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Behaviorismo - Watson e o comportamentalismo

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BEHAVIORISMO Ψ 
 Watson e o comportamentalismo 
 ➤ O GRANDE EXPERIMENTO: 
 Testou esta teoria condicionando um 
 bebê de nove meses, a ter medo de 
 toda a variedade de objetos: 
 estímulos. 
 Conseguiu este condicionamento 
 apresentando ao bebê um certo 
 estímulo condicionado (EC) – um rato 
 branco – e depois, batia com um 
 martelo (estímulo incondicionado – 
 EI) numa tábua, perto da cabeça do 
 bebê. 
 ✳ EC – rato branco – inicialmente 
 neutro e em termos de propriedades 
 indutoras de medo; 
 ✳ EI – o som forte – produzia uma 
 resposta de medo por parte do bebê. 
 Associação EC + EI → fez com que o 
 bebê reagisse, de forma idêntica à 
 que reagia com um som forte. 
 “Aprendeu” a associar o rato ao som 
 forte = “aprendeu” a ter medo do 
 rato. 
 Mais tarde o bebê apresentava medo 
 de qualquer estímulo que lhe fizesse 
 lembrar um rato →generalização de 
 estímulos. 
 O estudo do bebê o fez acreditar que o 
 comportamento humano podia ser 
 controlado. 
 Acreditava que não só os 
 antecedentes genéticos, mas também 
 a estimulação do meio, sob a forma 
 de condicionamento, podia produzir 
 qualquer comportamento. 
 ➤ JOHN WATSON (1878-1958) E 
 A PERSPECTIVA BEHAVIORISTA: 
 Watson é considerado o pai da 
 psicologia científica ao demarcar-se 
 de forma radical de toda a psicologia 
 tradicional, que tinha por objeto o 
 estudo da consciência (método da 
 introspecção…) 
 Watson não nega a existência da 
 consciência, porém, defende que a 
 análise dos estados de espírito, bem 
 como a procura das suas causas, só 
 pode interessar ao sujeito no âmbito 
 da sua vida pessoal. 
 Segundo Watson, o fundador do 
 primeiro laboratório de Psicologia 
 Comportamental, ao pretender 
 estudar os processos mentais 
 (conteúdos da consciência) não 
 conseguiu romper com as concepções 
 tradicionais: “Tratou de apegar-se à 
 tradição com uma das mãos, enquanto 
 que com a outra puxava para o lado da 
 ciência.” 
 A única forma de a psicologia se 
 constituir como ciência é cortar com 
 todos o seu passado (concepção e 
 método) constituir-se como um ramo 
 OBJETIVO e EXPERIMENTAL da 
 ciência. 
 O psicólogo deverá, assim, assumir a 
 atitude do cientista: 
 1) trabalhar com dados 
 provenientes de observações 
 objetivas , públicas – acessíveis 
 a outro observador. 
 2) renunciar à introspecção e 
 limitar-se, como nas outras 
 ciências, à observação externa . 
 O behaviorismo é uma corrente que 
 define a psicologia como a ciência do 
 comportamento 
 Para Watson, o comportamento é o 
 conjunto de respostas (R) observáveis 
 a estímulos (E) observáveis 
 provenientes do meio em que o 
 organismo se insere. 
 ➤ CONCEITO BEHAVIORISTA DE 
 COMPORTAMENTO: 
 Por estímulos entende-se o conjunto 
 de excitações que agem sobre o 
 organismo. Um estímulo pode ser 
 qualquer elemento ou objeto do meio 
 externo ou qualquer modificação 
 interna do organismo 
 ✳ Meio externo : raios luminosos, 
 ondas sonoras, partículas que afetam 
 o olfacto e o gosto, vibrações 
 mecânicas, etc. Ex. a picada de uma 
 agulha. 
 ✳ Meio interno : movimentos dos 
 músculos, secreções das glândulas, 
 etc. Ex: contracções do estômago 
 provocadas pela fome. 
 Em geral, o comportamento é 
 determinado não por um estímulo, 
 mas por um conjunto complexo de 
 estímulos que se designa por 
 situação. 
 A cada situação corresponde um dado 
 comportamento, isto é, um conjunto 
 de respostas: 
 ✳ EXPLÍCITAS : são respostas 
 diretamente observáveis: 
 movimentos, voz, secreções externas 
 Ex: lágrimas, saliva, suor... 
 ✳ IMPLÍCITAS : não são directamente 
 observáveis; são constituídas pelas 
 respostas viscerais. 
 Ex: contrações do estômago. 
 O comportamento é, assim, 
 determinado por um conjunto 
 complexo de estímulos (situação) 
 provenientes do meio físico ou social 
 em que o organismo se insere. 
 A cada situação corresponde um dado 
 comportamento, isto é, um conjunto 
 de respostas: 
 R=f(S) 
 O comportamento, a resposta (R) é 
 função(f), isto é, depende da situação 
 (S). 
 O estabelecimento das leis do 
 comportamento resulta do estudo das 
 variações das respostas em função da 
 situação. 
 O psicólogo, conhecendo o estímulo, 
 deverá ser capaz de prever a resposta 
 e se conhecer a resposta deverá poder 
 identificar a o estímulo, a situação 
 que a provocou. 
 Watson não nega que entre o 
 estímulo e a resposta se passa algo no 
 interior do sujeito. Considerava, 
 contudo, que tal não é objeto da 
 psicologia. 
 ➤ O PODER DOS FATORES AMBIENTAIS 
 Watson defendeu que todo o nosso 
 comportamento é exclusivamente 
 influenciado pela EXPERIÊNCIA, por 
 fatores sociais e educativos, ou seja, 
 somos produtos do MEIO, uma vez 
 que somos modelados por 
 ele(“organismos em situação”) 
 Para Watson, nós somos o que 
 fazemos; e o que nós fazemos é o que 
 o meio nos faz fazer. 
 ➤ A IRRELEVÂNCIA DA 
 HEREDITARIEDADE 
 Watson não nega a existência de 
 fatores hereditários, porém, 
 considera-os irrelevantes na 
 formação da personalidade do 
 indivíduo. 
 No desenvolvimento da criança, 
 somente os fatores ambientais são 
 determinantes: o desenvolvimento é 
 modelado pela experiência, 
 estimulado pelo meio. 
 PROGRAMA DE MELHORAMENTO 
 DOS SERES HUMANOS : Para Watson o 
 importante é o ambiente e se a 
 conduta depende do ambiente, 
 reformemos favoravelmente o 
 ambiente e melhorem o ser humano. 
 Apesar de exageros reducionistas de 
 Watson, o Behaviorismo foi um 
 movimento revolucionário que 
 contribuiu de forma decisiva para a 
 constituição da psicologia como 
 ciência. 
 Os contributos de Watson a favor da 
 objetividade na psicologia foram bem 
 recebidos pelos psicólogos 
 norte-americanos. Esta a aceitação 
 deve-se, sobretudo, à definição 
 inequívoca do seu objecto – o 
 comportamento observável – e o seu 
 método experimental. 
 Todavia, a necessidade de 
 demarcação conduziu os 
 behavioristas a uma concepção 
 limitada e simplista de 
 comportamento . 
 Ao reduzir a interpretação do 
 comportamento à relação E-R, muitas 
 condutas ficam por explicar (ex. eu 
 não bebo quando vejo água, é uma 
 situação interna que desencadeia o 
 comportamento. 
 Os neobehavioristas introduzem 
 outras variáveis na explicação dos 
 comportamentos e, mais tarde a 
 teoria do comportamento evolui com 
 autores como Skinner, Thorndike e 
 Bandura.

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