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Tipos de Sinapses e Neurotransmissores

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Amanda Nunes Fisiologia & Farmacologia
Revisão de N1 (parte 1)
Quais são os tipos de sinapses?
· Sinapse elétrica e sinapse química. 
Como ocorrem as sinapses?
· Sinapse elétrica:
· Permite a passagem de informação de modo bidirecional.
· Ocorre em algumas partes restritas do cérebro e tem uma velocidade extremamente rápida.
· Os neurônios são extremamente próximos nessa situação e possuem proteínas chamadas de conecsinas, elas se unem formando canais que permitem a passagem dos íons diretamente de neurônio para o outro.
· Essas junções são chamadas de junções comunicantes ou junções do tipo gape.
· As sinapses elétricas são formadas pela aproximação das membranas plasmáticas de dois neurônios formando estruturas chamadas junções comunicantes.
· Sinapse química:
· Permite passagem de informação de modo unidirecionais.
· Os neurônios se aproximam, mas não se tocam.
· O espaço entre dois neurônios é chamado de fenda sináptica.
· As terminações dos neurônios pré-sináptico são chamadas de botões terminais.
· Neurônio localizado antes da sinapse, ou seja, que vai passar a informação é chamado de neurônio pré-sináptico.
· Neurônio localizado depois da sinapse, ou seja, que vai receber a informação é chamado de neurônio pós-sináptico.
· É uma área de estímulos que os neurônios usam para transmitir impulsos, valendo-se necessariamente de neurotransmissores. Ocorrem algumas reações químicas que desencadeiam o impulso a ser transmitido e, assim, mantém o corpo funcionando ordenadamente. 
 Quais são os neurotransmissores e qual a função de cada?
· Neurotransmissores inibitórios:  Eles diminuem a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação.
· Neurotransmissores modulatórios: são capazes de afetar um número maior de neurônios ao mesmo tempo. Também influenciam os efeitos de outros mensageiros químicos. Onde os neurotransmissores sinápticos são liberados pelos terminais dos axônios para ter um impacto de ação rápida em outros neurônios receptores, os neuromoduladores se difundem através de uma área maior e são mais lentos.
Aminoácidos
· O ácido gama-aminobutírico (GABA) age como o principal mensageiro químico inibidor do corpo. O GABA contribui para a visão, controle motor e desempenha um papel na regulação da ansiedade.
· O glutamato desempenha um papel em funções cognitivas, como memória e aprendizagem. Quantidades excessivas de glutamato podem causar excitotoxicidade resultando em morte celular. Essa excitotoxicidade causada pelo acúmulo de glutamato está associada a algumas doenças e lesões cerebrais, incluindo a doença de Alzheimer, derrame cerebral e convulsões epilépticas.
Peptídeos
· A ocitocina é tanto um hormônio quanto um neurotransmissor. É produzido pelo hipotálamo e desempenha um papel no reconhecimento social, na ligação e na reprodução sexual
· As endorfinas são neurotransmissores que inibem a transmissão de sinais de dor e promovem sentimentos de euforia e felicidade. Esses mensageiros químicos são produzidos naturalmente pelo corpo em resposta à dor, mas também podem ser desencadeados por outras atividades, como o exercício aeróbico
Monoaminas
· A epinefrina é considerada tanto um hormônio quanto um neurotransmissor. Geralmente, a epinefrina (adrenalina) é um hormônio do estresse que é liberado pelo sistema adrenal. No entanto, funciona como um neurotransmissor no cérebro.
· A noradrenalina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante no estado de alerta que está envolvido na resposta de luta ou fuga do corpo. Seu papel é ajudar a mobilizar o corpo e o cérebro para agir em momentos de perigo ou estresse. 
· A histamina atua como um neurotransmissor no cérebro e na medula espinhal. Ela desempenha um papel nas reações alérgicas e é produzida como parte da resposta do sistema imunológico aos patógenos.
· A dopamina desempenha um papel importante na coordenação dos movimentos do corpo. A dopamina também está envolvida em recompensa, motivação e acréscimos.
· A serotonina desempenha um papel importante na regulação e modulação do humor, sono, ansiedade, sexualidade e apetite.
Purinas
· A adenosina atua como neuromodulador no cérebro e está envolvida na supressão da excitação e melhora do sono.
· O trifosfato de adenosina (ATP) age como um neurotransmissor nos sistemas nervoso central e periférico. Desempenha um papel no controle autonômico, na transdução sensorial e na comunicação com as células da glia. 
Gasotransmissores
· O óxido nítrico desempenha um papel na afetação dos músculos lisos, relaxando-os para permitir que os vasos sanguíneos se dilatem e aumentem o fluxo sanguíneo para certas áreas do corpo.
· O monóxido de carbono é geralmente conhecido como sendo um gás incolor e inodoro que pode ter efeitos tóxicos e potencialmente fatais quando as pessoas são expostas a altos níveis da substância. No entanto, também é produzido naturalmente pelo corpo onde atua como um neurotransmissor que ajuda a modular a resposta inflamatória do corpo.
Acetilcolina
· A acetilcolina é o único neurotransmissor da sua classe. Encontrado nos sistemas nervosos central e periférico, é o principal neurotransmissor associado aos neurônios motores. Ela desempenha um papel nos movimentos musculares, bem como na memória e na aprendizagem.
Quais são as diferenças entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático?
· O sistema nervoso simpático é uma das duas partes do sistema nervoso autônomo.
· É composto por uma rede nervosa composta de axônios pré-ganglionares curtos que se estendem aos gânglios situados próximo às regiões torácica e lombar da medula espinhal e de longos neurônios pós-ganglionares que se estendem dos gânglios aos órgãos-alvo. Assim, as fibras dos neurônios eferentes simpáticos também se referem como fluxo toracolombar.
· A principal função do sistema nervoso simpático é preparar o corpo para situações de emergência e produzir mobilizações rápidas para evitar o perigo. Em palavras simples, o sistema nervoso simpático controla as respostas de "luta ou fuga" do corpo durante as situações de ameaça.
· O sistema nervoso parassimpático é composto por axônios pré-ganglionares que são gânglios associados a órgãos nas regiões craniana e sacra da medula espinhal e por neurônios pós-ganglionares curtos que se estendem dos gânglios aos órgãos-alvo. Assim, as fibras dos neurônios eferentes parassimpáticos também se referem como fluxo craniossacral.
· Além disso, a acetilcolina é o neurotransmissor nas sinapses terminais desse sistema nervoso. Este sistema é responsável por manter as atividades como “descansar e digerir” ou “alimentar e reproduzir” que ocorrem quando o corpo está em repouso.
A inervação do sistema simpático e parassimpático parte dos mesmos ramos da coluna espinhal? Se não, de quais partes da medula espinhal partem os nervos parassimpáticos?
· No parassimpático, as vias nervosas apresentam gânglios situados longe do sistema nervoso central, partindo do encéfalo ou da região sacral.
· Enquanto no simpático os gânglios se localizam nas proximidades da medula espinhal, partindo da região torácica e lombar.
Quais são as diferenças entre os receptores adrenérgicos e colinérgicos?
· A diferença entre os receptores adrenérgicos e colinérgicos é que:
· Os receptores adrenérgicos são receptores acoplados à proteína G que se ligam aos neurotransmissores noradrenalina (norepinefrina) e adrenalina (epinefrina).
· Os receptores colinérgicos são inotrópicos e metabotrópicos que se ligam aos neurotransmissores da acetilcolina.
COlinérgicos 
· Os principais receptores colinérgicos são receptores nicotínicos (nAChR) e os receptores muscarínicos (mAChR), que podem ocorrer tanto nos terminais pré-sinápticos quanto nos pós-sinápticos.
· Os receptores muscarínicos são acoplados a proteína G (metabotrópicos).
Adrenérgicos 
· Existem 5 tipos de receptores adrenérgicos diferentes. 
· São eles: α1, α2, β1, β2 e β3. Esses receptores estão localizados preferencialmente em locais específicos e têm uma ação igualmente específica/característica para cada uma das localizações.
Qual é a funçãodos receptores nicotínicos e muscarínicos? E dos adrenérgicos?
· Duas famílias de receptores colinérgicos, designados MUSCARÍNICOS e NICOTÍNICOS, podem ser diferenciados entre si com base em suas diferentes afinidades para fármacos que mimetizam a ação da acetilcolina.
NICOTÍNICOS
· Receptores Nicotínicos: são estruturas pentaméricas, que atuam como alvo do tipo canal iônico. Todas as cinco subunidades – α (alfa); β (beta); γ (gama); δ (delta); ε (epsolon) - possuem estruturas semelhantes, mas com leves diferenças. Entre cada subtipo, inclusive, pode haver diferenças moleculares. Sabe-se que existem 09 tipos de subunidades α, 04 tipos de subunidade β, e 01 tipo de cada uma das demais.
· Os receptores nicotínicos podem ser divididos em três classes principais:
· Receptores nicotínicos musculares. molécula principal: (α1)2β1δε - localizados na junção neuromuscular esquelética;
· Receptores nicotínicos ganglionares moléculas principais: (α3)2(β4)3 - responsáveis pela transmissão nos gânglios simpáticos e parassimpáticos;
· Receptores nicotínicos dos SNC – moléculas principais: (α4)2(β2)3 e (α7)5 espalhados por todo o 
cérebro, em localização e composição molecular variada.
MUSCARÍNICOS 
· Receptores Muscarínicos: esses receptores, além de ligarem a acetilcolina, também reconhecem a muscarina, um alcaloide que está presente em certos cogumelos venenosos. Os receptores muscarínicos apresentam baixa afinidade pela nicotina. São diferenciadas subclasses de receptores muscarínicos: M1, M2, M3, M4 e M5.
· Esses receptores são encontrados em gânglios do sistema nervoso periférico e nos órgãos efetores autonômicos, como coração, músculos lisos, cérebro e glândulas exócrinas.
· M1 – Neurônios; Células parietais gástricas.
· M2 – Células cardíacas; Neurônios; Músculo liso.
· M3 – Bexiga; Glândulas exócrinas; Músculo liso
· M4 – Neurônios
· M5 – Neurônios
ADRENÉRGICOS 
· Existem 5 tipos de receptores adrenérgicos diferentes. São eles: α1, α2, β1, β2 e β3.
· Esses receptores estão localizados preferencialmente em locais específicos e têm uma ação igualmente específica/característica para cada uma das localizações.
· α 1: presente nos vasos; 
· Promove a vasoconstricção (fosfolipase C -> aumento de Ca2+ -> aumento de IP3 -> aumento de DAG).
· α 2: terminações nervosas;
· inibição das terminações nervosas pré-sinápticas (menor adenilato de ciclase -> menor AMPc -> menor Ca2+)
· β 1: coração;
· Taquicardia, aumento do débito cardíaco.
· β 2: músculo liso;
· Relaxamento/vasodilatação (aumento do adenilato ciclase); usado para retardar trabalhos de parto.
· β3: lipólise.
· Obs.: Existem diferentes tipos de catecolaminas, como a noradrenalina, a adrenalina, a dopamina e a isoprenalina. Essas diversas classes de catecolaminas podem estimular um receptor adrenérgico de maneiras diferentes também. Existem receptores que tem preferência por uma dessas classes, produzindo um resultado mais forte. 
·   α: NA > ADRENALINA > ISOPRENALINA
· ·         β: ISOPRENALINA > ADRENALINA > NA  
O que são fármacos colinérgicos/adrenérgicos/agonistas/antagonistas?
COLINERGICOS
· As coisas relacionadas com a acetilcolina têm a ver com o sistema colinérgico (por causa da colina). Logo, a via colinérgica é a via da acetilcolina. E como o SNP é quem a usa, podemos entender que quando falamos em transmissão colinérgica, nos referimos ao sistema nervoso parassimpático e como ele regula da sua maneira os tecidos.
· Receptor colinérgico: é um receptor que gera uma resposta a partir da molécula de ACh.
· Receptor muscarínico (receptor de proteína G).
· Receptor nicotínico (receptor de
canal iônico).
· Neurônio colinérgico: é quando ele produz ACh.
· Fármacos colinérgicos: são aqueles que vão atuar sob os receptores colinérgicos (muscarínicos e nicotínicos).
ADRENÉRGICOS 
· Por outro lado, temos o neurotransmissor norepinefrina (ou noradrenalina, um sinônimo). As coisas relacionadas à norepinefrina tem a ver com o sistema adrenérgico (por casa do termo adrenalina, sinônimo de epinefrina). Assim, a via adrenérgica é a via da norepinefrina e como é o SNS quem a usa, toda transmissão adrenérgica tem a ver com o sistema nervoso simpático.
· Receptor adrenérgico: é um receptor alvo das catecolaminas (epinefrina e norepinefrina). É um receptor ligado à proteína G.
· Neurônio adrenérgico: é quando ele produz NE.
· Fármacos adrenérgicos: são aqueles que vão atuar sob os receptores adrenérgicos.
Agonista 
·  Agonista: é um fármaco que possui afinidade por um receptor particular e causa uma modificação no receptor que resulta em um efeito observável. Tendência do fármaco se associar a um tipo particular de receptor. A força de atração de um fármaco por um alvo biológico é definida como afinidade.
ANTAGONISTA
· Antagonistas bloqueiam o acesso ou a ligação de agonistas naturais do corpo, geralmente neurotransmissores, a seus receptores e, assim, inibem ou reduzem as respostas celulares a agonistas naturais.
O que são os fármacos colinomiméticos?
· Os colinomiméticos de ação indireta, mimetizam as ações da acetilcolina através da inibição da enzima colinesterase, responsável pela degradação da acetilcolina.
Qual a função do sistema vestibular?
· O sistema vestibular detecta a posição e o movimento da cabeça no espaço pela integração das informações dos receptores periféricos localizados no ouvido interno. As células sensórias do labirinto posterior transformam energia mecânica que resulta dos movimentos ciliares em sinal biológico.
· O sistema vestibular localiza-se no ouvido interno e faz parte do labirinto membranoso, que se encontra dentro do labirinto ósseo do rochedo, no osso temporal. Este é composto pelos canais semicirculares e o vestíbulo (composto por sua vez pelo utrículo e o sáculo, também denominados de órgãos otolíticos). Cada um destes órgãos tem funções específicas e diferentes entre si: os canais semicirculares aparentam desempenhar funções à cerca da aceleração angular (em essência, detetam movimentos de rotação e translação da cabeça), enquanto que os órgãos otolíticos detetam aceleração linear (maioritariamente relativamente à posição da cabeça relativamente à gravidade)
· O sistema vestibular também tem influências em reflexos, sendo o mais conhecido e estudado o reflexo vestíbulo-ocular, que consiste na compensação do movimento da cabeça através da rotação dos olhos na direção oposta, de modo a manter a imagem na retina estável.

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