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Prévia do material em texto

Interpretação Eletrocardiográfica (ECG)
Anatomia e Fisiologia
Nó sinusal = marcapasso do coração
Só é fisiológicos batimentos que saem do nó sinusal
Patológicos caracterizado por arritmia – quando tenho saída do ritmo cardíaco, ou por disritmia (popularmente chamado de arritmia também) - o ritmo mantem mas quem está comandando o coração é uma outra estrutura (anormal).
	Estimulo cardíaco a primeira célula que responde é o nó sinusal (normal), quando há patologia outra estrutura responde antes dó sinunal caracterizando a arritmia. 
Estimulo de enchimento do coração- estimula o coração a fazer um novo batimento
Primeiro enche o ventrículo, mas o enchimento não é capaz de distender o ventrículo pela grossa parede, depois enche o átrio, a parede do átrio por ser fina, o sangue chegando consegue esticar a parede atrial, a hora que estira a parede, estira o nó sinusal, vai acontecer a lei de Starling (movimento de contração como resposta, pela distinção do nó sinusal, as células deles vai disparar e vai contrair o coração), depois vai o ventrículo vai encher mais atingindo a sua capacidade máxima.
Vai fechar a valva tricúspide o dengue vai em direção a artéria pulmonar, atravessar o pulmão ser oxigenado e vai entrar pelo coração pelo lado esquerdo.
Do lado esquerdo enche o ventrículo esquerdo, enche o ventrículo, e átrio, contrai, enche o restante do ventrículo, fecha a mitral, e o sangue vai para o corpo
Quando o coração enche mais rápido fc aumenta, quando o coração enche mais devagar a fc diminui 
fibras intermodais (azul claro) que chegam até o nó sinusal.
Nó sinusal em vermelho
Nó atrioventricular em verde
Feixe de His (rosa)
Onda P- despolarização do atrial
Células juncionais que fazem a conexão entre as Fibras intermodais e o no atrioventricular, a característica mais importante dessas células é que elas são ultralentas comparada com o restante da células comparadas com as células de tecido de condução, e o batimento que saiu do átrio, não passa rápido para o ventrículo, e gera o delay/atraso necessário para o átrio bater antes que o ventrículo, depois que a energia elétrica passa por essas células juncionais, elas atingem o nó atrioventricular (sua função é amplificar e acelerar novamente o estimulo elétrico para espalhar por todo o ventrículo). Depois vai passar para o feixe de His que vai levar a energia elétrica do nó atrioventricular que está no assoalho do átrio direito para iniciar a despolarização do septo interventricular pelo feixe de His, o feixe de His vai bifurcar em duas estruturas: o ramo direito e esquerdo do feixe de Hiss. A parede ventricular é grossa e ampla, precisa espalhar isso de forma rápida por todo o ventrículo, fibras de purkinjie (são estruturas que saem do ramos direito e esquerdo para espalhar o estimulo elétrico por toda parede ventricular, a partir dos ramos do feixe de Hiss) como essas fibras são muita rápidas, o ventrículo sendo grande não demora muito mais tempo que o átrio para ter ele inteiro preenchido de energia elétrica e assim termina toda a despolarização do coração, ou seja, do nó átrio ventricular até as fibras de purkinjie representam a despolarização ventricular e no eletro é representada por uma sequência de três ondas chamadas de complexo QRS.
Despolarização: entrou sódio e saiu potássio 
As ondas do eletro não são o batimento e sim as despolarizações, porque quando o coração está batendo vai ser representado por linha.
Agora vai liberar íon cálcio que vai ativar a actina e miosina, que vai contrair o ventrículo. A contração ventricular (batimento cardíaco) que é energia mecânica, o ventrículo relaxa, os íons voltam para o lugar vai ter a repolarização ventricular (quem coloca e volta sódio e ion para o lugar é bomba de sódio e potássio que gasta ATP - Adenosina trifosfato que gera energia elétrica porque vai transformar ADP Adenosina bifosfato). Se gera energia elétrica vai ter energia no elétrico vai ser a onda T que é o funcionamento da bomba de sódio e potássio voltando o íons no lugar.
Eletrograma 
Para laudar eletros – são de 6 a 12 derivações – na disciplina vão ser mostrados apenas 6 derivações. Derivação é medir a eletricidade de um lugar para o outro no coração (de um eletrodo para outro) para conseguir enxergar bem qualquer alteração.
 colocação dos eletros – lado esquerdo amarelo e verde, lado direito vermelho e preto.
A melhor derivação considerada é – que vai do vermelho para o verde (me a eletricidade da mão direita para o pé esquerdo), o nome dessa derivação é D2. É usada principalmente para laudar os pacientes.
 A inclinação de D2 e do coração é a mesma (compara nessas duas imagens) por isso que a D2 é considerada a melhor derivação, dando uma visão privilegiada das estruturas cardíacas. O nome da D2 é porque foi a segunda derivação a ser descoberta. Vermelho para o amarelo D1.
· Nó sinusal – vermelho
· Fibra intermodais – azul bebe
· Células juncionais – pontinho laranja que está por baixo do ponto verde 
· Nó atrioventricular – verde escuro
· Feixe de Hiss – rosa escuro
· Ramo direito e esquerdo do feixe de Hiss – rosa claro
· Fibras de purkinjie – verde limão
A energia de D2 é uma derivação que desce, D2 vai da direita para esquerda. 
Toda vez que a energia elétrica do coração caminhar no sentido igual D2, a linha do eletro vai para cima, toda a vez que for ao contrario de D2 a linha elétrica vai para baixo (onda P para baixo quer dizer que a energia elétrica no átrio andou no sentido contrario de D2, significa que a energia não saiu da esquerda e foi para direita (a energia não saiu do nó sinusal) , significa que saiu de outro lugar, significa que tem uma arritmia.
Obs.: Animais que tem batimentos normais a onda P tem que estar para cima 
· Onda P – energia elétrica do coração caminhando no sentido igual D2, linha do eletro vai para cima (passagem da energia no nó sinusal e ventricular)
· Linha reta- Células juncionais (contração do átrio direito, ventrículo “esperando o átrio bater)
· Onda Q:
· A linha indo para baixo - A energia começou a sair das células do nó atrioventricular para o feixe de Hiss (a energia por estar andando para cima (pega o feixe de Hiss da imagem e divide no meio, a energia vai estar indo para cima), está sendo ao contrario de D2 e a linha do eletro vai para baixo por isso)
· A energia indo para baixo igual D2 (segunda metade do feixe de Hiss a energia está indo para baixo) o traçado no eletro sobe
· Onda R:
· Ramo direito e ramo esquerdo – a energia vai para baixo e no eletro a linha vai para cima
· A energia sobe no ramo direito e esquerdo na parede e no eletro a linha vai descer.
Obs.: O tamanho da parede do coração é maior que o septo e por isso a descida no eletro tem que ser maior do que a subida por isso.
Fibras de purkinjie no ventrículo direito são menores, porque o ventrículo direito e menor que o esquerdo pois o lado esquerdo faz mais força.
· Onda S: A energia quando chega nas fibras de purkinjie tendem a prevalecer para esquerda no eletro vai subir.
Terminou a despolarização
· Onda T: Vem a bomba de sódio e potássio colocando todos os ions no lugar quando o coração relaxa.
Nem todos os pacientes vão ter onda Q e R porque essas ondas são facultativas e dependem de questões anatômicas para acontecerem.
Em casos em que o feixe de Hiss é para baixo ao invés de ser para cima e depois descer como no tracejado na imagem abaixo, não vai ter a onda Q.É fisiológico se o paciente não tem a onda Q, o feixe de Hiss desce em direção ao septo e não faz uma curva subindo, na pratica não muda nada, o que muda isso é a raça, o formato do coração
Em casos de septo menor do que a parede as vezes essa diferença é tão pequena que acaba não sendo visualizado no eletro, principalmente nas raças que tem o coração mais fininho, e não vai visualizar a onda S
Alguns gatos e algumas raças.
Mas mesmo não tendo a S ou a Q ou ambas, continua falando que o animal tem o complexo QRS
Obs.: a ausência da Q ou da S não indicam nenhuma alteração é simplesmente uma questão anatômica. Pode ser ter só uma delas,ou não ter tanto a Q como a S como na imagem abaixo:
Exemplos dados pelo professor:
1)
Ausência da onda P – não despolarizou o átrio (nenhum deles), o átrio não bateu/contraiu porque se não despolarizou, não tem a chance de disponibilizar cálcio para ocorrer a contração muscular.
Obs.: se houver a despolarização, ainda pode ser que não ocorra a contração.
Então o batimento não se iniciou no nó sinusal, se iniciou em alguma célula ventricular, ou no nó atrioventricular, podendo afirmar que é uma arritmia.
Não tem a onda S mas isso é fisiológico. 
Ainda tem o complexo QRS e tem T – o ventrículo trabalhou normalmente.
2)
Nota-se a diferença entre o intervalo entre a onda P e o complexo QRS (é chamado de intervalo PR ou intervalo PQ)
Nó atrioventricular não está potencializando o estimulo, ele está conduzindo a energia na mesma velocidade que ele recebeu a energia das células juncionais.
3)
O problema está na onda R (no circulado)
Onda Q pintado de Rosa.
O problema está no septo (lembrar que: a parte do eletrograma da onda R que está subindo representa a descida de energia pelo septo).
Quer dizer que se a lesão está ali, quer dizer que alguma parte do septo está doente podendo ser uma inflamação, um tumor, uma infecção, uma área de isquemia que atrapalha essa célula a conduzir.
4)
O problema está na parede do ventrículo pois essa parte do eletro representa a passagem de energia na parede do ventrículo.
5)
O problema está na onda T, ela é chamada apiculada pois ela está em um formato diferente, chamado de distúrbio de repolarização ventricular.
A bomba de sódio e potássio não está funcionando direito já que ela é responsável pela repolarização, é comum nas hipoxias (caso de infarto, falta oxigênio, não produz muito ATP, vai ter problema na bomba de sódio e potássio), quando tem problemas nos eletrólitos, excesso de potássio, falta de sódio, problemas no cálcio.
 olhando para o feixe de hiss da para saber que o animal não terá a onda Q no eletro.
E não terá também a onda S pois o tamanho dos ramos da parte da parede com a parte do septo é muito parecido.
O traçado do eletrocardiográfico lê três propriedades da energia elétrica do coração: 
· A direção e o sentido da energia elétrica (é pelo formato da onda, se desce, sobe, alarga, como mostrado anteriormente);
· Tempo;
· Força;
Cada quadradinho vale 0,1 mV = 1 mm (milivolts)
Força:
Altura da onda (em N)
Onda P tem 2 quadrinhos, se cada quadradinho tem 0,1 mV e tem 2 quadradinhos a onda P tem 0,2 mV, e assim é calculada a força.
· Em cão a onda P pode ter no máximo 0,4mV.
Se der 0,5mV por exemplo, está maior do que pode significa que por exemplo pode ter sobrecarga de átrio direito.
· Em gato a onda P pode ter no máximo 0,25mV.
A onda T tem 0,3mV.
Tempo:
Largura da onda (em 50 mm/s padrão)
É contado de 0,5 em 0,5 
Na imagem a onda P tem de largura 1,5 = 0,03 s 
· quem conta a velocidade da linha é 50mm/s, e cada quadradinho em largura vai medir 0,02 segundos (0,02 s = 1 mm)
· Cão a onda P pode ter no máximo 0,04 s 
Se tiver mais que isso vai ter sobrecarga de átrio esquerdo.
Tempo do complexo QRS: 0,04 s (a onda Q tem 0,5, a R tem 1, a S tem 0,5 = 2 = 0,04).
Altura da onda R: 0,7mV (pois são 7 quadradinhos)
Altura da onda T:0,35mV (pois são 3,5 quadradinhos)
Usa mais em grandes animais pois tem de 20 a 30 batimentos por minuto e as ondas já são mais separadas. E por pequenos animais serem mais taquicardicos ficam muitas ondas para ler o que aumenta a taxa de erro.
Cada quadradinho de largura vale 0,04s
Mas evitar laudar no de 25mm/s.
O de 100 mm/s é usado em ratos por exemplo já que eles são muito taquicardicos e fica difícil para ler o eletrograma.
2N = duas vezes o tamanho normal (é como se desse zoom, visto no traçado de vermelho mais fino – o prof q fez).Para ondas pequenas demais
Quando está em 2N cada quadradinho vale 0,05mV.
Ondas grandes demais
Acontece principalmente com doberman, Cocker.
 Tem que diminuir para a imagem aparecer com a metade da altura N/2 (N sobre 2) = 0,2mV.
ALTURA: 
Os batimentos saíram do nó sinusal? 
Sim a onda P está ali, apesar de ela estar baixa (não tem valor mínimo), ela só não pode estar negativa. Tem que ser positiva (quer dizer que a energia no átrio desceu e foi para esquerda, então deve ter saído do lugar certo).
Não da para contar a força (altura) e nem o tempo (largura) porque não tem a velocidade e sensibilidade que foi usada.
PROVA:
Como calcular a frequência cardíaca?
Sempre vai contar de uma onda R para outra para contar a frequência ventricular.
De uma onda R a outra: tem 30 quadriculas (quadradinhos rosa)
Se foi usado a velocidade de 50mm/s
Vai pegar o 3000 e dividir pelo número de quadriculas contadas: 3000/30 = 100 bpm
Se foi usado a velocidade de 25mm/s
Vai pegar o 1500/30 = 50 bpm
Sempre que o intervalo entre as ondas R forem diferentes, procurar o menor e o maior intervalo.
O prof inventou esses números das quadriculas porque não da para contar
Ignora o número 25 porque sempre tem que pegar o menor (20) e o maior (42)
Na prova o prof quer escrito da seguinte forma: FC 71 a 150 bpm.
E se der numero quebrado o prof falou que é pra ignorar o que tem depois da virgula.
O menor tem 22 quadriculas, o maior tem 25 quadriculas 
E se rodou em 50mm/s a frequência cárdica vai ser: FC 120 a 136 bpm.
Por que frequência cárdica é a primeira coisa que a gente faz?
Porque vamos juntar essa informação com a origem do batimento para dar qual é o ritmo do paciente (ritmo é o mais importante do eletro).
Tem quatro ritmos cardíacos possíveis 
· Sinusal: A origem fisiológica é o nó sinoatrial (todo batimento fisiológico sai do nó sinusal/sinoatrial);
· Atrial: Pode ter batimento saindo do átrio direito, mas não do nó sinusal (deixou de ser fisiológico)
· Pode ter do átrio esquerdo, perto do septo interatrial, pode ter qualquer célula atrial começando a comandar o coração (E a ai o a origem do batimento não é sinusal e sim atrial);
· Juncional: Nó atrioventricular comanda o batimento cardíaco (saiu do fisiológico);
· Ventricular: batimento de qualquer célula do ventrículo (do septo, da parede); normalmente a origem pode ser do próprio feixe de Hiss ou dos ramos, (saiu do fisiológico).
Obs.: Quando junta um dos ritmos com a frequência cárdica me dá o ritmo 
Exemplo de determinação de ritmo:
· Se o paciente tem frequência cardíaca baixa (bradicardia), se o batimento saiu do nó sinusal = bradicardia sinusal
· Se o animal for taquicardíaco, e o batimento saiu dos ventrículos = taquicardia ventricular
· A frequência cardíaca é tão alta que estar fibrilando e os batimentos cardíacos saem do átrio = fibrilação atrial 
Aula dia 13/08/21 
Ritmos Sinusais
Vai ser um ritmo sinusal quando tiver antes do complexo QRS, uma onda P obrigatoriamente positiva (para cima) de uma maneira regular, com o intervalo P R preservado.
Cão: O normal é de 60 a 160 BPM
· Ritmos fisiológicos
· Ritmo sinusal normal – FC normal variando < 10%;
· Arritmia sinusal – FC normal variando entre 11% a 99% - arritmia sinusal é normal, é totalmente fisiológica, é quando a frequência cardíaca muda com a sua respiração;
Exemplo: Fc: 120 a 130 bpm tem de calcular quantos % variou a fc cardíaca, para determinar se variou mais (Arritmia sinusal) ou menos que 10% (Ritmo sinusal normal);
Pega a frequência maior e divide pela menor, depois faz menos um (sempre), que vai te dar a porcentagem correta, veja o exemplo abaixo:
130/120 =1,08 – 1 = 0,08% Ritmo sinusal normal
Fc: 100 a 140 bpm = 140/100 = 1,4 – 1 = 0,40 = 40% Arritmia sinusal
· Alterações dos ritmos sinusais (na grande maioria são fisiológicos principalmente a taquicardia, mas existe pacientes que fazem bradicardia sinusal de forma patológica)
· Taquicardia sinusal – frequência cardíaca alta por resposta fisiológica;
· Bradicardia sinusal – frequência cardíaca baixa; 
· Quando tem a bradicardia sinusal dormindo: é fisiológico, ou quando é atleta muito condicionado onde o ventrículo hipertrofia e você tem o volume sistólico tão alto que tem a frequência cardíacaabaixo do normal;
· Patológico: quando o animal está acordado na rotina normal, e está bradicardico; (hipotiroideu pode ter)
· Patológico
· parada sinusal ou “sinus arrest” – frequência cardíaca varia mais de 100% entre complexos consecutivos
· é um problema no nó sinusal, de vez em quando ele não dispara, demora muito tempo para disparar, isso é patológico.
· Diagnostica assim: vai ter uma pausa longa antes de ter um novo batimento, quando o intervalo menor e o maior a diferença é que o maior é pelo menos o dobro do menor. Significando que deveria ter uma batimento no meio (está em vermelho na imagem):
Então se a variação não chega a ser o dobro vai ser arritmia sinusal, agora se essa variação entre o intervalo menor e o maior for o dobro (é a mesma coisa que 100%).
No Laudo vai pôr: arritmia sinusal com parada sinusal, bradicardia sinusal com parada sinusal. 
O caso de parada sinusal que é considerado arriscado para o paciente, é quando o intervalo mais longo entre um batimento e outro, atinge 2 segundos (ficando sem bater), o animal pode ter até parada cardíaca (o coração não volta a bater), morte súbita.
Fc 120 bpm está dentro da normalidade significando que não é nem bradicardia e nem taquicardia, se a frequência é 120 bpm e não muda a variação é 0, sendo ritmo sinusal normal.
Exemplo: a frequência cardíaca desse paciente oscilou entre 75 a 120 bpm, fazendo o calculo : 120/75 = 1,6 – 1 = 0,60 = 60% ou seja, é mais que 10%, ou seja é uma arritmia sinusal.
Comparando o menor intervalo com o maior intervalo é mais do que o dobro, ou seja, variação maior que 100%
Na rotina mede quanto tempo tem de parada, se chegar a 2 segundos pede Holter. 
Exemplo de 50 bpm é menor que 60 bpm, então caracteriza a bradicardia sinusal
Deu maior que 180 bpm : então caracteriza a taquicardia sinusal.
Ritmos atriais
É quando o nó sinusal deixa de comandar o coração e quem passa a comandar o coração é alguma célula do átrio, normalmente quem provoca isso são processos degenerativos, principalmente com foco nas transições dos vasos sanguíneos que entram no átrio, ou seja ou nas entradas das cavas (anteiro ou posterior) ou pulmonares, ali sofre um alteração celular e essas células passam a comandar o coração, a partir daí tem uma perda na função do nó sinusal, sendo o átrio que ira mandar no coração.
Quais são as características saber que é um ritmo atrial?
Vai ter onda P (porque o átrio vai bater, lembrar disso), ela não obrigatoriamente vai ser positiva, podendo ser negativa, os pacientes sempre vão ser taquicardíacos, ou seja, vai ter uma taquicardia importante com alguma alteração na onda P, ou no momento que ela vem ou no seu formato.
Sempre taquicardicos e patológicos 
(Todo ritmo atrial é patológico e configura emergência porque o animal pode ter morte súbita ou até mesmo formação de trombo).
Tendo três ritmos atriais mais comuns: 
· Taquicardia atrial – quando tiver uma taquicardia, sem razão fisiológica – tipo dor, medo, calor, é importante, ou seja, bem alta e normalmente vai visualizar a onda P junto com a T anterior (é tão rápido que normalmente ocorre fusão da onda P com a T), ou vai ficar evidente uma alteração na onda P por exemplo: ela fica negativa, bifásica (positiva e a outra metade negativa);
Taquicardia importante (fc= 260 bpm), onda T (vermelho), P (azul);
Mas lembrar animal morrendo de dor, depois de tratar a dor reavaliar se abaixou a fc, não é taquicardia atrial.
· Flutter atrial – sequência visível de ondas P, quando tiver um processo degenerativo na entrada das veias cavas que vão fazer com que o átrio comece a disparar com uma frequência muito alta muita vezes a cima de 300 por minuto, e o ventrículo não vai acompanhar, vão aparecer varias ondas P grudadas umas nas outras e de vez em quando um complexo QRS.
Sempre quando tiver flutter atrial, vai ter sempre uma irregularidade muito grande na distancia entre as ondas R (porque o nó átrio ventricular não deixa o ventrículo acompanhar a frequência louca do átrio, por conta das células juncionais que são lentas). 
· Fibrilação atrial – a onda P não aparece é substituída por um borrão
O lugar mais comum de origem da fibrilação atrial é do átrio direito na entrada das veias pulmonares no átrio esquerdo. Várias células atriais começam a disparar, e o átrio adquire uma frequência absurda, normalmente 600 batimento por minuto, ou seja, 10 por segundo, pela velocidade altíssima não consegue desenhar a onda P e o lugar da onda P vira um borrão.
Taquicardia importante, borrado no lugar da onda P, irregularidade nos intervalos das ondas R.Para diferenciar de Flutter: se consegue contar as ondas P é flutter, se não consegue é Fibrilação atrial.
Ritmos Juncionais
Duas opções de traçado:
· Não tem onda P e vai ser bradicardico; 
· A onda P vai ser negativa, para confirmar que é ritmo juncional tem que o olhar a D1, não só a D2, sendo uma regra: quase não vai ver a onda P em D1 (se quase não ver a onda P, ou não ver ela, é ritmo juncional)
Se ver a onda P (bem visível) em D1 é atrial, e não juncional;
O mais comum: além de ter a origem juncional (sem onda P), tem menos de 60 bpm por minuto. É raro não ser esse.
Ritmos Ventriculares
Primeiro: não vai ter onda P;
Segundo: o complexo QRS tem que ser bizarro (bizarro é termo técnico pode escrever bizarro na prova kkk);
Os dois da imagem são bizarros da mesma forma.
Ritmo idioventricular
Estiver sem onda P e é bizarro, e tiver a fc menor que 40bpm, chama ritmo idioventricular.
Ritmo idioventricular acelerado
E se a frequência cardíaca for maior que 40 e menos que 160 bpm, chama ritmo idioventricular acelerado (RIVA), (sinônimo de idioventricular acelerado é taquicardíaca ventricular lenta);
Taquicardia ventricular
Se a frequência cardíaca passou de 160 bpm
Fibrilação ventricular 
Borrão – só vê a linha bagunçada;
Qualquer um que não seja da família sinusal vai ser encarado como emergência.
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Arritmias que são intermitentes, vão aparecer de uma forma mais esporádicas, não são as que prevalecem no traçado
Extrassístole atrial ou APC	
 É quando coração ( nó sinusal está batendo certinho), e de repente uma célula atravessa e faz um batimento a mais podendo ser de origem: ou de origem atrial, ou de origem juncional, ou de ventricular, sendo uma extrassístole (vai ser sempre um batimento que ocorre antes do esperado, sendo cedo demais, sendo mis ‘’grudado’’ com o anterior do que os outros, além disso vai ter uma característica diferente dos batimentos.
Extrassístole atrial ou contração atrial prematura (APC)
Na imagem o mais grudado é o terceiro (bolinha verde) : no terceiro batimento consta a diferença que a onda P é diferente (o que significa que esse batimento não saiu do nó sinusal, e sim de alguma célula atrial)
Indicado na setinha, Onda P normal circulada em verde.
Nesse traçado tem 4 APC 
Qual o ritmo desse paciente? Ritmo sinusal porque a maioria sai do no sinusal, mas ele tem arritmias atriais.
Mais de 10% de extrassístoles nessa imagem.
Quando que extrassístole é emergência?
· Quando o Animal tiver sintomas: desmaio, convulsão, cansaço, cianose, formação de trombo.
· Quando as extrassístoles são mais de 10% da frequência cardíaca: exemplo: Paciente com 80 bpm. Se ele tiver mais de 8 extrassístoles por minuto, significa que é uma emergência, se tiver menos que isso trata de forma clínica, se for muito esporádico nem trata, a não ser se for algumas raças como boxer, dobermann 
Extrassístole juncional ou JPC (contração juncional prematura)
Não tem a onda P (ali no risco verde), esse batimento saiu do nó atrioventricular sendo uma extrassístole juncional;
Tem duas extrassístoles nesse traçado
Extrassístole Ventricular ou VPC
Não tem P e é bizarro, o batimento saiu do ventrículo.
Critérios de emergência é o mesmo de qualquer uma das outras extrassístoles:
Não tem clínica, não atinge nem 10% da frequência, não é boxer, dobermann, deixa para lá.
Se aparecer muito -TEM que tratar!
Esquece a linha debaixoe olha só a D2 ( a de cima)
Em azul nó sinusal, em vermelho as extrassístoles ventriculares.
Bloqueio atrioventricular
São quando você tem problema no nó atrioventricular, que atrapalham a condução do estimulo elétrico do átrio para o ventrículo.
Intervalo PR (PQ) - BAV de segundo grau
Está faltando o complexo QRS, o átrio bateu mas o ventrículo não, dependendo do batimento passa para o ventrículo dependendo não passa;
O átrio bate e o ventrículo bate bem pouco – sendo um BAV de segundo grau
Quem manda no ventrículo é o ventrículo, o complexo QRS é vem direitinho no traçado.
Intervalo PR (PQ) - BAV de terceiro grau
BAV de terceiro grau ou Bloqueio atrioventricular total – É quando simplesmente o atrioventricular para de funcionar, é como se ele tivesse morrido, o átrio manda no átrio e o ventrículo manda no ventrículo e assim eles vão bater em ritmos diferentes.
Vai ser identificado como: Ondas P vão vir em uma frequência e o ventrículo vem na outra e os complexos começam a se encavalar, as vezes bate a onda P sozinha, as vezes o QRS sozinho.
Onda P – vermelho
Complexo QRS – azul
Frequência é de 120 A 136 – está dentro da normalidade
Em azul onda P
Tem onda P (onda P positiva, e é da família do sinusal), tem o intervalo PR, e tem o complexo QRS e depois T, a frequência esta dentro da normalidade variou 13% - caracterizando arritmia sinusal.
Procurar se tem algum intervalo a onde o maior seja o dobro do menor para ver se tem parada sinusal: não tem.
Procurar se tem algum batimento grudado com o anterior, com alguma diferença no batimento: não tem, ou seja, não tem extrassístole 
Não tem onda P, sozinha, sem QRS: então não tem BAV nem de segundo nem de terceiro grau. 
Eixo Cardíaco 
Para fazer o eixo cardíaco vai usar as seis derivações do eletro, são elas:
D1, D2, D3, aVR, aVL, aVF
1)olhar se é uma derivação positiva (é quando o complexo QRS é para cima, só considera o QRS, o resto não) ou negativa (é quando o complexo QRS é para baixo, só considera o QRS, o resto não);
Determinação do eixo cardíaco 
D1 – energia medida do eletro vermelho para o amarelo 
D2 – energia medida do eletro vermelho para o verde
D3 – energia medida do eletrodo amarelo para o verde
Eletrodo preto foi colocado para achar o centro:
Centro no nó atrioventricular (Complexo QRS se origina 0 no nó atrioventricular)
Obs.: Triangulo para cima positivo, triangulo para baixo negativo
AVF – nó atrioventricular frontal
AVL – nó atrioventricular esquerdo
AVR – nó atrioventricular direito
Obs.: A partir do 0 º, vai de 30 em 30 graus, para baixo positivo e para cima negativo;
Se D2 for positivo, circular D2 do lado para o triangulo para cima, se o D2 fosse negativo circular o triangulo para baixo (serve para D2, D3, AVR, AVL, AVF)
E eles sempre vão dar um do lado do outro, se você circular um do o utro lado está fazendo errado;
Depois riscar os dois do lado e dois do o outro lado, sobrando dois no meio
Olhe o exemplo abaixo:
Dando o eixo de: +60 a + 90 graus. O ângulo do eixo vai estar nesse meio.
O que que o eixo cárdico faz?
Ele compara a força elétrica (gasto de energia) do ventrículo esquerdo com a força do ventrículo direito.
O valor de normalidade no cão: +30 e + 120
No computador o valor de normalidade do cão é de 40 a 100
Se desvia para direita (do + 120 até o – 90): o ventrículo direito gasta muito mais energia que o ventrículo esquerdo
Se o eixo desvia para a esquerda +30 a -90: o ventrículo esquerdo faz mais força que o direito 
E dessa forma consegue saber se existe proporção ou não
Toda vez que p eixo cardíaco der desviado deve solicitar eco para o paciente, para tentar descobrir porque que ele tem mais gasto de força de um lado que o outro ( pode ser dilatação, hipertrofia, tumor, se estiver tudo normal é alteração no feixe de Hiss, bloqueou um dos ramos).
Qual o eixo cardíaco desse paciente?
D1 é positivo (circular o triangulo para cima)
D2 é negativo (circular o triangulo para baixo)
D3 é negativo (circular o triangulo para baixo)
AVR é negativo (circular o triangulo para baixo)
AVL é positivo (circular o triangulo para cima)
AVF é negativo (circular o triangulo para baixo)
-30 a -60, eixo cardíaco está desviado para esquerda, significa que o ventrículo esquerdo está fazendo mais força que o direito, a recomendação é fazer um eco para diagnosticar a alteração.
Na prova (imprimir o eixo cardíaco) para ficar mais fácil de fazer
A
Exemplo 1:
+30 a +60, está dentro dos valores de referência, não necessita pedir ecocardiograma
Derivação isoelétrica 
Derivação nem postiva e nem negativa, a mais comum de acontecer é em AVL, a mesma quantidade para baixo e para cima(complexo QRS), exemplo 4 quadradinhos para cima e 4 para baixo.
Quando é isoelétrica o símbolo é uma bolinha
E ai no eixo cardíaco não vai marcar AVL, na hora de dar o resultado
Riscar dois de um lado do outro, vai sobrar só um dando só um valor
Todo vez que o eixo por exemplo der exatamente em 0, 30, 50, 90 ou em 120, vai ter uma isoelétrica, é só não marcar.
Avaliar onda a onda
Largura e altura
Primeiro a onda P:
· Largura da onda P, da onde ela começa até onde ela termina, contar quantas quadriculas ela tem o comeco ao final da onda P e multiplica pelo valor do quadradinhos;
· Altura da onda P é medido pelo lado que ela começa (contar quantas quadriculas ela tem);
· Largura do Intervalo PR, ou intervalo PQ: é do começo da P até a primeira onda do QRS que encontrar;
· Altura da onda R
· Seguimento ST
· Altura da T: pelo lado que ela termina
Exemplo 1
· Largura da onda P: 3,5 quadriculas (cada quadricula vale 0,02 quando de tempo tem essa onda P? 0,07 segundos)
Cão: Toda vez que for maior que 0,04 segundos significa sobrecarga de átrio esquerdo (largura).
· Altura da onda P: 5 quadriculas (usou a sensibilidade de N, que vale 0,1, então da igual 0,5 mV)
Cão: Toda vez que for maior que 0,4 no cão é sobrecarga de átrio direito (altura).
Marcapasso migratório: não é problema nenhum, é um achado de elétrico, é quando tem onda P bem diferentes entre si
No apc, o batimento tem que estar grudadinho, se não está grudadinho não pode ser o apc, e é o marcapasso migratório.
Em observação e depois repete na conclusão: é onde vai por marcapasso migratório, bloqueios átrios ventriculares e extrassístoles.
BAV de primeiro grau: é quando a distancia do começo da onda P até o começo do QRS, que chama de intervalo PR ou intervalo PQ, é maior do que 0,13 segundos. Quanto tempo está demorando o intervalo PR? 0,2 segundos, então tem bloqueio átrio ventricular de primeiro grau.
Largura do complexo QRS (aqui o prof quis o do primeiro complexo QRS):4 quadriculas. Quanto tempo que mede em tempo? 0,08 segundos
Quando estiver maior que o valor de referencia abaixo:
Cães pequenos: até 0,06 segundos
Cães grandes: até 0,07 segundos
Vai ter sobrecarga de ventrículo esquerdo ou bloqueio de ramo esquerdo.
Prof mandou fazer de conta que tem 32 quadriculas, sendo maior do que pode
Em altura vai dar 3,2 mV
Valor de referência:
Cão pequeno: até 2,5 mV
Cão grande: 3,0 m V
Sobrecarga de ventrículo esquerdo ou bloqueio de ramo esquerdo
Segmento ST tem que ser uma errata na mesma linha do intervalo PR.
Valor de referencia: Até 0,2 para cima ou para baixo é considerado normal.
· Infradesnível maior que 0,2 mV (o quanto abaixo está)
· Supradesnível maior que 0,2 mV (o quanto para cima está)
· Arqueamento de ST ou abobadada é quando não é uma reta, e está bem arqueada.
· Inclinação acentuada ST: subindo ou descendo bem, sendo bem inclinada, como visto abaixo:
Ambas as 4 variações, na conclusão do laudo bai estar escrito: Distúrbio de repolarização ventricular (a bomba de sódio e potássio não está conseguindo funcionar direito, e os motivos para isso acontecer, ou é hipoxia do miocárdio ou distúrbio de eletrólitos, obs.: isso não vem no laudo o veterinário que tem que saber.
Onda T Normal (tem que colocar no laudo):
Onda T negativa (Valor normal de altura :menor que 25% R)
Onda T positiva (Valor normal de altura :menor que 25% R)
T bifásica (metade para cima, metade parabaixo)
Depois mede a altura da onda T (sempre pelo lado que ela termina):
Exemplo medi a onda R, deram 32 quadradinhos, a onda T pode ter no máximo um ¼ disso, ou seja, no máximo 8, para saber qual a altura da onda Q pegar a altura da onda R e dividir por 4.
Se o valor da onda T for maior que ¼ da onda R, a onda T está alterada.
Onda T alterada:
Onda T apiculada/em tenda/ em chapéu chinês (bem bicudas)
Onda T maior que 25% de R (bem alta)
Onda T alterada também é Distúrbio de repolarização ventricular
olha D2 as ondas P estão diferentes uma das outras então pe marcapasso migratório
Qual é a largura da onda P? marcado em vermelho
Tem 1,5 quadriculas
Quanto de tempo tem a onda P? lembrar faz x 0,02 = 0,03 segundos
Qual a altura da onda P? marcado em azul
Tem 2 quadriculas, em mV da: 0,1 x 2 = 0,2mV
Intervalo PR largura marcado em laranja: 4,5 quadriculas, em tempo da 0,09 segundos
Largura do QRS em roxo: 2 quadriculas = 0,04 segundos
Altura da onda R (verde): 7 quadriculas = 0,7 mV
Segmento ST : normal, está um pouco abaixo do intervalo PR mas não está mais do que 2 quadradinhos (0,2)
Onda T (amarela): negativa (sempre olhar onde ela termina, o prof grifou): negativa de 0,15mV
Conclusão tem uma regra obrigatória: sempre sem exceção a primeira coisa que vai colocar em conclusão é uma copia do que colocou no ritmo.
Segunda regra: colocar a palavra com e colocar o que tiver em observação
E se não tiver nada coloca NDN ou risco.
A partir disso tem que procurar o que está alterado no exame, nesse caso a onda T 0,15 mV, pega a onda R (0,7mV) e divide por 4 isso me diz que a onda T poderia ter até 0,175 mV. Ou seja, a onda T está dentro da normalidade. E Não tem mais nada para pôr na conclusão.
Mas se tivesse alterada a onda T: colocaria da conclusão, sobrecarga de átrio esquerdo.
Só vou colocar na conclusão aquilo que está alterado, depois de ter colocado o ritmo e o que tiver em observação.
Aula dia 20/08/21
Classificação das arritmias
Sendo três grandes grupos
· Bradiarritimias: há um defit elétrico
· Taquiarrtimias dividas em dois subgrupos:
· Supraventriculares: batimento começa ou no átrio ou no nó atrioventricular
· Ventriculares: arritimias que começam no ventrículo
Primeiro grupo
Bradiarritimias (que tem que tratar o paciente)
· Bradicardia sinusal (hipotensão arterial): se o paciente tiver uma bradicardia sinusal só trata se ele estiver com hipotensão arterial porque significa que é patológico e não fisiológico, se ele tiver com a pressão normal, não precisa tratar.
· Parada sinusal maior do que dois segundos: se tiver essa situação tem que tratar, porque representa um risco alto para o paciente
· Ritmo juncional
· Ritmo idioventricular
· BAV de segundo grau
· BAV de terceiro grau
Obs.: nem sempre que tem uma bradiarrtimia tem que tratar o paciente
Ex: o animal tem parada sinusal maior que dois segundos ou um BAV de segundo grau, mas ele está bem clinicamente, você vai tratar sim mas clinicamente, não como emergência 
Agora se o animal chegar com:
· Sincope
· Cianose 
· Convulsão
· Baixo debito urinário 
· Incoordenação motora
· Alteração neurológica 
Obs.: Tem que tratar de forma emergência, o que faz uma bradiarrtimia ser uma emergência são os sinais de baixo debito cardíaco, se não tiver vai fazer tratamento crônico, pensando em longevidade.
Tratamento das bradiarritmia – emergências
Atropina: 
· Dose 0,044 mg/kg (não precisa diluir, mas se fizer rápido sem diluir vai ter uma alteração de comportamento do animal, ou seja, para não gerar esse desconforto dilui)
· Administração intravenosa e in bolus
· Não é correto fazer subdose (1/3 ou metade da dose), tem que fazer a dose cheia;
· Obrigatoriamente tem que esperar 5 minutos da primeira a segunda dose
· Pode fazer até 3 tentativas com a atropina.
Exemplo: Depois de aplicar a atropina no paciente, ele esta com 40 bpm, depois 2 minutos a frequência cardíaca caiu para 25 bpm, não é para repetir a aplicação porque em dois minutos não vai dar tempo da atropina fazer efeito, não da para saber se o animal responderia ou não a primeira dose. Então aplica uma dose e espera cinco minutos.
O problema de aplicar um segunda dose, por exemplo ele vai chegar a 170 bpm com a primeira dose e quando fazer efeito da segunda dose, o paciente pode desencadear uma taquiarritmia é grande.
Ex: o paciente pesa 8 kg, e a dose da atropina é 0,044 mg/kg, a concentração é 0,25 mg/ml = 1,4 ml
Depois de tomar as 3 doses de atropina e não respondeu, tem que colocar marcapasso transcutâneo ( é um marcapasso temporário, vai ser grudado dois adesivos na pele do cachorro, tricotomiza e gruda, um na base do coração e outro no ápice, que vai te dar um controle de eletricidade e de frequência, e começa a comandar o coração por esse aparelhinho, conseguindo estabilizar a frequência dele);
Se não tiver o marcapasso transcutâneo usar:
Dopamina (em infusão continua):
· 2 a 20 mcg/kg/min – na pratica vai começar com 5 mcg/kg/min, espera entre 5 a 10 minutos, se não respondeu aumenta para 10, se não respondeu vai pra 15, se não responder vai para 20, se não respondeu, não adianta aumentar a dose, é feito uma tentativa muito arriscada (só faz se não tiver outra opção como o marcapasso transcutâneo), fazer dopamina em bolus:
· 0,5 mg/kg – muito cuidado, puxar 0,5 mg/kg e fazer de uma vez na veia.Se não deu certo na maioria das vezes o paciente para.E se ele não morrer (está com 20 de fc e praticamente sem pulso e cianótico e tenta adrenalina (em bolus ou em infusão continua):
· 0,1mcg/kg/min
Obs.: para fazer infusão continua é: Q = P x D x T (tempo) / [ ]
· Se o tempo está em hora, colocar o tempo em hora, se tiver em minuto por em minuto.
Exemplo:
Dopamina em infusão continua, dose 5mcg/kg/min, 8kg. Infusão por 5 horas, concentração é 50 mg/ 10ml:
Q = 8 X 5 X 300 / 5000 mcg/ml = 2,4 ml
(Converter 5 horas em minutos = 5x20= 300 minutos)
50 mg/10 ml: 50/10 = 5 mg/ml, e converter em microgramas = 5 x 1000 = 5000mcg/ml.
Tem três jeitos de fazer a infusão continua, jeito certo, jeito certo, mas não tão bom, e jeito errado:
Jeito correto é fazer a infusão correta em bomba de infusão: 
· Melhor é melhor a bomba de infusão de seringa: pegar uma seringa de 20ml, colocar dentro dela 2,4 ml de dopamina e completar essa seringa com soro.
A bomba vai perguntar o volume: 20 ml, tempo: 5 horas
· Bomba de infusão de equipo: pegar o menor frasco de solução fisiológica (que é o de 100 ml), pegar 2,4 ml de soro e jogar fora, e colocar os 2,4 de ml de dopamina, e homogeneizar bem.
Fazer a seguinte conta: 100 ml em 5 horas: 20 ml por hora
· (PROVA) Colocar para pingar (não é correto porque o animal pode dobrar a pata e parar de pingar, ou o animal esticar a pata e descer corrido, podendo matar o paciente, então só usar quando não tem alternativa):
Converter ml/h e transformar em gotas/min:
No exemplo deu 100 ml em 5 horas: 20 ml por hora.
Microgotas: 
20 microgotas/min
Macrogotas:
7 gotas/min (20/3=7), pela regra esse já não seria escolhido
Regra: Nunca deve escolher o equipo que o resultado deu menos de 10 gotas/min, nem o equipo que deu mais de 150 gotas/min, porque a chance de erro é muito maior.
Exemplo:
Um animal de 17kg, dopamina em dose de 15mcg/kg/min, por 4 horas, [] – 50mg/10ml, o menor frasco que tem na clinica é soro de 250 ml:
Q=P X D X T/[ ] = 17x15x240/5000 = 12,24 ml
4x60=240 min
Taxa:
250 ml por 4 horas: 62,5 ml por hora
Microgotas: 
62 ou 63 microgotas/min
Macrogotas:
21 gotas/min
Esse slide não cai na prova, mas é a taxa de curiosidade:
 se o animal responde bem ao teste de atropina prescrever uma das 4 medicações (escolhe por gosto pessoal) para casa, para que não abaixe a frequência cárdica e fique estável.
Segundo grupo:
Taquiarritmias Supraventriculares
· Taquicardia atrial;
· Flutter atrial;
· Fibrilação atrial;
· Extrassístole atrial;
· Extrassístole juncional;
Animal chega na clinica com flutter atrial, ou fibrilação atrial, e o animal está muito mal, ou trombo, ou sincope, ou cianótico:
A primeira escolha é 
Amiodarona:
· Dose de ataque (é aquela primeira dose quevocê faz, ou no máximo uma semana, depois reduz, para não intoxicar, se não melhorar fazer atenolol): 7,5 a 15 mg/kg -VO
· Manutenção: 3 a 5 mg/kg VO
Se não pode amiodarona:
Atenolol (desde que o animal não tenha insuficiência cardíaca congestiva):
· Cães: 0,25 a 1,5 mg/kg
· Gato: 6,25 a 12,5 mg/gato
Animal está estável entrar com:
Digoxina:
· Cão: 5 a 8 mcg/kg – VO
· Gato: 7 a 15 mcg/kg – VO
Se não tiver melhora associar com:
Diltiazem:
· Cão:
· 0,5 a 2 mg/kg – VO
· 0,15 a 0,25 mg/kg – IV
· 2 a 6 mcg/kg/min – IC
· Gato: 1 a 2,5 mg/kg -VO
Não usar lidocaína: muita gente quer usar porque é o tratamento quando é ventricular, quando é supraventricular lidocaina piora o prognóstico.
Taquiarritmias Ventriculares
· RIVA (Ritmo idioventricular acelerado);
· Taquicardia ventricular;
· Extrassístole ventricular; 
· Fibrilação ventricular (é uma exceção, porque o animal vai estar em parada cardíaca, ele entra no protocolo de reanimação);
Entra primeiro com
Lidocaina:
· Cão:
· 2 mg/kg IV- lentamente (2 a 5 minutos de infusão) – até 8 mg/kg.
· Se não melhorou pode repetir 4 vezes.
· Se não melhorou fazer a infusão continua: 25 a 80 mcg/kg/min IC.
Começa na menor dose, se não responder vai para 80 mcg/kg/min. (não tem tempo certo para esperar se vai melhorar, mas se não ver melhora entre 5 a 10 min, sobe a dose)
· Gato:
· 0,25 a 0,5 mg/kg IV - lentamente (2 a 5 minutos de infusão) – até 4 mg/kg.
· Se não melhorou pode repetir 8 vezes.
· 10 a 14 mcg/kg/min – IC
Peculiaridade de gatos: quase os gatos vão convulsionar assim que entrar com lidocaina, dar Diazepam e continuar com a lidocaina. Mas não fazer Diazepam antes do gato convulsionar porque não vai dar para ver a melhora clínica do debito cardíaco porque o gato vai estar meio dopado.
Obs.: se o animal melhorou no meio da aplicação, termina de aplicar mesmo ele tendo melhorado.
No cão ou no gato se a infusão continua não funcionou, entrar com:
Amiodarona (não faz no mesmo acesso da lidocaina, pegar outro acesso):
· Cão:
· 2,5 a 5 mg/kg IV – até 10 mg/kg: são dois protocolos:
· Uma primeira administração com 5mg/kg, e se não der certo faz mais duas tentativas com 2.5 mg/kg.
· Ou 4 tentativas de 2,5 mg/kg
Se não funcionar fazer infusão continua de Amiodarona:
· 0,1 a 0,3 mg/kg/min IV (0,8 mg/kg/min – tem trabalhos que usam essa dose mas usa mesmo 0,1 a 0,3 mg/kg/min)
E se não responder a Amiodarona:
Esmolol (contraindicado em ICC – quadro congestivo) – difícil de encontrar
· 0,1 a 0,5 mg/kg - bem lento ( 1 min)
· 0,025 a 0,2 mg/kg/min
Se o animal ameaçar ter uma parada cárdica no meio do tratamento (pressão desaba, animal piora): entrar com desfibrilador.
Estabilizou: ou ele tem uma taquiaartimia que não é de risco, mas ele não é emergência entra com: 
Tratamento crônico das taquiarritmias ventriculares
Amiodarona (o mais usado)
· Cão:
· 7,5 a 10 mg/kg – 1 semana
· 5 a 7,5 mg/kg – manutenção
Ou 
· Sotalol
· 1 a 2 mg/kg
Exercícios:
Frequência cardíaca pegar o menor e maior intervalo:
Menor intervalo: 10
Maior intervalo: 14,5
O eletro desse paciente foi rodado em 25 mms/s= 1500/10=150 bpm
1500/14,5 = 103 bpm
Frequência cardíaca: 103 bpm a 150 bpm
Ritmo cardíaco: 
Primeiro tem onda P, é positiva? Sim e sim 
Tem intervalo PR, complexo QRS, e onda T caracterizando:
ritmo sinusal:
· a frequência cardíaca é abaixo do normal? Não, então não é bradicardia sinusal
· a frequência cárdica é muito alta? Não, então é taquicardia sinusal
· Tem ou ritmo sinusal normal, ou arritmia sinusal ou ritmo sinusal com parada sinusal:
· ritmo sinusal normal: é quando a diferença entre o numero menor e maior for menor que 10%
· arritmia sinusal: quando a diferença for entre 11 e 99%
· ritmo sinusal com parada sinusal: 100% pra mais.
· Para saber se é um dos três fazer a conta:
· 150/103 = 1,45 – 1 =0,45 = 45% caracterizando arritmia sinusal
Eixo:
D1: positivo
D2: positivo
D3: positivo
AVR: negativo
AVL: negativo
AVF: positivo
Eixo: +60 a +90 graus
Contar ondas:
Rodou em 25mm/s 
Onda P: 
Largura:1 quadradinho – 0,04 segundos
Altura: 1 quadradinho – 0,2mV (está em n/2 = 0,2 mV)
PRI: começo da P até o começo do QRS:
Largura: 2 quadradinhos – 0,1 segundos
QRS
Largura: 2 quadradinhos – 0,08 segundos
Onda R:
Altura: 7 quadriculas – 1,4mV
Seguimento ST: Está normal? Supradesnível? Infradesnível? Com arqueamento? Ou com inclinação acentuada?
Está normal
Onda T:
Positiva? Negativa? bifásica?
Positiva
É apiculada (formato de i)? não
Altura: 2 quadriculas – 0,4mV
Ondas P são parecidas ou muito diferentes?
Parecidas, então não tem marcapasso migratório
Tem algum batimento estranho no traçado?
Sim, tem um, não tem onda P, tem um complexo QRS bizarro (tendo uma extrassístole ventricular, ou VPC)
Tem alguma onda P sem complexo QRS? Para pensar em BAV? Não
Exemplos:
Hemogasometria 03/09/21
Interpretação laboratorial 
No que este exame pode ajudar?
· Avaliar o equilíbrio ácido – base (alteração metabólica) 
· Melhor sangue arterial
· Pode ser sangue venoso (mas na pratica usam mais esse, porque é fácil de coletar e dói menos)
· Avaliar função respiratória/pulmonar – (alteração respiratória ou pulmonar)
· Somente sangue arterial, não da certo com sangue venoso, porque o sangue arterial vai representar o animal/organismo como um todo, inteiro, e o sangue venoso sofre influência do tecido que ele já passou, ou seja, o problema de colher sangue venoso, é que pode mostrar a alteração de um tecido inflamado por exemplo, e não quer dizer que a alteração vai estar no animal como um todo.
· Para colher sangue venoso o ideal é que procure um lugar que não tenha alterações teciduais pelo menos não visíveis (alteração temperatura/perfusão, veia puncionada várias vezes, grandes inflamações);
Não sedar porque vai mudar a respiração do paciente, e não da para saber o que foi provocado pela anestesia ou pela doença. Mas da para fazer com animal anestesiado quando quer avaliar o que anestesia causou nele
Colheita de amostras
· Sangue total plasma + hemácias (sempre homogeneizar na seringa);
· Vedação imediata;
· Seringa heparinizada;
· Processar amostras imediatamente;
· A refrigeração em gelo conserva amostra por 2 horas
· Sangue arterial, venoso, venoso central;
· Temperatura corpórea
· Fração inspirada de oxigênio (FiO2);
Obs.: colhe o sangue na seringa e deve mandar/passar o sangue no aparelho direto da seringa, não é para passar para um tubo antes.
Colhe em uma seringa no tamanho da de insulina com uma tampinha verde (seringa heparinizada), colheu sangue total na seringa, coloca a heparina, tira a bolha de ar e veda imediatamente a seringa (se não fizer isso vai ter a troca de ar com ambiente, e não pode), para fechar a agulha: ou com tampa especifica, ou espeta a agulha em uma borracha (tampa de tubo de por exemplo)
O ideal é processar a amostra imediatamente, se não tiver como, a amostra é viável somente por 30 minutos.
Caso precise de mais tempo: pegar saco palstico por um pouco de gelo, e um pouco de água (metade gelo, metade agua, não pode ser gelox): alternativa para caso precise transportar a amostra.
a se quiser avaliar eletrólitos não serve para colher com a heparina normal, podendo induzir ao erro.
Colocar no aparelho por gotinhas que tem no cartucho no aparelho, ou em uma pequena agulha que tem no aparelho para ele puxar o sangue (aparelho portátil ou de bancada), depois ele pergunta quatro coisas:
· Identificação da amostra
· Colocar se é uma amostra venosa, arterial ou se é uma amostra venosa central (artéria pulmonar, sangue que vem depois do coração, esse sangue te dá quanto que sobrou de oxigênio no sangue, tem uma ideia se o corpo está gastando muito ou pouco oxigênio e essa informação é boa para prognostico na UTI)
· A temperatura do paciente (porque a afinidade do oxigênio e do co2, muda com a hemoglobina de acordo com a temperatura, dependendo da temperatura o oxigênio e o CO2 ligam mais na hemoglobina ou é mais livre, e ele precisa saber disso para disponibilizar os resultados)
· Fração inspirada de oxigênio (FIO2) – qual é a porcentagem de oxigênio que o animalestá respirando: 
· paciente respirando ar ambiente – 21%
· Paciente em oxigenioterapia tem que determinar esse valor, pelo método e fluxo que você está usando. Exemplo: 4x o fluxo de oxigênio + 21.
na fita de Hemogasometria vai ter pH, pHt, o valor usado vai ser o pHt (pH do paciente na temperatura fornecida)
demora dois minutos para ficar pronto.
Hemogasometria no Equilíbrio Ácido – Base
Sistemas de regulação do equilíbrio ácido-básico no organismo
Ph: se abaixar mais que 6,8 ou aumentar mais que 7,6, não é compatível com a vida, porque começa a ter desnaturação de proteína.
Hidrogênio + bicarbonato ------------- CO2 + H2O
Obs.: O hidrogênio é balanceado por dois componentes, um respiratório que era o CO2, e um componente metabólico que é o bicarbonato
Aumento de hidrogênio = pH baixo (no sangue- sangue está muito ácido) = acidemia 
O que tem que acontecer com o CO2 para o hidrogênio aumentar? Aumentar
Aumentar o Co2, deixa o sangue ácido chamando de acidose (como é no CO2 vai ser acidose respiratória)
O que tem que acontecer com o bicarbonato para o hidrogênio subir? Baixar
Diminuição do hidrogênio, o hidrogênio vai subir deixando o paciente mais ácido, sendo uma acidose metabólica 
pH alto – alcalemia
para o hidrogênio diminuir o Co2 tem que diminuir 
CO2 baixo = alcalose respiratória 
 O aumento do bicarbonato o hidrogênio vai diminuir = alcalose metabólica 
Pra lembrar: guardar:
· CO2 é um acido
· Bicarbonato é uma base
Pois se eu aumentar um ácido fica ácido (acidose), 
se eu se diminuir um ácido fica básico (alcalose)
se eu aumentar uma base fica alcalino (Alcalose)
se eu diminuir uma base fica ácido (acidose)
Exemplo1:
Qual o desequilíbrio?
· pH = 7,49; (7,35 – 7,46) 
· PaCO2 = 26 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg)
· [HCO3-] = 19 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L)
Ph está alto = alcalemia (tem pouco hidrogênio)
PACO2 – alcalose respiratória 
HCO3 – está normal 
Alcalose Respiratória
· Principais Causas
· hipertermia
· aumento da demanda de oxigênio
· Exercício
· SIRS/Sepse
· DOR
· baixo aporte de oxigênio 
· alterações centrais 
· Estresse
· Hiperventilação
Mecanismo compensatório – sempre no outro componente, se tem um problema metabólico o mecanismo compensatório é respiratório, se tem uma doença respiratória o componente compensatório vai ser metabólico.
Se a doença provoca acidose a defesa precisa ser alcalose.
Exemplo 2
· Ph normal (sangue arterial) - 7,35 a 7,46
· Bicarbonato (HCO3) normal – 18,8 a 25,6 (a média desse valor da 22) 
· PCO2 normal – 30,8 a 42,8 (média desse valor é 37)
No caso do paciente ele está com o ph= 7,2 = acidemia 
HCO3 – Bicarbonato – está 12 = acidose metabólica 
PCO2 = 31 = normal
Depois de interpretar os valores dados, tem que medir qual é a densidade da acidose metabólica:
Pegar o valor do paciente: 12 e descontar a média = 22: 12 – 22 = - 10, quer dizer que tem uma acidose metabólica que derruba em 10 o bicarbonato.
Se tem uma doença metabólica, qual a resposta compensatória? respiratória 
Assim tem que calcular o CO2 esperado: média + problema x fator (calcular qual é o CO2, que deveria estar em um animal com o sistema respiratório saudável, ou seja, iniciando um movimento de defesa contra essa acidose.
Média (do CO2) + problema (nesse caso é a acidose metabólica) x fator (vem de uma tabela que diz qual o valor que devo usar) :
POC2 esp = 37 – 10 x 0,7 = 
37 – 7 = 30 (o valor de referência de CO2 esperado é de 27 a 33)
Existe uma margem de erro de: 3 (para baixo e 3 para cima)
O PCO2 do paciente é 31, ou seja, normal, então não tem problema respiratório.
Então quando o CO2 ficou dentro do valor esperado, e está dentro do valor de normalidade também.
O laudo vai ficar = acidemia por acidose metabólica simples 
Exemplo 3
· Ph normal (sangue arterial) - 7,35 a 7,46
· Bicarbonato (HCO3) normal – 18,8 a 25,6 (a média desse valor da 22) 
· PCO2 normal – 30,8 a 42,8 (média desse valor é 37)
pH = 7,1 – abaixo do valor de referência - acidemia
HCO3 = 5 - abaixo do valor de referência – acidose metabólica 
PCO2 = 26 - abaixo do valor de referência – alcalose respiratória 
· Nesse caso qual seria o mais grave, a acidose metabólica ou a alcalose respiratória? O pH está em acidemia, a doença só pode ser a acidose porque se o problema fosse a alcalose o paciente estaria em alcalemia
 HCO3= 5 – 22 = -17
PCO2 esp = 37 -17 X 0,7 = 25,1 (22,1 a 28,1)
O CO2 está dentro do esperado?
Está, então ele não tem nenhum problema respiratório, então a alcalose respiratória é compensatória 
Acidemia por acidose metabólica e alcalose respiratória compensatória 
Exemplo 4: 
· Ph normal (sangue arterial) - 7,35 a 7,46
· Bicarbonato (HCO3) normal – 18,8 a 25,6 (a média desse valor da 22) 
· PCO2 normal – 30,8 a 42,8 (média desse valor é 37)
Ph = 7,5 – acima – alcalemia
HCO3 = 24 – normal
PCO2 = 25 alcalose respiratória 
Alcalose respiratória = 25 – 37 = - 12
HCO3 esp = 22 – 12 x 0,25 = 19 (17 a 21) – o valor 24. Não está dentro do esperado, então não é compensatório, sendo um padrão misto (tem doença metabólica). O 24 é menos ou mais que o esperado?
Mais, quanto tem o excesso de bicarbonato é chamado de alcalose metabólica – chamado de padrão misto (quando tem uma doença que tem tanta alteração metabólica quanto respiratória ou tem duas doenças no paciente: diarreia e pneumonia, doente renal vomitando e com depressão do sistema nervoso central);
Laudo: Alcalemia por alcalose respiratória e alcalose metabólica mistas.
Obs.: A margem de erro do bicarbonato é 2 pra cima e dois para baixo
Valores Compensatórios Esperados
· Alterações metabólicas
· Resposta compensatória respiratória, ou seja, o CO2 esperado – acontece de imediato:
· Δ 1 HCO3- = 0,7 PCO2
· Alterações respiratórias
· Resposta compensatória metabólica, vem de forma lenta e gradual, só calcula o bicarbonato esperado a partir de 3 dias, já que a resposta metabólica começa a surgir depois de 3 dias:
· Acidose aguda (3 a 5 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,15 HCO3-
· Acidose crônica (5 a 30 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,35 HCO3- 
· Acidose hipercrônica (> 30 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3- 
· Alcalose aguda (3 a 5 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,25 HCO3-
· Alcalose crônica (> 7 dias)
· Δ 1 PCO2 = 0,55 HCO3-
Caso 1 
Qual o desequilíbrio primário?
· canino, SRD, M, 12a. Traumatizado há 3 dias
 pH = 7,49; (7,35 – 7,46) – aumentado – alcalemia 
 PaCO2 = 27 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) (37) – baixo – alcalose respiratória 
 [HCO3-] = 19 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) (22) - normal
A compensação está dentro do esperado?
Calcular o problema encontrado:
Alcalose respiratória: valor do PaCO2 – a média do PaCO2=
27 – 37 = - 10
HCO3 esp = média + problema x fator 
22 - 10 x 0,25 = - 19,5 (17,5 a 21,5)
Lembrar da margem de erro do bicarbonato: tira dois e soma dois. 
O valor do bicarbonato do paciente é 19 e está dentro de esperado (17,5 a 21,5), esse 19 também está dentro do valor de normalidade (18,8 – 25,6 mEq/L).Sendo um padrão simples
Laudo: alcalemia por alcalose respiratória simples 
Caso 2 
Qual o desequilíbrio principal?
· canino, SRD, M, 12a. 
 pH = 7,1; (7,35 – 7,46) – baixo - acidemia
 PaCO2 = 27 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) (37) – baixo -alcalose respiratória 
 [HCO3-] = 8 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) (22) - baixo – acidose metabólica 
A compensação está dentro do esperado?
Calcular o problema encontrado
· Nesse caso qual seria o mais grave, a acidose metabólica ou a alcalose respiratória? O pH está em acidemia, a doença só pode ser a acidose 
· acidose metabólica: valor do HCO3 – a média do HCO3=
8 – 22 = - 14
PaCO2 esp = média + problema x fator (É 0,7 porque é problema metabólico):
37 – 14 X 0,7 = 27,2 (24,2 a 30,2)
Lembrar da margem de erro do bicarbonato: tira três e soma três. 
O valor do CO2 do paciente é 27 e está dentro de esperado (24,2 a 30,2), esse 27 está fora do valor de normalidade (18,8 – 25,6 mEq/L). sendo um padrão compensatório.
Acidemia por acidose metabólica e alcalose respiratória compensatória.
Acidose Respiratória
Causas
· Depressão respiratória central ( primeira coisa a se pensar)
· Fármacos
· Neoplasia
· cinomose
· Doençasno sistema respiratório
· Pneumonia
· Edema
· Fibrose pulmonar
· Contusão pulmonar
· Efusões pleurais
· pneumotórax
· Doenças musculo-esqueléticas
· Paralisias flácidas
· Ventilação controlada
Alcalose Metabólica (raro)
Causas 
· administração de soluções alcalinas (i.e. bicarbonato)
· alcalose responsiva ao cloro 
· alcalose pós hipercapnia 
· perda desproporcional de cloro 
· Vômito
· uso de diuréticos
· alcalose não responsivas ao cloro 
· Excesso de mineralocorticóides 
· hiperadrenocorticismo 
· hiperaldosteronismo.
Acidose Metabólica 
· Mecanismo principal
 ↑ H+ + HCO3- ↔ H2CO3 ↔ H2O + CO2
 ou ânion gap
 H+ + ↓ HCO3- ↔ H2CO3 ↔ H2O + CO2
Quando você tem acidose metabólica, você tem a possibilidade aumenta da produção de ácido (ceto acidose diabética) ou ingestão de ácido (intoxicação com AS)
Ânion Gap é um método se primeiro cai o hidrogênio depois cai o bicarbonato, ou se primeiro cai o bicarbonato ou depois o hidrogênio 
Acidose Metabólica
Causas
· Ânion gap aumentado = hidrogênio subiu, ou seja, o paciente produziu ácido, a princípio não deve fazer bicarbonato, só vai fazer bicarbonato, se o pH estiver menor que 7,2, e se fizer vai fazer só um pouco
· intoxicações por ácido salicílico 
· Intoxicação por ácido glicólico (metabólico de etilenoglicol)
· cetoacidose diabética 
· acidose láctica
· acidose urêmica
· neoplasias por hiperlactatemia 
· parada cardíaca 
· Ânion gap normal = o paciente perdeu bicabornato primeiro, ou seja, deve repor bicarbonato e assim ele sai da acidose metabólica
· diarréia por perda intestinal de bicarbonato, 
· Hipoadrenocorticismo
· acidose tubular renal 
· inibidores da anidrase carbônica 
· ingestão de cloreto de amônia 
· infusão de aminoácidos catiônicos 
· acidose metabólica pós hipocapnia 
· diluição plasmática por infusão de cloreto de sódio.
Calculo de Ânion gap – precisa saber o valores dos eletrólitos 
Ânion gap K (potássio) = (Na+ + K+) – (Cl- + HCO3- ) 
Valores Normais:
Cães: 12 a 24 mEq/L
Gatos: 13 a 27 mEq/L
Ânion gap = (Na+) – (Cl- + HCO3- )
Valor de referência:
Cães: 8 – 16 mEq/L
Gatos: 9 - 21 mEq/L
Pode dar Ânion gap baixo, mas ele não tem relação com alteração do equilíbrio ácido básico
O Ânion Gap vai estar baixo na acidose quando, tem proteína muito baixa (albumina ou proteína total), ou o fósforo muito alto.
E para corrigir isso utiliza -se essas formulas: NÃO CAI NA PROVA 
AGalb = AG + 4,2 x (3,77 – alb)
AGPT = AG + 2,5 x (6,37 – PT)
AGfosf = AG + 2,52 – 0,58 x fósforo
Saber que:
· O Ânion gap normal na acidose metabolica, é indicativo de beneficio de repor bicarbonato; 
· O Ânion gap aumentado ele a principio não se repõe, exeto com o pH abaixo de 7,2, mas só um pouco, até chegar no pH de 7,2, nunca até normalizar; 
· Se o Ânion gap tiver baixo, ou é falta de proteina total, ou falta de albumina total, ou execesso de fosforo;
Caso 1 
· Canino, SRD, M, 8a. (há 4 dias)
 pH = 7,2; (7,35 – 7,46) – baixo - acidemia
 PaCO2 = 80 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) (37) – aumentado – acidose respiratória 
 [HCO3-] = 22 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) (22) - normal 
A compensação está dentro do esperado?
Calcular o problema encontrado
· acidose respiratória: valor do PaCO2 – a média do PaCO2 =
80 – 37 = 43
HCO3 esp = média + problema x fator 
22 + 43 X 0,15 = 28,45 (26,45 a 30,45)
Lembrar da margem de erro do bicarbonato: tira três e soma três. 
Acidemia por acidose respiratória e acidose metabólica. Sendo um padrão misto
Caso 2 
· Canino, SRD, M, 12a. Há 5 dias
 pH = 7,52; (7,35 – 7,46) – aumentado – alcalemia 
 PaCO2 = 26 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) (37) – baixo – alcalose respiratória 
 [HCO3-] = 21 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) (22) – normal 
A compensação está dentro do esperado?
Calcular o problema encontrado
· alcalose respiratória: valor do PaCO2 – a média do PaCO2 =
26 – 37 = - 11
HCO3 esp = média + problema x fator 
22 – 11 x 0,25 = 19,25 (17,25 a 21,25)
Lembrar da margem de erro do bicarbonato: tira dois e soma dois. 
Alcalemia por Alcalose respiratória simples. 
(está dentro do esperado e dentro do valor de normalidade)
Caso 3
· Canino, SRD, M, 6m. Vômito agudo
 pH = 7,47; (7,35 – 7,46) – aumentado – alcalemia 
 PaCO2 = 40 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) (37) – normal 
 [HCO3-] = 27 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) (22) – aumentado – alcalose metabólica 
A compensação está dentro do esperado?
Calcular o problema encontrado
· alcalose metabólica: valor do HCO3 – a média do HCO3=
27 – 22 = + 5
PaCO2 esp = média + problema x fator 
37 + 5 x 0,7 = 40,5 (37,5 a 43,5)
Alcalemia por alcalose metabólica simples (está dentro do esperado e dentro do valor de normalidade)
Caso 4
· Canino, Rottweiller, F, 13a. Há 15 dias
 pH = 7,2; (7,35 – 7,46) – abaixo – acidemia 
 PaCO2 = 20 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) (37) – diminuiu - alcalose respiratória 
 [HCO3-] = 5 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) (22) – diminuiu- acidose metabólica
· Nesse caso qual seria o mais grave, a acidose metabólica ou a alcalose respiratória? O pH está em acidemia, a doença só pode ser a acidose 
· A compensação está dentro do esperado?
· Calcular o problema encontrado
· acidose metabólica: valor do HCO3 – a média do HCO3=
5 – 22 = - 17
PaCO2 esp = média + problema x fator 
37 – 17 x 0,7 = 37 – 17 x 0,7 = 25,1 (22,1 a 28,1)
O valor do CO2 do paciente é 20 e está abaixo do esperado (22,1 a 28,1), esse 20 está fora do valor de normalidade (30,8 – 42,8 mmHg). sendo um padrão misto
acidemia por acidose metabólica e alcalose respiratória mista 
Caso 5 
· Canino, Rottweiller, F, 13a. 
 pH = 7,2; (7,35 – 7,46) – diminuído – acidemia 
 PaCO2 = 55 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) (37) – aumentado – acidose respiratória 
 [HCO3-] = 15 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) (22) – diminuído – acidose metabólica 
Acidose respiratória e metabólica mistas
Se tem duas acidoses, uma acidose não pode compensar uma acidose, é padrão misto, não precisa fazer conta
Ou
Se tem duas alcaloses, uma aalcalose não pode compensar uma alcalose, é padrão misto, não precisa fazer conta
Lembrar: que o Padrão sempre vai ser simples, ou compensatório ou misto
Hemogasometria na Função respiratória/ pulmonar 11/10/21
A Hemogasometria tem dois grandes grupos a avaliação do equilíbrio ácido básico que pode ser feito com sangue arterial ou sangue venoso. E a Hemogasometria arterial que avalia a função respiratória/pulmonar.
Tem oxigênio suficiente nas artérias?
CaO2 = conteúdo arterial de oxigênio (o quanto de oxigênio eu tenho para cada 100 ml de sangue). O normal é por volta de 20 ml de oxigênio para cada 100 ml de sangue arterial.
Onde está oxigênio?
Boa parte desse oxigênio está ligado na hemoglobina, sendo transportado dentro da hemácia, através de uma ligação por afinidade na hemoglobina, e tem uma parcela bem pequena diluída no plasma.98% ligado na hemoglobina e 2% diluído no plasma (já que o oxigênio é pouco solúvel no plasma), O Co2 é muito solúvel no plasma.
Obs.: O paciente respira o ar entre no alvéolo no alvéolo passa para dento do vaso sanguíneo, e do vaso sanguíneo entra boa parte na hemácia, onde tem uma molécula de hemoglobina lá dentro.
Como que chama esse oxigênio que vai entrar nos pulmões, que está no ambiente/fora?
FiO2 – Fração inspirada de oxigênio (quantos % de oxigênio tem no ar que o paciente respira);
PA O2 - Quando chega no alvéolo é chamado de pressão alveolar de oxigênio;
PaO2- Dilui no plasma é chamado pressão parcial arterial de oxigênio;
SaO2- Quando liga na hemoglobina é chamado de saturação arterial de oxigênio;
· A Hemogasometria não mede o valor na hemoglobina, ou seja, SaO2, porque esse não é um valor medido e sim calculado (solta o valor através de uma formula);
· A Hemogasometria - Mede o oxigênio no plasma, ou seja, PaO2;
· Se quiser medir direto o que tem na hemoglobina e/ou hemácia, não usa a Hemogasometria, usa oximetria; A Saturação arterial e Saturação periférica (oxímetro) ambos normais vão dar o mesmo resultado. 
Avaliação de oxigenação
Hemogasometriapara avaliar a parte respiratória:
Olhar quanto que deu:
· Hemoglobina (Hb)
· SaO2 – 
<90% - dessaturação (poco oxigênio na hemoglobina- saturação tão baixa que já me garante que tem pouco oxigênio no sangue e isso não permite oxigenar direito os tecido);
· hipoxemia – pouco oxigênio no sangue
· hipóxia – pouco oxigênio para célula
· animais com menos de 90% de saturação é emergência 
90 a 94% - está abaixo do normal, mas ainda consegue oxigenar os tecidos, o que não gera hipoxemia nem hipoxia, mas não é normal, não sendo emergência, mas necessita avaliação do sistema respiratório;
95 a 98% de saturação é o normal. 
99 ou 100% saturação alta e deve tomar cuidado com hiperóxia. Ou seja, se der oxigênio para um paciente e ele ficar com a saturação de 99 ou 100% por muito tempo, está levando ele a hiperóxia, ou seja, excesso de oxigênio. Por pouco tempo não acontece nada, mas excesso de oxigênio de forma sustentada vai aumentar processos inflamatórios por causa do aumento de produção de radicais livres e vai gerar inflamação pulmonar, ou seja, piora o quadro respiratório; caso chegue em 99 ou 100% diminuir a quantidade de oxigênio ofertada 
PaO2 – da o resultado do exame e o exame calcula qual vai ser a saturação na temperatura que o paciente está.
· Para o paciente tem mais de 90% de saturação o valor de PaO2 tem que estar igual ou próximo de 60 mmHg.
· Se for maior do que 60 mmHg, já atinge 90% de saturação.
· Toda vez que uma PaO2 for menor do que 60 mmHg, a saturação vai estar abaixo de 90, sendo uma hipoxemia. 
· Para ficar normal o paciente tem que atingir perto de 85 mmHg, porque a saturação vai dar 95% 
· Se tiver valores mais altos vai dar entre 99 e 100% de saturação.
Obs.: são valores aproximados porque varia de acordo com a temperatura do paciente.
Exemplo 01
Gato chegou respirando de boca aberta, salivando muito (comportamento comum para gato dispneico), língua meio roxa (cianose). Feito a Hemogasometria e a PaO2 deu alta (100 mmHg, ou seja, perto de 98% de saturação), a SaO2 deu 98%.
Esse animal tem uma quantidade boa de oxigênio no plasma?
Sim, a PaO2 deu 100 mmHg
Tem bastante oxigênio ligado na hemoglobina?
Sim pela a SaO2 98%
Se o animal está cianótico ele está com falta de oxigênio, ou seja, o exame está errado, o 100 mmHg está certo (o aparelho não erra na PaO2), mas o 98% de saturação está errado, ele deveria estar normocorado. Como o aparelho não mede e fala quanto ele (SaO2) deveria estar com isso (100 mmHg) no plasma, tem uma situação que o aparelho erra: quanto tem disfunção de hemoglobina (não é anemia!), tem a hemoglobina, o hematócrito da normal, mas a hemoglobina não funciona.
· Qual é a técnica que conseguiria diagnosticar essa saturação ruim? Que tem pouco oxigênio direto da hemoglobina? A oximetria (SpO2), se der baixo é diagnosticado disfunção de hemoglobina.
O que causa disfunção de hemoglobina?
Intoxicações, um exemplo no gato é intoxicação por tilenol, paracetamol, no cachorro intoxicação por cebola.
Exemplo 02
Gato/cachorro
· Dispneia
· Cianose
· Saturação baixa (SaO2) = 85% - dessaturação 
· PaO2 = 56 mmHg – baixa
não é um problema na hemoglobina, para ser problema na hemoglobina teria que ter o plasma normal. Os dois baixos significa problema respiratório.
Exemplo 03 
Hematócrito 10
Hemoglobina 3,4 – muito baixo
Pode dizer que o paciente esta bem oxigenado ?
Não, porque a saturação está dizendo a hemoglobina que ele tem esta ceia, mas tem pouco hemoglobina, então não consegue carregar oxigênio.
Então para afirmar que um animal está bem oxigenado:
· Hemoglobina boa
· Saturação boa
· Pressão arterial de oxigênio boa
· Clinica condizente como por exemplo, mucosas normocoradas 
Obs.: não adianta ter quase tudo bom e a hemoglobina baixa, o animal está pouco oxigenado.
PaO2/FiO2 – o resultado dessa divisão vai dizer se o animal tem problemas respiratórios ou não.
Valores da Hemogasometria: 
· < 200 = falência respiratória (o animal depende de oxigênio terapia para viver, sem oxigênio ele morre);
· De 201 a 300 = disfunção respiratória com dispneia (isso quer dizer que se tirar o animal da oxigenioterapia ele vai respirar com muita dificuldade, mas a curto prazo não vai morrer, sendo indicativo de manter em oxigenioterapia);
· De 301 a 400 = disfunção respiratória com eupnéia (não está normal, mas se tirar o oxigênio não vai observar dificuldade respiratória nesse paciente, consegue respirar bem sem oxigenioterapia);
· > 400 = função respiratória normal;
PAF – determina qual é a gravidade do quadro respiratório e também para acompanhar a evolução dos quadros clínicos. Se tiver tratando e a PAF está caindo, não está adiantando o tratamento feito, se tiver aumentando o tratamento feito está adiantando.
Caso clínico 01
Animal em edema pulmonar, Hemogasometria antes de colocar no oxigênio (FiO2 = 21%), PaO2 = 60 mmHg (limite inferior), SaO2 = 89% ( um pouco baixo), ou seja, o paciente está dessaturado. Tem que por na oxigenioterapia. Para saber a gravidade fazer o PAF – PaO2/FiO2 =
60/0,21 (21% convertido em valor absoluto) = 285 caracterizando disfunção respiratória com dispneia 
Paciente com oxigenioterapia, pega acesso venoso, coloca soro lento, da furosemida e acompanha durante o dia. O quadro evolui, a respiração diminuiu a velocidade, É feito uma nova Hemogasometria: PaO2 foi para 114 mmHg, saturação (SaO2) 98%. O jeito que foi oxigenado resolveu o problema de falta de oxigênio? Sim, porque agora tem oxigênio no sangue, o animal já vai estar normocorado. FiO2 continua 40%
Para ver se saiu do edema fazer a PAF – PaO2/FiO2 
114/0,40 = 285, ou seja, o paciente não melhorou do edema pulmonar, só está mais calmo por estar oxigenado, o quadro pulmonar dele está igual.
Como ele não respondeu só a furosemida, dar Pimobendan (inodilatador), Amlodipina (vasodilatador). A PaO2 foi para 200 mmHg, e a saturação foi para 100%, faz a PAF – PaO2/FiO2 = 
FiO2 continua 40%
200/0,40 = 500, ou seja, ele melhorou do edema pulmonar.
Deve manter em oxigenioterapia?
Não, a saturação está em hiperóxia (100%). Já é para ir tirando o oxigênio.
Caso clínico 02
Filhote, 3 meses, com pneumonia 
· Taquipneico 
· Secreção nasal purulenta
· Crepitação 
Hemogasometria deu: 47 de PaO2, com saturação de 81%, FiO2 = 21%
ou seja, ele está em dessaturação, tem que entrar com oxigenioterapia. Fazendo a PaO2/ FiO2 = 47/0,21 = 223 disfunção respiratória com dispneia
Entra com antibioticoterapia, inalação com expectorante.
Repete o exame no dia seguinte, pensar a partir de quanto de PAF pode começar a tirar do oxigênio: entre 301 a 400 porque o paciente já começa a respirar normal.
Dia seguinte a PAF foi para 290 ainda não da para sair da internação
No outro dia PAF foi para 240, como é um quadro infeccioso suspeita de resistência bacteriana, então tem que trocar o protocolo de antibiótico.
AaO2 – gradiente alvéolo arterial de oxigênio 
É a diferença do oxigênio no alvéolo para arterial (PAO2 – PaO2)
AaO2 ou A-aO2 – avalia o funcionamento do pulmão (se é boa ou não) e não o sistema respiratório inteiro.
· Se chegar muito oxigênio no pulmão e pouco na artéria – o problema é pulmonar;
· Se chegar muito oxigênio no pulmão e muito oxigênio na artéria – pulmão trabalhando normalmente;
· Se chegar pouco oxigênio no pulmão e pouco na artéria- a culpa não é do pulmão porque está chegando pouco oxigênio no pulmão e ele vai passar pouco oxigênio;
A-aO2 em ar ambiente:
Se a diferença entre oxigênio alveolar e arterial for:
· < 15 mmHg – pulmão normal
· 15 a 25 mmHg – pneumopatia leve (tem sim um problema pulmonar no paciente, mas não tem a gravidade a suficiente para descompensar um paciente, o que quer dizer que é um pneumopata, mas tem algo fora do pulmão contribuindo para o problema, chamando de alterações indefinidas ou mistas, sendo intrapulmonar e extrapulmonar, exemplo: 
Animal que tem asma ou bronquite, se ele tiver um colapso de traqueia ou paralisia de laringe (alteração extrapulmonar);
· > 25 mmHg - pneumopatia grave (problema pulmonar tão grave que o animal está passando mal por isso);
Obs.:o exame de triagem para pneumopatia (todas) é o raio x de tórax
Caso clínico 
Paciente respirando muito mal
· Saturação baixa
· PaO2 baixa
· PAF 260
· Colocado no oxigênio, paciente estabilizado, Hemogasometria (gradiente alvéolo arterial = 18 mmHg - Pneumopatia leve): a conduta a ser feita é raio x de tórax (claro, associar a um bom exame físico)
· Raio x de tórax: discreta opacificação com um pouco de edema pulmonar, o caso não foi resolvido tem que procurar alterações extrapulmonares.
· Toda vez que for pensar em alterações extrapulmonares tem que pensar em um trio diferencial:
· Quadros de vias áreas superiores (exames complementares para avaliação de vias áreas superiores: rinoscopia, traqueoscopia + bronqueoscopia – para avaliar: narina, seios nasais, nasofaringe, laringe, traqueia e os brônquios principais);
· Quadros musculares (paralisias da muscula respiratório por exemplo, botulismo, polirradiculoneurite, miastenia graves, paralisia do carrapato, ou alteração estruturais por um trauma por exemplo);
· Quadros neurológicos (convulsão, nistagmo, depressão do grau de consciência, tumor no cérebro, acidente vascular encefálico, trauma craniano);
PaCo2
É o principal parâmetro para verificar a capacidade ventilatória do paciente (o ar que ele está colocando dentro dos pulmões, volume de ar que consegue puxar por minuto). 
· Toda vez que tiver dificuldade de puxar o ar para o pulmão o Co2 aumenta – hipoventilação (ventilando pouco) – 46 a 55 mmHg (menor capacidade colocar ar dentro dos pulmões, exemplos:
Obstrução, colapso, pneumonia muito grave, pulmão ficou duro por fibrose, trauma, pneumotórax, ou seja, de alguma forma o ar não entra, tendo um problema mecânico na respiração. Esse paciente vai ter uma pior resposta a oxigenioterapia porque se o Co2 está alto, quer fizer que o volume de ar que entra nos pulmões é baixo, e boa parte do oxigênio dado não entra nos alvéolos e vai embora, mas vale a pena dar a oxigenioterapia mesmo assim;
Hipoventilação grave > 55 mmHg, muito provavelmente o paciente não vai responder a nenhuma técnica de oxigenoterapia, porque o volume de ar que chega nos pulmões é muito pequeno, ou seja, o paciente tem que ir para intubação direta;
Exceções: pneumotórax, efusão pleural que é feito a drenagem e melhora a hipoventilação;
· Toda vez que puxar ar em excesso o Co2 diminui – hiperventilação (ventilando muito) - < 35 mmHg
· Só existe uma alteração que hiperventilação é primaria- são alterações neurológicas no centro respiratório. Tirando isso sempre vai ser secundário: hipertermia (respira rápido porque controla a temperatura pela respiração, para assim abaixar ela), animal com dor, falta de ar, agitação, sepse, ceto acidose diabética (faz alcalose respiratória, o animal hiperventila). Ou seja, não trata a hiperventilação e sim a causa de base;
· Ventilação normal: 35 a 45 mmHg 
Quais são o valores usados no dia a dia para avaliar a função respiratória?
· Hemoglobina (Hb)
· SaO2
· PaO2
· PAF (PaO2/FiO2)
· A-aO2
· PaCo2
Com esses valores, da par diagnosticar, estabelecer conduta correta e acompanhar a evolução do quadro (se o paciente está melhor ou não);
Qual é a função do sistema respiratório?
É basicamente é pegar ar ambiente e levar para dentro das artérias, através do capilar pulmonar.
· Pode olhar através da PaO2 ou SaO2 se tem oxigênio ou não no paciente, se ele está oxigenado
· Para saber se esse sistema é eficiente, importante é a PAF, porque as vezes coloca oxigênio no paciente vai ter oxigênio no sangue, mas porque o sistema respiratório está normal. Ou seja, se tem alteração na PAF tem uma disfunção respiratória em diferentes graus (já falados).
· O ideal é fazer um diferenciação, qual pedaço da respiração que está com problema, se for da passagem do pulmão para artéria, vai alterar a A-aO2, se tiver um problema de levar ar para dentro dos pulmões, quem vai alterar é a PaO2.
Caso 1 
· Boxer, fêmea, 2 anos.
 pH = 7,25; (7,35 – 7,46)
 PaCO2 = 80 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg) – hipoventilação grave
 [HCO3-] = 24 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L)
 SaO2 = 85%Hipoxemia e dessaturada
 PaO2 = 50 mmHg
PaO2/ FiO2 = 50/0,21 = 238 (> 200) – disfunção respiratória com dispneia 
· A-a O2 = (PIO2 – 1,25 x PaCO2) – PaO2
= (150 – 1,25 x 80) – 50 = (150 – 100) – 50 = 0 - O pulmão está ótimo (extrapulmonar)
Encaminhamento: intubação porque o PaCO2 está acima de 55 mmHg
Condutas de exames: raio x de tórax não porque o pulmão está normal.
Diagnósticos diferenciais: alterações musculares – ela estava totalmente paralisada, pensar em doenças musculares, nesse caso ela tinha botulismo
Se não tivesse alteração muscular - tem que pensar em alteração neurológica ou alteração de via aérea superior;
Caso 2
· Poodle, fêmea, 9 meses.
 pH = 7,40; (7,35 – 7,46) 
 PaCO2 = 30 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg)
 [HCO3-] = 18 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L) 
 SaO2 = 88% - dessaturada
 PaO2 = 55 mmHg - hipoxemia
PaO2/ FiO2 = 55/0,21 = 261 (> 200) – disfunção respiratória com dispneia 
· A-a O2 = (PIO2 – 1,25 x PaCO2) – PaO2
= (150 – 1,25 x 30) – 55 = (150 – 37,5) – 55 = 57,5 - O pulmão está muito ruim
Pneumopatia muito grave – se está hiperventilando ela precisa de oxigenioterapia, porque como ela está hiperventilando, está chegado bastante ar para os pulmões se o ar estiver bastante oxigênio, vai ser bem oxigenada, porque o oxigênio vai chegar no alvéolo.
Encaminhamento: oxigenioterapia
Condutas de exames: raio x de tórax
No raio x de tórax deu – opacificação difusa em lobos ventrais, bilateral, dilatação de esôfago (provavelmente vem de mega esôfago) cranial a região da carina (por conta da persistência do quarto arco aórtico, o arco passa por cima do esôfago e limita a região da carina e o animal fica regurgitando), a suspeita diagnostica: pneumonia aspirativa. 
Caso 3
· Boxer, fêmea, 2 anos.
 pH = 7,15; (7,35 – 7,46)
 PaCO2 = 80 mmHg; (30,8 – 42,8 mmHg)
 [HCO3-] = 27 mEq/ L. (18,8 – 25,6 mEq/L)
 PaO2 = 38 mmHg
PaO2/ FiO2 = 38/0,21 = 181 (< 200)
· A-a O2 = (PIO2 – 1,25 x PaCO2) – PaO2
= (150 – 1,25 x 80) – 38 = (150 – 100) – 38 = 12 falência respiratória de causa extrapulmonar
· precisa de intubação por estar em falência respiratória, o problema não está no pulmão, ele está normal
· não penso em raio x de tórax 
· pupila dilatada, o no outro olho miose = anisocoria (pupilas de tamanhos diferentes) – distúrbio neurológico.
Caso Clínico 
É importante na Hemogasometria ver a hemoglobina também:
· Hemoglobina 4 o hematócrito vai estar 12 – anemia grave
· Não adianta dar oxigênio se não tem hemoglobina para carregar
Caso clínico 01
· SaO2 = 98% - saturação normalPAF – PaO2/FiO2 = 328 – disfunção respiratória com eupnéia – pode tentar tirar do oxigênio 
· PaO2 = 115 mmHg - normal
· Está com cateter nasal, FiO2 = 35%
· PaCO2 = 47 mmHg - hipoventilação
· A-aO2 = 23 mmHg – pneumopatia leve
Exame: raio x de tórax;
Não precisa procurar uma causa extrapulmonar porque o animal não está em emergência. Tem uma disfunção respiratória com eupnéia, tem uma pneumopatia leve, ou seja, só o tratamento clinico resolve, não precisava ter colocado o cateter nasal (oxigenioterapia).
Caso clínico 02
· SaO2 = 95% - saturação normal
· PaO2 = 85 mmHg – normalPAF – PaO2/FiO2 = 85/0,5 = 170 – falência respiratória 
· Está com cateter nasal, FiO2 = 50%
· PaCo2 = 35 mmHg - normal
· A-aO2 = 38 mmHg – pneumopatia grave
Exame: raio x de tórax
Não tira do oxigênio porque manteve uma saturação boa, uma PaO2 boa, então o jeito que foi colocado a oxigenação esta bom. Está ventilando direito, então não pensa em usar ventilação mecânica 
Se no raio x deu metástase de carcinoma mamário, que não responde a quimioterapia, não tem como reverter esse quadro, ou seja, eutanásia, ou aguardar o momento que nem a oxigenioterapia vai reverter, entra com o tubo e espera o óbito do paciente.
Mas dava para ser pneumonia, ou, edema por exemplo.
Variáveis Cardiorrespiratórias dia 01/10/21
Oferta/Entrega de oxigênio 
DO2 (ml O2/min) = CaO2 (mL O2/ dL) x DC (dL/min)
CaO2 = (SaO2 x hemoglobina

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