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neoplasia maligna da vesícula e vias biliares 1 neoplasia maligna da vesícula e vias biliares Tags Câncer da vesícula biliar neoplasia agressiva, prognóstico ruim sem sintomas específicos: identificação em estágio avançado incidência entre a 6 e 7 decada de vida 2-3x mais comum em mulheres do que em homens causa inflamação crônica com proliferação epitelial subsequente colelitíase é um fator de risco primário cálculos maiores (>3cm): risco aumentado vesicula em porcelana e polipos de vesícula >10mm: fatores de risco adicionais patologia e estadiamento mais comum: adenocarcinoma progressão da displasia → carcinoma in situ → carcinoma invasivo subtipo papilar: prognostico melhor curso indolente e limitadas a parede da vesícula no momento do diagnóstico muitos carcinomas tem doença sistêmica no momento do diagnóstico, com doença nodal em 35% e metástase a distância em 40% base de drenagem nodal: ligamento hepatoduodenal linfonodos podem se expandir para os para-aórticos próximo ao tronco celíaco e pancreatoduodenais ao redor da artéria mesentérica superior drenagem venosa da vesícula: tributárias diretas para o parênquima hepático neoplasia maligna da vesícula e vias biliares 2 podem disseminar para o segmento IV do fígado disseminação transperitoneal é comum: pode evoluir para carcinomatose apresentação clínica sintomas de colecistite aguda, com obstrução do colo da vesícula: podem se apresentar em estádios iniciais perda de peso, icterícia ou massa abdominal estádios avançados sintomas de colecistite crônica na qual a dor se alterou recentemente em qualidade ou frequência dor epigástrica crônica, saciedade precoce e plenitude diagnóstico USG: primeiro exame na avaliação de dor no QSD achados do carcinoma: lesão de forma irregular no espaço sub-hepático, massa heterogênea no lúmen da vesícula, espessamento assimétrico da parede da vesícula pólipo > 10 mm: aumenta a suspeita TC: pode mostrar metástase peritoneal, metástases hepáticas parenquimatosas, linfadenopatia, envolvimento vascular adjacente colangiografia auxilia a delinear a localização da obstrução em pacientes com câncer de vesícula TC trifásica identifica o envolvimento arterial hepático ou venoso portal tratamento ressecção do CA neoplasia maligna da vesícula e vias biliares 3 4 subgrupos pólipo incidental nos exames de imagem aumentam risco de de CA: colecistecomia tratamento de escolha, por abordagem convencial → risco de perfuração laparoscópica pode converter doença curável em incurável achado incidental de CA de vesícula no momento ou após a colecistectomia T1a: não invade a camada muscular → colecistectomia T1b: invasão da camada muscular mas nao do tecido conectivo profundo ou serosa → colecistecomia se as margens de ressecção forem negativas invasão perineural, linfática ou vascular → colecistecomia alargada T2: além da muscular, mas não da serosa: colescistectomia radical suspeita pré-operatória de CA de vesícula tentativa de ressecção doença avançada no diagnóstico tratamento paliativo: icterícia, dor e obstrução intestinal icterícia: colocação endoscópica de stents biliares e proteses dor: sedativos orais, mas pode evoluir para opiaceos parenterais em ambiente hospitalar oclusão intestinal: stents endoscopicos na parede duodenal sobrevida depende do estadio da doença na apresentação e se a ressecção é realizada T1a, limitados a mucosa e lâmina própria → prognóstico excelente T1b: ressecção completa, com margens negativas também→ prognóstico favorável. T2 depende do status linfonodal e a ressecção radical → sobrevida em cinco anos de aproximadamente 20% para mais de 60%. T3: sobrevida em cinco anos é menor que 20% T4: sobrevida média em meses. doença metastática: sobrevida mediana de 13 meses. a sobrevida global do câncer de vesícula é menor que 15% neoplasia maligna da vesícula e vias biliares 4 câncer do ducto biliar raro, prognóstico ruim fatores de risco inflamação crônica na árvore biliar e profileração celular compensatória lesões congênitas, como cistos coledocianos → exposição do epitélio biliar a secreções pancreáticas tóxicas estadiamento e classificação colangiocarcinoma esclerosante: nos ductos biliares proximais → fibrose periductal e oclusão ductal circunferencial papilar e nodular: em colangiocarcinomas distais, crescimento intraluminal nodular: tumoração firma baseada na parede do ducto, no interior do lumen ductal papilar: mais comum, lesão polipoide de consistência mole, com menos fibrose periductal, melhor prognóstico T1: confinados ao ducto biliar T2: além do ducto, mas sem invadir estruturas adjacentes como artéria hepática ou veia porta apresentação clínica icterícia indolor, obstrução biliar hiperbilirrubinemia direta, prurido, colúria, esteatorreia dor constante: doença mais avançada diagnóstico e avaliação de ressecabilidade momento da internação: manifestações de icterícia obstrutiva, com hiperbilirrubinemia e nível elevado de fosfatase alcalina USG do QSD dilatação ductal intra-hepática neoplasia maligna da vesícula e vias biliares 5 não identifica o local da obstrução TC: cortes transversais avaliação de doença metastática e possibilidade de ressecção localização do tumor e relação com estruturas vasculares MRCP, PTC ou CPRE: auxiliam a determinar a extensão proximal da ressecção tratamento cirúrgico colangiocarcinoma distal: duodenopancreatectomia proximal: ressecção do tecido linfonodal regional e em bloco do colédoco com parênquima hepático → obter margens livres da doença paliação doença irressecável ou incurável alivio da icterícia, controle da dor, atenuação da obstrução duodenal clínico quimioterapia adjuvante radioterapia: pouco resultado
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