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SEPSE Sepse: presença de disfunção orgânica potencialmente fatal, causada por uma resposta desregulada/exarcebada do organismo a uma infecção. A disfunção orgânica é definida pela variação (aumento) de 2 pontos de escore de SOFA. A chance de óbito de 40%. Choque séptico: subgrupo de pctes com anormalidades circulatória e celular/metabólica grave que aumenta a mortalidade. Definida pela presença hipotensão persistente, requerendo o uso de vasopressores para manter a pressão arterial média acima de 65 mmHg e a presença de lactato sérico maior que 18 mg/dL (ou maior que 2 mmol/L) a despeito de ressuscitação polêmica adequada. Chance de óbito de 60% Disfunção orgânica: SSC - hipotensão (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 ou queda de PA < 40 mmHg) , oligúria (≤ 0,5 mL/kg/h), elevação da creatinina (> 2mL/dL), relação PaO2/FiO2 (< 300 ou necessidade de O2 para manter SpO2 > 90%), contagem de plaquetas (< 100.000/mm3 ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor registrados nos últimos 3 dias), lactato (acima do valor de referência - 2 mmol/L), rebaixamento do nível de consciência, agitação, delírium, aumento significativo de bilirrubinas (maior que 2x o valor de referência SOFA: feito para emergências, tem exames laboratoriais neste tipo de critério, o que leva mais tempo, e a questão da sepse tem que se resolver instantaneamente. Na escala de Glasgow, pcte com Glasgow de 10 a 12 já é indicado que está em sepse porque está no ponto 2. A partir do 2, se usar vasopressor para restabelecer a hipotensão, ele se encaixa na sepse qSOFA: rápido, só usa 3 parâmetros, tendo suspeita de sepse (pré-triagem), ele não define sepse frequência respiratória ≥ 22 rpm; alteração do estado mental; Pressão arterial sistólica ≤ 100 mmHg Fisiopatogenia: Diagnóstico clínico: além da caracterização clínica da sepse, é preciso definir onde ocorreu a infecção primária. As causas neurológicas são devido a baixa perfusão cerebral, assim como, problemas renais que aumentam a ureia no sangue, gerando uremia. A febre por si só pode levar a quadro de delirum. Manejo: 2015 - devido a urgência da sepse existem protocolos para seu manejo a fim de diminuir a mortalidade Pacote de 1h: colhe-se exames do local de origem da infecção, mas se a coleta for atrasada outras medidas como uso de ATB adequado e ressuscitação volêmica devem ser feitas, não precisando esperar a coleta para sair do choque. Se o indivíduo não responder a ressuscitação volêmica, usa-se vassopressores. Indivíduos que ficam mais de 40 min em choque podem causar algum dano devido a má perfusão dos tecidos. Hemoculturas: colher 20 ml de sangue dividido em 2 frascos, além da coleta de outros sintomas. Lactato sérico > 18 mg/dL = choque séptico Reposição volêmica vigorosa/ressuscitação volêmica: cristalóide melhor que coloide, 30 mL/Kg na 1ª hora, 500 ml em bolus em menos de 15 min Rever necessidade de reposição volêmica dentro do pacote de 6 horas: PVC - 8 a 12 mmHg, pressão arterial média ≤ 65 mmHg, débito urinário ≤ 65 mmHg, Svc < 70%, lactato normalizado > 2 mmol/L Uso de vasopressores: PAM > 65 mmHg, apesar da reposição volêmica, noradrenalina 1ª opção, associar vasopressina, se não houver melhora Tratamento de suporte: baixa dose de corticosteróides: utilizar somente nos casos de choque refratários a ressuscitação volemia e uso de vasopressores controle glicêmico: casos duas medidas de glicemia maior que 180 mg/dL estratégia de ventilação protetora transfusão de derivados de sangue: HB > 7g/dL, plaquetas > 10.000/mm3 ou < 20.000 mm3 sedativos e analgésicos hemodiálise reposição de bicarbonato de sódio: pH > 7.15 profilaxia de TVP e de úlcera de estresse
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