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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO Profa. Me. Adriana Pavarina adriana.pavarina@docente.unip.br Fortaleça seu conhecimento com as leituras indicadas nas referências. PSICOLOGIA - 6º semestre PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO Carga horária: 30 horas Bibliografia BÁSICA CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas – o novo papel de Recursos Humanos. São Paulo: Ed. Campus, 2001. ▪ ▪ TRACTENBERG, L. A complexidade nas organizações: futuros desafios para o psicólogo frente à reestruturação competitiva. In Psicologia, Ciência e Profissão. 1999, 19 (1), 14 - 29. ▪ ▪ ZANELLI, J. C. et al. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. COMPLEMENTAR ▪ BOOG, G. G. (org.) Manual de Treinamento e Desenvolvimento: gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. ▪ BORGES-ANDRADE, J. E. (org.) Treinamento, Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: ARTMED, 2006. ▪ MARRAS, L. P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2002. ▪ ROTHMANN, I. & COOPER, C. Fundamentos de Psicologia organizacional e do trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. ▪ SPECTOR, P. E. Psicologia das organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. EMENTA Fundamentos da Psicologia Organizacional e da Psicologia do Trabalho. Subsídios para a atuação do psicólogo organizacional e do trabalho: instrumentos e técnicas. Práticas adequadas à Gestão de Pessoas nas Organizações e na relação do Homem com o Trabalho OBJETIVOS GERAIS ▪ Compreensão e análise dos problemas contemporâneos do mercado de trabalho, da atual conjuntura tecnológica, econômica e política. ▪ Conhecimento das técnicas e conceitos pertinentes à implantação e operacionalização das áreas de atuação mais recentes relativas à Psicologia Organizacional e do Trabalho. ▪ Análise crítica das perspectivas e problemas na relação Homem e Trabalho, e da atuação do Psicólogo na Gestão de Pessoas. ▪ Identificação da necessidade de intervenções relacionadas a cada demanda psicológica no contexto do trabalho, como forma de preparação proativa para as tendências e desafios futuros. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ▪ Conhecer a inserção e a prática exercida pelo Psicólogo Organizacional e do Trabalho na atualidade. ▪ Identificar, definir e formular questões no campo de atuação da Psicologia do Trabalho, vinculando-as à escolha de procedimentos e instrumentos de coleta e análise de dados, para elaboração de proposta de intervenção. ▪ Desenvolver a percepção e habilidade de análise crítica para a tomada de decisão, bem como a capacidade de descrever e interpretar relações no contexto de trabalho. Conteúdo programático I – O Mercado de Trabalho Contemporâneo e a Globalização: o conceito de profissões x sociedade atual e suas transformações (desemprego, educação, saúde, família e trabalho). Mercado em Psicologia Organizacional e do Trabalho. Inserção do Psicólogo em organizações e no trabalho. II – As práticas e o papel do psicólogo nas relações de trabalho: Planejamento Estratégico em Gestão de Pessoas. Gestão por competências. Projetos de inclusão social e mercado de trabalho. Recrutamento e seleção de pessoal. Treinamento e desenvolvimento de pessoal. Análise de potencial e avaliação de desempenho. Orientação profissional e planejamento de carreira, coaching e mentoring. Higiene e Segurança no trabalho. III – Fazeres do psicólogo e a interdisciplinaridade nas organizações: Consultoria interna e externa. Psicologia e produção do conhecimento em organizações e nas relações de trabalho. Ética e moral do psicólogo nas organizações. O que é psicologia organizacional? ▪ São os conhecimentos da psicologia aplicados na empresa. Não, o conceito vai bem além............. A psicologia Organizacional Psicologia Organizacional ▪ Segundo Maximiliano (1992), a organização é formada pela soma de pessoas, máquinas e outros equipamentos, recursos financeiros e outros com fins a efetivação de um produto ou serviço, combinando todos os elementos orientados a um objetivo comum. ▪ A compreensão do contexto cultural (cultura organizacional) é extremamente importante para a atuação do psicólogo. ▪ A Psicologia Organizacional, refere-se ao desenvolvimento e a aplicação de princípios científicos no ambiente de trabalho, preocupando-se em compreender o comportamento individual e aumentar o bem- estar dos funcionários no ambiente de trabalho. ▪ O Psicólogo organizacional pode atuar em organizações de trabalho, nos processos mentais do trabalhador, seleção dos candidatos e gestão de pessoas, melhorando o trabalho e a vida dos funcionários da organização de forma a buscar proporcionar bem-estar no ambiente de trabalho. ▪ Vale salientar que não é atividade do Psicólogo organizacional ofertar atendimento clínico com os colaboradores, embora o acolhimento possa vir a ser realizado. ▪ A Psicologia Organizacional não se restringe a gestão de pessoas, também dá atenção a saúde do trabalhador e da organização. ▪ O psicólogo nesse contexto será majoritariamente uma ponte de comunicação entre os interesses de “patrões e empregados”. ▪ A saúde e boas condições de trabalho proporcionadas ao colaborador possibilitará melhor desempenho e maior satisfação do organismo empresarial e da sociedade. História da Psicologia Organizacional O aparecimento da Psicologia Organizacional está associado à industrialização que ocorreu nos países dominantes no fim do século XIX e início do século XX. Coincide com o despontar da própria Psicologia como campo geral de estudos e aplicação. Naquela ocasião, o que se buscava eram procedimentos para avaliar e selecionar militares para os exércitos e empregados para as indústrias em expansão. Frederick Taylor, Frank Gilbreth e Lilian Gilbreth dedicaram-se a investigar a forma pela quais as tarefas são executadas pelas pessoas, desenvolvendo o que veio a ser chamado de “estudo do tempo e movimento”. A partir desses estudos, voltaram a atenção para analisar e projetar ambientes de trabalho e tecnologias que levassem em consideração as características humanas. Depois, as duas Grandes Guerras na primeira metade do século XX trouxeram uso extenso de testes psicológicos para atender às solicitações de seleção de recrutas. Com o uso sistemático do processo, o âmbito de atuação foi sendo ampliado para outras atividades, como o treinamento dos empregados e a análise dos fatores do ambiente que afetam o trabalho. Histórico Até meados de 1930, os estudos e intervenções centravam-se junto aos incentivos financeiros (fadiga, luminosidade, teste de admissão e turnos de trabalho). Nas décadas seguintes, os estudos e intervenções eram dirigidos a incentivos não financeiros (liderança, relações interpessoais, moral no trabalho e avaliação de executivos). Na década de 1950, Abraham H. Maslow propõe uma hierarquia das necessidades humanas. Poucos anos depois, Douglas McGregor despontou com sua Teoria X e Teoria Y. Questões tradicionais como aquelas relativas ao recrutamento, testagem, seleção, treinamento, análise de tarefas, incentivos, condições de trabalho e outras passaram a ser vinculadas ao sistema social da organização como um todo. Novas práticas de gestão (gestão da qualidade total, a cultura de aprendizagem, trabalho em equipes, just in time) deram-se com o intenso desenvolvimento tecnológico na segunda metade do século XX. Principais contribuições de psicólogos no século XX O Psicólogo Organizacional Ètica Profissional ▪ A profissão do Psicólogo tem sido objeto frequente de reflexão, discussão e estudos por parte dos profissionais que a exercem. ▪ As atividades dos Psicólogos organizacionais podem tomar três aspetos distintos, conforme a extensão, a amplitude e a profundidade do trabalho a ser executado pelo psicólogo organizacional. São elas: ▪ Técnico; ▪ Estratégico; ▪ Político. • No plano técnico, o psicólogoutiliza instrumentos e procedimentos conhecidos ou disponíveis, as atividades, assim, são executadas de forma sistemática, conforme pré-estabelecido. • No plano estratégico, o psicólogo integra a equipe que formula as táticas de ação. • No plano político, o psicólogo integra a equipe que formula as políticas globais para a organização, as atividades desenvolvidas neste nível se desdobram em ações estratégicas e técnicas congruentes. ▪ Segundo Boff, L. (2003), a ÉTICA vem da filosofia e considera concepções de fundo, princípios e valores que orientam pessoas e sociedades; uma pessoa é ética quando tem caráter e boa índole, e quando se orienta por princípios e concepções. Já a MORAL, muitas vezes confundida com a ética, é a prática real das pessoas que se expressam por costumes, hábitos e valores aceitos; uma pessoa é moral quando age conforme costumes e valores estabelecidos, que podem ser questionados pela ética. ▪ Os psicólogos precisam ter ética, por isso eles devem seguir o Código de Ética Profissional do Psicólogo, porém vale ressaltar queo psicólogo organizacional não faz atendimento terapêutico. ▪ O psicólogo organizacional pode trabalhar em empresas, instituições, ONG's, entre outros; ele deve desenvolver estratégias para melhorar o ambiente de trabalho, mas também deve se preocupar com a saúde mental dos trabalhadores. Segundo Srour (2000), a ética empresarial é definida como práticas organizacionais baseadas em valores morais, ele destacou sete dimensões teóricas: A. qualidade no trabalho e respeito no trato interpessoal; B. valores de igualdade de oportunidades e tratamento não-discriminatório; C. importância do cliente; D. respeito pelos prazos; E. confiabilidade, credibilidade e estabilidade de normas e objetivos; F. capacitação e autodesenvolvimento e; G. comprometimento com normas sociais e integração com a comunidade. A ética organizacional contém elementos formais e informais: código de ética, políticas, comunicação, treinamentos, monitoramento do sistema, sanções e recompensas formais e atenção a climas éticos (percepções compartilhadas pelos membros organizacionais relativas aos critérios: egoísmo, benevolência e princípios éticos) e cultura organizacional. Enfim, a ética é fundamental e deve estar presente em tudo o que o Psicólogo Organizacional faz. Independente de onde o profissional está atuando é imprescindível que o psicólogo tenha uma postura ética. Várias empresas estão adotando um código de ética interno para nortear as práticas na organização; a ética empresarial estaria relacionada a reflexões ou indagações sobre costumes e morais, isto é, qual a moral vigente nas empresas. ESTRUTURA E DESAFIOS....... ▪ Planejamento operacional – planejamento focado no curto prazo e na rotina, buscando garantir a eficácia nas operações. ▪ Planejamento tático – refere-se aos planos estratégicos visando a eficiência, melhor utilização dos recursos e foco nos resultados, no médio prazo. ▪ Planejamento estratégico – é elaborado no âmbito institucional envolvendo a organização como um todo e definindo seus rumos, no longo prazo. OPERACIONAL, TÁTICO E ESTRATÉGICO. SUBSISTEMAS DE RECURSOS HUMANOS CULTURA DA ORGANIZAÇÃO ▪ Importante analisar a cultura organizacional para implantar ações estratégicas de gestão, alinhar as políticas definidas, e ter coerência com a missão e visão. FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO DE QUALQUER GESTÃO!! C U LT U R A X C LI M A RESULTADOS DE RH ▪ CRIAR CLAREZA ESTRATÉGICA: estratégias que enfatizam objetivos a curto, médio e longo prazo; ▪ FAZER COM QUE AS MUDANÇAS ACONTEÇAM: rapidez, flexibilidade, agilidade, articular e facilitar os processos de mudança; ▪ GERAR COMPETÊNCIA E COMPROMETIMENTO DA EQUIPE: reflexo do relacionamento e percepção que os colaboradores têm da organização. A missão de RH, entre outras coisas deve: ▪ Dimensionar e planejar as necessidades de pessoal; ▪ Criar, atualizar e manter uma estrutura organizacional adequada aos objetivos empresariais e às suas relações com o ambiente; ▪ Atender a necessidades de recursos humanos da organização; ▪ Prover a qualificação profissional dos recursos humanos; ▪ Remunerar o pessoal , competitiva e equivalentemente; ▪ Assegurar o bom relacionamento da empresa com o empregado, em todos os níveis da organização O conhecimento será a principal ferramenta de ascensão profissional Características: ☞ CONTINGENCIAL E SITUACIONAL ☞ RESPONSABILIDADE DE LINHA E STAFF ☞ SISTÊMICA Não existe um único Modelo ou o Melhor Modelo de Gestão de Pessoas, aplicável a toda ou qualquer organização O caráter contingencial e situacional da gestão de pessoas O Desenho da Gestão de Pessoas é elaborado de acordo com o perfil de cada organização em particular, pois depende de aspectos como: ➢ Negócio da Organização ➢ Capacidade Financeira ➢ Contexto Ambiental ➢ Estrutura Organizacional ➢ Cultura Organizacional ➢ Tecnologia Utilizada ➢ Processos Internos ▪ O RH não deve se compor de regras rígidas e imutáveis, mas flexíveis e adaptáveis a cada contexto. ▪ As necessidades mudam, sofrem alterações e o RH deve estar atento a elas ▪ O RH tem o objetivo de auxiliar a organização a alavancar resultados por meio das pessoas Portanto: A gestão de pessoas como responsabilidade de LINHA e como STAFF ▪ A Gestão de Pessoas (LINHA) é responsabilidade de todos os gerentes da organização. ▪ A área de Recursos Humanos tem como objetivo e responsabilidade dar apoio (STAFF) aos gerentes e à organização. De acordo com Chiavenato (2004, p. 22) “há um principio básico em Administração de Recursos Humanos: gerir pessoas é uma Responsabilidade de Linha e Função de Staff”. O autor ressalta que quem deve gerir as pessoas é o próprio gerente ao qual elas estão subordinadas. Portanto: ▪ A função de RH primeiramente é de responsabilidade do gestor da área e de maneira ampla é compartilhada por todos na empresa ▪ É o gestor quem delibera sobre promoção, mérito, demissão, etc. ▪ Para que haja uniformidade nos processos a área de RH é a responsável por orientar e fornecer consultoria quanto as normas e procedimentos - função de staff. ▪ O gestor(linha), tenderá a considerar o RH como uma fonte de ajuda e não como um intruso. A Função Recursos Humanos é vista como um grande Sistema Integrado, composto por vários subsistemas e processos Interligados e Interdependentes Os processos de gestão de pessoas são interdependentes VISÃO SISTÊMICA A importância das pessoas nas organizações ▪ São as pessoas que mantêm e conservam o status já existente e são elas – e apenas elas – que geram e fortalecem a inovação e o que deverá vir a ser da empresa. ▪ São as pessoas que produzem, vendem, servem ao cliente, tomam decisões, lideram, motivam, comunicam, supervisionam, gerenciam e dirigem os negócios das empresas. ▪ Dirigem inclusive outras pessoas, pois não pode haver organizações sem pessoas. Recrutamento e Seleção de Talentos Recrutamento de Pessoas: Do que estamos falando? CONCEITOS ▪ Corresponde ao processo de atração de candidatos que a organização dispõe para abastecer seu processo seletivo (CHIAVENATO, 2004). ▪ Segundo Werther e Davis (1983, p. 145), “ é o processo de encontrar e atrair candidatos para a solicitação do emprego”. ▪ Para Bateman e Snell (1998), uma poderosa ferramenta de recrutamento é a imagem da empresa, onde se reputada por contratar e promover todos os tipos de pessoas terão essas empresas uma vantagem competitiva. Qual a importância de um Recrutamento de Pessoas? Sua importância se configura no fato de alcançar uma boa quantidade de profissionais capazes e competentes, de acordo com as exigências da vaga ou cargo a ser preenchido, de modo que possa dar suprimento aos responsáveis por esse processo para fazerem um processo de seleção que atenda as expectativas. O recrutamento abrange o conjunto de práticas e processos usados para atrair candidatos para asvagas existentes ou potenciais. É a primeira etapa de um processo que termina com o contrato definitivo após o período de experiência. Dimensões do processo de recrutamento: O recrutamento pode ocorrer em duas dimensões: 1. Atraindo pessoas efetivas do quadro da empresa, mas que trabalham em outros cargos; (PROCESSO INTERNO) 2. Buscando candidatos que não têm vínculo direto com a empresa no mercado de trabalho. (PROCESSO EXTERNO) FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO DE PESSOAL ▪ O processo de recrutamento inicia-se com a requisição de pessoal, onde cada empresa tem seu formulário próprio. O formulário de requisição de pessoal deve indicar: ▪ O motivo da requisição (aumento de quadro ou substituição); ▪ Perfil desejado para o empregado a ser admitido; ▪ Outras informações como: cargo, horário de trabalho, salário previsto e data de emissão. ▪ Observação: Verificar as causas da substituição e em caso de aumento de quadro verificar a autorização. CADASTRO DE CANDIDATOS ▪ Todas as empresas mantém um cadastro de candidatos, o qual é alimentado por currículos, indicações, apresentações, etc. ▪ Ao abrir uma vaga o ponto de partida para o recrutamento é a pesquisa nesse cadastro. PESQUISA NO CADASTRO ▪ A pesquisa no cadastro é realizada a partir das características que se deseja para a pessoa que deve ocupar a vaga. Onde realizar a pesquisa? ▪ Consulta aos arquivos de candidatos; ▪ Apresentação dos candidatos por parte dos colaboradores; ▪ Intranet; ▪ Internet; ▪ Cartazes ou anúncios (mural/ jornal/ revistas); ▪ Agências e consultorias. ▪ Etc. PRECEDEM O RECRUTAMENTO ▪ A definição do perfil do candidato; ▪ A descrição da função. (DESCRIÇÃO DE CARGO) DEFINIÇÃO DO PERFIL ▪ Cultura da empresa; ▪ Os valores da empresa; ▪ Ética e suas prioridades; ▪ O chefe: para quem o candidato vai se reportar. OBJETIVOS DAS DESCRIÇÕES DE FUNÇÕES ▪ Definir a função de forma ampla, indicando o que lhe é essencial, para que seu titular possa otimizar sua eficiência, utilizando sua potencialidade e criatividade, tomando iniciativas, correndo riscos calculados, dentro dos limites que lhe foram delegados, tendo em vista o desenvolvimento da empresa; ▪ Oferecer meios para facilitar a coordenação e as comunicações entre as pessoas, indicando com quem devem ser tratados os assuntos, dando melhores condições para um bom relacionamento entre os ocupantes das funções; ▪ Proporcionar informações para facilitar o recrutamento, a seleção e o reposicionamento das pessoas adequadas para cada função; ▪ Propiciar informações para facilitar a integração de novos empregados, indicando-lhes com quem devemos nos relacionar em cada assunto; ▪ Fornecer subsídios para avaliação e treinamento das pessoas, bem como para um planejamento dos recursos humanos da empresa, tendo em vista o objetivo “the right man in the right place” (O homem certo no lugar certo); ▪ Assegurar a existência de um responsável formal para as atividades essenciais da empresa, bem como para a tomada de iniciativas em situações que não estejam mencionadas explicitamente, mas que se enquadram dentro da conceituação genérica da função; ▪ Fornecer subsídios para cobrança de resultados, contribuindo, dessa forma, para melhorar o controle na empresa. Numa época em que tudo muda com muita velocidade, é preciso atualizar as descrições com certa frequência, e esta é a razão pela qual elas devem ser feitas de forma sucinta. (LACOMBE, 2005, p.68) CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE RECRUTAMENTO RECRUTAMENTO INTERNO ▪ Atua sobre os potenciais candidatos que estão trabalhando na própria organização. ▪ O objetivo é oferecer a todos oportunidades de promoção e transferência para outras atividades ou cargos. ▪ Evolução e progresso para os funcionários ▪ Há uma certa concordância de que a melhor política de admissão é olhar primeiro para dentro da organização. ▪ Se não encontrarmos o talento e a competência que buscamos, vamos procurar no mercado de trabalho. ▪ É recomendável a empresa ter “um programa bem organizado de inventário de talentos”. RECRUTAMENTO INTERNO ▪ Recomendado para gerentes de seção, setores e supervisores; ▪ Funções superiores aos primeiros níveis de auxiliares administrativos. RECRUTAMENTO INTERNO VANTAGENS ▪ Mais econômico; ▪ Mais rápido; ▪ Maior índice de validade e segurança; ▪ Fonte de motivação dos empregados; ▪ Aproveita os investimentos feitos nos seus talentos; ▪ Desenvolve uma competição sadia na empresa ▪ Atua fora da organização, no mercado de recursos humanos; ▪ Busca candidatos no mercado para trazer para a empresa novas experiências e competências. ▪ “Sangue novo” ▪ “Oxigenação do ‘quadro” RECRUTAMENTO EXTERNO ▪ Recomendado para cargos iniciais de carreira, ▪ Para aprendiz, estagiário e trainee ▪ Para funções técnicas. RECRUTAMENTO EXTERNO TÉCNICAS DO RECRUTAMENTO EXTERNO ▪ Aborda um enorme contingente de candidatos que estão espalhados pelo mercado. ▪ Por esta razão devemos utilizar várias e diferentes técnicas para influenciar e atrair os candidatos. ▪ Técnicas: meios para se chegar ao candidato e atraí-lo para a empresa. TÉCNICAS 1. Sites corporativos ou de empregos 2. Anúncios em jornais e revistas em geral 3. Programa de indicação pelos empregados 4. Caçadores de talentos 5. Palestras em instituições de ensino, sindicatos e associações de classe 6. Agências de emprego e consultorias na área de recursos humanos 7. Contato com outras organizações 8. Banco de talentos 9. Banco de currículos de candidatos 10. Banco de dados de empregados 11. Cartazes ou anúncios AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO RECRUTAMENTO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS ▪ O recrutamento deve proporcionar resultados para a empresa e para as pessoas. ▪ A avaliação de resultados é importante para conferir se o recrutamento está cumprindo a sua função e a que custo. “Recrute hoje o profissional bem sucedido de amanhã.” INDICADORES ▪ Candidatos atraídos e candidatos encaminhados para o processo seletivo. ▪ Tempo entre recrutar e enviar para o processo seletivo: ▪ operários não qualificados: 3 dias ▪ auxiliares de escritório: 7 dias ▪ operários qualificados: 2 semanas ▪ secretárias executivas: 3 semanas ▪ gerentes raros no mercado: 2 a 3 meses INDICADORES Qualidade: ▪ candidatos qualificados para cada vaga; ▪ desempenho e resultado do profissional selecionado; ▪ resultados das avaliações de desempenho; ▪ entrevistas de saídas. SELEÇÃO DE PESSOAS OBJETIVOS ▪ Definir seleção de pessoas; ▪ Identificar e explicar as diferenças entre recrutamento e seleção; ▪ Descrever a seleção como um processo de: - Comparação e - Tomada de decisão OBJETIVOS ▪ Identificar e descrever as principais técnicas utilizadas no processo seletivo; ▪ Identificar e descrever as etapas do processo seletivo CONCEITO • Processo de comparação, classificação e escolha do candidato mais adequado para exercer uma função ou cargo em aberto na empresa • Processo que permite: A escolha certa... da pessoa certa... para o lugar certo... No momento certo. DEFINIÇÃO/CONCEITO ▪ “Escolha dos candidatos mais habilitados para ocupar as vagas abertas na empresa”; ▪ “Indicação, utilizando-se de técnicas seletivas adequadas, dos candidatos que apresentam o perfil, os requisitos e as competências exigidas pelos cargos a serem preenchidos”. DIFERENÇAS ENTRE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO RECRUTAMENTO ▪ Atrair candidatos potencialmente qualificados ▪ Analisar Mercado de Trabalho e Mercado de RH ▪ Analisar necessidades de pessoal da empresa ▪ Escolher e utilizar técnicas para divulgar e atrair candidatos qualificados ▪ Divulgar as oportunidades de trabalho existentes na empresa ▪ Prever e controlar custos de recrutamento SELEÇÃO ▪ Avaliar tecnicamente os candidatos; ▪ Classificar e indicar os candidatos mais adequados à empresa ▪ Utilizar as técnicas seletivas mais adequadas ao cargo ▪ Prever e controlar custosde seleção BASES PARA A SELEÇÃO • Análise do cargo; • Identificação dos incidentes críticos; • Identificação dos requisitos da empresa; • Análise do cargo no mercado; • Hipóteses de trabalho. ANÁLISE DO CARGO ▪ levantamento dos aspectos intrínsecos (conteúdo do cargo) e extrínsecos (requisito que o cargo exige de seu ocupante – fatores de especificações). INCIDENTES CRÍTICOS ▪ Anotação sistemática e criteriosa que os gerentes devem fazer a respeito de todos os fatos e comportamento dos ocupantes do cargo considerado, que produziram um melhor ou pior desempenho no trabalho. ▪ Essa técnica visa localizar as características desejáveis (que melhoram o desempenho) e as indesejáveis (que pioram o desempenho) nos futuros candidatos. REQUISITOS DO EMPREGADO ▪ verificação dos dados contidos na requisição do empregado que especifica os requisitos e as características que o candidato ao cargo deverá possuir. ▪ Se a organização não tem um sistema da análise de cargos, o formulário de requisição de empregado deverá possuir campos adequados, onde se possa especificar esses requisitos e essas características. ▪ Todo o esquema de seleção basear-se-á nesses dados ANÁLISE DO CARGO NO MERCADO ▪ Quando o cargo for novo; ▪ Objetivo é verificar, em organizações similares, cargos comparáveis, seu conteúdo, os requisitos e as características do seus ocupantes. HIPÓTESE DE TRABALHO • Previsão aproximada do conteúdo do cargo e sua exigibilidade em relação ao ocupante (requisitos e características necessárias), como simulação inicial. PERFIL E ANÁLISE PROFISSIOGRÁFICA ▪ FICHA PROFISSIOGRÁFICA: Deve conter os atributos psicológicos, as capacidades físicas e as competências necessárias ao desempenho esperado do ocupante no cargo. ▪ ANÁLISE PROFISSIOGRÁFICA: Pesquisa dos elementos componentes de um trabalho e das características desejáveis do executor, com o objetivo de determinar as condições necessárias a um desempenho adequado. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO ▪ Em termos práticos, a ficha profissiográfica pretende levantar todos os elementos preditivos de um bom desempenho; ▪ Ela representa uma espécie de codificação das características que o ocupante do cargo deverá possuir; ▪ Através dela, o selecionador poderá saber o que e quais características pesquisar nos candidatos através das técnicas de seleção. EXEMPLO DE PERFIL E ANÁLISE PROFISSIOGRÁFICA PERFIL: ASSISTENTE DE DEPTO PESSOAL Titulo do cargo: Assistente de Pessoal Área/Depto: Pessoal Subordinação: Gerente de Pessoal Missão/objetivo do cargo: Executar e conferir as atividades de toda a rotina do DP, visando o cumprimento da legislação e/ou atendimento dos empregados, de acordo com as normas da empresa. ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES ▪ Preparar dados para folha de pagamento (horas extras, adicional noturno, gratificações, etc...); ▪ Efetuar cálculos de encargos trabalhistas; ▪ Preencher e encaminhar guias de recolhimento (INSS, FGTS, IR), cumprindo prazos e determinações legais; ▪ Emitir relação para crédito em cc dos funcionários. ▪ Emitir relatórios mensais com dados da folha de pagamento para efeito de contabilização e controle de custos; ▪ Atender as solicitações dos funcionários quanto a informações sobre Folha e outros assuntos relativos ao vínculo empregatício. ASSISTENTE DE DEPTO PESSOAL Pré-requisitos: - Ambos os sexos - Idade entre 20 e 35 anos - Segundo grau completo - Curso profissionalizante em DP - Experiência mínima: 1 ano com registro - Residir nas imediações de Barueri ASSISTENTE DE DEPTO PESSOAL ▪ Competências: - Domínio dos conceitos, técnicas e práticas do DP; - Busca de melhorias continuas em seu trabalho; - Foco nos resultados - Foco nos custos - Capacidade de trabalho em equipe (comunicação, compartilhamento de ideias e soluções) - Capacidade de trabalhar sob pressão. PERFIL: ASSISTENTE DE DEPTO PESSOAL ▪ Remuneração: R$ 1.550,00 por mês ▪ Benefícios: - Vale transporte, Vale refeição., Cesta básica, Bolsa Auxílio, Plano de Saúde Individual. ▪ Plano de Carreira: - Analista de Pessoal - Encarregado de Pessoal - Supervisor de Pessoal - Gerente de Pessoal. ▪ Condições de Trabalho: Trabalho interno, horário das 8:00 às 18:00, sala compartilhada com mais 3 colegas, 1 mesa, cadeira, computador, com acesso a rede institucional e internet, carro à disposição par trabalhos externos, DSR,. SELEÇÃO: COMO entender o processo? ▪ PROCESSO DE COMPARAÇÃO ▪ PROCESSO DE TOMADA DECISÃO SELEÇÃO COMO UM PROCESSO DE COMPARAÇÃO Comparação entre duas variáveis: ▪ os requisitos dos cargos (requisitos que o cargo exige de um ocupante); ▪ as características apresentadas pelos dos candidatos que foram indicados pelo recrutamento. ▪ Especificação do CARGO O que o cargo requer, conforme análise e descrição do cargo e do Perfil da Vaga. X ▪ Características do CANDIDATO O que ele oferece, conforme os métodos e técnicas aplicadas para análise das capacidades, potencialidades e caracteristicas do candidato. Y SELEÇÃO COMO UM PROCESSO DE COMPARAÇÃO Seleção como um processo de comparação ▪ X maior que Y: candidato não atinge os requisitos exigidos; ▪ X igual a Y: candidato reúne os requisitos, as competências ou as condições exigidas; ▪ X menor que Y: candidato reúne muito mais do que os requisitos, competências ou as condições exigidas. SELEÇÃO COMO UM PROCESSO DE DECISÃO ▪ Área e profissionais de seleção: Aplica técnicas eficazes de seleção Classifica e recomenda os candidatos mais adequados às vagas; ▪ Área solicitante(gerente ou responsável): Entrevista, testa, avalia e escolhe o candidato de sua preferência. SELEÇÃO COMO UM PROCESSO DE DECISÃO ▪ Não se pode impor à área solicitante a aceitação dos candidatos aprovados; ▪ Prestar serviços técnicos e especializados; ▪ Escolher e aplicar as técnicas seletivas mais adequadas e apropriadas ao perfil solicitado; ▪ Recomendar os candidatos mais adequados; ▪ A decisão final: sempre da área solicitante SELEÇÃO COMO UM PROCESSO DE DECISÃO “Seleção é uma atividade conjunta que envolve a responsabilidade de linha (cada gerente) e a função de Staff (área e profissionais de RH)” MODELOS DE SELEÇÃO ▪ Modelo de colocação ▪ Modelo de seleção ▪ Modelo de classificação MODELO DE COLOCAÇÃO ▪ Não inclui a categoria de rejeição; ▪ Há só um candidato e só uma vaga; ▪ Vaga é preenchida pelo candidato indicado; ▪ É típica quando o próprio solicitante indica um candidato que tem todas as qualificações exigidas para o cargo vago; ▪ Modelo é mais econômico, exige menos tempo, custa menos, satisfaz a todo mundo. MODELO DE SELEÇÃO ▪ Vários candidatos e apenas uma vaga; ▪ Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos para o cargo vago; ▪ Pode ser aprovado ou rejeitado. Se rejeitado é dispensado do processo seletivo; ▪ Típica em mercado de trabalho onde a oferta é menor que a procura. MODELO DE CLASSIFICAÇÃO ▪ Vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato; ▪ Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos para o cargo vago; ▪ Pode ser aprovado ou rejeitado; ▪ Se rejeitado passa a concorrer às vagas dos outros cargos em aberto até se esgotarem os cargos vagos. MODELO DE CLASSIFICAÇÃO ▪ Conceito ampliado de candidatos (não apenas para uma vaga, mas para muitas outras); ▪ Este modelo exige técnicas de seleção voltadas para comparar as capacidades e potencialidades dos candidatos com requisitos de vários cargos em aberto; ▪ Modelo é superior aos de colocação e seleção: - Consegue um melhor aproveitamento das capacidades dos candidatos; - Torna o processo mais eficiente; - Permite redução de custos. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE SELEÇÃO ▪ Testes de conhecimento (escrito, oral e prático); ▪ Testes psicológicos (inteligência, aptidão, personalidade, coordenação e destreza, interesses e atitudes); ▪ Grafologia; ▪ Psicodrama; ▪ Provas Situacionais; ▪ Dinâmica de grupo; ▪ EntrevistaCONCLUSÕES ▪ A qualidade de um processo seletivo está diretamente correlacionada com o alcance do objetivo esperado: ▪ Prover as vagas em aberto com os melhores candidatos, aqueles que possuam as competências requeridas pelos cargos e que possam concretizar as competências em resultados tangíveis para a empresa; ▪ A eficiência está no melhor uso dos recursos (R$, tempo, informações e materiais) Métodos e técnicas de seleção de pessoas Introdução ▪ há diversas formas de identificar e atrair os candidatos que potencialmente são capazes de preencher as vagas existentes na organização. ▪ Uma vez formado esse grupo de candidatos, a próxima etapa é avaliar se eles possuem os requisitos e as competências necessárias para ocupar as vagas que estão concorrendo. ▪ É muito importante saber escolher as técnicas seletivas adequadas ao perfil e às competências que serão avaliadas nos candidatos. TÉCNICAS DE SELEÇÃO ▪ Testes de conhecimento; ▪ Testes situacionais; ▪ Testes de habilidades; ▪ Testes psicológicos; ▪ Dinâmica de grupo; ▪ Entrevistas. O QUE SÃO TESTES? ▪ Instrumentos padronizados construídos com base em procedimentos estatísticos; ▪ São formas de medir o desempenho ou a execução dos candidatos, através de operações mentais ou manuais, de escolha ou de lápis e papel; ▪ Servem de base para melhor conhecer as pessoas nas decisões de emprego O QUE ELES MEDEM? • Comportamentos mais frequentes; • Características básicas da personalidade; • Habilidades (aptidões) e formas de raciocínios. Por que são utilizados na seleção? ▪ Pelo seu VALOR DE PREDIÇÃO O que é VALOR DE PREDIÇÃO? ▪ é a correlação entre o desempenho de um candidato no teste e o seu desempenho efetivo no trabalho. ▪ quanto maior for a correspondência entre essas variáveis, maior validade terá o teste. Quais os tipos de testes utilizados na seleção? ▪ Testes de conhecimento ▪ Testes situacionais ▪ Testes de habilidades ▪ Testes psicológicos Testes de conhecimentos ▪ Bastante utilizados em processos seletivos; ▪ Medem: - Aspectos gerais de cultura dos candidatos; - Conhecimentos e habilidades adquiridas através do estudo e da prática. - Conhecimento profissional exigido pelo cargo (contabilidade, informática, redação, digitação, etc...) Como classificar os testes de conhecimentos? ▪Objetivos; ▪Discursivos; ▪ Projetivos. O que são testes ou provas objetivas? ▪ recebem esta denominação porque utiliza questões de resposta direta, como o teste de múltipla escolha. ▪ o candidato escolhe, entre as alternativas oferecidas, aquela que melhor expressa seu pensamento ou modo de agir; O que são testes ou provas objetivas? ▪ Sua aplicação é padronizada ; ▪ Há apenas uma resposta certa; ▪ Exigem do candidato habilidades de leitura, interpretação e crítica; ▪ Permite um julgamento mais objetivo da resposta dos candidatos; ▪ Pode cobrir vários conhecimentos que são necessários a um bom desempenho do cargo. O que são testes ou provas discursivas? ▪ Perguntas abertas que exploram os conhecimentos necessários para um determinado cargo; ▪ Exigem habilidades de leitura e redação; ▪ Julgamento da resposta é demorado, difícil e mais subjetivo; ▪ Exige a definição do critério para correção. O que são testes ou provas discursivas? ▪ Exemplo de questão subjetiva: “descreva os procedimentos que você utilizaria para definir ou compor um perfil profissional”; ▪ O gabarito deve relacionar os aspectos a serem abordados e desenvolvidos na resposta do candidato: consultar documentos estratégicos da organização, analisar as descrições do cargos, entrevistar os requisitantes da vaga, etc... O que são testes projetivos? ▪ O candidato é estimulado a revelar seu mundo interior, expressando o que vê ou considera nos estímulos oferecidos; ▪ em geral, o candidato é solicitado a desenhar ou completar símbolos ou relatar o que percebe diante de determinados estímulos visuais. Ex: teste de Rorchach. Testes situacionais ▪ Modalidade de teste discursivo de conhecimento; ▪ Muito usado atualmente; ▪ Representa uma atividade estruturada de uma situação típica do dia-a-dia de trabalho ▪ Para avaliar a capacidade de análise , percepção e de solução de problemas ▪ Quase sempre são escritos no formato de estudos de caso, simulação e dramatização. Testes de habilidades ▪ Do motorista de caminhão medem o grau de capacidade ou habilidade para certas tarefas; ▪ Perícia do motorista de empilhadeira; ▪ Perícia do digitador. Testes psicológicos ▪ Avaliam: - Desenvolvimento intelectual - Aptidões específicas - Personalidade dos candidatos Como avaliar a capacidade ou o desenvolvimento intelectual dos candidatos? • Através dos chamados testes de inteligência. • Consistem na proposição de várias tarefas que contemplam todas as funções intelectuais importantes, visando gerar um resultado único: o quociente intelectual. (QI) O QUOCIENTE INTELECTUAL (QI) É uma medida derivada da divisão da idade mental pela idade cronológica, obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário. Testes de aptidões diferenciais ou específicas • medem habilidades específicas para determinados tipos de cargo ou função profissional; • cálculo, memória, raciocínio mecânico, raciocínio espacial, raciocínio abstrato, atenção concentrada, capacidade de planejamento e organização. TESTES DE PERSONALIDADE ▪ instrumentos para avaliar características emocionais, de motivação e interpessoais; ▪ traços de personalidade, sejam eles determinados pelo caráter (traços adquiridos) ou pelo temperamento (traços inatos); ▪ não há uma resposta certa ou correta, como nos testes de conhecimento, inteligência geral ou aptidões diferenciais; ▪ se propõem a identificar aspectos da dinâmica da personalidade do candidato. TESTES DE PERSONALIDADE ▪ Exemplo: avaliar se um candidato tem uma personalidade e comportamento introvertido ou extrovertido; ▪ as questões do teste vão explorar situações que funcionam como indicadores de um ou outro tipo; ▪ É possível, inclusive, verificar não só a direção, mas também o grau de profundidade da introversão ou introversão. TESTES DE PERSONALIDADE ▪ Os teste de personalidade são chamados específicos quando pesquisam determinados traços ou aspectos de personalidade, como equilíbrio emocional, frustrações, interesses, motivação, etc. ▪ Nesta categoria estão os inventários de interesses, de motivação e de frustrações. Tanto a aplicação como a interpretação dos testes de personalidade exige necessariamente a participação de um psicólogo. EXEMPLOS DE TESTES GERAIS DE PERSONALIDADE PMK ▪ Criado pelo Prof. Emílio Mira y López; ▪ A partir de 1949, o teste passou a ser amplamente divulgado até ser reconhecida como uma das principais técnicas psicológicas para a avaliação e compreensão da personalidade; ▪ O teste é muito utilizado na avaliação de candidatos a motorista, operadores de máquinas e para quem vai portar de arma de fogo. • Dá uma visão bastante clara e diferenciada da personalidade humana, sua estrutura e dinâmica, mostrado como a pessoa é em sua essência e como ela reage em contato com o meio ambiente: - Tônus vital (elação e depressão), - Agressividade; - Reação vivencial (extra e intratensão), Emotividade, Dimensão tensional (excitabilidade e inibição); - Predomínio tensional (impulsividade e rigidez/controle). PMK • No Brasil, é mais utilizada uma forma resumida: folhas 1, 2, 5 e 6. Esta forma, apesar de ser bastante válida, vale lembrar que para uma avaliação mais aprofundada é necessário que se utilize o teste em sua forma completa. 1- Lineogramas (vertical, horizontal e sagital) 2 - Zigue-zague (sagital) 3 - Escadas e Círculos (verticais) 4 - Cadeias (verticais e sagitais) 5 - Paralelas (egocífugas sagitais) e Us (verticais) 6 - Paralelas (egocípetas sagitais) e Us (sagitais)PMK PALOGRÁFICO ▪ Idealizado e elaborado pelo Prof. Salvador Escala Milá, do Instituto Psicotécnico de Barcelona, na Espanha. ▪ No Brasil, os estudos a respeito da validação desta técnica foram realizados pelo Prof. Agostinho Minicucci, quando era Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Botucatu e Professor de Psicologia (1960). ▪ O teste palográfico (PLG), pode ser entendido como a avaliação da personalidade com base na expressão gráfica. ▪ A folha de papel, representa o mundo no qual o indivíduo se coloca afetivamente e a maneira pela qual ele se relaciona com o meio externo, através dos traçados. ▪ Ao escrever, projetamos sobre o papel formas simbólicas, vivas em nós, que expressam nossa vida interior, ou seja, modificamos as formas tradicionais ou caligráficas, de acordo com as idéias conscientes e as imagens inconscientes que determinam a nossa personalidade. PALOGRÁFICO ▪ A folha de papel representa, portanto, o mundo onde evoluímos, e cada movimento escritural é simbólico de nosso comportamento nesse mundo. Podemos concluir, então, que todos os movimentos, todos os gestos humanos estão carregados de significado e concorrem à expressão da personalidade como um todo. PALOGRÁFICO ▪ Baseado na realização de traçados feitos pelos sujeitos; ▪ Apresenta dados de rítmo e qualidade do trabalho; ▪ Fatigabilidade, inibição, depressão, temperamento, constituição tipológica, inteligência, etc... ▪ 15 minutos para aplicar; ▪ Individual ou coletivo. QUATI (Questionário de Avaliação Tipológica) ▪ Baseado na teoria junguiana; ▪ Avalia a personalidade através de escolhas; situacionais que cada pessoa faz; ▪ Busca identificar atitudes (introversão e introversão); ▪ Funções perceptivas (intuição, sensação); ▪ Funções avaliativas ( pensamento, sentimento); ▪ 45 minutos. DISC O teste DISC é uma avaliação de comportamento consagrada, utilizada por empresas de todo o mundo para avaliar perfis psicológicos de funcionários e candidatos. "A DISC é uma ótima ferramenta quando combinada com outras variáveis, não deve ser usada sozinha", diz Flávio Grisi, diretor de RH da Eternit, fabricante de telhas e caixas d’água, de São Paulo, que utiliza o teste há mais de cinco anos. TESTE DE WARTEGG ▪ idealizado por Ehrig Wartegg, em 1930, na Alemanha; ▪ Técnica de investigação da personalidade através de desenhos obtidos por meio de uma variedade de pequenos elementos gráficos que servem como uma série de temas formais a serem desenvolvidos pelo indivíduo de maneira pessoal. ▪ São oito campos onde o testando deverá realizar oito desenhos, na seqüência que desejar, o tema que quiser, de acordo com seu próprio ritmo. Cada campo tem um valor arquetípico: ▪ Campo 1 – O eu, ego, autoestima ▪ Campo 2 – Fantasias, afetividade ▪ Campo 3 – Ambição, metas, objetivos ▪ Campo 4 – Angústia, como lida com conflitos ▪ Campo 5 – Energia vital, transposição de obstáculos ▪ Campo 6 – Criatividade Campo ▪ Campo 7 – Sexualidade, sensualidade e sensibilidade ▪ Campo 8 – Social, empatia com os outros. TESTE DE WARTEGG ZULLIGER Outro teste muito utilizado pelas empresas hoje em dia é o Zulliger, teste profundo que avalia a estrutura básica da personalidade, incluindo sentimentos e evidenciando seus medos e preconceitos. No teste o candidato recebe três pranchas com manchas de tinta e deve dizer com o que elas se parecem e o que poderiam ser. ZULLIGER Suas respostas e reações são anotadas e logo após são feitas perguntas para esclarecer os aspectos que contribuiram para a formação das respostas. Todas as respostas são então classificadas e lhe são atribuídas vários códigos, conforme critérios padronizados. Aspectos legais O CRP (Conselho Regional de Psicologia) é o órgão que fiscaliza os testes de seleção. As únicas pessoas autorizadas a aplicar estes testes são psicólogos com registro no Conselho e, segundo a resolução de lei nº 25/2001, os testes devem estar baseados em uma pesquisa científica para terem validade legal. Aspectos legais Apesar de não ser reconhecida pelo CRP, a grafologia (estudo das letras) é utilizada por muitos selecionadores como uma espécie de teste de avaliação de candidatos. A letra é vista quase como um desenho e o psicólogo avalia como o candidato utiliza o espaço do papel, qual lado do papel ele prefere, entre outros critérios. Dinâmicas de grupo ▪ Técnicas ou instrumentos de que se utiliza os psicólogos ou profissionais do comportamento para: - Estudar e avaliar a natureza de um grupo e a dinâmica que rege o seu desenvolvimento. - Analisar as relações entre: ▪ Individuo x grupo ▪ Grupo x grupo ▪ Grupo x instituição Dinâmicas de grupo Como técnica de seleção: ▪ Propor há um grupo de candidatos atividades, vivências, simulações; ▪ Para identificar e analisar a interação do candidato com os demais participantes, associando as condutas as condutas esperadas em seu trabalho futuro; ▪ servem como estímulos para dar início a interação entre os candidatos participantes, promovendo uma dinâmica que possibilite a observação de seus comportamentos. Dinâmicas de grupo: OBJETIVOS ▪ avaliar habilidades interpessoais, comportamentos e atitudes. ▪ as técnicas devem proporcionar a expressão das competências e habilidades que se pretende observar. ▪ criar condições que favoreçam a objetividade na observação. Dinâmicas de grupo ▪ Requer habilidades muito específicas: ▪ Observação de comportamentos ▪ Relatos verbais e escritos claros e precisos ▪ Conhecimento sobre grupos e seu funcionamento ▪ Aplicação de técnicas específicas (brincadeiras e jogos, dramatizações, proposição de temas, representações de papéis) ENTREVISTA DE SELEÇÃO ▪ É a técnica mais utilizada nas grandes, médias e pequenas empresas; ▪ A mais subjetiva e imprecisa de seleção; ▪ A que mais influencia a decisão final. ▪ Exige bastante conhecimento, habilidade e tato, a fim de que possa realmente produzir os resultados esperados; ▪ Processo de comunicação e interação entre duas ou mais pessoas; ▪ De um lado, o entrevistador e, de outro lado, o entrevistado; ▪ O entrevistado ou candidato se assemelham a uma caixa preta a ser desvendada: aplica-se determinados estímulos (entradas) para verificar suas reações (saídas) e, como isto, estabelecer as possíveis relações de causa e efeito ou verificar seu comportamento diante de determinadas situações. ENTREVISTA DE SELEÇÃO • Confirmar e checar informações constantes do currículo; • Momento para aprofundar e conhecer melhor o candidato, sua atuação, competências e verificar se atende ou não ao perfil do cargo; • Forma especial de dinâmica de grupo; • Checar como o entrevistado conduz a sua vida pessoal, os seus valores em relação ao trabalho e à vida; • Sofre de todos os males envolvidos em processos de comunicação e interação (distorção, omissão, sobrecarga, etc...) ENTREVISTA DE SELEÇÃO ▪ Processo de desenvolvimento de competências e habilidades; ▪ Realizado entre Coach e Coachee; ▪ É um mix de diversas ciências, como: administração, psicologia, sociologia, filosofia, gestão de pessoas, planejamento estratégico, entre outras; Definição de COACHING? “Coaching é uma atividade profissional que se dá num processo confidencial, estabelecido em uma relação de parceria entre Coach e cliente, visando o desenvolvimento pessoal e profissional, apoiando e instigando, com o objetivo de atingir resultados previamente estabelecidos”. GEC - Grupo de Excelência em Coaching - Resolução GEC/01 - CRA-SP ▪ Visa o desenvolvimento de capacidades individuais ▪ Quebra de crenças limitantes ▪ Aceleração de resultados ▪ Conquistas de metas em curto, médio e longo prazo ▪ Alinhamento de expectativas pessoais e profissionais ▪ Conduz uma pessoa do estado atual ao estado desejado ▪ Potencializa ▪ É um processo que produz mudanças positivas e duradouras O QUE É COACHING? ▪ A palavra Coach é de origem inglesa ▪ Foi utilizada pelaprimeira vez na Hungria, kocs, para designar carruagem, ou seja, aquela que conduz ▪ No século XIX, 1830, começou a ser utilizada na Universidade de Oxford. Coach era o tutor, aquele que preparava o estudante para as provas ▪ Em 1831, foi utilizado pela primeira vez no âmbito esportivo. De 1900 até hoje hoje o termo Coach, denomina o técnico desportista ▪ Em 1950 é introduzido na literatura dos negócios, como habilidade de gerenciamento de pessoas ▪ Hoje o Coaching é altamente difundido na Europa e nos Estados Unidos, e no Brasil está em constante crescimento. O método vem sendo procurado por profissionais de diversas áreas que buscam por sucesso profissional e realização pessoal HISTÓRICO NOMENCLATURA Coaching É o processo Coach O profissional em Coaching Coaches Plural de Coach Coachee É o cliente (aquele que passa pelo processo) Coachees Plural de Coachees ▪ Demandas para um novo perfil profissional exigindo prontidão e eficácia nas respostas aos novos desafios. ▪ Ênfase na importância do Coaching como abordagem individualizada de desenvolvimento. A importância do Coaching Coaching profissional é o processo feito por um Coach, habilitado e munido de metodologias, técnicas e ferramentas em Coaching, podendo ser aplicado efetivamente tanto em empresas, como em nível profissional e pessoal. Neste tipo de Coaching, também conhecido como “formal”, são realizadas em sessões agendadas e encontros formais para apoiar e conduzir seus clientes. Perfil e Competências do Coach Premissa O perfil é dinâmico e mutável ao longo do tempo Valores Os valores são princípios ou padrões que referenciam os comportamentos, julgamentos e decisões do coach. A atuação do Coach deve estar vinculada aos padrões éticos previstos no Código de Conduta e Melhores Práticas do Administrador no Exercício da Atividade de Coaching, e garante que sua conduta reflita de forma íntegra na atividade. Ética e integridade Valores Respeito e interesse pelo ser humano O Coach deve buscar continuamente o entendimento do ser humano, suas motivações, necessidades, atitudes, potencialidades e limitações, respeitando suas características como ser único. Competências Combinação de conhecimentos, habilidades e atitudes que, transformados em comportamentos, viabilizam uma performance desejada. Estrutura da Competência Folhas: Conhecimentos (o que eu sei) Galhos: Habilidades (como eu faço) Tronco: Características Pessoais (como eu sou) Raiz: Motivações e Valores (em que acredito) Competências do Coach 1. Relacionamento Interpessoal 2. Escuta Ativa 3. Flexibilidade 4. Formulação de Questões 5. Feedback 6. Criar Consciência 7. Estabelecimento de Metas e Plano de Ações 8. Visão Organizacional 1 - Relacionamento Interpessoal Capacidade de estabelecer e manter uma relação baseada em confiança, respeito mútuo, receptividade e estímulo, para que o coachee possa expor suas questões, de forma aberta, honesta e confiante. Competências do Coach Descrição e Comportamentos ▪ Conhece, discute e acorda a operacionalização do processo de coaching, envolvendo logística e cronograma, definindo os papéis e responsabilidades do coach, coachee e demais envolvidos, quando for o caso. ▪ Estabelece e estimula o relacionamento sincero, flexível e seguro. ▪ Demonstra real e verdadeira preocupação com o futuro e o bem-estar do coachee, mostrando disponibilidade para suas questões. ▪ Demonstra respeito e entendimento pelas percepções do coachee, por seu estilo de aprendizagem e por sua forma de ser, sem julgá-lo. ▪ Fornece suporte contínuo e apóia novos comportamentos e ações, posicionando-se ao lado do coachee. ▪ Demonstra tato e confiança em lidar com emoções, mantendo-se isento, sem se deixar dominar ou confundir pelas emoções do cliente. 2 - Escuta ativa Capacidade de ouvir, perceber e entender, com isenção, a visão de mundo do coachee, suas crenças, valores e motivações, para tornar claro o real significado do que é manifestado. ▪ Reproduz o que ouviu, para certificar-se de que entendeu o que foi dito pelo coachee. ▪ Solicita exemplos reais e práticos das situações relatadas, buscando o entendimento e estimulando o coachee a ouvir a si próprio. ▪ Identifica o quadro de referências, valores e crenças do coachee para compreender sua visão de mundo. ▪ Estimula o coachee a diferenciar fatos de interpretações. ▪ Constrói com o coachee relação de confiança para manifestação clara de seus sentimentos e ▪ pensamentos. ▪ Demonstra compreensão e receptividade aos valores do coachee, mesmo que não concorde com eles, sem emitir julgamentos. Competências do Coach Descrição e Comportamentos 3 - Flexibilidade Capacidade de adaptar-se às diferentes variáveis do contexto e do coachee, em busca de novos caminhos e alternativas, com facilidade para adotar diferentes metodologias e ferramentas, mantendo sempre o foco no processo. ▪ Aceita, entende e explora dimensões e perspectivas diferentes das suas, potencializando o contexto. ▪ Ajusta seu comportamento à necessidade do coachee de forma espontânea. ▪ Recorre a diversos métodos e ferramentas para trabalhar com o coachee, buscando ser eficaz. ▪ Muda o curso ou a abordagem quando a situação requer. ▪ Aceita e trabalha bem com a diversidade cultural. ▪ Adapta-se aos níveis de ambigüidade e contradição do coachee. Competências do Coach Descrição e Comportamentos 4 - Formulação de Questões Capacidade de questionar com assertividade, estimulando o coachee a ampliar autoconsciência e aprendizagem, a diferenciar fatos de interpretações e a identificar obstáculos e alternativas que o conduzam à ação e à superação. ▪ Formula perguntas pontuais, precisas, objetivas e sucintas. ▪ Atua de forma inquisitiva, sempre que necessário, para ampliar a visão e promover aprendizagem. ▪ Questiona o coachee, levando-o ao reconhecimento de seus pontos fortes e fracos para expandir seu autoconhecimento e identificar questões prioritárias. ▪ Elabora questões abertas, que auxiliam o coachee a diferenciar fatos de interpretações. ▪ Estimula o coachee a definir metas e objetivos e a identificar obstáculos e alternativas para superá-los; ▪ Elabora perguntas que geram no coachee consciência, responsabilidade e ação em busca dos resultados esperados. ▪ Utiliza a paráfrase para se certificar do entendimento sobre o que é verbalizado pelo coachee. ▪ Estimula o coachee à mudança de pensamento e de comportamento, empregando perguntas orientadas para o futuro e ampliando desafios. Competências do Coach Descrição e Comportamentos 5 - Feedback Capacidade de comunicar, revelar e transmitir de forma eficaz as percepções sobre crenças, reações e comportamentos, ampliando a consciência do coachee sobre como está sendo visto e/ou entendido e contribuindo com os objetivos estabelecidos. ▪ Expõe suas percepções fundamentadas nas manifestações do coachee, atentando também para o não-verbal e ainda não percebido pelo coachee. ▪ Elabora o feedback de forma neutra, específica, aplicável, oportuna e direta, preferencialmente reforçado por exemplos. ▪ Evidencia os pontos fortes e os pontos de melhoria do coachee, ampliando sua autopercepção e autoconfiança. ▪ Mostra como os padrões de comportamento do coachee influenciam sua vida e os resultados obtidos, tanto positiva como negativamente. ▪ Mantém-se integro em suas percepções e colocações, não se deixando intimidar pelo título e/ou cargo do coachee, falando sempre o que precisa ser dito. ▪ Acompanha os resultados do feedback. ▪ Identifica e analisa com o coachee comportamentos antagônicos, mostrando inconsistências entre o que ele sente, pensa, fala e faz. Competências do Coach Descrição e Comportamentos 6 - Criar Consciência Capacidade de interagir com o coachee, ampliando possibilidades de entendimento das situações abordadas, mediante a análise dos fatos, sentimentos e emoções, sob diferentes perspectivas, conduzindo ao entendimentodos modelos mentais e padrões de comportamentos que influenciam seus resultados. • Apóia a identificação de crenças limitantes, distorções, omissões e generalizações, para melhorar a capacidade de análise do coachee. • Ajuda o coachee a desenvolver uma visão ampla, esclarecida, analítica e crítica de suas interações. • Incentiva o coachee a reconhecer o impacto de suas ações no ambiente, nos seus relacionamentos e nos resultados de suas ações. • Estimula a percepção de como o coachee se deixa afetar pelos acontecimentos, ampliando o entendimento de sua forma de interpretar fatos, gerar sentimentos e emoções. • Dá suporte ao coachee para entender como processa os estímulos recebidos e qual o padrão de resposta predominante em suas ações. • Estimula o coachee a assumir a sua parcela de responsabilidade, controle e influência diante dos acontecimentos. Competências do Coach Descrição e Comportamentos 7- Estabelecimento de Metas e Plano de Ações Capacidade de consolidar e sintetizar informações, estimulando o coachee a estabelecer metas e objetivos consistentes e adequados, bem como a construir um plano de ações e assegurar sua responsabilidade pela implementação. ▪ Consolida as informações reunidas e estimula o coachee a estabelecer metas de desenvolvimento alinhadas às suas questões. ▪ Estabelece objetivos específicos, mensuráveis, relevantes, alinhados, realísticos e temporais, com ações pontuais, indicadores observáveis e prazos adequados. ▪ Monitora a evolução da implementação, estimulando o coachee a fazer ajustes no plano de ação, sempre que necessário. ▪ Ajuda a identificar e a ter acesso a diferentes recursos para o aprendizado, tais como livros, filmes, artigos, palestras, cursos, profissionais e outros. Competências do Coach Descrição e Comportamentos 8 - Visão Organizacional Capacidade para entender culturas e estruturas organizacionais, sistemas e processos, relações de poder, bem como as peculiaridades do segmento do negócio e os impactos desses elementos no contexto e nos relacionamentos interpessoais do coachee. ▪ Pede ao coachee para explicar seu contexto profissional, seu posicionamento relativo nos processos, principais papéis, responsabilidades e interfaces de relacionamento. ▪ Procura entender as peculiaridades do segmento e da organização onde o coachee atua, para visualizar suas práticas e modelos de gestão. ▪ Utiliza exemplos pertinentes, quando necessário oferecer referência comparativa à realidade do coachee. ▪ Faz referências conceituais, estimulando a opinião do coachee, visando evidenciar suas crenças, valores e padrões de julgamento. ▪ Analisa as práticas e a cultura organizacional, bem como os pontos de afinidade ou de discordância do coachee. ▪ Identifica as competências necessárias e acessórias demandadas pelas posições e organizações onde o coachee atuou, buscando focalizar suas áreas de força e de dificuldades. Competências do Coach Descrição e Comportamentos Coaching é um processo orientado ao futuro, ao alcance de metas e objetivos específicos com uma abordagem pragmática orientada para resultados. É uma metodologia específica e se diferencia de outros processos. Coaching não é: ▪ Mentoring ▪ Aconselhamento ▪ Terapia ▪ Treinamento ▪ Consultoria ▪ Ensino O QUE É, E O QUE NÃO É COACHING? COMO FUNCIONA O PROCESSO DE COACHING Um Coach trabalha com um Coachee, seja ele uma empresa, um executivo, um líder, uma pessoa ou um grupo, no sentido de gerar novas percepções através de perguntas poderosas, técnicas e ferramentas específica, provenientes de um mix de diversas ciências, como a psicologia, administração, gestão de pessoas, filosofia etc. O Coach fornece suporte e feedback contínuo para o Coachee desenhar um plano de ação eficiente em direção a uma meta específica ou um novo estado desejado. ▪ Adaptabilidade ▪ Liderança ▪ Definição de valores e crenças ▪ Definição de missão e visão ▪ Desenvolvimento de planos e ações ▪ Desenvolvimento de inteligência e controle emocional ▪ Gestão de tempo ▪ Organização ▪ Aumento do equilíbrio e harmonia interior ▪ Diminuição do estresse ▪ Resolução de conflitos e dúvidas ▪ Melhoria da autoestima e autoconfiança ▪ Melhoria e evolução contínua BENEFÍCIOS DO COACHING Life Coaching é uma modalidade de Coaching orientanda para vida pessoal. Trabalha aspectos como: ▪ Relacionamentos ▪ Planejamento ▪ Motivação ▪ Comunicação ▪ Autodesenvolvimento ▪ Alcance de metas ▪ Motivação ▪ Controle de stress entre outros. O QUE É LIFE COACHING? Coaching de Carreira O coaching de carreira ajuda os indivíduos a identificar o que eles querem e precisam de suas carreiras, e então tomar decisões e fazer as ações necessárias para alcançar seus objetivos de carreira mantendo o equilíbrio com as outras partes de suas vidas. Coaching de Grupos Os coaches de grupos trabalham com indivíduos em grupos. O foco pode abranger uma gama que vai desde o desenvolvimento de liderança ao desenvolvimento de carreira, do gerenciamento de estresse à formação de equipes. O coaching de grupo combina os benefícios do coaching individual com os recursos do grupo. Os indivíduos aprendem uns com os outros e com as interações que acontecem dentro do contexto do grupo. Coaching de Desempenho Os coaches de desempenho ajudam funcionários, de todos os níveis, a compreender melhor os requisitos de seus empregos, as competências necessárias para atender estes requisitos, quaisquer lacunas em seu desempenho atual, e oportunidades para melhorar o desempenho. Os coaches então trabalham com os funcionários, seus chefes, e outras pessoas no local de trabalho para ajudar os funcionários a preencher as lacunas de desempenho e desenvolver planos para continuar o desenvolvimento profissional. Coaching de Líderes Recém-empossados Coaches de indivíduos designados ou contratados para novos papéis de liderança ajudam estes líderes a “se encaixar” (“onboard”). A meta do coaching é esclarecer junto aos constituintes-chaves do líder quais são as responsabilidades mais importantes do seu novo papel, suas tarefas nos primeiros meses de suas novas atribuições, e maneiras de integrar a equipe que ele vai liderar junto à organização. O foco principal neste tipo de coaching é ajudar o novo líder a assimilar e alcançar seus objetivos comerciais. Coaching de Relacionamento O coach de relacionamento ajuda duas ou mais pessoas a estabelecer, mudar, ou melhorar suas interações. O contexto pode ser trabalho, pessoal, ou outros. Coaching de Desenvolvimento ou de Alto Potencial O coach trabalha com organizações para desenvolver o potencial de indivíduos que foram identificados como sendo chave para o futuro da organização, ou que sejam parte do plano de sucessão da organização. O foco docoaching pode incluir levantamento inicial, desenvolvimento de competências, ou apoio no planejamento e realização de projetos estratégicos. Coaching para Fornecer Análise de Feedback e Planejamento de Desenvolvimento Organizações que usam processos de avaliação e feedback 360 graus com frequência utilizam coaches para ajudar os funcionários a interpretarem os resultados de suas avaliações e feedbacks. Além disso, os coaches trabalham com os indivíduos na tomada de decisões de carreira, e no estabelecimento de planos de desenvolvimento profissional, com base em feedback, avaliação de resultados, e outros dados relevantes. Coaching Com Alvo Comportamental Coaches que oferecem coaching com alvo comportamental ajudam indivíduos a mudar comportamentos ou hábitos específicos, ou a aprender maneiras novas, mais eficientes de trabalhar e interagir com os outros. Este tipo de coaching com frequência ajuda indivíduos que são muito bem sucedidos no seu trabalho atual nos outros contextos, ou que estão assumindo novas responsabilidades as quais requerem uma mudança de comportamentos específicos. Coaching de Sucessão O coach de sucessão ajuda a avaliar candidatos potenciais para posições de diretoriasênior e prepara estes candidatos para serem promovidos a papéis mais elevados. Este tipo de coaching pode ser usado em qualquer organização que esteja passando por crescimento, ou mudanças em seus ranques de liderança. É especialmente útil em negócios familiares para manter a viabilidade da empresa. Uma vez que a avaliação com frequência é parte desta intervenção, expectativas claras e princípios de confidencialidade são essenciais. Talvez seja necessário em algumas empresas utilizar consultores diferentes para a avaliação e para o coaching. Coaching de Habilidades de Apresentação/Comunicação Este tipo de coaching ajuda os indivíduos a adquirir consciência sobre como eles são percebidos por outras pessoas e por que são percebidos dessa maneira. Os clientes aprendem novas maneiras de interagir com os outros. O uso de gravação em vídeo permite que o cliente veja a si mesmo como os outros o vêm. O coach ajuda os clientes a mudarem a forma como eles se comunicam e influenciam outras pessoas mudando suas palavras, como falam essas palavras, e a linguagem corporal que utilizam para enviar as mensagens pretendidas. Coaching de Equipe Um ou mais coaches de equipe trabalham com o líder e os membros de uma equipe para estabelecer sua missão, visão e estratégia de equipe, e as regras de engajamento de uns com os outros. O líder e os membros da equipe podem fazer coaching individual para facilitar as reuniões e outras interações da equipe, desenvolver a eficiência do grupo enquanto equipe de alto-desempenho, e alcançar metas da equipe. Entre outros......... Multiplique.... Uma boa maneira de dominar um assunto é ENSINANDO..... Lembre ..... Todo CONHECIMENTO é de pouco uso....... Se você não aplicar o que você aprende!
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