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Vias Biliares

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Cirurgia das Vias Biliares 
ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
• Pequeno órgão oco intraperitoneal. 
• Localizado na superfície do fígado entre os 
lobos direito e quadrado. 
o A parte superior do duodeno, a 
flexura hepática e a parte proximal 
do cólon transverso são posteriores 
a este órgão. 
• Dividido em 3 partes: 
o Fundo dirigido inferoanteriormente. 
Ele projeta-se para a parede 
abdominal anterior na interseção da 
9ª costela com a margem lateral do 
músculo reto abdominal. 
o Corpo que se localiza na fossa da 
vesícula biliar do fígado. 
o Colo (infundíbulo) com pregas da 
mucosa em espiral. 
 
 
TRATO BILIAR 
 
• A bile viaja entre o fígado, vesícula biliar e 
duodeno através da árvore biliar. 
• Hepatócitos sintetizam e secretam a bile 
para os ductos hepáticos direito e 
esquerdo. 
o Estes ductos fundem-se num único 
ducto hepático comum na lateral da 
porta hepática. 
• Ducto cístico + ducto hepático: forma 
ducto colédoco. 
• Triângulo de Calot: 
o Ducto cístico. 
o Ducto hepático comum. 
o Parte do bordo inferior do fígado. 
FISIOLOGIA 
• A secreção biliar pelo fígado possui 2 
funções: 
o Excreção de toxinas e metabólitos 
pelo fígado. 
o Absorção de nutrientes do trato 
intestinal. 
• A bile é secretada pelo canalículo biliar, que 
circunda cada hepatócito. 
 
 
 
 
• Dentro do lóbulo hepático, esses 
canalículos se unem p/ formar pequenos 
ductos biliares, que entram tríade portal. 
• Tríades portais se associam p/ criar lóbulo 
hepático. 
• Na área de Disse (superfície sinusoidal), o 
hepatócito absorve componentes da bile. 
• Uma vez absorvida e excretada pelo 
canalículo biliar, as junções de oclusão da 
árvore biliar mantêm esses componentes 
na via secretória. 
• Sais biliares se associam → formam micelas 
→bolsas esféricas. 
• Cátions são secretados na árvore biliar 
juntamente com o ânion do sal biliar → 
carga osmótica p/ retirar água pelo ducto e 
 fluxo para →mantém bile neutra. 
• Os sais biliares são derivados do colesterol 
e secretados no canalículo biliar como 
ácido cólico e seu metabólito, o ácido 
desoxicólico. 
• O fígado produz pequena quantidade da 
reserva total dos sais biliares utilizados 
diariamente, porque eles são reciclados 
após sua utilização no lúmen intestinal, 
conhecido como circulação êntero-
hepática. 
• Após a passagem pelo trato intestinal e sua 
reabsorção pelo íleo terminal, os ácidos 
biliares são transportados de volta para o 
fígado para reciclagem junto a albumina. 
LITÍASE BILIAR 
• Formação de cálculos no interior da 
vesícula biliar. 
• Cálculos de colesterol: maioria. 
• Cálculos de bilirrubina. 
COLECISTITE CRÔNICA CALCULOSA 
• Inflamação crônica da vesícula biliar, com 
formação de cálculos. 
• Fatores de risco: 
o Sexo feminino. 
o Fertilidade. 
o Obesidade. 
o 40 anos. 
▪ 4F. 
IRRADIAÇÃO DA DOR 
 
DIAGNÓSTICO 
• Raio x do abdômen. 
• USG. 
• TC. 
COLECISTECTOMIA 
• Decúbito dorsal horizontal com coxim sob o 
tórax. 
• Métodos: 
o Laparotomia mediana pararretal 
interna direita. 
o Subcostal de Kocher. 
o Transversa. 
o Vídeo-cirurgia. 
 
 
 
 
 
TIPOS 
• Sentido anterógrado: do ducto cístico em 
direção ao fundo. 
• Sentido retrógrado: do fundo em direção ao 
ducto cístico. 
PASSOS 
• Preensão do fundo da vesícula. 
• Tração da vesícula. 
• Identificação do colédoco. 
• Identificação e isolamento do ducto cístico. 
• Risco de lesão da VBP. 
• Pinçamento do ducto cístico. 
• Ligadura do ducto cístico. 
• Identificação da artéria cística. 
• Pinçamento e secção da artéria cística. 
• Descolamento da vesícula. 
COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA 
• Colocação de clips e secção do cístico. 
• Colocação de clips e ligadura da artéria 
cística. 
• Descolamento da vesícula biliar do leito 
hepático. 
• Abertura do fundo e aspiração do 
conteúdo. 
• Sutura em bolsa e incisão do fundo. 
• Introdução e fixação da sonda. 
• Fixação no peritônio parietal. 
COMPLICAÇÕES 
• Obstrução do infundíbulo. 
• Cólica biliar. 
• Colecistite aguda. 
• Vesícula hidrópica: vesícula. 
 
COLECISTITE AGUDA 
• Causa comum de abdome agudo. 
• Associada a cálculos. 
• Diagnostico: quadro clinico + exames 
complementares (USG + Rx). 
• Tratamentos: 
o Tratamento conservador + 
colecistectomia retardada. 
▪ OU 
o Colecistectomia precoce. 
• Colangiografia intraoperatória é realizada 
em todos os casos. 
COLECISTECTOMIA PRECOCE 
• Procedimento precoce para a maioria dos 
pacientes. 
COLEDOCOLITÍASE 
• Presença de cálculos nos dutos biliares. 
• Cálculos oriundos da vesícula biliar. 
• Cálculos pequenos. 
• Ducto cístico largo. 
COMPLICAÇÕES 
• Obstrução da VPB. 
• Icterícia obstrutiva. 
• Colangite supurativa. 
PANCREATITE AGUDA 
• Obstrução da ampola → hipertensão nos 
canais pancreáticos. 
• Ativação intracanalicular das enzimas. 
• Pancreatite aguda. 
DIAGNÓSTICO 
• USG. 
 
 
 
 
• Colangiopancreatografia endoscópica 
retrógrada. 
• Ressonância magnética. 
• Colangiografia intraoperatória. 
• Colangiografia intraoperatória 
laparoscópica. 
TRATAMENTO 
• Durante a realização da colecistectomia. 
• Endoscópico. 
COLEDOCOTOMIA TRANSVERSA PÓS-COLECISTECTOMIA 
• Colédoco é aberto para retirada das 
concreções. 
• Extrai o cálculo com pinça de Desjardin. 
• Aspira o cálculo com sonda. 
• Drenagem do colédoco com sonda em T ou 
dreno de Kehr. 
• Sutura com pontos separados.

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