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ABORDAGEM NUTRICIONAL HOSPITALAR NO COTIDIANO DE UM PACIENTE PEDIÁTRICO PORTADOR DE LEUCEMIA MILEOIDE AGUDA HOSPITAL NUTRITIONAL APPROACH IN THE DAILY OF A PEDIATRIC PATIENT WITH ACUTE MYELOID LEUKEMIA HELOISA HELENA CHAGAS CAJUEIRO DE FREITAS Graduanda em Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (UNIT) hcajueiro@gmail.com PRISCILLA MARIA BERNARDO DA SILVA Nutricionista e preceptora do Centro Universitário Tiradentes-UNIT-AL priscilla-nut@hotmail.com RESUMO As leucemias fazem parte do sistema hematopoiético, subdivididas em leucemia linfoide aguda, leucemia linfoide crônica, leucemia mieloide aguda e leucemia mieloide crônica. A neoplasia predominante em crianças e adolescentes, dentre estas citadas, são as leucemias agudas, que apresentam intervalo de desenvolvimento pequeno com manifestação sintomática em um curto período, como semanas. O objetivo do presente estudo foi abordar o dia a dia de um paciente juvenil em âmbito hospitalar com LMA relacionando o seu estado nutricional e as consequências trazidas pela doença. Refere-se a uma consulta experimental, probabilística, não controlada, da categoria relato de caso clínico. executado com um paciente pediátrico do sexo feminino admitido em um hospital particular, mas internado na ala pediátrica oncológica de um hospital geral situado na parte alta da cidade de Maceió, no decorrer de 9 dias. Estabeleceu-se o diagnóstico nutricional do paciente pediátrico pela ferramenta de triagem Strong Kids, pela Avaliação Antropométrica e pelos Parâmetros Bioquímicos. A classificação do estado nutricional conforme os resultados do Indice de Massa Corpórea para a Idade (IMC/I) e composição corporal pelas medidas antropométricas estão de acordo com o Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2015. Os resultados desse estudo serão exibidos através de figuras e tabelas criados com a ajuda do Programa Microsoft Excel 10.0, e avaliados segundo suas referências exclusivas a cada variável. Logo, propõe-se a terapia nutricional por via oral e até mesmo conjunta com a enteral. O Nutricionista habilitado deve atentar-se à finalidade da terapêutica da comorbidade do paciente. propiciando a restauração da saúde dos pacientes. Palavras-chave: Nutrição Hospitalar; Pediatria; Leucemia Mieloide Aguda. ABSTRACT Leukemias are part of the hematopoietic system, subdivided into acute lymphocytic mailto:maria.mmjs@gmail.com https://mail.google.com/mail/?view=cm&fs=1&to=priscilla-nut%40hotmail.com&authuser=0 leukemia, chronic lymphoid leukemia, acute myeloid leukemia and chronic myeloid leukemia. The predominant neoplasm in children and adolescents, among those mentioned, are acute leukemias, which have a short developmental interval with symptomatic manifestation in a short period, such as weeks. The objective of the present study was to approach the daily life of a juvenile patient in a hospital environment with AML relating his nutritional status and the consequences brought about by the disease. It refers to an experimental, probabilistic, uncontrolled consultation, in the clinical case report category. performed with a female pediatric patient admitted to a private hospital but admitted to the pediatric oncology ward of a general hospital located in the upper part of the city of Maceió, during 9 days. The nutritional diagnosis of the pediatric patient was established using the Strong Kids screening tool, Anthropometric Assessment and Biochemical Parameters. The classification of nutritional status according to the results of the Body Mass Index for Age (BMI/A) and body composition by anthropometric measurements are in accordance with the National Consensus on Oncological Nutrition, 2015. The results of this study will be displayed through figures and tables created with the help of the Microsoft Excel 10.0 Program and evaluated according to their unique references to each variable. Therefore, nutritional therapy is proposed orally and even combined with enteral. The qualified Nutritionist must pay attention to the purpose of the treatment of the patient's comorbidity. promoting the restoration of patients' health. Keywords: Hospital Nutrition; Pediatrics; Acute Myeloid Leukemia. 1 INTRODUÇÃO A mortalidade infantil é uma consequência do câncer que atinge todo o mundo (CHATENOUD et al., 2010; STELIAROVA et al., 2017). No Brasil, relaciona-se ao segundo motivo de óbito em crianças e adolescentes, tornando-se assim, uma questão de Saúde Pública, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ademais, pareceres da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) demonstram um crescimento dessa doença na faixa etária infantojuvenil, nos últimos dez anos. O câncer é resultado do armazenamento de anomalias no elemento genético das células, uma disfunção degenerativa capaz de se manifestar em alguma região do corpo, sem distinção de idade ou gênero, especificando-se por sua austeridade em dispor risco à vida do ser humano (BRASIL, 2015). Globalmente, os pacientes pediátricos, de 0 a 19 anos, são acometidos por neoplasias mais específicas para essa faixa etária, entre as quais estão as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas, respectivamente em primeiro, segundo e terceiro lugar. Sendo a leucemia a mais representativa na maior parte da população, inclusive na brasileira (FERLAY et al., 2018). As leucemias fazem parte do sistema hematopoiético, subdivididas em leucemia linfoide aguda, leucemia linfoide crônica, leucemia mieloide aguda e leucemia mieloide crônica (STELIAROVA-FOUCHER et al., 2017). A neoplasia predominante em crianças e adolescentes, dentre estas citadas, são as leucemias agudas, que apresentam intervalo de desenvolvimento pequeno com manifestação sintomática em um curto período, como semanas. A exemplo desses sintomas estão: palidez mucocutânea, febre, cansaço excessivo, sangramentos inexplicáveis, sangramentos gengivais e manchas roxas na pele consequentes do número reduzido de plaquetas, dentre outros (BRASIL, 2017). A Leucemia Mieloide Aguda (LMA), câncer que ataca os leucócitos, origina-se das deformações genéticas consequentes do sistema de mitose defeituoso de células em etapa imatura de maturação. Havendo assim, a anaplasia. Situação em que as células não evoluem e não executam suas funções regulares. Desse modo, o clone neoplásico se multiplica descumprindo o processo de apoptose (SILVA et al., 2006; RODRIGUES, 2015). O Sistema de Estadiamento Britânico-Americano-Francês (FAB) foi quem subdividiu a LMA, de M0 a M6, baseado na espécie da célula em que a doença se reproduz e o grau de maturação das células. Diante do exposto, segue as sete divisões da LMA: Leucemia Mieloide Aguda com diferenciação mínima, sem maturação, com maturação, Leucemia promielócita aguda, Leucemia mielomonocítica aguda, Leucemia monocítica aguda e Leucemia megacariocítica aguda (REUTER, 2014; ABRALE, 2019). Há um número muito baixo de publicações acerca da LMA pediátrica no Brasil. Isso ocorre devido a essa neoplasia se apresentar em 1% de acometimento dentre todos os outros cânceres (INCA, 2020). Logo, o objetivo do presente estudo foi abordar o dia a dia de um paciente juvenil em âmbito hospitalar com LMA relacionando o seu estado nutricional e as consequências trazidas pela doença. 2 MÉTODOS Refere-se a uma consulta experimental, probabilística, não controlada, da categoria relato de caso clínico (VIERIA,2001). O corrente estudo foi executado com um paciente pediátrico do sexo feminino admitido em um hospital particular, mas internado na ala pediátrica oncológica de um hospital geral situado na parte alta da cidade de Maceió, no decorrer de 9 dias. A maioria dos dados foi pesquisado pelo prontuário do interno, observando as prescrições diárias, a fim de recolher informações básicas para auxiliar num possível planejamentodietético. Entre esses dados estavam a história clínica, antecedentes médicos e familiares, semiologia, tipo de dieta prescrita pelo médico, diagnóstico médico, resultados dos exames bioquímicos, indicação medicamentosa, rotina gastrointestinal, diurese e evolução da enfermegem. Estabeleceu-se o diagnóstico nutricional do paciente pediátrico pela ferramenta de triagem Strong Kids, pela Avaliação Antropométrica e pelos Parâmetros Bioquímicos. A dobra cutânea tricipital foi medida pelo adipômetro Cescorf com separações de 1 mm; a fita métrica inelástica com escala em cm foi utilizada para a medição dos perímetros, assim como a da estatura; ao passo que o peso foi aferido por uma balança do tipo Antropométrica Mecânica da marca Welmy com capacidade de até 150 kg. A classificação do estado nutricional conforme os resultados do Indice de Massa Corpórea para a Idade (IMC/I) e composição corporal pelas medidas antropométricas estão de acordo com o Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2015. Já a avaliação dos resultados dos exames bioquímicos se deu pelo diagnóstico parcial alcançado em cada indicador e parâmentro de avaliação nutricional empregado, contribuindo para determinação das necessidades nutricionais. O valor energético total foi adquirido mediante a estimativa proposta por Holliday and Segar (1957) para o público pediátrico em tratamento oncológico. Em relação aos macronutrientes e micronutrientes são utilizadas as mesmas recomendações para crianças saudáveis com exceção da proteína que seu cálculo deve ser segundo o Consenso de Nutrição Pediátrico Oncológico, 2015. Não foi elaborado um planejamento dietético diferenciado e complementar ao paciente devido ao seu estado clínico geral e também porque o Hospital oferece uma dieta padrão a esses internos com comorbidade específica. Os resultados desse estudo serão exibidos através de figuras e tabelas criados com a ajuda do Programa Microsoft Excel 10.0, e avaliados segundo suas referências exclusivas a cada variável. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Relato de caso D.S.M., sexo feminino, 17 anos, união estável, estudante, acompanhada pela mãe, natural e procedente de Coruripe - AL. Paciente foi admitida na unidade hospitalar no setor de Hematologia em 27/02/2022, encaminhada para internação proveniente da UPA CORURIPE, onde deu entrada em 26/02/2022 com história de menometrorragia volumosa, com início em 07/02/2022 e término em 17/02/2022, com sintomas de palidez mucocutânea, inapatência e cefaleia. Relata-se ainda, inflamação e sangramento em arcada superior direita em consequência do fio dental, tosse com secreção esbranquiçada e diarreia há um dia. Paciente apresenta pancitopenia de acordo com hemograma coletado na UPA. Há negação de câncer na familia, pai, mãe e três irmãos encontram-se hígidos. Nega comorbidades prévias e transfusão anterior. Nenhum procedimento cirúrgico. Não é etilista e nem fumante, nega ainda, alergias e intolerâncias alimentares. Relata sedentarismo e ritmo urinário normal. Diagnóstico de Leucemia Mieloide Aguda em 07/03/2022, transferido para outra unidade hospitalar no messmo dia. 3.2 Avaliação antropométrica + Strong Kids Para a avaliação nutricional do público pediátrico, é utilizado com regularidade e pela funcionalidade clínica, o IMC/I. Mas quando se aplica a medida de composição corporal por antropometria, atenta-se que a sua aplicação unitária propende a minimizar a desnutrição dessses doentes (BARR et al., 2011; BRINKSMA et al., 2012; LEMOS; DE OLIVEIRA; CARAN, 2014). Recomenda-se pela prática clínica e processo de diagnóstico nutricional das crianças com câncer, a avaliação nutricional através da circunferência do braço (CB), dobra cutânea tricipital (DCT); dobra cutânea subescapular (DCS) e circunferência muscular do braço (CMB) (LADAS et al., 2006; INIESTA et al., 2019; BARR; LADAS, 2020). (Tabela 1) Devido às condições clínicas próprias dos pacientes pediátricos com câncer, se faz essencial a aplicação de uma avaliação nutricional subjetiva para que se some à objetiva e se conclua com maior eficiência o diagnóstico nutricional do doente, assim, um método complementar (MAHDAVI; SAFAIYAN; OSTADRAHIMI, 2009). Nesse contexto aplicamos a Screening Tool for Risk on Nutritional status and Growth (STRONGkids). (Tabela 2). Tabela 1 - Classificação do estado nutricional pelo Índice de Massa Corpórea para a Idade (IMC/I) e composição corporal por medidas antropométricas, até 72h da internação do paciente, conforme o Consenso Nacional de Nutrição Oncológico de 2015. VARIÁVEIS 04/03/2022 CLASSIFICAÇÃO 08/03/2022 CLASSIFICAÇÃO IMC/I 30,37 >P97 OBESIDADE 29,00 >P97 OBESIDADE CB(%) 115,38 SOBREPESO 122,38 OBESIDADE PCT(%) 131,58 OBESIDADE 131,58 OBESIDADE CMB(%) 122,68 OBESIDADE 122,68 OBESIDADE Fonte: Consenço Nacional de Nutrição Oncológica, 2015. Tabela 2 – Resultado da aplicação da STRONG KIDS na triagem da paciente, em março de 2022. Fonte: Hospital Veredas, 2022. 3.3 Interação droga-nutriente Os nutrientes são capazes de exercer interação com fármacos, modificando assim, o efeito em ambos. O resultado pode ser perda do efeito terapêutico, aumento da toxidade, aumento da atividade farmacológica, alteração do estado nutricional do doente e até efeitos benéficos. Essa interação tem a possibilidade de ocorrer no momento da ingestão, na absorção, distribuição dos nutrientes e fármacos, assim como o armazenamento nos tecidos e excreção (MOURA, 2002). Tabela 3 – Interação Droga-Nutriente PRESCRIÇÃO AÇÃO INTERAÇÃO DROGA- NUTRIENTE Bromoprida 5mg/ml Distúrbios da motilidade gastrintestinal; - refluxo gastroesofágico; - náuseas e vômitos de origem central e periférica. Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de bromoprida solução injetável Captopril 25mg Oral Anti-hipertensivo A ingestão com alimentos interfere/ diminui a absorção do fármaco. Deve PERGUNTAS RESPOSTAS PONTOS 1.Existe alguma patologia subjacente que contibua para o risco de desnutrição? SIM 1 2. O doente apresenta um estado nutricional deficitário quando avaliado de forma subjacente? SIM 1 3. Estão presentes alguns dos seguintes itens? REDUÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR NOS ÚLTIMOS DIAS 1 4.Ocorreu perda de peso ou ausência de ganho de peso durante os últimos semanas-meses? SIM 1 TOTAL DE PONTOS 4 Risco de desnutrição e necessidade de intervenção 4-5 RISCO ELEVADO Necessidade de especialista para um diagnóstico completo, intervenção e acompanhamento nutricional; Ponderar a prescrição de suporte nutrional enquanto se aguarda a confirmação do estado. ser administrado 1h antes ou 2h após refeições. Provoca retenção de potássio (evitar alimentos ricos em potássio) Altera o paladar Cloreto de sódio 0,9% 500ml sistema fechado braun Medicamentos Específicos Sem interação Dexclorfeniramina 0,4mg/ml oral Antialérgico Sem alteração Difenidramina 50mg/ml Antialérgico Sem alteração Dipirona 500mg/ml Analgésico, antipirético, anti- inflamatório não hormonal Sem alteração Furosemida 10mg/ml Diurético Aumentam a excreção de potássio, magnésio, sódio e cálcio. Glicose 50% Hipoglicemiantes orais/intravenosos Sem interação Insulina Humana Regular 100UI/ml Antidiabético Prevenir ocorrência de hipoglicemia Sem interação Aumenta o apetite/peso corporal Meropenem 500mg Antimicrobiano Sem interação Metronizadol 5mg/ml Potencialização do efeito anticoagulante A vitamina K diminui o efeito do anticoagulante; Suspender alimentos que contenham vit. K e não se deve suplementar vit, K. Também: alho, cebola, vit. E, ginseng. Omeprazol 40mg Redutor da acidez gástrica Diminuição da absorção de ferro e vit. B12. Administrar uma hora antes ou 2 horas depois das refeições. Ondansetrona 2mg/ml Antiemético/procinético Sem InteraçãoPantoprazol 40mg* (Suspenso) Potencialização do efeito anticoagulante Uso por períodos prolongados (vários anos) pode levar a uma má absorção da cianocobalamina (vitamina B12). Paracetamol 750mg oral Analgésico narcótico/ antipirético, anti-inflamatório não hormonal Com alimentos retarda a absorção. Piperacilina + Penicilina Problema com a absorção do medicamento caso seja administrado Tazobactam (4g + 0,5g) Antimicrobianos junto com a alimentação: certo é 2h após as refeições. Tramadol 50mg/ml Analgésico narcótico Sem interação Fonte: Manual de Prescrição e Administração Segura de Medicamentos do Intituto de Saúde e Gestão, 2013. 3.4 Avaliação Bioquímica É um método objetivo de avaliação do estado nutricional, apesar de seus parâmetros serem importantes, não devem ser utilizados separadamente (SILVA, 2006). Tabela 4: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 28/02 SUMÁRIO DE URINA EXAME FÍSICO Volume 30 ml Cor amarelo claro Aspecto turva Densidade 1.010 Ph 5,0 EXAME QUÍMICO Proteína ausente Hemoglobina ausente Glicose ausente Cetona ausente Bilirrubina ausente Urobilina normal Nitrito ausente SEDIMENTOSCOPIA (400X) raros piócitos raras hemáceas raras células epiteliais várias bactérias Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 5: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 03/03 REFERÊNCIA BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES (mg/dl) Total 0,43 0,62 0,1 a 1,4 Direta 0,10 0,14 0,1 a 0,4 Indireta 0,33 0,48 0,0 a 0,8 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 6: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 04/03 05/05 06/03 07/03 REFERÊNCIA PROTEÍNA C REATIVAM (mg/dl) 6,43 7,37 5,55 2,80 2,09 < 0,50 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 7: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 02/03 03/03 REFERÊNCIA LACTATO DESIDROGENASSE 253,0 323,6 634,00 Soro (M) - LDH (U/L) 135 a 214 Líquido ascítico/pleural Até 200 Líquor (LCR) Até 35 Indicador de Leucemia Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 8: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 02/03 03/03 05/03 06/03 07/03 REFERÊNCIA HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias 1,36 2,40 2,85 3,16 2,97 3,10 4,00 – 5,40 Hemoglobina(g/dl) 4,46 7,70 8,85 9,63 9,25 9,63 11,30 – 16,30 Hematócrito(%) 12,40 21,00 24,90 27,50 25,80 27,00 36,00 – 48,00 VGM (fl) 91,18 87,50 87,37 87,03 86,87 87,10 80,00 – 98,00 HGM (pg) 32,79 32,08 31,05 30,47 31,14 31,06 27,00 – 32,00 CHGM (g/dl) 35,97 36,67 35,54 35,02 35,85 35,67 30,00 – 35,00 Rdw-vc (%) 15,30 15,70 15,10 14,70 14,60 14,70 11,70 – 15,00 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 9: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 02/03 03/03 05/03 06/03 07/03 REFERÊNCIA HEMOGRAMA LEUCOGRAMA Leucócitos totais (mm³) 1330,0 2240,0 2690,0 3720,0 4300,0 3800,00 5.000 – 10.000 Basófilos(%) 1,72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 Eosinófilos(%) 1,72 0,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1 – 3 Blastos(%) 0,00 62,00 52,00 56,00 50,00 62,00 0 Promielócitos(%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 Mielócitos(%) 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00 0,00 0 Metamielócitos(%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 – 1 Bastões(%) 0,00 0,00 0,00 1,00 2,00 0,00 0 – 5,00 Neutrófilos Segmentados(%) 42,34 3,00 81,00 0,00 8,00 1,00 50,00 – 70,00 Linfócitos(%) 24,67 32,00 43,00 36,00 36,00 31,00 20,00 – 40,00 Linf. Atípico(%) 0,00 0,00 0,00 5,00 0,00 1,00 0 Monócitos(%) 29,55 3,00 1,00 0,00 2,00 3,00 3 - 8 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 10: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 02/03 05/03 06/03 07/03 REFERÊNCIA HEMOGRAMA CONTAGEM DE PLAQUETAS Plaquetas (10³/ul) 5 50 25 50 14 150 - 450 Mvp (fl) 8,20 8,6 9,7 9,6 7,00 – 11,00 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 11: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 02/03 03/03 07/03 REFERÊNCIA TEMPO DE PROTROMBINA Atividade(%) 56,60 65,60 51,80 56,60 70 a 100 Rni 1,64 1,22 1,36 1,31 0,96 a 1,30 Obs.: 1 – O TAP permite avaliar alterações quantitativas e/ou disfuncionais dos fatores X, VII,V, protrombina (II) e fibrinogêncio. É o teste de escolha para o monitoramento da terapêutica com anticoagulante oral. 2 – O RNI alvo sugerido para profilaxia e tratamento do tromboembolismo venoso é de 2,5. Para paciente com válvulas cardíacas metálicas poderá ser estendido para 3,0 – 3,5. Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 12: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 02/03 03/03 07/03 REFERÊNCIA TTPA – TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL TEMPO DO PACIENTE (SEGUNDOS) 30,00 33,00 33,00 33,0 25,9 a 36,00 RELAÇÃO PACIENTE/NORMAL 1,00 1,00 1,0 1,00 0,90 a 1,25 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 13: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/2 02/3 03/3 04/3 05/3 06/3 07/3 REFERÊNCIA Aspartato amino transferase – AST (TGO) (U/L) 13,0 21,4 15,0 10,5 10,0 16,0 Mulheres Até 33,00 Alanina aminotransferase – ALT (TGP) (U/L) 12,1 24,6 20,0 14,0 11,4 8,9 9,6 Mulheres Até 32 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 14: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02/2022 REFERÊNCIA HEPATITE C, ANTI-HCV Não Reagente Não reagente: ausência de anticorpos; Reagente: presente de anticorpos; ANTICORPO ANTI-HIV 1/2 Não Reagente Não reagente: presença de Ac anti- HIV 1 e/ou 2; Não reagente: ausência de Ac anti- HIV 1 e/ou 2. HEPATITE B – HbsAg Não Reagente Não reagente; ausência do antígeno; Reagente: presença do antígeno. Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 15: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 28/02 07/03 MIELOGRAMA 1-medula óssea infiltrada por células imaturas da linhagem mileoide e uma evidente hiperplasia de promielócitos anômalos; 2-leucemia mieloide aguda. IMUNOFENOTIPAGEM LMA-M3 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 16: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 27/02 02/03 03/03 04/03 05/03 07/03 REFERÊNCIA Ácido úrico sérico(mg/dl) 1,59 2,41 1,5 – 6,0 Cálcio iônico(mg/dl) 4,57 3,93 4,00 4,10 4,5 – 5,4 Cpk – creatinokinase (u/l) 118,77 139,47 106 26 – 192 Creatinina sérica (mg/dl) 0,79 0,62 0,64 0,69 0,72 0,62 Adulto (M) 0,40 a 1,20 Fosfatase alcalina(u/l) 47,02 35 - 104 Fósforo sérico(mg/dl) 3,03 2,5 – 4,8 Gama gt(u/l) 118,00 5 - 36 Glicose em jejum(mg/dl) 105,0 85,7 79,0 70 - 99 Magnésio sérico(meq) 2,04 1,90 1,78 1,88 1,79 1,3 - 2,1 Potássio sérico (meq/L) 4,0 3,9 3,4 3,5 3,6 3,4 3,5 – 5,0 Sódio sérico (meq/L) 140,7 142,1 143,00 136,0 139,96 136,0 135 a 145 Ureia sérica (mg/dl) 13,01 13,67 11,79 15,0 15,86 10,0 10,00 a 50,00 Fonte: Prontuário do paciente, HospitalVeredas, fevereiro e março de 2022. Tabela 17: Dados Bioquímicos do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. PARÂMETRO 03/03 REFERÊNCIA PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES(g/dl) Proteínas totais 6,30 5,7 – 8,2 Albumina 3,56 3,2 – 4,8 Globulina 2,74 2,0 – 4,1 Albumina/globulina 1,30 >1,0 Fonte: Prontuário do paciente, Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. 3.5 Exame Físico Nutricional O exame físico é um método subjetivo usado para detectar sinais e sintomas relacionados à desnutrição. Método este que não deve ser utilizado sozinho porque várias doenças apresentam os mesmos sintomas que a desnutrição. Desta forma, deve-se conhecer bem o histórico do paciente.(CUPPARI, 2019). Tabela 18: Exame físico do paciente em sua estada no Hospital Veredas, fevereiro e março de 2022. Cabelos: □ opacos □ quebradiços □ alopecia □sinal de bandeira □ outros Deficiência: proteína e zinco Boca: □ queilose angular □ aftosa □ halitose □ estomatite angular □ outros Lesão em arcada superior direita – fio dental Língua: □ saburrosa □ geográfica □ aftosa □ mangenta □ outros Dentes: □ completos □ incompletos □ c/prótese □ cáries □ outros Olhos/conjuntiva: □ normocorado □ hipocorado □ ictérico □ mancha de bitot □ xerose □ xantelasma □ outros Pele: □ hidratada □ desidratada □ ressecada □ ictérica □ hipercarotenemia □ com feridas/LP □ c/ petéquias □ cianótica □ acantose nigricans □ outros Abdomêm: □ flacido □ globoso □ escavado □ plano □ tipo avental □ distendido □ ascitico L-M-G □ outros Dificuldade Respiratória: Taquipneia Leve Fonte: Acervo do autor, 2022. . 3.6 Diagnóstico nutricional Classifica-se o estado nutricional da paciente como obesidade em risco elevado para desnutrição, de acordo com os resultados da antropometria e a triagem pelo Strong Kids, respectivamente. 3.7 Cálculo das necessidades 1. Ajuste de peso para sobrepeso e obesidade sem ultrapassar 20% do peso atual (Brasil, 2015). Peso atual: 81 kg/m² Peso (- 20%): 64 kg/m² 2. Para a determinação das necessidades calóricas foi usada a equação de Holliday and Segar, 1957. ➢ Crianças com mais de 20 kg: 1.500 kcal + 20 kcal/kg para cada quilo acima de 20 kg. NEE = 1500 + (20 x 44) NEE = 1500 + (880) NEE = 2.380 Kcal/dia 3. Para determinação da ingestão hídrica segue a mesma equação de Holliday and Segar, 1957. ➢ Ingestão Hídrica: 2.380 ml/dia 3.8 Avaliação dietética A paciente relatou que sua allimentação em âmbito residencial era a maior parte realizada com produtos industrializados, assim como frituras, doces e refrigerantes. Sem o costume de consumir frutas e verduras. A admissão no hospital não melhorou seus hábitos, apesar de a instituição oferecer as 6 refeições diárias. A enferma não sabia identificar suas preferências alimentares no local hospitalar, parecia ter aversão a tudo, relatoou apenas que não possuía alergia ou iintolerância alimentar. Por esse motivo não foi possível realizar o Recordatório 24h. Além disso, passou por várias intercorrências, uma delas na UTI. 3.9 Objetivos nutricionais Segundo as diretrizes brasileiras (DITEN, 2011; INCA,2015; ABRALE, 2019), os objetivos da terapia nutricional no paciente pediátrico oncológico consiste na prevenção e tratamento da desnutrição, assim como a modulação da resposta orgânica à terapêutica do câncer e o manejo das sequelas referente a esta doença. A paciente encontrava-se recebendo tratamento oncológico ativo, quimioterapia. Da mesma maneira que sua ingestão alimentar estava < 70% das suas necessidades nutricionais o que prejudica o seu estado nutricional e sua qualidade de vida. Pontos esses justificáveis para a indicação da terapia nutricional. 3.10 Conduta nutricional • Considerar as preferências alimentares; • Particularizar os alimentos que estão sendo mais bem tolerados e aceitos no momento; • Evitar consumo de alimentos industrializados, ricos em gordura (Saturada e trans) e açúcares; • Aumentar o aporte de fibras solúveis e insolúveis; • Adequar o aporte de frutas, legumes, verduras para neutropênico; • Aumentar o fracionamento da dieta. • Reduzir o volume de alimentos por refeição. • Utilizar os Suplementos Orais. • Substituir as refeições por lanches completos. • Modificar a consistência da dieta, se necessário. • Evitar o consumo de líquidos durante as refeições. 3.11 Prescrição dietética Prescrevo dieta por via oral, de consistência livre, para neutropênico, fracionada em 6 a 8 refeições, sendo Hipercalórica (2.380,00 kcal), Normoglicídica (45,00%), Normolipídica (25,00%) e Hiperproteica (2,0 g/kg/dia). Suplementada com Nutren 1.0 sabor baunilha - Tomar 2 doses diárias. 3.12 Orientações nutricionais – Dieta para neutropênico • Orientar quanto aos cuidados da dieta nesse período de imunodepressão; • Não utilizar alimentos que contenham probióticos; • Ofertar frutas e verduras sob a forma cozida; • Utilizar água mineral em embalagens não reutilizáveis; • Oferecer leite e derivados somente pasteurizados; • Oferecer carnes e ovos somente bem cozidos; • Não recomendar o consumo de oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes); • Não recomendar o consumo de chás (qualquer tipo), nem mesmo fervidos. 4 CONCLUSÃO A LMA é uma das neoplasias do sangue mais severas existente para a faixa etária de 0 a 19 anos. Percebemos que mesmo a paciente tendo todo o aporte nutricional, aumentando a ingestão calórica e protéica e uma equipe multidisciplinar ativa, o paciente não atingiu as necessidades energéticas recomendadas. Favorecendo deste modo, a perda de peso e uma implicação em seu estado nutricional, com capacidade de alcançar um quadro de desnutrição grave. À vista disso, propõe-se o uso de terapia nutricional por via oral e até mesmo conjunta com uma enteral. O Nutricionista habilitado deve atentar-se à finalidade da terapêutica da comobidade do paciente, estipulando condutas que auxiliem no progresso do quadro clínico, propiciando a restauração da saúde dos pacientes. REFERÊNCIAS ABRALE ONLINE. Guia das Leucemias, 2019. Disponível em: https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lma/o-que-e/ Acesso em: 23 mar. 2022. AGÊNCIA INTERNACIONAL DE PESQUISA SOBRE O CÂNCER. Incidência internacional de câncer infantil. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/situacao_cancer_brasil.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022. BARR, R.; COLLINS, L.; NAYIAGER, T.; DORING, N.; KENNEDY, C.; HALTON, J.; WALKER, S.; SALA, A.; WEBBER, C. 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