Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA 5M2 – PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA E VIAS BILIARES PBE: Conceito: infecção do líquido ascítico previamente estéril na ausência de infecção intra-abdominal. Etiopatogenia: translocação bacteriana intestinal / liquído ascítico com baixo teor de proteínas, baixo poder bactericida e de opsonização. Fisiopatologia – supercrescimento bacteriano intestinal-Passagem transmural e depois linfonodo/Bacteriemia espontânea PBE: peritonite bacteriana espontânea visao geral: pct com ascite - dor abdominal e febre - luz de alerta pela possibilidade de uma PBE ou PBS. exame físico nao é suficiente para definir um ou outro. conceito: infecção do líquidoa scítico previamente estéril na ausencia de infecção intra-abdominal. etiopatogenia: translocação bacteriana intestinal/líquido ascítico com baixo teor de proteínas, baixo poder bactericida e de opsonização. fisiopatologia: supercrescimento bacteriano intestinal-passagem transmural e depois linfonodo/bacteremia espontânea. São condições que diminuem as defesas do paciente e facilitam o aparecimento da PBE: • deficiência de complemento sérico, comum em cirróticos; • deficiência de opsoninas; • diminuição da função de macrófagos Com a colonização do líquido secundária a bacteriemias espontâneas ou translocação mural de bactérias pela parede intestinal, pode-se ter infecção local. Os agentes etiológicos mais frequentes são bactérias aeróbias gram-negativas (Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae) comuns à flora gastrintestinal e Streptococcus pneumoniae. Manifestações clínicas: Diagnóstico: A peritoninte bacteriana espontânea é definida pelo aumento de polimorfonucleares no líquido ascítico (250 polimorfonucleares/mm³ ou mais). Além desse aumento, a definição clássica de PBR presumia a presença de cultura positiva monomicrobiana (apenas 1 microrganismo na cultura), mas, para iniciar o tratamento empírico, não é necessário haver uma cultura positiva. Diagnóstico diferencial: • Bacterascite: pct não tem bactéria no líquido ascite e a celularidade é menor que 250 • Peritonite bacteriana secundária: peritoninte causada por perfuração de vísceras e a peritonite com presença de abscesso loculado na ausência da perfuração de vísceras • Cultura polimicrobiana - crescimento de 2 ou mias microrganismos • Achados laboratoriais: glicose do líquido menor que 50mg/dL, proteínas do líquido ascítico acima de 1g/dL do líquido ascítico maior que o DHL sérico. Tratamento: O tratamento da PBE é necessariamente com antibioticoterapia empírica. Cefalosporinas de terceira geração – cefotaxima / ceftriaxona Tratamento oral x tratamento venoso São condições necessárias para o tratamento por via oral: • ausência de vômitos; • ausência de choque; • ausência de encefalopatia hepática em grau igual ou maior a 2; • creatinina em níveis menores que 3 mg/dL (pacientes com creatinina maior ou igual a 1 mg/dL têm indicação de reposição de albumina, portanto, necessitam de internação) Obs: repunção apena se necessário tto venoso por 3 dias e subsequentemnete oral. reposiçao de albumina devido a pressão oncótica. Profilaxia: • proteínas do líquido ascítico menores que 1,5 g/dL • creatinina maior que 1,2 mg/dL • bilirrubinas totais maior que 3 g/dL • Child C • Suspender, se possível, uso de bloqueadores h+ • Ascite + HDA – profilaxia também • Líquido ascítico não puncionável - profilaxia proteínas do líquido ascítico menores que 1,5g/dL - começar a profilaxia. unica droga - moflixacina. suspendar bloqueadores H+ - pois pode interferir na absorçao do medicamento, predispoe infecções oportunistas. 2 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA 1 episodio de hemorragia digestiva alta já é indicativo de profilaxia. espirolactona - diuretico poupador de potássio, boqueia a ação da aldosterona provocando natriurese. furosemida: diurético de alça. VESÍCULA BILIAR E VIAS BILIARES: A partir da quarta semana há formação da vesícula hepática. a vesícula se forma e sua parte superior (cranial) da origem ao fígado, e a parte inferior da origem a vesícula e a via biliar extrahepática. Patologias congênitas: 3 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA Patologias adquiridas: • Traumatismos • Iatrogenias • Litíase biliar • Tumores Traumatismos/iatrogenias: Tríade de Philippe Sondeblond: tríade de Philippe Sonderblond: pós trauma (até anos após) dor hemobilia (sangue na bile) e hemorragia digestiva arteriografia hepática mostra a lesão. Litíases: • Colelitíase • Coledocolitiase Tumores: • Vesícula biliar benignos x malignos • Vias biliares 1ª imagem colangiorressonância - estenose na confluencia dos hepaticos - tumor de? 2ª: massa na vesícula - normalmente é tumor. 3ª tumor hepático 4 confluencia tanatam 5ª tumor de via biliar - esfincter de Oddi. Diagnóstico: • US - • colangioressonância • CPRE • Colangiografia trans-hepática percutânea • Ecoendoscopia 4 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA Tratamento: • Cirurgia • Cirurgia • Cirurgia • Oncológico • Clínico???
Compartilhar