Buscar

DEFICIÊNCIA VISUAL E SURDOCEGUEIRA PRINCIPAIS DEFINIÇÕES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

WBA0215_v2.0
Deficiência visual e AEE
Deficiência visual e 
surdocegueira: principais 
definições 
Deficiência visual: cegueira e baixa visão
Bloco 1
Juliana Zantut Nutti
Deficiência visual: cegueira e baixa visão
A história das deficiências demonstra que pessoas 
com deficiência visual foram discriminadas e excluídas 
socialmente por muitos séculos e conquistaram as 
garantias legais de inclusão social e educacional da 
políticas públicas com esforço. Referências aos cegos 
foram feitas em obras de arte como A parábola dos 
cegos, de Pieter Bruegel, de 1568.
Ainda há pessoas que conhecem pouco sobre a 
deficiência visual e as causas dessa condição, entre 
estas alguns educadores.
A parábola dos cegos de Bruegel
Figura 1 – A parábola dos cegos, de Pieter Brueghel (1568)
Fonte: https://www.wikiart.org/pt/pieter-bruegel-o-velho/a-parabola-dos-
cegos-1568. Acesso em: 3 set. 2021. 
Deficiência visual: baixa visão
• Deficiência visual: são as condições de baixa visão e de cegueira parcial 
e total.
• Baixa visão ou visão subnormal: são diversos comprometimentos que 
envolvem a percepção de luminosidade e a redução da acuidade e do 
campo visual e interferem na possibilidade de realização de tarefas e 
no desempenho geral do indivíduo com deficiência visual.
• A pessoa com visão subnormal ou baixa visão possui de 30% ou menos 
de visão no melhor olho, após realizados procedimentos clínicos, 
cirúrgicos e de correção com óculos. 
• Indivíduos com baixa visão podem apresentar dificuldades para 
visualizar detalhes, como as feições das outras pessoas e os letreiros de 
ônibus. Em sala de aula, não conseguem enxergar a lousa e serão 
incapazes de identificar com precisão as letras.
Deficiência visual: baixa visão
• Pessoas com baixa visão tendem a apresentar nistagmo 
(movimento rápido e involuntário dos olhos), que leva à redução 
da acuidade visual e à fadiga no ato da leitura. 
• O nistagmo também ocorre no caso de albinismo; a falta de 
pigmentação congênita atinge os olhos e reduz a capacidade 
visual. 
• Pode demonstrar oscilação na condição visual, de acordo com o 
estado emocional, as circunstâncias e a posição espacial em que 
a pessoa se encontra e as condições de iluminação natural ou 
artificial.
• A acuidade visual é definida como a distância do ponto A ao 
ponto B ao se desenhar uma linha reta, por meio da qual o 
objeto é percebido pela visão. 
Deficiência visual: cegueira
Cegueira
• Alteração 
parcial ou total 
que acomete a 
capacidade de 
perceber cores, 
tamanhos, 
distâncias, 
formas, 
posições e/ou 
movimentos. 
Cegueira parcial
• Há um resíduo 
de visão, sendo 
possível 
enxergar e 
contar dedos a 
uma pequena 
distância e/ou 
visualizar 
vultos.
Cegueira total 
(amaurose)
• É a perda 
completa de 
visão, ou seja, 
ela é 
inexistente e 
não há nem a 
capacidade de 
percepção 
luminosa.
Deficiência visual: cegueira e baixa visão
O MEC estabelece que os alunos cegos são os que não têm visão suficiente para aprender 
a ler em tinta impressa e utilizam os sentidos além da visão.
Os alunos cegos são os incapazes de enxergar, os que ainda têm a percepção da 
luminosidade e o claro, o escuro e delineamento de algumas formas.
Considera-se que a percepção de luz e/ou de vultos, mesmo que mínima, é útil para a 
orientação espacial, a movimentação e a autonomia de crianças com deficiência visual.
Alunos com baixa visão são aqueles que utilizam uma pequena capacidade visual para a 
exploração do entorno para conhecer o mundo e aprender a ler e a escrever. 
Aprendem a utilizar a visão da melhor forma possível; podem utilizar os outros sentidos 
simultaneamente para aprender conceitos e construir conhecimentos.
Fonte: adaptada de Brasil (2007).
Figura 2 – Classificação de deficiência visual do MEC
Deficiência visual: cegueira e baixa visão
• Há casos em que a perda da visão leva à necessidade de 
extirpação do globo ocular e ao uso de próteses 
oculares em um dos olhos ou em ambos. 
• A ausência da visão poderá afetar um dos olhos, no caso 
da visão monocular, e o olho não afetado terá que se 
incumbir das funções visuais, o que geralmente não 
causa transtornos no uso eficiente da visão (BRASIL, 
2007).
• A visão monocular foi considerada como deficiência 
visual a partir de 23 de março de 2021 pela Lei n. 
14.126/2021 (BRASIL, 2021).
Deficiência visual: cegueira e baixa visão
Acuidade visual reduzida: causa 
dificuldade para visualizar de 
longe, sendo necessário se 
aproximar de pessoas e objetos 
com recursos óticos.
Campo visual restrito: altera a 
orientação e o deslocamento no 
espaço em comparação com 
pessoas que enxergam bem.
Visão de cores e sensibilidade aos 
contrastes: leva à incapacidade de 
distinção do verde, vermelho, azul, 
marrom e de cores vibrantes e com 
luminância (amarelo e laranja).
Adaptação à iluminação: extrema 
sensibilidade à luz, que leva ao 
extremo desconforto visual, à 
sensação de ofuscamento, à 
irritabilidade e ao lacrimejamento 
constante dos olhos. 
Há crianças que, ao contrário, 
precisam de mais iluminação e luz 
dirigidas aos objetos para 
enxergarem melhor.
Figura 3 – Outras dificuldades apresentadas por alunos com 
deficiência visual
Fonte: elaborada pela autora.
Deficiência visual e 
surdocegueira: principais 
definições 
Causas da deficiência visual e de 
desenvolvimento
Bloco 2
Juliana Zantut Nutti
Causas da deficiência visual
Causas hereditárias da deficiência visual: descuidos dos pais e/ou dos 
responsáveis pela criança (falta de exame pré-natal). 
Falta de acompanhamento médico e de vacinação e erros genéticos. 
O glaucoma, a catarata e a retinopatia congênitas são causadas por 
infecções na gestação.
Amaurose congênita de Leber.
Figura 4 – Causas hereditárias
Fonte: elaborada pela autora.
Causas da deficiência visual
Causas adquiridas são as que ocorrem após o nascimento, como:
Atrofia ótica, degenerações retinianas e alterações visuais corticais. 
Retinopatia da prematuridade (imaturidade da retina, em decorrência de 
parto prematuro ou de excesso de oxigênio na incubadora).
Descolamento de retina; catarata; degeneração senil de mácula. 
Glaucoma; alterações retinianas devido à hipertensão arterial ou diabetes. 
Traumatismos oculares, como os traumas mecânicos e físicos.
Figura 5 – Causas congênitas ou hereditárias
Fonte: elaborada pela autora.
Fatores de desenvolvimento na deficiência visual
• O desenvolvimento psicológico, cognitivo, emocional 
e social de algumas pessoas com deficiência visual 
pode ocorrer de forma conflituosa.
• Pode influenciar o comportamento no contexto 
escolar, na aprendizagem e nas relações afetivas.
• A visão é considerada o sentido soberano na 
hierarquia sensorial.
• Tem posição central na percepção e na integração de 
formas, contornos, tamanhos, cores e imagens que 
estruturam a composição da paisagem e do 
ambiente.
Fatores de desenvolvimento na deficiência visual
• A visão interliga as outras capacidades e permite 
associar som e imagem e imitar gestos e/ou 
comportamentos, levando a criança a explorar 
espaços amplos e restritos. 
• A pessoa vidente estabelece uma interação 
predominantemente visual com o ambiente, desde o 
início da vida, e será estimulada para olhar o mundo 
ao redor. 
• A cegueira impede a capacidade de percepção das 
características físicas, da posição e/ou do movimento 
no campo de visão de forma mais ou menos 
abrangente; em certos casos, há até mesmo a perda 
da audição, como é o caso da surdocegueira, ou 
outras deficiências associadas. 
Fatores de desenvolvimento na deficiência visual
• O potencial de uso dos órgãos sensoriais é 
semelhante em todos os indivíduos.
• O desenvolvimento de informações táteis, auditivas, 
sinestésicas e olfativas tende a ser maior em pessoas 
cegas pelo maior uso desses sentidos para 
decodificar e armazenar as informações na memória. 
• A falta da visão leva à fragmentação das informações 
pelos outros sentidos, causando maior 
desenvolvimentoda audição, do tato, do olfato e do 
paladar por sua ativação contínua e permanente. 
• Os sentidos remanescentes agem de forma 
complementar e não compensatória e/ou isolada.
Fatores de desenvolvimento na deficiência visual
• As diferenças no desenvolvimento do pensamento e da linguagem 
entre crianças não videntes e videntes levam a diferenças na 
formação de conceitos espontâneos, ou seja, os conceitos que não 
dependem da aprendizagem formal. 
• A linguagem das crianças cegas se caracteriza pela ausência de 
sentido (verbalismo). 
• Há casos de crianças com deficiência visual que apresentam fala 
ecolálica: repetição de uma parte de palavras ou frases.
• As habilidades sociais das pessoas com deficiência visual se 
desenvolvem com maiores dificuldades; a interação entre pessoas 
videntes e não videntes, como a emissão e a decodificação de 
comportamentos não verbais, é diferente.
Deficiência visual e 
surdocegueira: principais 
definições 
Surdocegueira
Bloco 3
Juliana Zantut Nutti
Surdocegueira
• A surdocegueira é a perda ou o comprometimento 
simultâneo da audição e da visão.
• ​A expressão “surdocegueira” foi usada pela primeira vez 
na década de 1990 para substituir o termo “surdo cego”; 
essa junção das palavras clarificou a condição como uma 
deficiência singular.
• A pessoa surdocega apresenta prejuízo da visão e da 
audição, o que leva a sérias limitações no cotidiano; 
essa é uma definição mais funcional do que técnica.
Hellen Keller
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/
7/7b/HK-gradpic.jpg. Acesso em: 3 set. 2021. 
Figura 6 – Hellen Keller
Surdocegueira
• A surdocegueira é uma das deficiências menos 
conhecidas. 
• Ela é considerada uma deficiência específica e singular 
em que ocorrem perdas auditivas e visuais 
simultaneamente e em graus variados.
• Leva ao desenvolvimento de formatos diferentes de 
comunicação, de compreensão do mundo, de interação 
social e de acesso a informações e a uma vida com uma 
boa qualidade de educação, socialização, mobilidade e 
capacidade de lazer e trabalho. 
Tipos de surdocegueira
Tipos de surdocegueira (aparição das deficiências e funcionalidade): 
1) Pessoas surdocegas congênitas: apresentam os dois canais perceptivos 
comprometidos ao nascer.
2) Pessoas surdocegas com deficiência auditiva congênita e perda de 
visão adquirida.
3) Pessoas surdocegas com deficiência visual congênita e perda auditiva 
adquirida.
4) Pessoas surdocegas nascidas sem deficiências visuais e auditivas e sofrem 
perda de audição e visão no desenvolvimento. 
Figura 7 – Tipos de surdocegueira
Fonte: elaborada pela autora.
Surdocegueira e linguagem
A surdocegueira pode ser classifica pelo momento de 
aquisição da linguagem: 
• Pré-linguística: ocorre antes da aquisição de uma forma de 
linguagem.
• Pós-linguística: ocorre após a aquisição de uma linguagem, 
oral ou sinalizada. 
 Importante: muitos casos de surdocegueira congênita 
podem ser confundidos com quadros de autismo pela 
dificuldade de comunicação e de interação social 
apresentada pelos indivíduos surdocegos.
Surdocegueira congênita
O indivíduo nasce com a 
condição.
A condição depende do nível 
de perda auditiva ou visual e 
de deficiências associadas 
que afetam as habilidades de 
comunicação do indivíduo. 
Causas: deficiências pouco 
conhecidas e fatores 
genéticos e ambientais 
relacionados que aumentam 
o risco da surdocegueira. 
Figura 8 – Causas da surdocegueira congênita
Fonte: elaborada pela autora.
Surdocegueira congênita
Desnutrição, obesidade, 
diabetes da mãe e/ou 
falta de 
acompanhamento pré-
natal.
Prematuridade do bebê 
ao nascer.
Idade avançada ou 
precoce da mãe na 
concepção.
Atrasos no nascimento, 
posição e apresentação 
anormais do feto e 
nascimentos de bebês 
múltiplos.
Consumo de drogas, de 
medicamentos e 
exposição à radiação 
durante a gravidez.
Condições genéticas, 
como a síndrome de 
Charge.
Infecções no decorrer da 
gravidez, como rubéola, 
catapora, toxoplasmose, 
citomegalovírus, Zika 
vírus, entre outras.
Infecções por doenças 
sexualmente 
transmissíveis.
Síndrome alcoólica fetal, 
que é o consumo de 
álcool na gravidez.
Figura 9 – Fatores que aumentam a surdocegueira congênita
Fonte: elaborada pela autora.
Surdocegueira adquirida
Figura 10 – Surdocegueira adquirida
Fonte: elaborada pela autora.
Perda visual e 
auditiva em 
períodos mais 
tardios da vida. 
Causas: doenças, 
acidentes, 
processo de 
envelhecimento.
O indivíduo pode 
nascer sem 
problemas de 
audição ou visão.
Posteriormente, 
pode perder 
parcial ou 
totalmente os 
dois sentidos.
​Afeta mais idosos, 
mas pode afetar 
pessoas de 
qualquer idade, 
até crianças. 
Surdocegueira adquirida
Perda auditiva relacionada à 
idade.
Problemas oculares associados 
ao avanço do tempo, como 
degeneração macular 
relacionada à idade (DMRI), 
catarata e glaucoma.
Retinopatia diabética: 
complicação da diabetes 
causada por altos níveis de 
açúcar no sangue.
Meningites, 
encefalite, acidente vascular 
cerebral (AVC) ou traumatismo 
craniano grave.
Doenças genéticas, como 
Síndrome de Usher, de Alport e 
de Stickler e Doença de Norrie.​
Figura 11 – Fatores associados à surdocegueira adquirida
Fonte: elaborada pela autora.
Teoria em Prática
Bloco 4
Juliana Zantut Nutti
Reflita sobre a seguinte situação
Você é um profissional de educação especial em uma escola 
municipal de educação básica que irá receber, pela primeira vez, 
um aluno de 9 anos, chamado Pedro, que tem deficiência visual. 
Ele frequentará a 3ª série do ensino fundamental. O aluno tem 
acuidade visual inferior a 20/60, contando com a visão dos dois 
olhos. 
A escola já conta com outros alunos com outras deficiências, mas 
não com deficiência visual, na Sala de Recursos Multifuncionais no 
Atendimento Educacional Especializado, e caberá a você, 
responsável pelo AEE da escola, recepcionar Pedro e seus 
familiares. 
Como deve ser sua postura como profissional de educação 
especial nessa recepção? O que deve ser explicando a eles, em 
um primeiro momento, sobre a adaptação da escola às 
necessidades de Pedro?
Norte para a resolução...
• O profissional de educação especial tem a tarefa de, 
juntamente com outros profissionais da escola, como o 
gestor, o coordenador pedagógico e o professor da sala de 
aula do 3ª ano, recepcionar o aluno Pedro e seus pais no 
dia de sua matrícula ou em outro dia agendado com eles.
• Será necessário apresentar a escola e a equipe e, 
principalmente, esclarecer as dúvidas e acolher os 
sentimentos de ansiedade e preocupação que se 
manifestam quando um aluno com deficiência de 
qualquer tipo ingressa em uma escola regular.
Norte para a resolução...
• É necessário explicar a Pedro e seus pais que, apesar de ainda 
não terem alunos com deficiência visual no AEE e de não 
possuírem tecnologias assistivas para atender às necessidades 
dele, serão providenciados os materiais necessários para ele 
conseguir realizar as atividades de ensino e aprendizagem. 
• Sobre as adaptações, a escola já possui piso tátil e outros 
recursos de acessibilidade para a deficiência visual, conforme 
exigido pela legislação. 
• É importante falar também que serão adquiridos outros recursos, 
caso a escola ainda não os possua, de modo a atender a suas 
necessidades.
• Após uma visita monitorada às instalações, eles se despedem.
Dica do(a) Professor(a)
Bloco 5
Juliana Zantut Nutti
Não deixe de verificar estas dicas
• Acesse o site da Fundação Dorina Nowill e leia a 
biografia de Dorina de Gouveia Nowill.
• Acesse o site do Ministério da Educação e navegue 
pelo Instituto Benjamin Constant. 
Referências
BRASIL. Lei n. 14.126, de 22 de março de 2021. Classifica a visão monocular como deficiência 
sensorial, do tipo visual. Brasília: Presidência da República, 2021. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14126.htm. Acesso em: 21 
jun. 2021.BRASIL Ministério da Educação. Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Visual.
Brasília: MEC, 2007. 
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Infantil – Saberes e Práticas da Inclusão: 
Dificuldades de comunicação e sinalização – Deficiência visual. 4. ed. Brasília: MEC, 2006.
LUNA, T. N. A Surdocegueira. [s.d.]. Disponível em: 
https://www.sindromedeusherbrasil.com.br/surdo-cegueira. Acesso em: 5 nov. 2021.
PARANÁ. Secretaria da Educação do Paraná. Surdocegueira. [s.d.]. Disponível em: 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=707. 
Acesso em: 5 nov. 2021.
REYES, D. A. La surdocegueira: uma discapacidad singular. In: REYES D. A. La sordoceguera: un
análisis multidisciplinar. Madrid: ONCE, 2004.
TONIAZZO, F. R. Educação e linguagem: a configuração da relação enunciativa eu-tu no 
processo de formação de conceitos em crianças com cegueira congênita. Dissertação 
(Mestrado em Educação) – Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2015.
Bons estudos!

Continue navegando