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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 100ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE SALVADOR/BA
Processo nº: nº do 0000001-00.2021.5.05.0100
Pão de Ló Ltda., pessoa jurídica de direito privado, registrada sob o CNPJ n. XXXXXXXX, com endereço sede à XXX, Salvador/BA e endereço eletrônico XXX, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, através de seu advogado que esta subscreve apresentar 
CONTESTAÇÃO
Com fundamento no art. 847 da CLT c/c art. 5°, LV da Constituição Federal, garante ao réu o direito de resposta, consagrando o contraditório e a ampla defesa, em face da reclamatória trabalhista ajuizada por Raíssa Pinheiro pelos fatos e fundamentos a seguir.
I SÍNTESE DOS FATOS
A reclamante foi contratada pela empresa em 07/01/2019 para exercer as funções de balconista, auferindo mensalmente a quantia bruta de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais).
No ano de 2020 a trabalhadora descobriu que estava grávida, fato que comunicou ao seu empregador, tendo como data de nascimento da criança o dia 05/10/2020. Ausente por um período por conta da licença maternidade, retornou normalmente ao trabalho em 28/01/2021.
Na data de 03/05/2021, baseado na Medida Provisória n. 1.045, seu empregador lhe comunicou que seu contrato de trabalho seria suspenso por 30 (trinta) dias, não sendo exigido prestação de serviço nesse período que perdurou entre 04/05/2021 e 02/06/2021.
Em 15/07/2021 o reclamado, após reiterados pedidos de ajuste do cartão de vacina e manifesta intenção da reclamante em não se vacinar para COVID-19 por motivos pessoais, demitiu a mesma com justa causa.
II DO MÉRITO
Inicialmente é importante informar que durante o período de suspenção contratual na forma da Medida Provisória n. 1.045 não foi exigido prestação de serviço pela reclamante, assim como não houve nenhum tipo de serviço prestado, sendo infundado requerimento de pagamento proporcional do referente período, conforme folha de ponto anexa (DOC II).
Quanto às alegações de indevida demissão por justa causa em razão da ausência de vacina contra COVID-19, o reclamante informa que a sua recusa não foi justificada, tampouco foi apresentado laudo médio que desse fundamento à decisão, sendo sempre afirmado pela reclamante que os motivos eram pessoais.
Ressalta-se ainda que a empresa fazia massivas campanhas de conscientização da doença e incentivos à vacinação e que a requerente foi advertida na data de 08/07/2021 ante a incompletude se seu cartão de vacinas, conforme documento anexo (DOC III) que se recusou a assinar, sendo validado por duas testemunhas presentes. 
Outrossim, cabe ressaltar a responsabilidade da empresa em manter um ambiente de trabalho saudável e zelar pela saúde de seus funcionários, na forma dos artigos 157 e 158 da CLT:
Art. 157 - Cabe às empresas: 
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; 
Art. 158 - Cabe aos empregados: 
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior;
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. 
Por fim, ressalta-se que a ausência de medidas protetivas sanitárias e de segurança da empresa podem ser motivo para pleitear rescisão indireta do contrato de trabalho, na forma do art. 483 CLT, motivo pelo qual é dever do empregador manter um ambiente de trabalho saudável e seguro.
III DOS PEDIDOS
Ante o exposto, pugna a reclamada pela total improcedência dos pedidos face os fatos e fundamentos expostos.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos.
Termos em que, 
Pede e espera deferimento.
Salvador, ___ de ___ de ___
ADVOGADO
OAB/ nº
XXX

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