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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO PENAL
Crimes contra a Honra
Livro Eletrônico
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Crimes contra a Honra ...................................................................................................................................................4
Calúnia (Artigo 138) ........................................................................................................................................................4
Difamação (Artigo 139) .................................................................................................................................................5
Injúria (Artigo 140) ..........................................................................................................................................................5
Perdão Judicial (§1º) .......................................................................................................................................................6
Injuria Real (§2º) ...............................................................................................................................................................6
Injuria por Preconceito ou Racial (§3º) ...............................................................................................................6
Disposições Comuns dos Crimes contra a Honra (141 a 145 do CP) ....................................................8
Artigo 141 – Aumento de Pena .................................................................................................................................8
Artigo 142 – Exclusão do Crime ..............................................................................................................................9
Artigo 143 – Retratação (apenas para Calúnia ou Difamação) .......................................................... 10
Artigo 144 – Pedido de Explicações em Juízo .............................................................................................. 10
Artigo 145 – Natureza da Ação Penal nos Crimes contra Honra ....................................................... 10
Questões de Concurso .................................................................................................................................................11
Gabarito ..............................................................................................................................................................................27
Gabarito Comentado ................................................................................................................................................... 28
Referências .......................................................................................................................................................................64
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
ApresentAção
Olá a todas e todos! Este é nosso material de crimes contra a honra!
Contem comigo e bons estudos!
Rodrigo Pardal
Instagram: @profrpardal
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
CRIMES CONTRA A HONRA
O que é honra? É o conjunto de atributos e predicados inerentes a uma determinada pes-
soa, que formam sua personalidade. Magalhães Noronha dizia que a honra é o complexo de 
predicados que conferem à pessoa estima própria e consideração social.
Honra objetiva (externa): É a honra projetada para fora da pessoa, é o juízo de valor que 
a coletividade faz a respeito de cada um dos seus integrantes, é a imagem, a forma como a 
pessoa é vista perante a sociedade.
Honra subjetiva (interna): Juízo de valor que cada pessoa tem das suas próprias qualida-
des, é o que Noronha chama de estima própria, é o autorrespeito.
Agora passaremos a analisar os três crimes contra a honra: calúnia, difamação e injúria.
Calúnia (artigo 138) Difamação (artigo 139) Injúria (artigo 140)
Imputação de fato falso 
definido como crime
Imputação de fato 
ofensivo, porém não 
definido como crime
Adjetivação pejorativa a 
alguém
Honra objetiva Honra objetiva Honra objetiva
PEGADINHA DA BANCA
A imputação de fato definido como contravenção penal caracteriza difamação.
CAlúniA (Artigo 138)
Conceito: Falsa imputação de fato criminoso a alguém.
Objetividade jurídica: Honra objetiva. É indispensável que a ofensa chegue ao conhecimen-
to de outra pessoa que não o ofendido, pois deve ser lesada a reputação de que o sujeito goza 
perante a comunidade. Assim, consuma-se quando terceiro toma conhecimento da ofensa. Em 
regra não admite tentativa, salvo se praticado por meio escrito.
Sujeito ativo: Qualquer pessoa física.
Sujeito passivo
O inimputável pode ser sujeito passivo de calúnia? Alguns diziam que não. Hoje é pacífico 
que pode ser sujeito passivo do delito, pois a lei fala em “fato definido como crime” e não “cri-
me”, este apenas não pode praticar crimes.
É punível a calúnia contra os mortos (artigo 138, §2º). Neste caso se tutela o interesse da 
família em zelar pela honra do falecido. Contudo, não se pune difamação ou injuria contra 
os mortos.
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
Pessoa jurídica pode ser sujeito passivo de calúnia? A discussão gira em torno da respon-
sabilidade penal da pessoa jurídica, pois para que seja vítima de calúnia é pressuposto que 
possa cometer crimes.
Mudança fundamental do fato: Se alguém de fato furtou, mas imputo à pessoa falsamente 
a prática de estupro haverá calúnia? Sim, pois houve mudança fundamental do fato (Noronha).
Autocalúnia: Constitui crime do artigo 138? Constitui crime? Não é o crime do artigo 138, 
mas pode ser o delito de autoacusação falsa (artigo 341 do CP).
Exceção da verdade: Instituto por meio do qual o sujeito ativo do delito pode demonstrar, em 
juízo, a veracidade da imputação feita ao sujeito passivo. Procedente a exceção da verdade, o 
sujeito ativo da calúnia será absolvido por atipicidade do fato. Em regra, na calúnia, a exceção 
da verdade é cabível, salvo em três casos indicados na lei (artigo 138, §3º). Portanto, na calú-
nia, a exceção da verdade é regra.
DifAmAção (Artigo 139)
Conceito: Consiste na imputação de fato ofensivo a reputação, verdadeiro ou falso, não 
criminoso.
Objetividade jurídica: Honra objetiva. É indispensável que a ofensa chegue ao conhecimen-
to de outra pessoa que não o ofendido, pois deve ser lesada a reputação de que o sujeito goza 
perante a comunidade. Assim, consuma-se quando terceiro toma conhecimento da ofensa.
Exceção da verdade (artigo 139, parágrafo único):
Em regra não se admite. Somente se admite se o sujeito passivo for funcionário público, e 
a difamação estiver vinculada a atividadefuncional dele.
injúriA (Artigo 140)
Conceito: Injúria é a ofensa à dignidade ou decoro de outra pessoa. Na injúria há sempre 
juízo depreciativo em relação a alguém. Há adjetivação pejorativa, ofensiva a alguém, atingin-
do a honra subjetiva alheia.
Injúria absoluta x injúria relativa: Aquela tem por si mesma um significado ofensivo inde-
pendente de qualquer circunstância. Já, a injúria relativa assume caráter ofensivo a depender 
do contexto, do momento, do ambiente.
Objetividade jurídica: Honra subjetiva. Consuma-se quando a ofensa chega ao conheci-
mento do ofendido.
Conversa telefônica, conhecimento acidental da vítima e dolo específico: No caso, as pa-
lavras injuriosas foram proferidas por meio telefônico, não sendo previsível que a vítima esti-
vesse ouvindo o teor da conversa pela extensão telefônica. Como a injúria se consuma com a 
ofensa à honra subjetiva de alguém, não há falar em dolo específico no caso em que a vítima 
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Crimes contra a Honra
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não era o interlocutor na conversa telefônica e, acidentalmente, tomou conhecimento do seu 
teor (STJ; Sexta Turma; Resp 1.765.673/SP; Rel. Min. Sebastião Reis Júnior; Sexta Turma; Dje 
29/05/2020).
PEGADINHA DA BANCA
É possível injúria por gesto? Pessoa estende mão para cumprimentar outra pessoa, e esta não 
estende sua mão (típico vácuo!). Esta recusa deve ser ostensiva e dolosa.
Exceção da verdade: Não existe exceção da verdade na injúria, porque não há fato na injú-
ria, e a exceção da verdade visa provar fato.
Calúnia Difamação Injúria
Em regra, cabe exceção 
da verdade.
Não cabe nas hipóteses 
do art. 138, §3º do CP
Em regra, não cabe.
Cabe se o agente for 
funcionário público e 
a ofensa tiver relação 
com a função (art. 139, 
parágrafo único do CP)
Não cabe.
perDão juDiCiAl (§1º)
Tem natureza de causas extintivas de punibilidade.
As hipóteses são:
a) quando o ofendido provocou de forma reprovável a injuria;
b) retorsão imediata com outra injuria
Estando caracterizados os requisitos exigidos pela lei, ainda que a lei diga que o juiz pode 
conceder o perdão, o STJ diz que é um direito do acusado.
injuriA reAl (§2º)
É aquela praticada através de ato de violência ou vias de fato aviltantes. A injuria real é aque-
la ofensa a honra subjetiva de alguém através de atos de agressividade. Ex. cuspir em alguém.
O que se entende por vias de fato? Segundo Magalhães Noronha, é a ofensa física que não 
produz lesão e que não deixa vestígios.
injuriA por preConCeito ou rACiAl (§3º)
Se a injuria consiste na utilização de elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou a 
condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
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Crimes contra a Honra
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Injúria por preconceito Racismo (artigo 20 da Lei n. 7.716/89)
Noção Injuria pessoa ou pessoas determinadas Discrimina grupo
Prescrição Prescritível*** Imprescritível
Fiança Afiançável Inafiançável
Ação penal Pública condicionada P. incondicionada
***O STJ entendeu em dois julgados, seguindo entendimento de Nucci, que com o advento da 
Lei n. 9.459/1997, introduzindo a denominada injúria racial, criou-se mais um delito no cenário 
do racismo, portanto, imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão (AgRg no AREsp 
686965/DF – agravo regimental no agravo em recurso especial – Rel. Min. Ericson Maranho, 
Sexta Turma, DJe 31/08/2015 e AgRG no AREsp 734.236/DF; Rel. Min. Nefi Cordeiro; Sexta 
Turma; j. 27/02/2018). Não se trata de interpretação extensiva como tem sido dito, mas de 
interpretação sistemática. O STF foi questionado sobre isso na Ação cautelar 4.216 e AgRg no 
AgRE 983.531/DF, mas não se ateve ao mérito e não modificou, nem manteve a decisão do STJ 
sob o argumento de que se trata de matéria infraconstitucional e, portanto, não poderia apre-
ciar em sede de RE. A questão voltou ao STF no HC 154.248 de relatoria do Min. Edson Fachin. 
Este votou pela equiparação, entendendo que injúria racial é uma espécie do gênero racismo; 
portanto, é imprescritível. Já, Nunes Marques abriu a divergência nesta quarta, sob argumento 
de que as condutas dos crimes são diferentes e que a imprescritibilidade da injúria racial só 
pode ser implementada pelo Poder Legislativo. De acordo com Nunes Marques, não é possível 
interpretar a prescrição de forma extensiva, já que trata-se de “uma exceção feita pelo Consti-
tuinte”. A gravidade do delito, afirmou, “não pode servir para que o Poder Judiciário amplie as 
hipóteses de imprescritibilidade previstas pelo legislador e nem altere o prazo previsto na lei 
penal”. Em voto-vista apresentado, Alexandre seguiu o relator. O ministro apontou que é obje-
tivo fundamental da República Federativa do Brasil “promover o bem de todos, sem preconcei-
tos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (artigo 3º, IV, 
da Constituição). Além disso, o país deve pautar suas relações internacionais pelo “repúdio ao 
terrorismo e ao racismo” (artigo 4º, VIII, da Constituição). E o artigo 5º, XLII, da Carta Magna, 
determina que o racismo é crime inafiançável e imprescritível. De acordo com Alexandre, a 
Constituição considera inafiançável e imprescritível a prática do racismo, não apenas de um 
tipo penal nomeado “racismo”. E isso vale tanto para o crime da Lei n. 7.716/1989 quanto para 
a injúria racial. “Referir-se a alguém como expressões preconceituosas, como ‘negrinha nojen-
ta, ignorante e atrevida’, foi uma manifestação ilícita e preconceituosa em razão da condição 
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
de negra da vítima. Então houve um ato de racismo”, declarou o ministro. Essa interpretação 
permite uma efetivação plena do combate ao racismo no Brasil, avaliou Alexandre. “Somente 
assim poderemos atenuar esse sentimento de inferiorização que as pessoas racistas querem 
impor às suas vítimas”. O entendimento foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa 
Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux. Ao final entendeu-se que 
o crime de injúria racial, porquanto espécie do gênero racismo, é imprescritível (HC 154248/
DF, Plenário, relator Min. Edson Fachin, julgamento em 28.10.2021).
Se for exibida informação ou imagem injuriosa, por meio de comunicação, em relação a 
idoso não haverá este crime, mas o do artigo 105 do Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003).
Homotransfobia: O STF ao julgar a ADO 26/DF não estendeu seus efeitos ao delito de in-
júria, de modo que caso ocorra este delito por preconceito relacionado à orientação sexual ou 
transexualidade incidirá a injúria do caput.
Disposições Comuns Dos Crimes ContrA A HonrA (141 A 145 Do Cp)
Artigo 141 – Aumento De penA
Aumenta-se de 1/3 se qualquer deles é cometido. APLICA-SE A TODOS EM PRINCIPIO, 
exceção inciso IV.
I – contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro – aqui em razão do car-
go da pessoa. Em relaçãoao chefe de governo estrangeiro é necessário que ele esteja em território 
nacional, isso decorre do item 49, §4º da exposição de motivos que diz a expressão “em visita ao 
pais”. Presidente da Republica não é funcionário público e sim agente político do Estado.
II – contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Fe-
deral, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal;
Qual a diferença entre injúria majorada por ter sido praticada contra funcionário público 
e desacato (art. 331 do CP)?
O desacato é um crime que se caracteriza na presença do funcionário público, e a injúria 
contra funcionário público só pode ser praticada em sua ausência.
III – na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação 
ou da injúria – pois aqui o dano a honra é maior. Quantas pessoas no mínimo a expressão “várias” 
inclui?? A interpretação que se dá é de que quando a lei fala em varias pessoas esta falando sempre 
no mínimo 3 ou mais pessoas com condições de entender o crime praticado
IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de in-
júria – NÃO SE APLICA A INJURIA. Qual a razão de não se aplicar a injuria? É que existe a injuria por 
preconceito (140, § 3º), e na injuria por preconceito esta incluída o idoso ou portador de deficiente.
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
§1º – injuria/difamação/calunia mercenária – quando praticada mediante paga ou promessa de 
pagamento – pena no dobro
§2º – cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais da rede mundial de com-
putadores – aumento no triplo (Lei n. 13.964/2019 – veto derrubado)
Artigo 142 – exClusão Do Crime
São causas que excluem a ilicitude. NÃO SE APLICAM À CALÚNIA. Mas apenas à injuria e 
a difamação, dizendo que não se puna a injuria e a difamação quando:
I – a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador – 
é a previsão da imunidade judicial ou judiciária. A lei prevê a imunidade para permitir debates 
com maior amplitude das causas postas deduzidas em juízo, e essa prerrogativa pode ser 
usada pelo procurador ou pela parte
MP como fiscal da lei. Aplica-se a imunidade? Greco diz que não, vez que nesta hipótese 
não atua como parte, mas como custos legis.
Imunidade do advogado: Prevista no art. 133 da CF que apenas a prevê de maneira vaga. 
O EOAB (Lei n. 8.906/1994) em seu art. 7º, §2º prevê a imunidade em relação à difamação e 
injúria, não havendo imunidade em relação à calúnia. O dispositivo previa também a imunidade 
em relação ao desacato, mas neste ponto o STF declarou o dispositivo inconstitucional (ADI 
1127). Portanto, abrange apenas difamação e injúria a imunidade.
II – a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a inten-
ção de injuriar ou difamar;
III – o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que 
preste no cumprimento de dever do ofício.
Obs.: � Nos incisos I e III responde quem dá publicidade.
JURISPRUDÊNCIA
Imunidade parlamentar material: Entendeu o STF que essa imunidade apenas abarca as 
declarações que apresentem nexo direto e evidente com o exercício das funções parla-
mentares. Parlamentar teria desferido ofensas verbais a artistas, ao afirmar, dentre outras 
imputações, que eles teriam “assaltado” os cofres públicos ao angariar recursos oriundos 
da Lei Rouanet. No caso concreto, embora aludindo à Lei Rouanet, o parlamentar nada 
acrescentou ao debate público sobre a melhor forma de distribuição dos recursos desti-
nados à cultura, limitando-se a proferir palavras ofensivas à dignidade dos querelantes. 
O Parlamento é o local por excelência para o livre mercado de ideias – não para o livre 
mercado de ofensas. A liberdade de expressão política dos parlamentares, ainda que 
vigorosa, deve se manter nos limites da civilidade. Ninguém pode se escudar na inviola-
bilidade parlamentar para, sem vinculação com a função, agredir a dignidade alheia ou 
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
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difundir discursos de ódio, violência e discriminação (STF; PET 7174/DF; 1ª Turma; rel. 
para acórdão rel. Min. Marco Aurélio; j. 10/03/2020 – Informativo 969).
Crime contra a honra e rede social: A autoria desses crimes praticados por meio da inter-
net demanda: (i) demonstração de que o réu é o titular de página, blogue ou perfil pelo 
qual divulgado o material difamatório; (ii) demonstração do consentimento — prévio, con-
comitante ou sucessivo — com a veiculação em seu perfil; (iii) demonstração de que o réu 
tinha conhecimento do conteúdo fraudulento da postagem (animus injuriandi, caluniandi 
ou diffamandi) (STF; 1ª Turma; AP 1021/DF; rel. Min. Luiz Fux; j. 18.08.2020 – Informativo 
987).
Artigo 143 – retrAtAção (ApenAs pArA CAlúniA ou DifAmAção)
Artigo 143, parágrafo único (inserido pela Lei n. 13.188/15): Nos casos em que o querelado tenha 
praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se 
assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa.
Artigo 144 – peDiDo De expliCAções em juízo
Artigo 145 – nAturezA DA Ação penAl nos Crimes ContrA HonrA
Regra: Ação penal de iniciativa privada
Exceções:
Pública condicionada: Contra presidente da República, contra funcionário público em razão 
de suas funções e injúria por preconceito.
Cuidado: Súmula 714 do STF. É concorrente e legitimidade do ofendido, mediante queixa e 
do MP, condicionada a representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra 
de servidor público em razão de suas funções.
Em verdade é alternativa, pois se o ofendido oferece representação, ele não pode mais 
oferecer queixa-crime.
Cuidado: Natureza da lesão. Para parte da doutrina (Bitencourt), em se tratando injúria real 
com lesão corporal deve se distinguir acerca de sua natureza. Assim, se for grave ou gravíssi-
ma, será pública incondicionada, já se for leve será pública condicionada.
E no caso de injúria real com vias de fato? Segundo o Decreto lei n. 3.688/1941 seria de 
ação penal pública incondicionada. Há posição doutrinária (Bitencourt) no sentido de que a 
ação penal deveria ser pública condicionada por proporcionalidade a partir de interpretação do 
art. 88 da Lei n. 9.099/1995.
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Crimes contra a Honra
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (2021/NC-UFPR/PC-PR/NC-UFPR/2021/PC-PR/DELEGADO DE POLÍCIA) Durante um 
acalorado debate motivado por questões políticas, X.X. afirmou, de dedo em riste, que Y.Y. era 
um “tremendo corrupto metido a santo, um baita de um hipócrita!”. Com base no exposto, é 
correto afirmar que X.X. cometeu o crime de:
a) injúria preconceituosa.
b) injúria na forma simples.
c) difamação.
d) calúnia.
e) injúria real.
002. (2021/CESPE/CEBRASPE/PC-DF/CESPE/CEBRASPE/2021/PC-DF/ESCRIVÃODE PO-
LÍCIA DA CARREIRA DE POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL) Em relação aos crimes con-
tra a pessoa, julgue o próximo item.
Constitui crime de calúnia imputar um fato ofensivo à reputação de uma pessoa, de modo a 
atingir a sua honra objetiva, consumando-se o delito quando a vítima toma conhecimento da 
imputação.
003. (2021/INSTITUTO AOCP/PC-PA/INSTITUTO AOCP/2021/PC-PA/INVESTIGADOR DE 
POLÍCIA CIVIL) Assinale a alternativa correta segundo o Código Penal.
a) No crime de omissão de socorro, a pena é aumentada de metade se da omissão resultar 
lesão corporal de natureza grave e, dobrada, se resultar a morte.
b) Aumenta-se a pena pela metade, se o crime de maus-tratos é praticado contra pessoa me-
nor de catorze anos.
c) É impunível a calúnia contra os mortos.
d) No crime de difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcioná-
rio público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
e) O querelado que, antes da sentença, retrata-se cabalmente da difamação ou da injúria fica 
isento de pena.
004. (2021/FGV/PC-RN/FGV/2021/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO) 
Enquanto realizava compras em uma famosa loja de grife da cidade, Roberto iniciou discussão 
com a vendedora Joana, vindo a afirmar, na presença de quinze clientes, que o mau atendimen-
to só poderia ter sido causado por uma “negrinha que deveria estar comendo banana”. Joana 
ficou envergonhada com toda a situação, optando por ir para casa e não contar a ninguém 
sobre o ocorrido. Contudo, a proprietária do estabelecimento compareceu em sede policial e 
narrou os fatos.
Considerando apenas as informações expostas, é correto afirmar que o delegado:
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
a) deverá instaurar inquérito policial, pois o crime em tese praticado foi de injúria racial sem 
causa de aumento, que é de ação penal pública incondicionada;
b) não poderá instaurar inquérito policial, pois o crime em tese praticado foi de injúria racial 
majorada, que exige representação da vítima;
c) deverá instaurar inquérito policial, pois foi praticado crime de racismo, que é de ação penal 
pública incondicionada;
d) não poderá instaurar inquérito policial, pois foi praticado crime de injúria racial simples, que 
é de ação penal privada;
e) deverá instaurar inquérito policial, pois o crime praticado foi de injúria racial majorada, que é 
de ação penal pública incondicionada.
005. (2020/ADM&TEC/PREFEITURA DE GRAVATÁ-PE/ADM&TEC/2020/PREFEITURA DE 
GRAVATÁ-PE/PROCURADOR) Analise as afirmativas a seguir:
I – Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente um fato definido como crime, é uma ação 
sujeita à pena de detenção, de seis meses a dois anos, e multa, de acordo com o Códi-
go Penal. Na mesma pena incorre quem, sabendo ser falsa a imputação, a propala ou 
divulga, conforme disposto no artigo 138 do Decreto-lei n. 2.848, de 1940.
II – Deixar de prestar assistência à criança abandonada ou extraviada, quando é possível 
fazê-lo sem risco pessoal; ou não pedir, nesse caso, o socorro da autoridade pública, 
são ações puníveis com pena de detenção, de um a seis meses, ou multa, conforme 
previsto no artigo 135, Parágrafo único, do Decreto-lei n. 2.848, de 1940.
III – Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência 
à pessoa, é uma prática sujeita à pena de reclusão, de quatro a dez anos, e multa. Na 
mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra 
a pessoa, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou 
para terceiro, conforme previsto no artigo 157 do Decreto-lei n. 2.848, de 1940.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
006. (2020/ADM&TEC/PREFEITURA DE GRAVATÁ-PE/ADM&TEC/2020/PREFEITURA DE 
GRAVATÁ-PE/PROCURADOR) Analise as afirmativas a seguir:
I – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, é uma prática punível com 
pena de detenção, de um a seis meses, ou multa, de acordo com o Código Penal. O juiz 
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma reprovável, provocou direta-
mente a injúria, conforme dispõe o artigo 140 do Decreto-lei n. 2.848, de 1940.
II – Difamar alguém, imputando-lhe um fato ofensivo à sua reputação, é uma atitude que 
incorre em pena de reclusão, de três a seis anos, ou multa, conforme determina o artigo 
139, Parágrafo único, do Código Penal.
III – Expor alguém, por meio de relações sexuais ou de qualquer ato libidinoso, ao contágio 
de uma moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado, é uma 
ação cuja penalidade é de detenção, de três meses a um ano, ou multa. Se é intenção 
do agente transmitir a moléstia, a pena é de reclusão, de um a quatro anos, e multa, 
conforme previsto no artigo 130, § 1º, do Decreto-lei n. 2.848, de 1940.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
007. (2011/TJ-DFT/TJ-DFT/TJ-DFT/2011/TJ-DFT/JUIZ) Dos crimes contra a honra. Calúnia, 
Difamação e Injúria. A honra, objetiva (julgamentoque a sociedade faz do indivíduo) e subjetiva 
(julgamento que o indivíduo faz de si mesmo), é um direito fundamental do ser humano, prote-
gido constitucional e penalmente. Destarte:
a) Do almoxarifado de empresa de energia elétrica foi subtraído 1.300 quilogramas de fio de 
cobre. Ao Almoxarife Francinaldo, falecido dois meses antes de descoberta a falta, Tiburcio, 
seu substituto, atribuiu-lhe a autoria. Procedidas às investigações, resultou constatado ter sido 
um dos motoristas quem efetuou a subtração. Por ser punível a calúnia contra os mortos, Fran-
cinaldo é o sujeito passivo do crime;
b) Ainda que falsa a imputação atribuída por Tiburcio ao morto, por ser admitido na lei penal a 
exceptio veritatis, está ele, via do instituto, compelido a provar ser ela verdadeira;
c) Por Márcio haver dito em assembléia estudantil que Maurício, seu colega de faculdade, é 
afeminado e desonesto, por este foi interposta ação penal privada, a qual, ao ser julgada, ab-
solveu o agressor por não haver a vítima provado ser falsa a imputação;
d) No crime de calúnia, o querelado ou réu não pode ingressar com a exceptio veritatis, preten-
dendo demonstrar a verdade do que falou, quando o fato imputado à vítima constitua crime de 
ação privada e não houve condenação definitiva sobre o assunto.
008. (2019/MPE-GO/MPE-GO/MPE-GO/2019/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTI-
TUTO/ANULADA) Sobre os crimes contra a honra, observe as afirmações abaixo:
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
I – O crime de injúria consistente na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, 
religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência é de ação 
pública incondicionada.
II – E punível a calúnia contra os mortos. Ainda, admite-se no crime de calúnia a prova da 
verdade, salvo se: 1) constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido 
não foi condenado por sentença irrecorrível; 2) se o fato é imputado a qualquer das pes-
soas indicadas no n. I do art. 141 (Presidente da República, ou contra chefe de governo 
estrangeiro); 3) se do crime imputado, em bora de ação pública, o ofendido foi absolvido 
por sentença irrecorrível.
III – No crime de injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma 
reprovável, provocou diretamente a injúria; e também no caso de retorsão imediata, que 
consista em outra injúria.
IV – Nos crimes de injúria e difamação somente é admissível a exceção da verdade se o 
ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
V – As penas dos crimes contra a honra são aumentadas de um terço, dentre outras hipóte-
ses legais, quando praticados contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora 
de deficiência, exceto no caso de injúria.
Pode-se afirmar que:
a) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
b) Apenas II, III e V são verdadeiras.
c) Apenas I, III e V são verdadeiras.
d) Apenas III, IV e V são verdadeiras.
009. (2018/QUADRIX/CRO-PB/QUADRIX/2018/CRO-PB/FISCAL) Acerca do Direito Penal 
aplicado à prática odontológica, julgue o item que se segue.
A calúnia ocorre quando alguém imputa fato ofensivo à reputação de outrem, ofendendo‐lhe a 
dignidade ou o decoro.
010. (2018/UEG/PC-GO/UEG/2018/PC-GO/DELEGADO DE POLÍCIA) Sobre o crimes contra 
a honra, previstos no Código Penal, tem-se o seguinte:
a) Não constitui calúnia, difamação ou injúria punível a ofensa irrogada em juízo, na discussão 
da causa, pela parte ou por seu procurador.
b) O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia, difamação ou injúria, 
fica isento de pena.
c) As penas aos crimes de calúnia, difamação ou injúria aumentam-se de um terço, se qualquer 
dos crimes é cometido contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência.
d) Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga 
ofendido pode pedir explicações em juízo.
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
e) Nos crimes de calúnia, difamação ou injúria, admite-se a exceção da verdade.
011. (2017/CESPE/CEBRASPE/TRF-1ª REGIÃO/CESPE/2017/TRF-1ª REGIÃO/ANALIS-
TA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) No que se refere ao cumpri-
mento de mandados judiciais e suas repercussões criminais na esfera penal, julgue o item 
que se segue.
Crime de injúria racial cometido contra oficial de justiça no exercício de suas funções ou em 
razão delas é absorvido pelo crime de desacato, em razão do princípio da consunção.
012. (2017/CESPE/CEBRASPE/DPE-AC/CESPE/2017/DPE-AC/DEFENSOR PÚBLICO) De acor-
do com a legislação vigente e o entendimento dos tribunais superiores, assinale a opção cor-
reta, com relação ao crime de injúria.
a) A ação penal no caso de injúria discriminatória é pública incondicionada, uma vez que o bem 
jurídico tutelado ultrapassa os limites subjetivos.
b) A injúria racial é crime instantâneo, ao passo que a consumação ocorre no momento em que 
terceiros tomam conhecimento do teor da ofensa.
c) A exceção da verdade é admitida apenas para alguns dos elementos tutelados pela norma 
penal e exclui a tipicidade quando a ofensa é irrogada em juízo, na discussão da causa, pela 
parte ou por seu procurador.
d) A injúria racial é um delito inserido no panorama constitucional do crime de racismo, sendo 
considerado imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.
e) No crime de injúria, admite-se a retratação desde que se faça antes da sentença, por escrito, 
de forma completa, abrangendo tudo o que o ofensor disse.
013. (2017/FCC/PC-AP/FCC/2017/PC-AP/OFICIAL DE POLÍCIA CIVIL) No que concerne aos 
crimes contra a honra, considere as afirmativas abaixo:
I – Não é admissível a exceção da verdade para o delito de injúria.
II – A retratação somente é admissível nos casos de calúnia e difamação.
III – O juiz pode deixar de aplicar a pena na difamação no caso de retorsão imediata, que 
consista em outra difamação.
Está correto o que se afirma em
a) I, II e III.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, apenas.
e) I e II, apenas.
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
014. (2017/FGV/TRT-12ª REGIÃO (SC)/FGV/2017/TRT-12ª REGIÃO (SC)/ANALISTA JU-
DICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) Insatisfeito com o comportamento de seu empregador Juca, 
Carlos escreve uma carta para a família daquele, afirmando que Juca seria um estelionatário e 
torturador. Lacra a carta e a entrega no correio, adotando todas as medidas para que chegasse 
aos destinatários. No dia seguinte, porém, Carlos se arrepende de seu comportamento e passa 
a adotar conduta para evitar que a carta fosse lida por qualquer pessoa e o crime consumado. 
Carlos vai até a casa de Juca, tenta retirar a carta da caixa do correio, mas vê o exato momento 
em que Juca e sua esposa pegam o envelope e leem todo o escrito. Ofendido, Juca procura 
seu advogado e narra o ocorrido.
Considerando a situação apresentada, o advogado de Juca deverá esclarecer que a conduta 
de Carlos configura crime de:
a) injúria, consumado;
b) tentativa de injúria, pois houve arrependimento eficaz, devendo Carlos responder apenas 
pelos atos já praticados;
c) tentativa de calúnia, pois houve desistência voluntária, devendo Carlos responder apenas 
pelos atos já praticados;
d) tentativa de calúnia, pois houve arrependimento eficaz, devendo Carlos responder apenas 
pelos atos já praticados;
e) calúnia, consumado.
015. (2016/FUNCAB/PC-PA/FUNCAB/2016/PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/PRO-
VA ANULADA) Ao realizar a manutenção da rede elétrica na casa de um cliente, o eletricista 
Servílio inadvertidamente entra em um quarto que pensava ser o banheiro. Lá encontra fotos 
do dono da casa fantasiado de Adolf Hitler, além de um diário. Ao folhear o diário, Servílio 
descobre vários escritos nos quais o dono da casa manifesta seu desprezo por um vizinho, 
por ele denominado “judeu sujo”. Servílio, então, leva o fato ao conhecimento do vizinho, que, 
sentindo-se ofendido, noticia o fato em uma delegacia policial. Ouvido o dono da casa, este 
revela ser simpatizante do nazismo, usando o referido cômodo para dar secretamente vazão 
à sua ideologia. Outrossim, o diário seria uma forma de extravasar suas inquietações sem ser 
descoberto por terceiros. Considerando o caso concreto, é possível afirmar que a conduta do 
dono da casa:
a) configura crime de difamação.
b) configura crime de injuria por preconceito.
c) configura crime de injuria.
d) configura crime previsto em lei especial.
e) é atípica.
016. (2016/UFMT/DPE-MT/UFMT/2016/DPE-MT/DEFENSOR PÚBLICO) A respeito dos cri-
mes contra a honra, insculpidos no Código Penal, assinale a afirmativa correta.
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
a) Configura o crime de injúria imputar a alguém fato ofensivo a sua reputação.
b) Configura o crime de difamação ofender a dignidade ou o decoro de alguém.
c) A calúnia somente admite a exceção da verdade em caso de o ofendido ser funcionário pú-
blico, em exercício de suas funções.
d) Configura o crime de calúnia imputar a alguém falsamente fato definido como crime.
e) A calúnia contra os mortos não é punível.
017. (2015/FGV/TJ-PI/FGV/2015/TJ-PI/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA E 
AVALIADOR) Senador da República, em página pessoal da internet (“blog”), na qual comenta 
assuntos do cotidiano, imputou a delegado de polícia o fato de ter arquivado investigações sob 
sua condução para atender a interesses políticos de seus aliados. Tal postura do Parlamentar 
constitui:
a) exercício arbitrário ou abuso de poder;
b) exercício arbitrário das próprias razões;
c) difamação;
d) calúnia;
e) conduta atípica.
018. (2015/VUNESP/TJ-SP/VUNESP/2015/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO) A respeito da retrata-
ção nos crimes contra a honra, pode- -se afirmar que fica isento de pena o querelado que, antes 
da sentença, retrata-se cabalmente
a) da calúnia ou difamação.
b) da calúnia, injúria ou difamação.
c) da injúria ou difamação.
d) da calúnia ou injúria.
019. (2015/TRT 16R/TRT-16ª REGIÃO (MA)/TRT 16R/2015/TRT-16ª REGIÃO (MA)/JUIZ DO 
TRABALHO SUBSTITUTO) Considerando as afirmativas abaixo, assinale a alternativa CORRE-
TA: I. Os crimes de Calúnia (Art. 138 do CP), Difamação (Art. 139 do CP) e Injúria (Art. 140 do 
CP) atingem a honra objetiva da vítima. II. A crítica literária desfavorável constitui crime contra 
a honra. III. É punível a injúria contra os mortos.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente a afirmativa III está correta.
c) Todas as afirmativas estão incorretas.
d) Somente a afirmativa II está correta.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
020. (2015/FCC/TJ-AL/FCC/2015/TJ-AL/JUIZ SUBSTITUTO) Admissível a exceção da ver-
dade e a retratação, respectivamente, nos crimes de
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
Rodrigo Pardal 
a) falso testemunho e calúnia.
b) injúria e calúnia.
c) injúria e falso testemunho.
d) difamação e injúria.
e) difamação e falso testemunho.
021. (2015/FCC/TJ-SC/FCC/2015/TJ-SC/JUIZ SUBSTITUTO) Considere a seguinte conduta 
descrita: Publicar ilustração de recém-nascidos afrodescendentes em fuga de sala da parto, 
associado aos dizeres de um personagem (supostamente médico) de cor branca “Segurança! 
É uma fuga em massa!”. Tal conduta amolda-se à seguinte tipificação legal:
a) Não se amolda a tipificação legal por se tratar de ofensa social e não de conteúdo racial.
b) Injúria, prevista no art. 140 do Código Penal.
c) Crime de racismo, previsto na Lei no 7.716/89.
d) Difamação, prevista no art. 139 do Código Penal.
e) Não se amolda a tipificação legal por se tratar de liberdade de expressão − direito de charge.
022. (2015/CONSULPLAN/TJ-MG/CONSULPLAN/2015/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE 
NOTAS E DE REGISTRO/REMOÇÃO) Quanto aos crimes contra a honra, assinale a alternativa 
INCORRETA:
a) Nos crimes de calúnia e difamação contra funcionário público, em razão de suas funções, a 
ação penal procede-se mediante representação do ofendido.
b) O conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informações que 
preste no cumprimento de dever do ofício, não constitui injúria ou difamação punível.
c) Nos crimes contra a honra, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcio-
nário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
d) Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa irrogada em juízo, na discussão da 
causa, pela parte ou por seu procurador, e, da mesma forma, quem lhe dá publicidade.
023. (2015/FCC/TRT-6ª REGIÃO (PE)/FCC/2015/TRT-6ª REGIÃO (PE)/JUIZ DO TRABALHO 
SUBSTITUTO) A manifestação do advogado, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora 
dele, é acobertada por imunidade nos crimes de
a) difamação e desacato.
b) injúria e calúnia.
c) injúria e desacato.
d) difamação e injúria.
e) desacato e calúnia.
024. (2014/TJ-AC/TJ-AC/TJ-AC/2014/TJ-AC/JUIZ LEIGO) Quando o agente imputa ou atribui 
a alguém falsamente a prática de fato definido como crime, acaba praticando:
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
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a) injúria
b) difamação
c) calúnia
d) injúria real
025. (2013/TRT 14R/TRT-14ª REGIÃO (RO E AC)/TRT 14R/2013/TRT-14ª REGIÃO (RO E 
AC)/JUIZ DO TRABALHO) Analise as proposições abaixo e após marque a alternativa correta:
I – No caso do crime de calúnia, admite-se a prova da verdade, salvo se do crime imputado, 
embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
II – No caso do crime de injúria, admite-se a exceção da verdade somente se o ofendido for 
funcionário público e a ofensa for relativa ao exercício de suas funções.
III – Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, 
origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena prevista é a 
de reclusão de um a três anos e multa.
a) Apenas o item I é falso.
b) Apenas o item II é falso.
c) Apenas o item III é falso.
d) Todos os itens são verdadeiros.
e) Todos os itens são falsos.
026. (2014/TRT 14R/TRT-14ª REGIÃO (RO E AC)/TRT 14R/2014/TRT-14ª REGIÃO (RO E AC)/
JUIZ DO TRABALHO) O gerente da empresa XYZ Ltda., pretendendo que a empregada Rosa 
das Neves, portadora de deficiência física, apresentasse sua demissão, passou a afirmar que 
ela estava desviando dinheiro do caixa e que fazia uso dos recursos para manter sua relação 
extraconjugal com um colega de trabalho. Estas afirmações foram realizadas reiteradamente 
para todos os colegas, por mais de três meses, levando Rosa a sentir-se em um ambiente de 
trabalho insustentável.
O Juiz do Trabalho reconheceu a prática de assédio moral e determinou a expedição de ofício 
para apuração de delitos.
A respeito, está INCORRETO afirmar que:
a) O gerente poderá ser condenado, dentre outros, pelo crime de calúnia, assim como os de-
mais empregados que tenham reproduzido a história, sabendo-a falsa;
b) O gerente poderá ser condenado, dentre outros, pelo crime de difamação, com aumento de 
pena, uma vez que a vítima é portadora de deficiência física;
c) O gerente poderá ser condenado, dentre outros, pelo crime de injúria, com aumento de pena, 
uma vez que a vítima é portadora de deficiência física;
d) Quanto aos crimes de calúnia e difamação, o gerente ficará isento de pena, caso promova a 
retratação antes da prolação da sentença;
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
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e) O gerente poderá ser condenado, dentre outros, pelo crime de injúria, com aumento de pena, 
uma vez que o crime foi cometido na presença de várias pessoas e por meio que facilitou sua 
divulgação.
027. (2013/MPE-MS/MPE-MS/MPE-MS/2013/MPE-MS/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Assina-
le a opção incorreta:
a) É punível a calúnia contra os mortos.
b) Resultando da injúria real ou qualificada lesão corporal, a ação penal passa a ser pública 
incondicionada.
c) Quem,de modo preconceituoso, afirma que alguém é velho caquético, ciente da idade e de-
ficiência auditiva da pessoa, comete uma das modalidades de crime de racismo.
d) Caracterizado crime contra a honra de servidor público, em razão do exercício de suas fun-
ções, será concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, 
condicionada à representação do ofendido.
e) Considere que Paulo pratique crime contra a honra de Cezar, imputando-lhe, falsamente, fato 
definido como crime e que Adalberto, sabendo falsa a imputação, a propale e divulgue. Nessa 
hipótese, Adalberto incorre na mesma pena de Paulo.
028. (2014/MPE-SC/MPE-SC/MPE-SC/2014/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTI-
NA) Responde pela prática do crime de injúria racial, disposto no § 3º do artigo 140 do Código 
Penal Brasileiro e não pelo artigo 20 da Lei n. 7.716/1989 (Discriminação Racial) pessoa que 
ofende uma só pessoa, chamando-lhe de macaco e negro sujo.
029. (2014/VUNESP/TJ-PA/VUNESP/2014/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) “X” é negro 
e jogador de futebol profissional. Durante uma partida é chamado pelos torcedores do time ad-
versário de macaco e lhe são atiradas bananas no meio do gramado. Caso sejam identificados 
os torcedores, é correto afirmar que, em tese,
a) responderão pelo crime de preconceito de raça ou de cor, nos termos da Lei n. 7.716/1989.
b) responderão pelo crime de racismo, nos termos da Lei n. 7.716/1989.
c) responderão pelo crime de difamação, nos termos do art. 139 do Código Penal, entretanto, 
com o aumento de pena previsto na Lei n. 7.716/1989.
d) não responderão por crime algum, tendo em vista que esse tipo de rivalidade entre as torci-
das é própria dos jogos de futebol, restando apenas a punição na esfera administrativa.
e) responderão pelo crime de injúria racial, nos termos do art. 140, § 3º do Código Penal.
030. (2014/UFMT/MPE-MT/UFMT/2014/MPE-MT/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Sempronio, 
hígido mentalmente, com o propósito inequívoco de ofender Mévio, perante terceiros, qualifi-
ca-o de “vil, abjeto e burro”. A conduta de Sempronio caracteriza
a) Crime de calúnia
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
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b) Crime de injúria.
c) Crime de difamação.
d) Irrelevante penal.
e) Fato atípico.
031. (2014/FCC/TRT-18ª REGIÃO (GO)/FCC/2014/TRT-18ª REGIÃO (GO)/JUIZ DO TRABA-
LHO) Quanto à injúria, é correto afirmar que
a) a pena é aumentada de 1/3 se o crime é cometido contra pessoa portadora de deficiência.
b) absorve o crime de lesão corporal, se consiste em violência que, por sua natureza ou pelo 
meio empregado, possa ser considerada aviltante.
c) há extinção da punibilidade quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamen-
te a ofensa.
d) não responde pelo crime quem dá publicidade a conceito desfavorável emitido por funcioná-
rio público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
e) admissível a retratação, se verificada até o recebimento da denúncia.
032. (2013/FCC/TRT-1ª REGIÃO (RJ)/FCC/2013/TRT-1ª REGIÃO (RJ)/JUIZ DO TRABALHO 
SUBSTITUTO) Em princípio, nos crimes contra a honra dispostos no Código Penal cabe;
a) retratação na injúria, exceto se racial.
b) retratação na injúria em geral.
c) exceção da verdade na calúnia contra os mortos.
d) exceção da verdade na injúria.
e) exceção da verdade na difamação contra particular.
033. (2013/TRT 2R (SP)/TRT-2ª REGIÃO (SP)/TRT 2R (SP)/2013/TRT-2ª REGIÃO (SP)/JUIZ DO 
TRABALHO) Qual das figuras abaixo significam, respectivamente: imputar falsamente fato de-
finido com o crime e ofender a dignidade e o decoro. Aponte a alternativa correta.
a) calúnia e difamação.
b) injúria e calúnia.
c) injúria e difamação.
d) calúnia e injúria.
e) difamação e injúria.
034. (2013/CESPE/CEBRASPE/PG-DF/CESPE/2013/PG-DF/PROCURADOR) Com referên-
cia às penas e à sua aplicação, julgue os seguintes itens.
Por serem os crimes contra a honra, (calúnia, difamação e injúria), independentemente da víti-
ma ofendida, crimes de ação penal privada exclusiva, essa ação só pode ser iniciada mediante 
queixa-crime apresentada pela própria vítima, representada por advogado com poderes ex-
pressos para tanto.
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Crimes contra a Honra
DIREITO PENAL
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035. (2013/CESPE/CEBRASPE/PC-BA/CESPE/CEBRASPE/2013/PC-BA/INVESTIGADOR 
DE POLÍCIA) Julgue o item subsecutivo, acerca de crimes contra a pessoa.
Nos crimes contra a honra — calúnia, difamação e injúria —, o Código Penal admite a retratação 
como causa extintiva de punibilidade, desde que ocorra antes da sentença penal, seja cabal e 
abarque tudo o que o agente imputou à vítima.
036. (2013/VUNESP/TJ-SP/VUNESP/2013/TJ-SP/ADVOGADO) A respeito dos crimes contra a 
honra, insculpidos no Código Penal, assinale a alternativa correta.
a) Configura o crime de injúria imputar a alguém fato ofensivo à sua reputação.
b) Configura o crime de calúnia imputar a alguém falsamente fato definido como crime.
c) Configura o crime de difamação ofender a dignidade ou o decoro de alguém.
d) A calúnia somente admite a exceçãoda verdade em caso de o ofendido ser funcionário pú-
blico, em exercício de suas funções.
e) A calúnia contra os mortos não é punível.
037. (2013/VUNESP/TJ-SP/VUNESP/2013/TJ-SP/JUIZ) A, perante várias pessoas, afirmou 
falsamente que B, funcionário público aposentado, explorava a atividade ilícita do jogo do bi-
cho, quando exercia as funções públicas.
Ante a imputação falsa, é correto afirmar que A cometeu o crime de
a) difamação, não se admitindo a exceção da verdade.
b) calúnia, admitindo-se a exceção da verdade.
c) calúnia, não se admitindo a exceção da verdade.
d) difamação, admitindo-se a exceção da verdade.
038. (2013/NC-UFPR/TJ-PR/NC-UFPR/2013/TJ-PR/JUIZ) Assinale a alternativa INCORRETA:
a) No que se refere ao delito de difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofen-
dido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
b) No que se refere ao delito de calúnia, admite-se a prova da verdade, salvo: se, constituindo o 
fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; 
se o fato é imputado contra o Presidente da República ou contra chefe de governo estran-
geiro; se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença 
irrecorrível.
c) O querelado que, antes do recebimento da denúncia, retratase cabalmente da calúnia ou da 
difamação, fica isento de pena.
d) No que se refere ao delito de injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, 
de forma reprovável, provocou diretamente a injúria, bem como no caso de retorsão imediata, 
que consista em outra injúria.
039. (2012/CESPE/CEBRASPE/DPE-AC/CESPE/2012/DPE-AC/DEFENSOR PÚBLICO)
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Crimes contra a Honra
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No crime de calúnia, a procedência da exceção da verdade é causa
a) de exclusão de culpabilidade, uma vez que, sendo verdadeiro o fato imputado, a conduta não 
será considerada reprovável.
b) de extinção de punibilidade, já que, se verdadeiro o fato imputado, não será necessário apli-
car a pena.
c) de exclusão de crime, porque, se o fato imputado for verdadeiro, não haverá crime, já que 
nunca existiu a falsidade da imputação.
d) de exclusão de ilicitude, pois, caso o fato imputado seja verdadeiro, a conduta não se carac-
terizará como antijurídica.
e) irrelevante, visto que, caso seja verdadeiro o fato imputado, a conduta deverá ser analisada 
com base em teses eventualmente obtidas mediante defesa escrita.
040. (2013/CESPE/CEBRASPE/TRE-MS/CESPE/2013/TRE-MS/ANALISTA JUDICIÁRIO/
ÁREA JUDICIÁRIA) Em relação aos crimes contra a honra, assinale a opção correta.
a) A lei penal prevê a impossibilidade de arguição da exceção da verdade no crime de calúnia 
se o fato imputado for crime de ação privada e o ofendido não tiver sido condenado por sen-
tença irrecorrível.
b) O crime de difamação não admite a exceção da verdade, mas permite que o agente ofereça 
a exceção de notoriedade do fato, de modo a demonstrar que, para o agente, o fato era de do-
mínio público, afastando o dolo da conduta.
c) A configuração do crime de calúnia prescinde da imputação falsa de fato definido como 
crime ou contravenção, podendo ser suprida mediante a determinação e a presença do animus 
caluniandi.
d) A consumação do crime de calúnia se dá com o conhecimento, por parte do sujeito passivo, 
da imputação falsa de fato definido como crime, independentemente da ciência ou divulgação 
por parte de terceiros.
e) O autor de imputação falsa de fato descrito como infração penal que, na mesma circuns-
tância, der causa à instauração de investigação policial e de processo judicial contra a vítima 
responderá em concurso material pelos crimes de calúnia e denunciação caluniosa.
041. (2013/TRT 3R/TRT-3ª REGIÃO (MG)/TRT 3R/2013/TRT-3ª REGIÃO (MG)/JUIZ DO TRABA-
LHO) Com base no Código Penal, relativamente aos crimes contra a honra, é incorreto afirmar:
a) É punível a calúnia contra os mortos.
b) O juiz pode deixar de aplicar a pena, quando o ofendido, de forma reprovável, provocou dire-
tamente a injúria ou calúnia.
c) Em se tratando de difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é 
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d) As ofensas irrogadas em juízo na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador não 
constituem injúria ou difamação punível, mas responde pela injúria ou pela difamação quem 
lhes dá publicidade.
e) O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica 
isento de pena.
042. (2013/FCC/TJ-PE/FCC/2013/TJ-PE/JUIZ) Nos crimes contra a honra
a) é admissível a exceção da verdade na injúria, se a vítima é funcionária pública e a ofensa é 
relativa ao exercício de suas funções.
b) é admissível a retratação apenas nos casos de calúnia e difamação.
c) a pena é aumentada de um terço, se cometidos contra pessoa maior de sessenta anos ou 
portadora de deficiência, exceto no caso de difamação.
d) é admissível o perdão judicial no crime de difamação, se houver retorsão imediata.
e) a injúria real consiste no emprego de elementos preconceituosos ou discriminatórios relati-
vos à raça, cor, etnia, religião, origem e condição de idoso ou deficiente.
043. (2013/TRT 15R/TRT-15ª REGIÃO (SP)/TRT 15R/2013/TRT-15ª REGIÃO/JUIZ DO TRA-
BALHO) Durante audiência em processo trabalhista,o preposto Tício descontrola-se emocio-
nalmente e dirige-se ao juiz do trabalho de modo desrespeitoso, imputando-lhe, em altos bra-
dos, os atributos de “parcial” e “arbitrário”. Diante desse quadro, supondo- se haver crime úniço 
(por se tratar de ofensas símiles irrogadas no mesmo contexto fático), o juiz do trabalho:
a) deve dar imediata voz de prisão a Tício, lavrando o auto de prisão em flagrante delito, ante a 
consumação atual do crime de desacato;
b) deve dar imediata voz de prisão a Tícior lavrando o auto de prisão em flagrante delito, ante a 
consumação atual do crime de injúria;
c) deve dar imediata voz de prisão a Tício, lavrando o auto de prisão em flagrante delito, ante a 
consumação atual do crime de difamação;
d) deve apenas consignar em ata os impropérios, sem interrupções, para depois os mandar 
riscar do termo de audiência, à vista do que dispõe o artigo 15, caput, do CPC;
e) deve restabelecer a ordem na sala de audiências, valendo-se dos poderes processuais de po-
lícia que a lei lhe confere, embora não lhe seja permitido dar a voz de prisão no presente caso.
044. (2012/FUNCAB/PC-RJ/FUNCAB/2012/PC-RJ/DELEGADO DE POLÍCIA) Certo Juiz de Di-
reito encaminha ofício à Delegacia de Polícia visando à instauração de inquérito policial em 
desfavor de determinado Advogado, porque o causídico, em uma ação penal de iniciativa priva-
da, havia, em sede de razões de apelação, formulado protestos e críticas contra o Magistrado, 
alegando que este fundamentara sua sentença em argumentos puramente fantasiosos. Resta 
comprovado na investigação que os termos usados pelo Advogado foram duros e que tinham 
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Crimes contra a Honra
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aptidão para ofender a honra do Magistrado, embora empregados de forma objetiva e impes-
soal. Assim, o Advogado:
a) deve responder por crime de injúria.
b) deve responder por crime de desacato.
c) deve responder por crime de difamação.
d) deve responder por crime de calúnia.
e) não responde por crime algum.
045. (2012/FCC/TRT-18ª REGIÃO (GO)/FCC/2012/TRT-18ª REGIÃO (GO)/JUIZ DO TRABALHO) 
A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador, é acober-
tada por imunidade judiciária
a) em qualquer crime contra a honra.
b) na injúria e na calúnia.
c) na calúnia e na difamação.
d) na injúria e no desacato.
e) na difamação e na injúria.
046. (2010/INSTITUTO CIDADES/DPE-GO/INSTITUTO CIDADES/2010/DPE-GO/DEFENSOR 
PÚBLICO) “A” afirma, na presença de várias pessoas, que “B” trai seu marido “C” com o vizinho. 
Nesses termos, é correto afirmar que “A” cometeu crime de
a) calúnia, admitindo-se a exceção da verdade.
b) calúnia, não se admitindo a exceção da verdade.
c) difamação, admitindo-se a exceção da verdade.
d) difamação, não se admitindo a exceção da verdade.
e) injúria, não se admitindo a exceção da verdade.
047. (2012/FCC/MPE-AP/FCC/2012/MPE-AP/ANALISTA MINISTERIAL/DIREITO) Miguel co-
meteu crime de difamação contra Vitor e está respondendo uma ação penal privada movida 
pelo ofendido (querelante), que tramita perante uma das varas criminais da comarca de Ma-
capá. Miguel, o querelado, poderá se retratar cabalmente e, neste caso,
a) ficará isento da pena se a retratação ocorrer antes do trânsito em julgado da sentença e 
contar com a anuência expressa do querelante.
b) terá a pena reduzida de um a dois terços se a retratação ocorrer antes da sentença.
c) ficará isento de pena se a retratação ocorrer antes do trânsito em julgado da sentença.
d) ficará isento de pena se a retratação ocorrer antes da sentença.
e) terá a pena reduzida de um a dois terços se a retratação ocorrer antes da sentença e contar 
com a anuência expressa do querelante.
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Crimes contra a Honra
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048. (2012/FCC/TRT-4ª REGIÃO (RS)/FCC/2012/TRT-4ª REGIÃO (RS)/JUIZ DO TRABA-
LHO/PROVA TIPO 4) Nos crimes contra a honra, a exceção da verdade é cabível na
a) injúria, se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
b) injúria e na difamação, mas não na calúnia.
c) calúnia e na injúria, mas não na difamação.
d) difamação, se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de 
suas funções.
e) calúnia, ainda que o fato seja imputado a chefe de governo estrangeiro.
049. (2012/FCC/TRF-2ª REGIÃO/FCC/2012/TRF-2ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/EXE-
CUÇÃO DE MANDADOS) Pedro emprestou dinheiro a Paulo e este não lhe pagou a dívida no 
prazo convencionado. Na festa de aniversário do filho de Paulo, Pedro tomou o microfone e 
narrou aos presentes que Paulo era caloteiro, por não ter efetuado o pagamento da referida 
dívida. Nesse caso, Pedro
a) cometeu crime de exercício arbitrário das próprias razões.
b) cometeu crime de denunciação caluniosa.
c) cometeu crime de calúnia.
d) não cometeu nenhum crime porque o fato era verdadeiro.
e) cometeu crime de difamação.
050. (2012/PC-SP/PC-SP/PC-SP/2011/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA) Admite exceção da 
verdade o crime de
a) calúnia, se o fato é imputado à presidente da república;
b) injúria, independentemente de qualquer requisito
c) difamação, se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de 
suas funções;
d) difamação, independentemente de qualquer requisito.
e) calúnia, independentemente de qualquer requisito.
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