poderosas de longa data com uma grande influenciam no globo. Já a cultura não é apenas sociedades, mas também é aquela preocupação em diferenciar aspectos sociais procurando da particularidade a cada realidade social, permitindo um processo de expansão, mudanças comuns na política como também estudar as classes sociais e a expansão do capitalismo. 
Portanto, quando se fala em cultura, em vez de uma cultura totalizadora, falamos do conhecimento que a sociedade tem sobre si e seu estudo em compreender as maneiras pelas quais a realidade sistematiza uma sociedade, através das ideias, crenças, doutrinas e práticas costumeiras, como a religião e seu significado para a sociedade e como ela organiza e expressa seus interesses.
Em segundo lugar a cultura está associada ao conhecimento e o fator de mudança social, que não serve somente para compreende-la como também para apontar-lhes novos caminhos. E em terceiro lugar entender o porquê das desigualdades sociais e apontar a cultura como motivo para os conflitos de interesse. A cultura leva a pensar nas relações de poder, dividindo aqueles que tem e o que não tem, considere a sua organização social e seu estudo em compreender suas transformações.
CAPITULO 3: A cultura em nossa sociedade
Diversificação interna. A diferenciação básica decorre do fato de que a população se posiciona de modos diferentes no processo de produção. (Pag51)
Quando se fala sobre classes social e frequentemente a respeito dessa diferenciação que se está fazendo referência. (Pag51)
Há diferenças de renda, de estilos de vida, de acesso as instituições públicas tais como escola, hospitais, centros de lazer. (Pag52)
Nesses recortes da realidade social comum, podem ser localizadas maneiras de ver o mundo que prevalecem mais em alguns que em outros. (Pag53)
Ao estudarmos cultura no brasil podemos nos preocupar em saber o que seria a cultura nacional, ou qual seria a importância dos meios de comunicação de massa na vida do país, ou indagarmos sobre a cultura das classes sociais ou sobre a cultura popular. (Pag53)
As preocupações com cultura popular são tentativas de classificar as formas de pensamento e ação da população mais pobres de uma sociedade, buscando o que há de específicos nelas, procurando entende r a sua lógica interna, sua dinâmica e, principalmente, as implicações políticas que possam ter.(pag54)
Entende se então por cultura popular as manifestações culturais dessas classes. (Pag55)
E o conhecimento dominante que decide o que e cultura popular. (Pag55)
Assim como a existência das classes dominadas denuncia as desigualdades sociais e a necessidade de supera-las, sua cultura pode ser vista como tendo um conteúdo transformador. (Pag56)
O que se busca na cultura popular e a resistência à dominação ou seu caráter revolucionário em relação a esta. (Pag56)
O poder transformador da luta dos oprimidos contra os opressores é um fundamento das ciênciassociais contemporâneas, e como estamos entendendo, a cultura como uma dimensão do processo social é para nos obvio que a luta política tem manifestações culturais. (Pag57)
E muito difícil numa sociedade como a nossa estudar manifestações culturais que não estejam relacionadas as poderosas instituições dominantes e suas concepções. (Pag58)
Quanto as concepções de cultura e o próprio conteúdo da cultura estiverem sempre associados as relações entre as classes sociais: a oposição entre cultura erudita e cultura popular e um produto dessas relações. (Pag58)
A produção cultural, toda a produção cultural, e o resultado dessa existência comum, é um produto dessa história coletiva, embora se repartam desigualmente. (Pag59)
A população oprimida emerge na cultura com expressões fortes, próprias, generalizadas e reconhecidas. (Pag61)
E se a educação, a saúde, a justiça, não atendem aos interesses de toda a população, isso não se deve a sua origem, mas as desigualdades sociais que marcam a nossa sociedade. (Pag62)
Para tentar reter o que e popular na cultura, nós poderíamos procurar entender quais são as expressões culturais dos processos sociais vividos pelas classes dominadas. (Pag62)
Devemos ficar atentos para o fato de que o modo como se pensa a cultura de uma sociedade está sempre ligado a outras preocupações e as maneiras como se julga poder agir sobre ela. (Pag65)
A questão e entender a dimensão cultural da sociedade de classes como um todo, pois só assim poderá esclarecer os significados das várias particularizações de cultura. (Pag65)
Ela e produto dessa sociedade, mas também ajuda a produzi-la, tanto porque está ligada a manutenção de concepções e de formas de organização e de vida, quanto porque está ligada as transformações desta. (Pag65,66)
Onde as instituições dominantes tem de prover e até mesmo criar as necessidades de multidões e de seus participantes anônimos, da mesma forma que desenvolvem mecanismos eficazes para controlar essas massas humanas, faze-las produzir, consumir e se conformar com seus destinos e sonhos. (Pag66)
Costuma se considerar que ela exige uma cultura capaz de homogeneizar a vida e a visão do mundo das diversificadas populações que formam essas sociedades, ultrapassando barreiras de classe social e facilitando por essas razoes, o controle das massas. (Pag68)
Além do mais, a indústria cultural e ela mesmo uma esfera de atividade econômica, com inversões de capital, recrutamento de mão de obra especializada, desenvolvimento de novas técnicas, produção de bens e serviços. (Pag68)
Tais meios de comunicação não só transmitem informações não só apregoam mensagens. Eles também difundem maneiras de se comportar, propõem estilos de vida, modos de organizar a vida cotidiana, de arrumar a casa, de se vestir, maneiras de falar e escrever, de sonhar, de sofrer, de pensar, de lutar, de amar. (Pag69)
Parecem de dirigir a cada indivíduo particularmente, embora suas mensagens sejam comuns a todos e procuram gerar necessidades e expectativas massificadas. (Pag69)
Mesmo assim, não há dúvidas de que essa cultura voltada para as massa e um elemento importante da discursão a respeito da cultura na sociedade moderna. Sua presença produz consequências objetivas nas visões de mundo das várias camadas da população em seus planos de vida, em seus odos de agir. (Pag71)
Cultura e um conteúdo do que s entende por nação; a maneira como as nações modernas são concebidas e indissociável de preocupações com suas características culturais. (Pag72)
Com as nações são unidades políticas da história contemporâneas e como temos entendido aqui a cultura como uma dimensão de processo social, podemos tranquilamente pensar em cultura nacional. (Pag72)
Entender a cultura nacional como a cultura comum de uma sociedade nacional, uma dimensão dinâmica e viva, importante nos processos internos dessa sociedade, importante para entender as relações internacionais. (Pag73)
As definições sobre o que venha a ser a cultura brasileira são, portanto, sempre valorativas, valorizam de modo diferente aspectos da dimensão cultural; estão sempre ligadas a uma maneira de encarar a sociedade. (Pag75)
As disputas no interior de uma sociedade a respeito das alternativas para sua existência tanto se expressam na dimensão cultural como se bestificam se duas riquezas. E dessas disputas que fazem parte os modos diferentes de entender a cultura comum. E que o legado cultural comum e um bem do qual tendências diferentes dentro da sociedade procuram se apropriar. Ele e uma das bases da continuidade e da transformação de uma sociedade. (Pag76)
Mostrando que a diversidade da vida social poderia sugerir uma multiplicidade de manifestação da cultura como por exemplo de grupos, categorias de pessoas. (Pag79)
A cultura em nossa sociedade não e imune as relações de dominação que a caracterizam. (Pag79)
A cultura e um aspecto de nossa realidade e sua transformação, ao mesmo tempo expressa e a modifica. (pág. 79)
Qual a importância da cultura na sociedade?
A cultura traz para a sociedade um conhecimento e uma riqueza sem igual; A cultura quando bem trabalhada, pode se tornar algo que faça parte da vida e do cotidiano da sociedade, com esta pode ser organizados eventos que tragam cultura e valorização para a cidade, sem contar o retorno financeiro que a mesma traz. A construção das crenças, linguagens e diferentes grupos dentro de um ambiente social, promovem ao homem uma diversidade cada vez maior e dinâmica. 
Assim, é a partir da cultura que as linguagens são transmitidas, servindo como uma ação do homem para se dividir e introduzir seus conhecimentos de alguma forma. 
A Sociedade tem uma grande diversificação interna que decorre dos posicionamentos diferentes na população. 	Onde a diferenciação é mais complexa, pois não se pode dizer que o modo de vida das diferentes classes sejam homogêneas. A sociedade Tem diferentes realidades na sua vida social, diferenças de renda, estilo de vida, acesso as instituições públicas, essa diferença também acompanha a variedades de paisagens regionais, ou seja as diferentes classes sociais são vista desde o seu cotidiano.
A cultura tem uma grande diversidade de conceitos e significados para o conhecimento da sociedade, a cultura envolve arte, crenças hábitos, costumes entre muitos outros.
Temos uma cultura que é algo espontâneo pelo grupo social que o produz, que seria a cultura familiar, que é passado de geração em geração, mas também tem as manifestações cultural gerada após estudos e somente indivíduos especializados podem exercê-las.
A reprodução cultural, é o resultado dessa existência comum, é produto dessa história cultiva, embora seus benefícios e seu controle se reportam desigualmente.
A cultura popular e um conjunto de manifestação criada por um grupos sociais que tem um participação ativas nelas. A cultura popular e de fácil generalização e expressa uma atitude adotada por várias gerações em relação a um determinado problema da sociedade. A grande maioria da cultura popular e transmitida oralmente, dos elementos mais velhos da sociedade aos mais novos.
A cultura mantem relações complicados com a sociedade, mas também ajuda a produzi-la, tanto porque está ligada a manutenção de concepções de formas de organizações e da vida quanto porque está ligada as transformações desta.
A comunicação tem uma visão macro da cultura de massa e individualmente da popular, partindo do princípio de que cada ser tem seu próprio pensamento.
A cultura de massa é o que mais interessa aos comunicadores, sua mensagem é pública, rápida e transitória e sua audiência é heterogênea, anônima e muito grande. Segundo Theodor Adorno, a mídia não se volta apenas para suprir as horas de lazer ou dar informações aos seus ouvintes ou espectadores, mas faz parte do que ele chamou de indústria cultural. Esse tipo de comunicação tem influência direta na cultura de um povo,é através dela é que a mídia insere gostos musicais, maneiras de se vestir e até mesmo de pensar determinados assuntos. Nos últimos tempos podemos perceber que cada vez mais a homossexualidade vem sendo tratada na televisão da maneira natural, tentando assim tornar a população menos preconceituosa, os resultados são notáveis. Acredita que quase tudo na cidade "acontece" porque a mídia diz e como a mídia quer, acentua-se, portanto, a midiatização social. A forma de "participar" é hoje, relacionar-se com uma "democracia audiovisual" na qual o real é produzido pelas imagens geradas na mídia.
A cultura nacional tem a ver com os nossos hábitos, costumes, tradições como nós vivemos desde os nossos antepassados. Cultura e nação são dispersões de referências necessária para se entender o mundo contemporâneo. A cultura nacional uma cultura comum de uma sociedade nacional, uma dimensão dinâmica e viva, importante nos processos internos dessa sociedade, importante para entender as relações internacionais.
Cultura e dimensão do processo social, todas as manifestações dessa dimensão fazem parte da cultura comum.
CAPITULO 4: Cultura e relações de poder.
“Hoje em dia os centros de poder da sociedade se preocupam com a cultura, procuram defini-la, entendê-la, controlá-la, agir sobre seu desenvolvimento. Há instituições públicas encarregadas disso; da mesma forma, a cultura é uma esfera de atuação econômica, com empresas diretamente voltadas para ela. Assim, as preocupações com a cultura são institucionalizadas, fazem parte da própria organização social. Expressam seus conflitos e interesses, e nelas os interesses dominantes da sociedade manifestam sua força” (p. 66)
“Isso é particularmente importante quando se considera as mazelas culturais de um povo como o nosso, como, por exemplo, o analfabetismo, o controle do conhecimento e seus benefícios por uma pequena elite, a pobreza do serviço público de educação e de formação intelectual das novas gerações.” (p. 67)
“(...) as preocupações com a cultura mantêm sua proximidade com as relações de poder. Continuam associadas com as formas de dominação na sociedade, e continuam sendo instrumentos de conhecimento ligados ao progresso social” (p. 67)
“A cultura, como temos visto, é uma produção coletiva, mas nas sociedades de classe seu controle e benefícios não pertencem a todos” (p. 70)
“(...) isso se deve ao fato de que as relações entre os membros dessas sociedades são marcadas por desigualdades profundas, de tal modo que a apropriação dessa produção comum se faz em benefício dos interesses que dominam o processo social.” (p.70)
Ao longo do livro foi-se entendido cultura como uma dimensão dos processos sociais, mas é importante lembrar que os processos foram transformados pela oposição de classes sociais, logo a cultura é intimidamente ligada ás relações de poder.
As classes dominantes se importam por cultura a fim de obter poder. Por isso, é importante não se cometer equívocos quando se falar em cultura, e ao longo do livro foi falado sobre alguns como o relativismo e o entendimento de cultura como algo vedado.
Para José Luís, os estudos de cultura devem sempre procurar entender o todo, ela é constituída por processos sociais que mudam. Então, os estudos sobre cultura devem ter o caráter transformador, para que o mundo seja mais igual e democrático.
No Brasil como é a interação de cultura e poder? Como ela pode ser identificada?
Como se classificar o relacionamento do Estado com a cultura?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O que é cultura? SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo: Brasiliense, 2006. - (Coleção primeiros passos; 110)

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