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Psiquiatria básica
Prof. Me. Everson dos Santos Melo
Graduação em Psicologia (UFAL) 
Formação em psicopatologia e psicofarmacologia em AC
Especialização em Saúde Pública (FAMED-UFAL) 
Especialização em Psicologia Hospitalar (FAVENI)
Mestrado em Ensino na Saúde (FAMED – UFAL)
Psicólogo clínico comportamental (CRP15/3657)
Psicólogo efetivo do município de Palmeira dos Índios
(82)99939-5512/ eversonmelo2012@gmail.com
Diagnóstico em psiquiatria
➢ Ao longo do último século houve avanços enormes em quase todas
as áreas da medicina. A psiquiatria foi exceção tanto quanto à
precisão prognóstica da maioria de seus transtornos quanto, e
principalmente, à escassez de achados laboratoriais ou de
imagem probatórios ou mesmo indicativos dos diagnósticos.
Diagnóstico em psiquiatria
➢ A ausência quase total de marcadores biológicos específicos
atesta um ponto de fragilidade ao diagnóstico dos transtornos
psiquiátricos.
➢ Fatores etiológicos da maioria dos transtornos psiquiátricos
ainda não foram plenamente determinados ou isolados.
Diagnóstico em psiquiatria
Diante disso, como é feito o diagnóstico de 
transtornos mentais?
➢ O diagnóstico é feito de modo sindrômico, por meio de um
agrupamento de sinais e sintomas que mantêm regularidade
estatística em determinada condição mórbida.
Diagnóstico em psiquiatria
Como é feito?
o Sintoma é algo relatado e mediado para o clínico pelo
indivíduo de maneira subjetiva.
o Os sinais têm o mesmo significado, mas apresentam mais
objetividade, pois são passíveis de constatação pela inspeção
clínica direta ou por meio de artifícios propedêuticos.
o
Diagnóstico em psiquiatria
Como é feito?
➢ A avaliação psicopatológica minuciosa do quadro atual é o
ponto de partida para o diagnóstico, porém, uma avaliação mais
precisa do prognóstico e, muitas vezes, até mesmo a
confirmação diagnóstica, só será possível na avaliação do curso
longitudinal, seja retrospectivamente, seja no
acompanhamento do caso.
Diagnóstico em psiquiatria
Como é feito?
➢ A avaliação de fatores de risco, sobretudo o histórico
familiar psiquiátrico, é informação que pode reforçar ou não
uma hipótese diagnóstica. Exames complementares não são
utilizados para confirmação diagnóstica, mas são úteis para
avaliação de diagnósticos diferenciais e para pesquisa de
comorbidades.
Diagnóstico em psiquiatria
Como é feito?
➢ Assim sendo, mesmo com a carência de uma base
etiopatogênica, não podemos nos abster de definir uma
nosologia.
A possibilidade de se classificar decorre do fato de os pacientes
apresentarem características clínicas que compartilham com
alguns outros pacientes, mas não todos.
Diagnóstico em psiquiatria
A nosologia psiquiátrica segue uma lógica indutiva, na 
qual se faz correlação empírica sem alicerce sólido 
etiopatogênico.
Diagnóstico em psiquiatria
➢ “...o psiquiatra deve se preocupar em compreender o paciente
e sua história de vida antes de se preocupar com classificação.
Entretanto, não são as particularidades do paciente que
possibilitam o diagnóstico, e sim o isolamento das
características compartilhadas entre os pacientes acometidos
com determinada morbidade.”
Diagnóstico em psiquiatria
“Identificamos no paciente uma condição mórbida por meio de um
quadro sindrômico que foi reconhecido e consagrado pela
observação clínica ao longo do tempo e que foi validado
estatisticamente por apresentar certo padrão de apresentação
clínica, evolução e prognóstico” (MELEIRO, 2018, p. 115).
Diagnóstico em psiquiatria
Qual a importância da utilização de critérios diagnósticos 
operacionais claros e objetivos?
Diagnóstico em psiquiatria
➢ Na ausência de marcadores biológicos fidedignos para a
doença, esse é o único caminho para aumentar a confiabilidade
do diagnóstico e indicar prognósticos.
➢ Somente com uso de critérios operacionais é possível a coleta
de dados epidemiológicos confiáveis.
➢A adoção de critérios diagnósticos uniformiza a linguagem
médico-científica e possibilita o intercâmbio de informações.
Diagnóstico em psiquiatria
➢ Critérios diagnósticos possibilitam a seleção de casos
fenotipicamente mais bem delimitados para a pesquisa de
estratégias terapêuticas e fatores etiológicos subjacentes aos
transtornos.
Diagnóstico em psiquiatria
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢ Kraepelin e a nosologia psiquiátrica moderna - Emil Kraepelin
(1856-1926), o protagonista da nosologia psiquiátrica moderna,
formulou a maneira como vemos o mundo das síndromes
psiquiátricas.
• Baseado na observação e no curso dos sintomas e na evolução
da doença, continua presente nas classificações atuais.
➢ DSM | Sistema americano de critérios de diagnóstico.
➢ A American Psychiatric Association (APA) criou um sistema de
diagnóstico unificado para toda a psiquiatria americana e publicou,
em 1952, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais (DSM) para que os profissionais de saúde mental nos EUA
tivessem uma linguagem comum ao diagnosticar indivíduos com
transtornos mentais.
• Concomitantemente, criava-se a CID-6, que incluiu pela primeira
vez uma seção sobre doenças mentais.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢ Classificação no DSM de 1952 foi baseada etiologicamente.
oNomenclatura dos transtornos mentais como “reações” a
estressores (p. ex., “reação depressiva” e “reação
esquizofrênica”) pressupunham claramente implicações de
causalidade psicodinâmica.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢ DSM - II
o Publicada em 1968, não apresentou grandes modificações nas descrições
dos transtornos mentais, apenas o termo “reação” foi removido.
DSM - III (1980) e DSM – III – R (1987)
o Representaram grande revolução nos termos e métodos para a
avaliação e o diagnóstico dos transtornos mentais, com critérios
específicos para o que é um transtorno e como ele se diferencia.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢ DSM - III e DSM – III - R
o Substituiu formulações psicodinâmicas. Uma grande mudança que
contribuiu para um redirecionamento radical dos critérios diagnósticos
americanos. Esses avanços faziam parte de um movimento maior na
psiquiatria americana da época para legitimar a psiquiatria como
especialidade médica, fundamentando o campo na pesquisa empírica.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢ DSM - IV
➢ Publicado em 1994 e seu desenvolvimento foi motivado pela
publicação de novos critérios internacionais (CID-10) em 1993, mas a
mudança mais abrangente foi a adição de “prejuízo ou sofrimento
clinicamente significativo” em todos os diagnósticos.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢DSM – IV - TR
➢ Lançada em 2000 com o objetivo de atualizar a literatura
científica entre 1992 e 1998, porém os critérios operacionais
mantiveram-se essencialmente iguais, fornecendo mais detalhes
no texto de características associadas aos transtornos.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢Classificações atuais | DSM-5, CID-10 e CID-11
➢ A nosologia psiquiátrica atual, baseada no DSM-5 e na seção de
transtornos mentais e comportamentais da CID-10 e da recém-
divulgada CID-11 é fundamentada em critérios descritivos
realizados por um consenso de especialistas.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
➢ DSM-5
o Em 2013, a APA lançou a quinta edição do manual DSM e, assim como em
relação às versões anteriores, várias críticas foram levantadas. O DSM-5
continuou a tradição dos critérios diagnósticos em vigor desde a
publicação do DSM-III, que segue um paradigma conceitual empírico.
Diagnóstico em psiquiatria
(evolução das classificações)
(Ilustrando –
critérios diagnósticos para a depressão)
A depressão mais comumente diagnosticada e mais grave é
chamada episodio depressivo maior. Os critérios do DSM-5 para o
diagnóstico são:
(Ilustrando –
critérios diagnósticos para a depressão)
A. Cinco (ou mais)dos seguintes sintomas estiveram presentes 
durante o mesmo período de duas semanas e representam uma 
mudança em relação ao funcionamento anterior; 
Pelo menos um dos sintomas e ́: (1) humor deprimido ou (2) perda de 
interesse ou prazer.
Nota: Não incluir sintomas que sejam claramente atribuíveis a outra 
condição medica.
(Ilustrando –
critérios diagnósticos para a depressão)
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, 
conforme indicado por relato subjetivo.
2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou 
quase todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os 
dias.
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta.
4. Insônia ou hipersonia quase diária.
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias.
(Ilustrando –
critérios diagnósticos para a depressão)
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou 
inapropriada.
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou 
indecisão quase todos os dias.
9. Pensamentos recorrentes de morte.
(Ilustrando –
critérios diagnósticos para a depressão)
B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou 
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas 
importantes da vida do individuo.
C. O episodio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma 
substancia ou a outra condição medica.
Referências
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso 
eletrônico] : DSM-5 / [American Psychiatric Association ; tradução: Maria 
Inês Corrêa Nascimento... et al.] ; revisão técnica: Aristides Volpato
Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 
2014.
MELEIRO, A. M. A. Psiquiatria: estudos fundamentais – 1 Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
Seminário (instruções)
❑ Divisão da turma em 4 grupos (máximo 9 alunos por grupo)
❑Cada grupo escolherá a sua metodologia de apresentação
(encenação, produção de vídeo, explanação com uso de
slides, estudo de caso...)
❑ Pontuação: 3 pontos (compõe parte da nota da AV1)
❑ Tempo máximo para a apresentação: 30 minutos.
❑ Não será necessário entregar trabalho escrito, apenas fazer a
apresentação.
❑ DATA APRESENTAÇÃO: 06/04/22
TEMAS:
✓Transtornos de humor.
✓ Transtornos de ansiedade.
✓Transtornos psicóticos e esquizofrenia.
✓Transtornos de personalidade.
Seminário (instruções)
❑ Aspectos que as apresentações devem contemplar:
- O que é o transtorno; características (sinais, sintomas,
comportamentos); critérios diagnósticos; tratamentos possíveis.
Seminário (instruções)
Indicação de referência base:
✓DSM – 5
✓CID -10 e CID-11
✓SADOCK, Benjamin J. SADOCK, Virginia A.; SADOCK, Pedro Ruiz. Compêndio 
de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica – 11. ed. –
Porto Alegre : Artmed, 2017.
✓WHITBOURNE, S. Psicopatologia: perspectivas clínicas dos transtornos 
psicológicos. 7 Ed.. Porto Alegre: Artmed, 2015.
OBS.: outras fontes podem ser consultadas. NÃO ESQUECER DE CITAR TODAS 
AS REFERÊNCIAS UTILIZADAS NA APRESENTAÇÃO!
Seminário (instruções)
PROGRAMAÇÃO - AULAS
DATA AULA
16/03
❖ Aula prática – estudo de caso clínico (critérios de normalidade)
Exposição dialogada - (Cap. 1) PICCININI, W. J.; MELEIRO, A.M. A . Aspectos históricos da 
psiquiatria (a partir da pág. 32). In.: 
MELEIRO, A.M. A. Psiquiatria: estudos fundamentais – 1 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2018.
23/03
❖ Exposição dialogada - 5.1 Entrevista psiquiátrica, história e exame do estado mental. In.: 
SADOCK, Benjamin J. SADOCK, Virginia A.; SADOCK, Pedro Ruiz. Compêndio de psiquiatria:
ciência do comportamento e psiquiatria clínica 11. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017.
30/03 ❖ Aula prática – entrevista psiquiátrica (simulações) APÓS A AV1
❖ Exposição dialogada - Leitura do Capítulo 6 (Diagnóstico e Classificação em Psiquiatria); 
In.: MELEIRO, A.M. A. Psiquiatria: estudos fundamentais – 1 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2018.
06/04 ❖ Seminário 
13/04 ❖ AV1

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