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5 NOÇÕES BÁSICAS DE GERÊNCIA E GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES E DE PESSOAS. QUATRO DIMENSÕES BÁSICAS DO APRENDIZADO GERENCIAL COGNITIVA habilidade de compreender o particular por meio do conhecimento do geral ANALÍTICA habilidade de saber a utilidade e a potencialidade das técnicas administrativas COMPORTAMENTAL habilidade de adquirir novas maneiras de interação humana AÇÃO denota a capacidade de interferir intencionalmente no sistema organizacional RESPONSABILIDADES DA GESTÃO ORGANIZACIONAL Definir estratégias efetivas para o desenvolvimento e expansão dos resultados de um negócio Implantar a cultura organizacional, de forma a implantar uma cultura de práticas, valores, princípios e políticas que possam nortear a empresa e a conduta dos funcionários Desenvolver as habilidades dos funcionários Recrutamento e plano de carreira DEFINIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO POR MATOS Administrar é fixar objetivos e motivar o pessoal para atingi-los: Administrar é obter resultados através do esforço coletivo orientado Administrar é saber interpretar tendências e estar sempre à frente dos acontecimentos Administrar é desenvolver recursos humanos para a expansão, portanto administrar é educar PESSOAS REPRESENTAM CONTÁBIL (1930) capacidades técnicas que um indivíduo possui para realizar determinadas tarefas ou atividades COMPETÊNCIA soma de talento com a habilidade, como um profissional que gosta do que faz e, portanto, colocar em prática da melhor forma possível 5 FASES EVOLUTIVAS DA GESTÃO DE PESSOAS LEGAL (30-50) ADMINISTRATIVA (65-85) ESTRATÉGICA (85-) caracteriza-se pela preocupação com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos, exclusivamente, sob o enfoque contábil HABILIDADE caracteriza-se pela preocupação com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos, exclusivamente, sob o enfoque contábil caracteriza-se pela preocupação com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos, exclusivamente, sob o enfoque contábil caracteriza-se pela preocupação com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos, exclusivamente, sob o enfoque contábil caracteriza-se pela preocupação com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos, exclusivamente, sob o enfoque contábil TECNICISTA (50-65) AS PESSOAS COMO PARCEIRAS DA ORGANIZAÇÃO AS PESSOAS COMO PARCEIRAS DA ORGANIZAÇÃO OBJETIVOS DA GESTÃO DE PESSOAS 1. Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão 2. Proporcionar competitivida de à organização 3. Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem- motivadas 4. Aumentar a autoatualizaç ão e a satisfação das pessoas no trabalho 5. Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho 6. Administrar e impulsionar a mudança 7. Manter políticas éticas de comportame nto socialmente responsável 8. Construir a melhor empresa e a melhor equipe OS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS AGREGAR PESSOAS APLICAR PESSOAS RECOMPENSAR PESSOAS DESENVOLVER PESSOAS MANTER PESSOAS MONITORAR PESSOAS Treinamento, mudanças e comunicação Recrutamento e seleção Desenho de cargos e avaliação de desempenho Banco de dados e sistemas de informação Disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida Remuneraçã o, benefícios e serviços CONFLITOS ENTRE LINHA E STAFF Existem três maneiras para reduzir o conflito entre linha e staff: 1. Demonstrar aos gerentes de linha os benefícios de usar programas de RH. 2. Atribuir responsabilidades por certas decisões de RH exclusivamente aos gerentes de linha, e outras exclusivamente aos especialistas de RH. 3. Treinar ambos os lados – gerentes de linha e especialistas de RH – em como trabalhar juntos e tomar decisões conjuntas. Esta alternativa é mais eficaz se a organização tem um padrão de carreiras que proporciona o rodízio entre posições de linha e staff. RESPONSABILIDADES DE LINHA PARA OS GERENTES 1. Colocar a pessoa certa no lugar certo, isto é, recrutar e selecionar 2. Integrar e orientar os novos funcionários na equipe 3. Treinar e preparar as pessoas para o trabalho 4. Avaliar e melhorar o desempenho de cada pessoa no cargo ocupado 5. Ganhar cooperação criativa e desenvolver relações agradáveis de trabalho 6. Interpretar e aplicar as políticas e procedimentos da organização 7. Controlar os custos trabalhistas. 8. Desenvolver as habilidades e competências de cada pessoa 9. Criar e manter elevado moral na equipe. 10. Proteger a saúde e proporcionar condições adequadas de trabalho. 6 EFICIÊNCIA E FUNCIONAMENTO DE GRUPOS. O INDIVÍDUO NA ORGANIZAÇÃO: PAPÉIS E INTERAÇÕES. TRABALHO EM EQUIPE. EQUIPES DE TRABALHO. TIPOS DE GRUPO FORMAIS INFORMAIS É um grupo oficialmente designado para atender a um específico propósito dentro de uma empresa. Podem ser permanentes como: departamentos, divisões e equipes. Podem ser temporários como: força-tarefa e comitês. emergem extraoficialmente e que não são reconhecidos como parte da estrutura formal da organização. São grupos amigáveis que se compõem de pessoas com afinidades naturais entre si e que trabalham juntas com mais facilidade. classificam-se como grupos de comando e de tarefa RAZÕES PARA EXISTENCIA DOS GRUPOS (LEAVITT) 1. fazem bem às pessoas, pois transformam o trabalho em uma atividade social. 2. satisfazem importantes necessidade s sociais e de estima das pessoas. 3. permitem uma identidade aos seus membros e oferecem suporte social especialmente em situações de crise ou de pressão. 4. podem estimular fortemente a criatividade e a inovação dos seus membros. 5. quase sempre tomam melhores decisões do que os indivíduos isoladamente. 6. podem acelerar a implementação e coordenação de decisões. 7. podem ajudar a neutralizar o lado negativo dos efeitos das organizações de grande porte. 8. constituem um importante fenômeno organizacional para passar despercebido e mal aproveitado. CONDIÇÕES PARA O SUCESSO DO GRUPO 1. Os grupos são melhores quando não requerem nenhuma especialização individual 2. Os grupos são melhores para tarefas complexas que podem ser subdivididas 3. Os grupos são melhores quando o risco é desejável Thompson identifica 3 tipos de interdependência: Divergências entre os membros de dois ou mais grupos, quanto a autoridade, metas, territórios ou recursos. CONDIÇÕES PARA O SUCESSO DO GRUPO OBJETIVO enquanto o grupo tem por objetivo partilhar informações, a equipe está voltada para o desempenho coletivo e integrado SINERGIA RESPONSABILIDADE HABILIDADE enquanto o grupo apresenta sinergia neutra, e muitas vezes negativa, a equipe é capaz de desenvolver sinergia positiva enquanto o grupo se caracteriza pela responsabilidade individual e isolada, a equipe se caracteriza pela responsabilidade individual e mútua, coletiva e solidária entre os membros. enquanto o grupo utiliza habilidades randômicas e variadas de seus membros, a equipe se caracteriza pela complementaridade das habilidades dos seus membros para a realização de uma tarefa comum, conjunta e integrada. CRITÉRIOS DE USO DAS EQUIPES 1. Equipes que recomendam coisas 3. Equipes que pesquisam e aceleramcoisas 2. Equipes que fazem coisas Como forças-tarefa, comitês "ad hoc" ou equipes de projeto, estudam problemas específicos e recomendam soluções Como grupos funcionais, como departamentos de marketing e propaganda, desempenham tarefas permanentes Como órgãos formais ou como grupos de gerentes, formulam propósitos, objetivos, valores e direções estratégicas PROCESSOS INTERGRUPAIS CONJUNTA - Dois ou mais grupos funcionam paralelamente, executando o mesmo conjunto de tarefas, sendo coordenados por um grupo superior; - Pouco probabilidade de conflito. SEQUENCIAL - Um grupo depende da conclusão da tarefa para iniciar a sua - Alta probabilidade de conflito. RECÍPROCA -O trabalho de um grupo é necessário para manter a continuidade do outro, e este processo tem o efeito de feedback sobre o primeiro -Probabilidade máxima de conflito. CONFLITO INTERGRUPAL POSITIVOS NEGATIVOS - A falta pode indicar exclusão sistemática de certas informações - Pode levar a novas ideias - Problemas antigos podem ser resolvidos - Por a prova a capacidade, interesse e criatividade - Quando as pessoas se sentem derrotadas - Se põem na defensiva - Desenvolve clima de desconfiança - Resistência passa a ser a norma e a cooperação exceção. OBS: Dentro das empresas, o responsável pela criação e desenvolvimento de equipes é o gerente EQUIPE INTERDISCIPLINAR E MULTIDISCIPLINAR MULTIDISCIPLINAR INTERDISCIPLINAR há uma soma dos conhecimentos setorizados de forma que cada profissional possa colaborar igualmente no processo organizacional, cada um com seu conhecimento específico e separado os conhecimentos são integrados como um único saber que visa atingir aos objetivos da organização como um todo, e não de forma setorizada. GRUPO, EQUIPE E TIME GRUPO conjunto de pessoas em um mesmo ambiente de trabalho, que exercem funções diferenciadas em busca resultados individuais. EQUIPE TIME formação de pessoas com habilidades diferentes, para execução de um trabalho em conjunto em busca de um único resultado pessoas que executam a tarefa do outro (se necessário) e todos reconhecem as diferenças entre elas e suas funções NECESSIDADES DO TRABALHO EM EQUIPE DESAFIOS COESÃO COMPROMETIMENTO RESPONSABILIDADE ESTIMULOS MOTIVAÇÃO PONTOS IMPORTANTES PARA UM BOM TRABALHO EM EQUIPE AUTOCONHECIMENTO O autoconhecimento deve resultar num melhor ajustamento, no desenvolvimento da maturidade e no controle emocional ATITUDES, HABILIDADES DA LIDERANÇA NA EQUIPE Integrar; desenvolver; adequar; buscar resultados; identificar e respeitar; buscar coesão; buscar abertura; objetivar; respeitar; quebrar paradigmas; estimular a criatividade; Discordância civilizada; Liderança situacional; Feedback; gerenciar conflitos; colaborar; definir objetivos claros; Definir papéis e responsabilidades; ser claro sobre limites de autoridade EFICÁCIA NO COMPORTAMENTO INTERPESSOAL 1. Grau de lealdade dos membros entre si e com o líder da equipe 2. Os membros e líder têm confiança mútua 3. Os membros têm habilidade para ajudar os demais 4. Os membros se comunicam plena e francamente 5. Os membros estão seguros 6. Os valores e necessidades de cada membro se coadunam com os valores e objetivos da equipe. 7. O grau de espírito empreendedor 8. A ação inovadora e o senso de inconformismo com o presente ESTÁGIOS NO DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE FORMAÇÃO TUMULTO NORMALIDADE DESEMPENHO ACOMODAÇÃO TRANSFORMAÇÃO é provável que surjam conflitos quanto às metas e aos objetivos da equipe maior coesão entre os membros da equipe Existe um senso de identidade e os membros estão comprometidos com a equipe e seus objetivos A visão da empresa já não motiva com a mesma intensidade os membros da equipe, havendo enfraquecimento do propósito Há uma mudança do propósito e os membros da equipe passam a rediscutir a visão e os objetivos. Quando diversas pessoas passam a compor uma equipe, seus papéis e interações ainda não estão estabelecidos. BENEFÍCIOS E RESULTADOS VANTAJOSOS COLABORAÇÃO COMPETIÇÃO INDIVIDUAL REDUZIDA as pessoas querem realizar juntas um bom trabalho COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTOS colaboram e de boa vontade entregam-se ao esforço da equipe circular as informações que os membros necessitam para operar de modo mais eficaz. a informação flui livremente para cima, para baixo e para os lados. COMUNICAÇÃO APLICAÇÃO MAIS EFICIENTE DE RECURSOS, TALENTOS E FORÇAS Toda vez que falta a um membro da equipe certo conhecimento ou competência, um outro está pronto para supri-lo. DECISÕES E SOLUÇÕES ADOTADAS SIMULTANEAMENTE, COM TODOS As decisões são tomadas por consenso FORTE COMPROMISSO COM A PRÓPRIA EQUIPE com o intuito de que ela não se desagregue QUALIDADE existe uma preocupação para alcançar qualidade e precisão porque os funcionários sentem que fazem parte de um esforço de equipe e querem que esta pareça a melhor possível TIPOS DE COMPORTAMENTO DEFENSIVO olhar as pessoas com desconfiança, procurar ver no comportamento dos outros fatos, palavras ou situações que possam reforçar suas defesas RECEPTIVO perceber e aceitar possibilidades que a maioria das pessoas ignora ou rejeita prematuramente EMPATIA Empatia transmite respeito aos problemas do ouvinte e confiança, sem qualquer esforço para mudá-la COMPREENSÃO MÚTUA Pensamentos divergentes resultam em inovações mais amplas ou soluções mais completas. CADA UM NO SEU QUADRADO cada papel existe um conjunto de responsabilidades e objetivos que devem ser compreendidos por todos O MOMENTO DE CADA PESSOA Existem momentos em que as pessoas, mesmo sem motivo aparente, têm variações de comportamento VIDA PESSOAL E VIDA PROFISSIONAL NSIVO Interessar-se em demasia pela vida pessoal do outro, principalmente para sanar a curiosidade em relação aos seus problemas domésticos, tem como consequências, quase que naturais, a fofoca e o mal-entendido TIPOS DE EQUIPES DE TRABALHO FUNCIONAL operam com a figura de um líder e seus colaboradores diretos. Dessa forma, as tomadas de decisão ficam centralizadas no gestor ou supervisor da equipe. Aqui, todos os membros possuem as mesmas funções. INTERFUNCIONAL VIRTUAL AUTOGERIDA DE PROJETOS DE FORÇA- TAREFA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS CIRCULOS DE QUALIDADE De caráter multidisciplinar, as equipes interfuncionais contam com profissionais que desempenham funções diferentes. o nível hierárquico entre eles é o mesmo dispensam a figura de um líder. Aqui, os colaboradores trabalham de maneira colaborativa e todos têm autonomia para tomar decisões. um grupo multidisciplinar é formado para executar um projeto específico. Após a conclusão do projeto, a equipe é dissolvida. são formadas em caráter emergencial, geralmente quando a empresa está passando por alguma crise ou precisa resolver algum imprevisto. se assemelha a de força-tarefa. A diferença é que nas equipes de solução de problemas, não há tanto imediatismo. Os membros devem identificar lacunas e apresentar soluções para elas; no entanto, eles não têm autonomia para implementar tais soluções. Oito a dez funcionários e supervisores que compartilham uma área de responsabilidade e que se reúnem regularmente para discutir problemas de qualidade É uma extensão das reuniões eletrônicas; permite que os grupos se reúnam, sem se preocupar com espaço ou tempo https://www.agendor.com.br/blog/frases-de-trabalho-em-equipe/ https://www.agendor.com.br/blog/frases-de-trabalho-em-equipe/7 Responsabilidade, coordenação, autoridade, poder e delegação. Henry Fayol dizia que a “autoridade é o direito de dar ordens e o poder de exigir obediência”. - A autoridade se distingue por três características: RESPONSABILIDADE É o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada. O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa. a autoridade, emana do superior para o subordinado, enquanto a responsabilidade é a obrigação exigida do subordinado para que este realize tais deveres. a coordenação é a reunião, a unificação e a confluência de toda a atividade e esforço. A coordenação indica que há um alvo ou objetivo a alcançar e que deve guiar os atos de todos. COORDENAÇÃO Coordenar é ligar, reunir, unificar e harmonizar todos os atos, atividades e todos os esforços visando o alcance de todos os objetivos traçados durante o planejamento da organização. COORDENAÇÃO POR FAYOL AUTORIDADE Direito de decidir, de dirigir outros na execução das tarefas necessárias à prossecução dos objetivos. Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em camadas ou níveis de autoridade. É ALOCADA EM POSIÇÕES DA ORGANIZAÇÃO E NÃO EM PESSOAS os administradores têm autoridade devido às posições hierárquicas que ocupam É ACEITA PELOS SUBORDINADOS os subordinados aceitam a autoridade dos superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo, transmitido pela organização, de dar ordens e esperar o seu cumprimento E FLUI PARA BAIXO ATRAVÉS DA HIERARQUIA VERTICALIZADA a autoridade flui do topo até a base da organização, e as posições do topo têm mais autoridade do que as posições da base. TIPOS DE AUTORIDADE PARA WEBER TRADICIONAL CARISMÁTICA BUROCRÁTICA quando uma pessoa ou grupo social obedece a um outro porque tal obediência é proveniente do hábito herdado das gerações anteriores a ideia de carisma está associada às qualidades pessoais e à posição organizacional ou às tradições conhecida como Racional-Legal, é a principal base da autoridade no mundo contemporâneo. é extrínseca à figura do líder, ela é de caráter temporário e pertence ao cargo da pessoa que ocupa. PELA RELAÇÃO PESSOAL POR COMPETÊNCIA TÉCNICA é aquela atribuída às relações que se estabelecem entre os indivíduos Os seguidores se deixam influenciar por acreditarem que seus líderes possuem competências e conhecimentos superiores aos seus DIMENSÃO PESSOAL RELAÇÃO SOCIAL RELAÇÃO ESTRUTURAL Segundo Chiavenato, delegação é “o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia”. A delegação é o instrumento da descentralização. - O processo de delegação compõe-se de três fases: DELEGAÇÃO 1. Distribuição de tarefas pelo dirigente aos seus subordinados. 3. Criação da obrigação dos subordinados perante o dirigente de executarem satisfatoriamente as tarefas (Responsabilidade) 2. Permissão para praticar os atos necessários ao desempenho das tarefas (Autoridade) EMPOWERMENT A delegação de autoridade ou empoderamento (descentralização de poderes), pressupõe maior participação dos trabalhadores nas atividades da empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão e responsabilidades PODER MOTIVAÇÃO DESENVOLVIMENTO LIDERANÇA TÉCNICAS DE DELEGAÇÃO A TAREFA INTEIRA A PESSOA CERTA RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE PROPORCIONAR INFORMAÇÃO ADEQUADA o gerente deve delegar a tarefa inteira a uma pessoa ao invés de subdividi-la entre várias pessoas. MANTER RETROAÇÃO O gerente deve conciliar o talento da pessoa com a tarefa para que a delegação seja eficaz O indivíduo deve ter responsabilidade para realizar a tarefa e a autoridade para desempenhar a tarefa da maneira que julgar melhor. 1. tarefa é executada - avaliar os resultados; 2. resultados não alcançam as expectativas - montar os erros e as consequências; 3. alcançam ou ultrapassam as expectativas - recompensar o trabalho bem-feito com orgulho, recompensas financeiras e delegação de novas atividades. retroação significa linhas abertas de comunicação com o subordinado para responder questões e proporcionar orientação, mas sem exercer controle a delegação bem-sucedida inclui informação sobre o quê, por que, quando, onde, quem e como fazer AVALIAR E RECOMPENSAR O DESEMPEHO RAZÕES PARA QUE OS GESTORES PROCEDAM À DELEGAÇÃO DE PODERES Maior rapidez na tomada de decisões Permite o treino e desenvolvimento pessoal Aumenta o nível de motivação Conduz a melhores decisões e a trabalho mais bem executado Permite desempenhar tarefas e funções mais complexas A AUSÊNCIA DE DELEGAÇÃO ACARRETA PARA A EMPRESA PARA O EMPRESÁRIO PARA O FUNCIONÁRIO A administração torna-se morosa e dependente. A participação dos funcionários é baixa. existe sobrecarga de trabalho que exige dele atuação nas mais diferentes áreas. Comumente sente-se só. Trabalhando tenso, estará predisposto ao stress e as suas consequências negativas. baixo desenvolvimento profissional e envolvimento com coisas da empresa. Não existindo motivação e ocorrendo desejo de participação não correspondido, os melhores elementos não permanecem Também denominada amplitude administrativa ou amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um chefe pode subordinar pessoalmente, de maneira efetiva e adequada - DEPENDE DE: PROBLEMAS NO PROCESSO DE DELEGAÇÃO Probabilidade de perda de controle se o feedback não for apropriado Eventualidade de fracasso se o grau de responsabilidade e autoridade não for perfeitamente definido e entendido Pode ser desastrosa se a pessoa a qual se delega não possui capacidade, aptidões nem experiência necessárias para a função ou tarefa Problemática, se for atribuída responsabilidade, mas insuficiente autoridade para desempenhar o cargo. AMPLITUDE DE CONTROLE Trabalho a ser feito qualidade da administração intensidade de supervisão exercida capacidade dos subordinados PROBLEMAS DA AMPLITUDE DE CONTROLE CENTRALIZAÇÃO Uma empresa é centralizada, quando a maioria das decisões são tomadas pelas chefias posicionadas nos seus níveis hierárquicos superiores, ocorrendo uma redução dos centros decisórios 1. OCORRE NAS SEGUINTES SITUAÇÕES a) Para manter maior nível de integração da empresa; b) Para manter uniformidade de decisões e ações; c) Para melhor administrar as urgências; d) Quando o empresário não quer um segundo homem que lhe faça sombra; e) Quando a estrutura organizacional da empresa não possibilita a descentralização. f) Para aumentar o nível de controle das atividades da empresa. 2. DECISÕES CENTRALIZADAS a) Decisões sobre diretrizes que a empresa traçará para atingir suas metas, gerando uma política de uniformidade de ação para toda instituição. b) Decisões que envolvam custos muito altos, não só em termos financeiros, como também em termos de conceito da empresa, seu posicionamento no mercado etc. 3. VANTAGENS DA CENTRALIZAÇÃO a) Menor número de níveis hierárquicos; b) Melhor uso dos recursos humanos, materiais, equipamentos e financeiros; c) Melhor possibilidade de interação no processo de planejamento, controle e avaliação; d) Maior uniformidade em termos de processos técnicos e administrativos; e) Decisões estratégicas mais rápidas; f) Maior segurança nas informações. DESCENTRALIZAÇÃO existe quando a maioria das decisões se processa nos níveis hierárquicos inferiores, ou seja, a descentralização coloca os centros decisórios o mais próximo possíveldos órgãos de execução. 1. OCORRE NAS SEGUINTES SITUAÇÕES a) A carga de trabalho de alta administração está volumosa e/ou demasiadamente complexa; b) Pela maior ênfase que a empresa quer dar à relação produto-mercado; c) Para encorajar o desenvolvimento gerencial de seus executivos lotados na média e baixa administração; d) Para proporcionar maior participação e motivação; e) O grande volume de trabalho de alta administração provoca morosidade no processo decisório. 8 Avaliação de desempenho. Avaliar significa, em síntese, comparar os resultados alcançados com os planejados. A avaliação do desempenho é um processo dinâmico que envolve o avaliado, seu gerente e seus relacionamentos e representa uma técnica de direção imprescindível na atividade administrativa de hoje. 2. QUESTÕES PARA EFETIVAÇÃO a) Nível de treinamento e preparo da chefia; b) Grau de confiança dos chefes sobre os subordinados; c) Capacidade do subordinado de lidar com as suas responsabilidades; d) A forma de atuação das unidades organizacionais de assessoria. 3. VANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO a) Rapidez nas decisões pela proximidade do lugar onde surgem os problemas; b) Aumento do moral e da experiência dos jovens executivos; c) Diminuição da esfera de controle do principal executivo; d) Tendência a maior número de ideias inovadoras; e) Possibilidade de maior participação e motivação; f) Maior tempo à alta administração para outras atividades; g) Maior desenvolvimento da capacitação gerencial e profissional. 4. DESVANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO a) Inadequada utilização dos especialistas centrais; b) Maior necessidade de controle e de coordenação; c) Maior dificuldade de normatização e de padronização; d) Pouca flexibilidade da organização frente a situações excepcionais; e) Necessidade de contar com dirigentes treinados para a descentralização; f) O custo das comunicações tende a aumentar; g) Maior dificuldade de coordenação de atividades que envolvem alto nível de interdependência. SERVE PARA Localizar problemas de supervisão e gerência integração das pessoas à organização adequação da pessoa ao cargo localização de possíveis discordâncias ou carências de treinamento de construção de competência estabelecer os meios e programas para melhorar continuamente o desempenho humano MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ESCALAS GRÁFICAS ESCOLHA FORÇADA PESQUISA DE CAMPO INCIDENTES CRÍTICOS LISTAS DE VERIFICAÇÃO ESCALAS GRÁFICAS É mais utilizado, divulgado e simples. Exige cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade e o pré- julgamento do avaliador para evitar interferências. Avalia o desempenho das pessoas através de fatores de avaliação previamente definidos e graduados. Utiliza um formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fatores de avaliação de desempenho, enquanto as colunas representam os graus de variação daqueles fatores. VANTAGENS DESVANTAGENS Facilidade de planejamento e de construção do instrumento de avaliação. Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho. Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização. Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos. Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários. Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado. Produz efeito de generalização (hallo efect): se o avaliado recebe “bom” em um fator, provavelmente receberá “bom” em todos os demais fatores. Peca pela categorização e homogeneização das características individuais. Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado. Rigidez e reducionismo do processo de avaliação. Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado. Avalia apenas o desempenho passado. ESCOLHA FORÇADA consiste em avaliar o desempenho das pessoas através de blocos de frases descritivas que focalizam determinados aspectos do comportamento. O avaliador deve escolher forçosamente apenas uma ou duas frases em cada bloco que mais aplicam ao desempenho do funcionário avaliado ou, então, escolhe a frase que mais representa o desempenho do funcionário e a frase que mais se distancia dele. VANTAGENS Evita o efeito de generalização na avaliação. Tira a influência pessoal do avaliador, isto é, a subjetividade. Não requer treinamento dos avaliadores para sua aplicação. DESVANTAGENS Complexidade no planejamento e na construção do instrumento. Não proporciona uma visão global dos resultados da avaliação. Não provoca retroação de dados, nem permite comparações. Técnica pouco conclusiva a respeito dos resultados. Nenhuma participação ativa do avaliado. PESQUISA DE CAMPO É um método de avaliação do desempenho com base em entrevistas com o superior imediato, por meio das quais se avalia o desempenho dos subordinados, levantando-se as causas, origens e motivos de tal desempenho, por meio de análise de fatos e situações. É um método de avaliação mais amplo que permite, além de um diagnóstico do desempenho da pessoa, a possibilidade de planejar com o superior imediato seu desenvolvimento no cargo e na organização. VANTAGENS Envolve responsabilidade de linha (o gerente avalia) e função de staff (o Departamento de Recursos Humanos - DRH assessora) na avaliação do desempenho. Permite planejamento de ações para o futuro (como programas de treinamento, orientação, aconselhamento etc.) Enfatiza a melhoria do desempenho e o alcance dos resultados. DESVANTAGENS Custo operacional elevado por exigir a assessoria de especialista. Processo de avaliação lento e demorado. Pouca participação do avaliado, tanto na avaliação como nas providências Proporciona profundidade na avaliação do desempenho. Permite relação proveitosa entre gerente de linha e especialista de staff. INCIDENTES CRÍTICOS Baseia-se no fato de que no comportamento humano existem certas características extremas, capazes de levar a resultados positivos. Uma técnica sistemática, por meio da qual o supervisor imediato observa e registra os fatos excepcionalmente positivos e/ou negativos a respeito do desempenho dos seus subordinados. Focaliza tanto as exceções positivas como as negativas no desempenho das pessoas. VANTAGENS Avalia o desempenho excepcionalmente bom e excepcionalmente ruim. Enfatiza os aspectos excepcionais do desempenho. As exceções positivas devem ser realçadas e mais bem aplicadas, enquanto as exceções negativas devem ser eliminadas ou corrigidas. Método de fácil montagem e fácil utilização. DESVANTAGENS Não se preocupa com aspectos normais do desempenho. Peca por fixar-se em poucos aspectos do desempenho. Daí sua tendenciosidade e parcialidade. A lista de verificação funciona como uma espécie de lembrete para o gerente avaliar todas as características principais de um funcionário. Na prática, é uma simplificação do método das escalas gráficas. Por isso, suas vantagens e desvantagens são as mesmas apresentadas pelo método das escalas gráficas. LISTAS DE VERIFICAÇÃO baseia-se em uma relação de fatores de avaliação a serem considerados (check lists) a respeito de cada funcionário. Cada um desses fatores de desempenho recebe uma avaliação quantidade. FALHAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PADRÕES OBSCUROS quando uma escala de avaliação apresenta os aspectos e os graus de mérito muito aberto à interpretação, isso poderá causar avaliação injusta ERRO DE TENDÊNCIA CENTRAL quando o avaliador tende a evitar as pontuações máximas e mínimas, pontuando todos os empregados, emtodos os aspectos na média. Essa situação produz avaliações distorcidas e de pouca utilidade RIGOR OU BRANDURA consiste em comportamento dos avaliadores que tendem a avaliar todos os empregados ou muito bem ou muito mal. PARCIALIDADE tendência de permitir que as diferenças individuais afetem a avaliação que os empregados recebem. MÉTODOS MODERNOS DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO POR RESULTADOS AVALIAÇÃO POR OBJETIVOS AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 360° liga-se aos programas de Administração por Objetivos. Este método se baseia em uma comprovação periódica entre os resultados fixados (ou separados) para cada funcionário e os resultados efetivamente alcançados. As conclusões a respeito dos resultados permitem a identificação dos pontos fortes e fracos do funcionário, bem como as providências necessárias para o próximo período AVALIAÇÃO POR OBJETIVOS o gestor e o colaborador negociam os objetivos a alcançar durante um período. Os objetivos devem ser específicos, mensuráveis e estarem alinhados aos objetivos da organização. Periodicamente o gestor e o colaborador devem se reunir e discutir o nível de desempenho, podendo ser renegociados os objetivos. O colaborador precisa estar motivado para apresentar planos, propor correções e sugerir novas ideias. VANTAGENS O mapeamento dos objetivos, ou seja, do curso que a organização deseja tomar é essencial para que ela possa navegar de forma coesa por meio do seu ambiente de negócios DESVANTAGENS A direção estratégica pode se transformar em um conjunto de viseiras para ocultar perigos em potencial. Seguir um curso predeterminado em águas desconhecidas é a maneira perfeita para colidir com um iceberg. A direção é importante, mas é melhor movimentar-se para frente olhando para cada lado, para poder modificar o comportamento de um instante para outro. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 360° Trata-se de uma avaliação que é feita de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de interação com o avaliado. Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado, com uma abrangência de 360°, facilitando e aumentando a eficácia pessoal em cada processo desenvolvido, também melhorando a qualidade de vida no trabalho. VANTAGENS PARA O AVALIADO As entrevistas de retorno proporcionam ao avaliado momentos de reflexão e conscientização de suas dificuldades VANTAGENS PARA A EMPRESA contribui de forma extraordinária para a retenção de talentos, pois abre possibilidades de crescimento e desenvolvimento de pessoal, aliando o discurso da valorização à prática regular o resultado é visto pelo avaliado como objetivo e orientador, uma vez que demonstra sua imagem perante um grupo de pessoas e não só perante seu chefe Se bem desenhada, a avaliação em rede resulta em um mapa pessoal de orientação através do qual o avaliado poderá traçar seu plano de desenvolvimento de competências, definindo metas e objetivos terá a clara percepção das suas falhas ou pontos fracos e poderá administrá-los no seu dia a dia de trabalho descobrir potenciais que não percebia em si mesmo e ampliar seu domínio de competências auxilia na formação de uma cultura de aprendizado constante, uma vez que é dinâmico e permanente Os resultados se revertem em maximização da motivação, geração de um clima estimulante de trabalho e aumento da produtividade DESVANTAGENS O sistema é administrativamente complexo para combinar todas as avaliações; A retroação pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado; Pode envolver avaliações conflitivas sob diferentes pontos de vista; O sistema requer treinamento dos avaliadores para funcionar bem; As pessoas podem fazer conluio ou jogo para dar avaliação inválida para as outras. APLICAÇÃO E ANÁLISE DAS AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO PROCESSOS DE AGREGAR PESSOAS constitui a base de informações para o recrutamento e seleção, ao informar as características e atitudes dos novos empregados PROCESSOS DE APLICAR PESSOAS PROCESSOS DE RECOMPENSAR PESSOAS PROCESSOS DE DESENVOLVER PESSOAS PROCESSOS DE MANTER PESSOAS PROCESSOS DE MONITORAR PESSOAS vai contribuir oferecendo informações sobre como as pessoas estão integradas aos seus respectivos cargos ajuda a empresa a decidir quem deve receber recompensas como promoção e aumentos salariais, ou quem deve ser desligado da empresa Indica os pontos fortes e fracos de cada empregado da empresa, as potencialidades a serem ampliadas e as fragilidades a serem corrigidas indica o desempenho e os resultados alcançados pelas pessoas na empresa proporciona retroação às pessoas sobre seu desempenho e potencialidades de desenvolvimento 9 Compromisso com a qualidade nos serviços prestados. FASES DA QUALIDADE E DA GESTÃO DA QUALIDADE 1ª FASE Adequação ao uso: A qualidade referia-se à conformidade com as especificações técnicas. Acreditava-se que o projeto do produto atendia às necessidades dos clientes. Inspeção: A qualidade referia-se à uniformidade do produto. O departamento de inspeção inspecionava a qualidade por meio de instrumentos de medição 2ª FASE Adequação ao uso: A qualidade era garantida por meio do projeto que assegurasse a satisfação das necessidades de fato dos clientes e não aquilo que os projetistas pensavam ser. Controle estatístico da qualidade: A qualidade também estava relacionada à uniformidade do produto, porém com menos inspeção. Os departamentos de produção e engenharia eram responsáveis pela qualidade e utilizavam instrumentos e técnicas estatísticas para controlar a qualidade 3ª FASE Adequação ao custo: Focava a qualidade da conformidade, baseando-se nas reais necessidades dos clientes. Era necessário obter alta qualidade combinada com baixos custos. Garantia de qualidade: A qualidade deveria ser garantida por toda a cadeia de produção, desde o projeto até o mercado. Todos os departamentos eram responsáveis por construir a qualidade, por meio de programas e sistemas. 4ª FASE Adequação às necessidades latentes: O foco da qualidade reside na concepção de produtos ou serviços que venham satisfazer aquelas necessidades dos clientes, as quais eles ainda não têm plena consciência. Gestão estratégica da qualidade: Considera as necessidades do mercado e do consumidor. Todas as pessoas da empresa, com a gerência exercendo forte liderança, são responsáveis pela qualidade. O gerenciamento da qualidade é realizado por meio do planejamento estratégico, com o estabelecimento de objetivos e metas, para mobilizar toda a organização. A ESCOLA AMERICANA DE QUALIDADE QUALIDADE E DA GESTÃO DA QUALIDADE CONTEXTO Juran em 1951, publicou a obra Quality Control Handbook, considerada como referência para todo gestor de qualidade. Juntamente com William Edwards Deming é considerado o pai da revolução da qualidade do Japão e um dos colaboradores na sua transformação em potência mundial. Em 1979, funda o Juran Institute, uma das mais importantes consultorias de gestão de qualidade do mundo QUALIDADE SEGUNDO JURAN De acordo com uma ótica de resultados, a qualidade consiste nas características do produto que satisfazem as necessidades do cliente e geram lucros. Logo, alta qualidade implica, geralmente, maiores custos. De acordo com uma ótica de custos, a qualidade é a ausência de defeitos ou erros de fabricação. Logo, alta qualidade custa, em regra, menos dinheiro para as empresas Juran põe a melhoria da qualidade no topo das prioridades do gestor. Ele acredita que os processos de negócio são a maior e a mais negligenciadaoportunidade de melhoria. Juran considera o planejamento a segunda prioridade, um esforço que deve ter a participação das pessoas que irão implementar Juran aconselha a sua delegação para os níveis operacionais da empresa. Devido à crescente qualificação dos trabalhadores, ele acredita profundamente nas equipes autogeridas (self management teams). A trilogia da qualidade segundo Juran envolve o planejamento, o controle e a melhoria da qualidade: Crosby propõe uma sequência de passos para a implantação de um programa de melhoria da qualidade: PLANEJAMENTO DA QUALIDADE 1- Identifique os consumidores 2- Determine as suas necessidades 3- Crie características de produto que satisfaçam essas necessidades 4- Crie os processos capazes de satisfazer essas características 5- Transfira a liderança desses processos para o nível operacional CONTROLE DA QUALIDADE Processo de encontro das metas de qualidade estabelecidas durante as operações. É usado para evitar ou corrigir eventos indesejáveis ou inesperados. Confere estabilidade e consistência 1- Avalie o nível de desempenho atual. 2- Compare-o com os objetivos fixados. 3- Tome medidas para reduzir a diferença entre o desempenho atual e o previsto. MELHORIA DA QUALIDADE 1- Reconheça as necessidades de melhoria. 2- Transforme as oportunidades de melhoria numa tarefa de todos os trabalhadores. 3- Crie um conselho de qualidade, selecione projetos de melhoria e as equipes de projeto e de facilitadores. 4- Promova a formação em qualidade. 5- Avalie a progressão dos projetos. 6- Premie as equipes vencedoras . 7- Faça publicidade dos seus resultados. 8- Reveja os sistemas de recompensa para aumentar o nível de melhorias. 9- Inclua os objetivos de melhoria nos planos de negócio da empresa. OTIMIZAR ESTE PROCESSO A - Estar disposto a entender as necessidades dos clientes e a satisfazê-los; O conceito de breakthrough definido por Juran estabelece que melhorias alcançadas devam ser incorporadas como novos padrões para que não haja perdas nos níveis de qualidade B - Proporcionar alta qualidade de produtos e serviços e, ao mesmo tempo, reduzir custos; C - Estar envolvido para identificar as necessidades dos clientes; D - Treinar todos os níveis hierárquicos nos processos de gerenciamento para a qualidade; E - Agregar metas de qualidade ao planejamento de negócios; F - Fornecer participações à força de trabalho; G - Altos gerentes devem ter a iniciativa de realizar a gestão de qualidade. CROSBY O conceito de pregava que a prevenção de problemas é economicamente mais rentável do que ser competente para resolvê-los após ocorrerem. A ênfase deveria ser na prevenção e não na inspeção. Zero Defeitos – Não significa que todos os produtos serão perfeitos. Representa que a Alta Direção deverá assumir um compromisso de que se esforçará e fornecerá todas as condições necessárias para que todos na organização busquem a conformidade com os requisitos já na primeira vez Fazer certo na primeira vez – É mais economicamente vantajoso fazer certo logo na primeira vez do que ter retrabalho refazendo o que foi feito de forma incorreta. 1. Compromisso da Alta Direção em relação ao programa de qualidade 2. Criar as equipes de melhoria da qualidade 3. Criar os indicadores da qualidade 4. Avaliação do custo da não qualidade 5. Tomada de consciência das necessidades da qualidade 6. Adotar as ações corretivas para os problemas identificados na fase 4 7. Planejar um programa "zero defeitos" 8. Formação dos responsáveis e inspetores 9. Instituir "um dia zero defeitos" 10. Definição dos objetivos 11. Eliminar as causas dos erros 12. Reconhecimento 13. Implantar os círculos de qualidade 14. Recomeçar e progredir sempre FEIGENBAUN definiu o que seria o controle da qualidade total como um sistema eficiente para a integração do desenvolvimento da qualidade, da manutenção da qualidade e dos esforços de melhoramento da qualidade dos diversos grupos numa organização, para permitir produtos e serviços mais econômicos que levem em conta a satisfação total do consumidor. É um instrumento estratégico para a organização. É uma filosofia de gestão, um compromisso com a Excelência. É o único objetivo da organização . A qualidade é determinada pelos clientes. Pressupõe trabalho em grupo. A qualidade exige empowerment (significa dar poder de ação aos escalões mais baixos da estrutura organizacional, incentivando a autonomia e a descentralização. É importante frisar que indivíduos com empowerment precisam conhecer a missão organizacional a fim de atingir os objetivos da instituição) A qualidade exige o compromisso da Alta Direção. A ESCOLA JAPONESA DE QUALIDADE QUALIDADE E DA GESTÃO DA QUALIDADE CONTEXTO Deming foi responsável pela disseminação de muitas das técnicas de gerenciamento da qualidade e colaborou com o desenvolvimento de indústrias japonesas no período do pós-guerra Deming disse que a melhoria da qualidade era o caminho para a prosperidade, por meio do aumento da produtividade, da redução de custos, da conquista de mercados e da expansão do emprego. Introduziu a ideia da corrente de clientes, que começa nos fornecedores de insumos e termina no cliente final. Deming fez contribuições significativas para o Japão tornar-se notório pela fabricação de produtos inovadores de alta qualidade. Os japoneses foram além das técnicas e criaram outra filosofia de administração da qualidade, também chamada controle da qualidade total, definida por Kaoru Ishikawa: a qualidade é uma responsabilidade de todos, coordenada e orientada por uma gerência de qualidade PRINCÍPIOS DE DEMING 1. Criar e publicar para todas as pessoas os objetivos e propósitos da empresa quanto à melhoria do produto ou serviço. A alta direção deve demonstrar constantemente seu total apoio ao programa. 2. A alta administração e todas as pessoas devem aprender e adotar a nova filosofia: não mais conviver com atrasos, erros e defeitos no trabalho. 3. Conhecer os propósitos da qualidade, para melhorar os processos e reduzir os custos. Deve-se investir na prevenção de defeitos, em vez de investir na correção. 4. Suspender a prática de fazer negócios apenas na base do preço. 5. Melhorar sempre e constantemente o sistema de produção e serviços, identificando e solucionando problemas. A maneira como os produtos são fabricados e os serviços produzidos deve ser alvo de constantes melhorias. 6. Instituir treinamento no trabalho. Deve-se treinar constantemente a força de trabalho, de modo a valorizá-la e capacitá- la coma as metodologias e ferramentas mais adequadas ao sucesso da organização. 7. Ensinar e instituir liderança para conduzir pessoas na produção. 8. Eliminar o medo de errar. Criar a confiança e um clima para a inovação. Proporcionar um ambiente no qual os colaboradores sintam-se seguros para contribuir com sugestões e críticas para a melhoria da qualidade. 9. Incentivar grupos e equipe para alcançar os objetivos e propósitos da empresa. 10. Demolir as barreiras funcionais entre departamentos. 11. Eliminar exortações à produtividade sem que os métodos não tenham sido providenciados. 12. Remover as barreiras que impedem as pessoas de orgulhar-se do seu trabalho. Os colaboradores que venham a se destacar e busquem contribuir de maneira significativa para a melhoria do desempenho organizacional devem ser publicamente reconhecidos pelo seu empenho. 13. Encorajar a educação e o autoaperfeiçoamento de cada pessoa. Instituirum forte programa de educação e autoaprimoramento. Também divulgou o “Ciclo de Shewhart”, um plano de ação para colocar em prática os 14 princípios, e que ficou conhecido como “Ciclo de Deming”, que utiliza a sigla PDCA (Plan, Do, Check, Action), sua tradução é (planejar, fazer, checar, agir) e tem como etapas: A escola europeia baseia-se na norma ISO 9000, que diz respeito à gestão da qualidade. As normas Internacionais dão especificações de classe mundial para produtos, serviços e sistemas, para garantir a qualidade, segurança e eficiência. E tornaram-se fundamentais para facilitar o comércio internacional. Ela não é destinada a um "produto" nem para alguma indústria específica. Tem como intuito orientar a implantação de sistemas de qualidade nas organizações. - A ISO 9000 é uma série de 4 normas internacionais para "Gestão da Qualidade" e "Garantia da Qualidade". Assim, as normas da família ISO 9000 incluem: 14. Garantir a ação necessária para acompanhar essa transformação. Todos na organização devem se empenhar para o sucesso das transformações em prol da qualidade. - Estudar um processo e planejar seu aprimoramento; - Implementar a mudança; - Observar os efeitos; - Estudar os resultados A ESCOLA EUROPÉIA DE QUALIDADE QUALIDADE E DA GESTÃO DA QUALIDADE a) ISO 9000 Fundamentos e vocabulário (descreve os fundamentos do sistema de gerenciamento da qualidade e especifica a sua terminologia) a) ISO 9001 Sistemas de gerenciamento da qualidade (Especifica os requisitos do Sistema da Qualidade para uso onde a capacidade da organização de prover produtos que atendam ao cliente e aos requisitos regulatórios precisa ser demonstrada) a) ISO 9004 Sistemas de gerenciamento da qualidade - guia para melhoramento da performance (Fornece diretrizes para implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, incluindo os processos para melhoria contínua, que contribui para a satisfação dos clientes da organização e outras partes interessadas) a) ISO 19011 Auditorias internas da qualidade e ambiental (provê guia para o gerenciamento e condução de auditorias da qualidade e ambiental). PRINCÍPIOS DA QUALIDADE QUALIDADE E DA GESTÃO DA QUALIDADE FOCALIZAÇÃO NO CLIENTE o foco no cliente é um princípio fundamental da gestão da qualidade que deve sempre buscar o atendimento pleno das necessidades do cliente sejam elas atuais ou futuras e mesmo a superação das expectativas deste. LIDERANÇA cabe aos líderes em uma organização criar e manter um ambiente propício para que os envolvidos no processo desempenhem suas atividades de forma adequada e que se sintam motivadas e comprometidas a atingir os objetivos da organização ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS a gestão da qualidade deve compreender o envolvimento de todos, o que possibilitará o uso de sãs habilidades para o benefício da organização ABORDAGEM POR PROCESSOS permite uma visão sistêmica do funcionamento da empresa como um todo, possibilitando o alcance mais eficiente dos resultados desejados ABORDAGEM SISTÊMICA permite que os processos inter-relacionados sejam identificados, entendidos e gerenciados de forma a melhorar o desempenho da organização como um todo MELHORIA CONTÍNUA para que a organização consiga manter a qualidade de seus produtos atendendo suas necessidades atuais e futuras e encantando-o (excedendo suas expectativas), é necessário que ela tenha seu foco voltado sempre para a melhoria contínua do seu processo e produto/serviço ABORDAGEM FACTUAL PARA A TOMADA DE DECISÃO todas as decisões dentro de um sistema de gestão de qualidade devem ser tomadas com base em fatos, dados concretos e análise de informações, o que implica na implementação e manutenção de um sistema eficiente de monitoramento BENEFÍCIOS MÚTUOS a organização deve buscar o relacionamento de benefício mútuo com seus fornecedores através do desenvolvimento de alianças estratégicas, parcerias e respeito mútuo, pois o trabalho em conjunto de ambos facilitará a criação de valor. SERVIÇOS QUALIDA DE E DA GESTÃO DA QUALIDA DE a palavra serviço define a ação de servir, ou seja, estar sujeito a/ser prestável alguém por qualquer motivo, fazendo aquilo que essa pessoa quer ou pede Na área da administrativa um serviço é o conjunto de atividades realizadas por uma organização para responder às expectativas e necessidades dos clientes, posto isso, o serviço é definido como sendo um bem não material. o serviço pode ser entendido como as transações de negócios que acontecem entre um provedor (prestador de serviço) e um receptor (cliente) a fim de produzir um resultado que satisfaça o cliente. E os serviços de qualidade, o que são? De acordo com o autor Campos113, um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, segura e no tempo certo às necessidades dos clientes. CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS a) Intangibilidade: pode ser verificada pelo fato de os serviços serem experiências que o cliente vivencia na hora da sua prestação, essa característica dificulta as operações do sistema porque o produto oferecido pela organização não é físico, ou seja, o cliente possui apenas lembranças ou resultados, como um cabelo bem cortado ou um maior conhecimento no caso dos serviços educacionais. b) Simultaneidade: refere-se ao fato da produção e do consumo do serviço, em geral, serem simultâneos. Além disso, a participação do cliente neste tipo de produção é necessária para que ocorra a prestação dele, muitas vezes a partir dos termos de quando e como deve realizar-se. c) Não-estocabilidade: os serviços são considerados não-estocáveis (como consequência das características anteriores), ou seja, a presença do cliente como parte fundamental do processo de prestação de serviço faz com que o serviço não possa ser estocado d) Heterogeneidade: relacionada com a alta variabilidade existente entre a prestação/produção de um serviço e a prestação do seguinte, considerando que a simultaneidade, produto da presença do cliente, obriga o sistema de operações de serviços a customizar o serviço para cada cliente e) Relação com os Clientes: geralmente os serviços envolvem uma relação contínua com os clientes, uma relação impessoal e breve, embora a força e a duração das relações estejam crescendo. f) Esforço do Cliente: o cliente pode estar a par da produção dos serviços. Já no caso de produtos ou bens, o envolvimento do cliente pode ser limitado a comprar o produto final e usá-lo. g) Uniformidade: devido à inseparabilidade e ao alto envolvimento, cada serviço pode ser único, com uma possível variação de qualidade. SISTEMA DE OPERAÇÕES DE SERVIÇOS O resultado do serviço se refere ao benefício obtido pelo cliente no final do processo, esse processo de produção do serviço se refere à “como” o cliente recebe o serviço, e a participação do cliente existe tanto no processo quanto no resultado do serviço o sistema de operações de serviço está separado em: linha de frente (palco ou front-office) e retaguarda (back-office), ambos separados pela chamada “linha de visibilidade” que representa as atividades que são visíveis para o cliente e as que não são O sistema de operações deve contar com mecanismos de prevenção de erros ou falhas humanas na execução do serviço, em especial na linha frente, onde a interação com o cliente eleva a probabilidade de cometimento de erros - A classificação dos serviços depende de vários fatores que afetam o sistema de operações do serviço, como: - Estas características apontam para três categorias de serviços: ATIVIDADES NO PALCO / LINHA DE FRENTE / FRONT-OFFICE: ATIVIDADES NA RETAGUARDA/ BACK-OFFICE: essa atividade tem alto contato com o cliente, alto grau de incerteza e variabilidade e são de difíceis controle. Na linha de frente ocorrem as interações entre os clientes e a organização (pessoal ou não- pessoal). O contato pessoal pode ser “face-a-face”, como por exemplo na recepção da empresa, chamado direto, ou pode ser indireto (como por exemplo, no atendimento por telefone). O contato não-pessoal se dá quando o cliente interage com equipamentos ou ambientes físicos, como nos caixas automáticos dos bancos por exemplo. geralmente essa atividade têm baixo contato com o cliente, pouca incerteza e pouca variabilidade. Elas servem de suporte para as atividades do serviço que ocorrem na linha de frente. Estas atividades assemelham-se mais a processos de manufatura pela maior facilidade de controle e padronização. FALHAS DO SISTEMA DE OPERAÇÃO DE SERVIÇOS 1. Falha de Tarefa: ocorre quando o serviço não atende as expectativas e necessidades do cliente, incluindo problemas como a entrega de um serviço errado, de forma incorreta, com demoras... 2. Falhas no Relacionamento com o Cliente: ocorre no contato prestador-cliente, incluindo problemas como falta de cortesia, educação, profissionalismo. 3. Falhas com Elementos Tangíveis: que compõem problemas de limpeza das instalações, controle de temperatura, iluminação e Ruídos entre outros. 4. As falhas advindas dos clientes: podem ocorrer tanto na preparação, quanto no encontro com o prestador de serviço, e também na finalização do serviço. Já em relação as falhas na preparação do serviço, a área de operações deve criar mecanismos de prevenção de falhas relacionadas com o cliente por meio de comunicações prévias informando sobre os elementos necessários do cliente para a efetiva prestação do serviço. CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS a) Ênfase dada as pessoas ou a equipamentos no processo; b) Grau de contato com o cliente; c) Grau de participação do cliente no processo; d) Grau de personalização do serviço; e) Grau de julgamento pessoal dos funcionários; f) Grau de tangibilidade do serviço. 1. Serviços Profissionais: são considerados de alto contato (presença física) com cliente. Nos serviços profissionais, o cliente busca no prestador de serviço uma capacitação que não dispõe, como no caso dos serviços jurídicos e médicos. O número de clientes que este sistema de operações processa é pequeno e o serviço é personalizado. 2. Loja de Serviços: é o sistema de operações intermediário entre os serviços de alto grau de contato com o cliente, os profissionais, e os serviços de massa. Nesta classificação, encontram-se os serviços de alimentação e hotelaria, onde o valor do serviço é agregado tanto no front-office quanto no back-room 3. Serviços de Massa: são serviços pouco personalizados, com baixo grau de contato com o cliente, e as operações são realizadas praticamente no back-room. Nestes tipos de serviços, existem muita padronização, uma vantagem para se aproximar de um sistema de operações de manufatura. - Entre as tendências observadas e posicionadas como relevantes, destacam-se: PACOTE DE SERVIÇOS INSTALAÇÕES DE APOIO SERVIÇOS EXPLÍCITOS BENS FACILITADORES SERVIÇOS IMPLÍCITOS suportam a prestação do serviço e podem ser instalações, infraestrutura, equipamentos. Na prática são evidências físicas do serviço e tem uma alta influência na percepção de qualidade do serviço pelo cliente são elementos físicos que brindam uma evidência explícita do serviço e que são consumidos ou utilizados pelo cliente durante a prestação dele. As evidências físicas têm por objetivo a tentativa de tangibilizar o serviço e, dessa forma, influir positivamente na avaliação final feita pelo cliente referem-se aos benefícios psicológicos que o cliente pode obter com a prestação do serviço, relacionados com as experiências vividas, estão fortemente relacionados com o posicionamento da marca, uma vez que em operações de serviço a intangibilidade do pacote oferecido obriga o cliente a criar associações psicológicas com benefícios também intangíveis. destaca-se os benefícios obtidos pela prestação do serviço, esses serviços são claramente percebidos pelo cliente, como por exemplo, a energia elétrica fornecida pela empresa distribuidora de energia e o seu uso em diferentes aparelhos elétricos. TENDÊNCIA DA GESTÃO DE SERVIÇOS A GESTÃO DA INOVAÇÃO EM SERVIÇOS se destaca como uma forte linha de pesquisa na busca de métodos para criar sistematicamente inovações em operações de serviço, assim como em processos de negócio relacionados com a prestação de serviços. A criação de conhecimento é a principal fonte de inovação nas organizações da atualidade, considerando que o conhecimento embutido em atores (prestadores de serviço) é um fator chave na gestão da intangibilidade do serviço. A inovação também se produz quando a Gestão do Conhecimento é aplicada no desenvolvimento de novos serviços e também de produtos que são aplicados aos serviços melhorando continuamente seu desempenho e atendendo melhor às expectativas dos clientes. Durante o projeto de produtos de manufatura é comum a avaliação de cenários até o produto final, porém, a natureza intangível dos serviços torna mais difícil avaliar e justificar as possibilidades de implementação do projeto. Enquanto no projeto de bens é comum a construção de modelos físicos que materializam as ideias concebidas, o projeto de serviços pode contar com as técnicas de simulação Atualmente, os clientes procuram serviços que atendam necessidades além daquelas relacionadas com o próprio serviço, essa tendência se relaciona ao fato de que os clientes também querem levar experiências agradáveis e memoráveis dos serviços além da sua função básica. AUMENTO DA EFICIÊNCIA POR MEIO DE MELHORES TECNOLOGIAS representa um ganho de qualidade, onde os clientes aproveitam dos benefícios das soluções desenvolvidas pelo serviço de forma conjunta e a organização aproveita os benefícios de se apoiar no conhecimento especializado do parceiro Entre exemplos deste tipo de serviço, pode-se citar parques temáticos ou cafeterias ambientalizadas, onde os fornecedores destes serviços começam a perceber que existem vantagens competitivas ao oferecerem experiências junto com as funções básicas dos seus serviços O serviço é considerado como um sistema composto de pessoas, tecnologias e organizações. Essas organizações criam redes de colaboração, criando valor sobre as operações de serviço. Uma das tendências mais desenvolvidas foi denominada de terceirização - termo inglês outsourcing formado pelas palavras out e source, ou seja, fonte externa. O SERVIÇO COMO UMA EXPERIÊNCIA A terceirização de serviços por toda a cadeia de valor está vinculada à efetivação de parcerias sólidas, legítimas sem abdicação de responsabilidades e priorizando o equilíbrio de forças. Isso implica novas abordagens colaborativas, envolvendo processos, as tecnologias disponíveis, os agentes e as novas relações de trabalho O SERVIÇO COMO UM SISTEMA DE REDES DE CRIAÇÃO DE VALOR TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS depende fortemente do conhecimento inserido tanto na organização quanto na terceirizada, e a criação de valor para oferecer ao cliente final depende da ação conjunta desta relação de parceria.