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Caso clínico sobre Hemiparesia Incompleta Desproporcional à Esquerda

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Faculdade Santo Antônio de Alagoinhas (FSAA)
Curso: Fisioterapia (6º semestre).
Docente: Laércio Oliveira.
Disciplina: Fisioterapia Neurofuncional.
Discente: Ana Paula Estrela, Emily Alves, Lauriele Araújo, Lavínia Almeida, Natyane Oliveira, Renata Oliveira e Sávio Luiz.
Data: 22/04/2022
CASO CLÍNICO
Paciente J.S.M., 45 anos, sexo masculino, exercia função de motorista, mas atualmente estava afastado, pois sofreu episódio de Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEi) no dia 08 de Março de 2022, após apresentar cefaleias intensas, foi encaminhado ao Hospital Dantas Bião, onde ficou internado durante 10 dias. Após alta hospitalar foi encaminhado ao serviço de fisioterapia do Centro Integrado de Saúde (CIS), onde iniciou o tratamento. Apresenta hemiparesia incompleta do hemicorpo esquerdo, como queixa principal dor ao realizar movimentos de flexão do MSE e abdução do MIE. Após avaliação fisioterapêutica, notou-se grau de força muscular 2 em MSE e grau 3 no MIE.
1. Como pode ser classificada a Hemiparesia deste paciente?
Hemiparesia incompleta desproporcional à esquerda.
2. O que seria Hemiparesia e suas sequelas no paciente?
A hemiparesia é a paralisia de um lado do corpo causada por lesões da área corticoespinhal (área das células nervosas que levam comandos motores do cérebro para a medula espinhal, ou seja, é a área responsável pelos movimentos dos membros e seus músculos). A doença neurológica pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento, no caso clínico apresentado foi depois do nascimento, sendo considerada Hemiparesia Adquirida, sendo a causa o Acidente Vascular Encefálico (AVE), mais conhecido como AVC. A lesão foi no lado esquerdo, sendo chamada de Hemiparesia Esquerda. Os sintomas causados por hemiparesia podem incluir: fraqueza muscular, dificuldade na marcha, perda de equilíbrio, fadiga muscular, dificuldade com coordenação, incapacidade de agarrar objetos, afetando suas atividades de vida diárias (AVD’s).
3. Como será a atuação fisioterapêutica?
O paciente foi submetido ao tratamento fisioterapêutico com protocolo pré-estabelecido pelas seguintes condutas:
Alongamento muscular inicialmente de forma estática, ativo-assistida em cadeia de membros superiores e inferiores esquerdos com 30 segundos de estiramento muscular no tempo protocolado de 10 minutos. 
Mobilização neural de membros superiores, para nervo mediano, para nervo radial e nervo ulnar com tempo protocolado de 5 minutos. 
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva: técnica de estabilização rítmica em um padrão de flexão-abdução-rotação externa de ombro na horizontal e movimento contrário com extensão-adução-rotação interna de ombro, resultando em três séries de 10 repetições com tempo total de 25 minutos.
O paciente também foi submetido à terapia de movimento induzido por restrição modificada, dividida em 3 (três) fases subsequentes, com: 30 repetições para a ação de alimentar-se e pentear-se, ambas sem: espelho (10 repetições), na frente do espelho (10 repetições) e em seguida com os olhos vendados (10 repetições).
Além disso, outros procedimentos foram realizados em membros inferiores (MMII) como técnicas de fortalecimento de adutores, abdutores e quadríceps. Dentre os exercícios foram executados: 
Fortalecimento muscular com contrações de uma bola média entre os joelhos realizando 3 séries de 10 repetições.
Com auxílio de thera band foram executadas 2 séries de 15 aduções.
Elevação de peso com caneleiras, inicialmente com meio quilo no membro inferior esquerdo (MIE) 2 séries de 10 repetições. 
Dorsiflexão com elástico 2 séries de 20 repetições.
Exercício de ponte com 20 repetições.
Bicicleta ergométrica durante minutos.
Após um percepção de ganho de força muscular, foi adicionado ao tratamento 20 repetições com pausa de agachamento com o auxílio da bola suíça.
As intervenções foram aplicadas no período de 4 meses.
4. Quais foram os resultados do paciente pós-tratamento?
Para identificação dos resultados, levou-se em consideração a comparação das avaliações: inicial (antes do tratamento) e final (após o tratamento), onde foi possível identificar diminuição e manutenção do tônus muscular, ganho e manutenção de força muscular, aumento e manutenção da amplitude de movimento (ADM) e melhora da mobilidade funcional.
Quanto ao tônus muscular do lado hemiparético espástico (esquerdo) nos grupos musculares houve diminuições notáveis. Além disso, na avaliação do grau de força muscular no lado hemiparético, avaliada pela Escala de Avaliação da Força Muscular (MRC) nos grupos musculares dos MMSS e MMII houve ganhos expressivos. Quanto à amplitude de movimento, avaliada por meio da Goniometria, notou-se aumento da ADM. Em relação à mobilidade funcional, notou-se facilidade na execução das tarefas e no tempo de execução das atividades. E por fim, constatou-se uma maior funcionalidade do paciente, pelo ganho do equilíbrio estático.
REFERÊNCIAS:
Equipe editorial de Conceito.de. (14 de Junho de 2014). Conceito de hemiparesia. Conceito.de. https://conceito.de/hemiparesia
LEITE, Nadia Nunes et al. Uso da bola terapêutica no equilíbrio estático e dinâmico de pacientes com hemiparesia. Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement), v. 22, n. 1, 2009.
MIRANDA, Gilza Brena Nonato; MELO, R. A. Aplicação do protocolo modificado da Terapia de Restrição e Indução ao Movimento em paciente com Acidente Vascular Encefálico: estudo de caso. Revista Paraense de Medicina, v. 27, n. 4, p. 89-92, 2013.
TREVISAN, Claudia Morais; TRINTINAGLIA, Vanessa. Efeito das terapias associadas de imagem motora e de movimento induzido por restrição na hemiparesia crônica: estudo de caso. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, p. 264-269, 2010.

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