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Síndrome Pré-Menstrual (SPM)

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1 SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) 
Gizelle Felinto 
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL 
INTRODUÇÃO 
➢ SINÔNIMO → Síndrome da Tensão Pré-Menstrual 
➢ DEFINIÇÃO: 
• É caracterizada por sintomas físicos, psicológicos e/ou 
ambientais, reincidentes nos dias que antecedem a 
menstruação, melhorando de forma abrupta no início do 
sangramento menstrual 
FISIOPATOGÊNESE 
➢ Ainda não se tem uma fisiopatogênese específica, mas existem 6 
hipóteses sobre o desenvolvimento da TPM (podendo ser 
decorrente de uma ou mais dessas alterações), com alteração 
dos seguintes: 
1. Eixo hipotálamo-hipófise-ovário 
2. Interrelação entre os esteroides sexuais, a prolactina e o 
sistema renina-angiotensina-aldosterona 
3. Eixo hipotálamo-hipofisário-suprarrenal 
4. Estrogênios, progesterona, endorfinas e prostaglandinas 
5. Outros: melatonina, serotonina, dopamina e GABA 
6. Ingestão inadequada de cálcio e magnésio 
QUADRO CLÍNICO 
➢ EVOLUÇÃO DA SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL: 
 
➢ CONSIDERAÇÕES GERAIS: 
• Geralmente, os sinais e sintomas se iniciam entre 2 e 10 
dias antes da menstruação, por 3 ou mais ciclos 
menstruais (por ≥ 3 meses seguidos), e desaparecem ou 
tendem a melhorar espontaneamente com a chegada do 
fluxo menstrual 
➢ QUADRO CLÍNICO GERAL → as mulheres podem apresentar: 
• Depressão 
• Mamas túrgidas 
• Cefaleia 
• Fadiga 
• Irritabilidade 
• Ganho de peso 
• Insônia 
• Meteorismo → acúmulo de gases no cólon intestinal, 
havendo mal-estar intestinal generalizado 
• Tensão emocional 
➢ ALTERAÇÕES EMOCIONAIS: 
• Irritabilidade 
• Depressão 
• Ansiedade 
• Labilidade: 
▪ Modificação do humor 
▪ Crise de choro 
➢ QUEIXAS FÍSICAS: 
• Astenia 
• Distensão abdominal 
• Mastalgia 
• Cefaleia 
• Polaciúria 
• Insônia 
• Alterações da libido 
• Modificações do apetite 
DIAGNÓSTICO 
➢ DIAGNÓSTICO CLÍNICO → o diagnóstico da TPM é clínico! 
• Considerações: 
▪ Definir TPM é essencial para o diagnóstico correto e 
para estabelecer os critérios para o tratamento 
▪ A existência de mais de um sintoma, severo o 
suficiente para alterar o relacionamento conjugal, 
social e profissional na fase lútea tardia, fazem o 
diagnóstico 
✓ Fase lútea tardia → é o período pré-menstrual, 
de 10 a 2 dias antes da menstruação 
▪ Segundo a Associação Americana de Psiquiatria (AAP), 
o Distúrbio Disfórico da Fase Lútea Tardia é aquele 
que apresenta alterações de humor como sintomas 
predominantes 
✓ Assim, deve-se fazer o diagnóstico diferencial da 
TPM com o Distúrbio disfórico da fase lútea 
tardia → na TPM não se tem apenas sintomas 
psíquicos predominantes, pois a paciente 
também apresenta outras manifestações, como 
sintomas somáticos, por exemplo 
▪ A caracterização definitiva da SPM somente pode ser 
feita pela flutuação dos sintomas com o ciclo 
menstrual → os sintomas devem estar 
relacionados com o ciclo pré-menstrual! 
✓ A sintomatologia da TPM deve acabar quando a 
mulher menstrua → Ex: se os sintomas 
persistem até 10 dias após o início da 
menstruação, não se caracteriza como uma TPM 
▪ Havendo a persistência dos sintomas pós-menstruais, 
fica afastada a hipótese se SPM, já que a grande 
maioria das doenças clinicas ou psíquicas se exacerba 
no período pré-menstrual 
• Sinais e Sintomas → a existência de mais de um desses 
sintomas (que deve ser severo o suficiente para alterar o 
relacionamento conjugal, social e profissional no período 
pré-menstrual) indica o diagnóstico: 
▪ Psíquicos: 
 
2 SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) 
Gizelle Felinto 
✓ Irritabilidade 
✓ Depressão 
✓ Tensão 
✓ Labilidade emocional 
✓ Ansiedade 
▪ Somáticos: 
✓ Mastalgia 
✓ Cefaleia 
✓ Fadiga 
✓ Edema 
✓ Insônia 
✓ Cólicas 
▪ Cognitivos: 
✓ Confusão 
✓ Diminuição da concentração 
✓ Falta de iniciativa 
▪ Comportamentais: 
✓ Isolamento social 
✓ Hiperfagia 
✓ Agressividade 
TRATAMENTO 
➢ CONSIDERAÇÕES GERAIS: 
• Não há um tratamento farmacológico específico para SPM 
em decorrência do desconhecimento da exata causa dessa 
afecção 
• O tratamento tipo de tratamento varia de acordo com a 
sintomatologia e o estilo de vida da paciente 
➢ TERAPIAS: 
• Psicoterapia 
• Acupuntura 
• Fisioterapia 
• Ioga 
• Homeopatia 
➢ MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA E ALIMENTAÇÃO → essas são 
medidas gerais que devem ser indicadas para todas as 
pacientes 
• Exercícios físicos aeróbicos regulares 
• Suplementação Nutricional (Vitaminas B6, E e A, Cálcio, 
Magnésio, Zinco, Cobre) → prescrever quando necessário 
• Ácido gama linoleico (ômega-6) → só prescrever quando 
necessária 
• Alimentação Saudável: 
➢ TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS → o uso é orientado de 
acordo com as manifestações clínicas da paciente 
• Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina 
(ISRS) → para os casos de depressão ou ansiedade 
 FLUOXETINA 
 SERTRALINA 
 PAROXETINA 
• Benzodiazepínico 
• Anti-inflamatórios não hormonais → nos casos de 
enxaqueca 
• Inibição da ovulação (Anticoncepcionais) 
• Suplementação 
• Diuréticos → para os casos de edema intenso 
• Fitoterápicos → mostram-se eficientes. Antes de partir 
para um antidepressivo, pode-se tentar um fitoterápico 
➢ TRATAMENTO DE ACORDO COM OS SINTOMAS SOMÁTICOS: 
• Enxaqueca: 
 Ergotamina 
 Anti-inflamatório não hormonal 
 Sumatriptano 
• Mastalgia grave ou galactorreia: 
 Bromoergocriptina 
 Lisurina 
 Cabergolina → é a mais usada 
• Edema e ganho de peso → antes, deve-se avaliar a 
função renal da paciente (ureia e creatinina) 
 Espironolactona 
 Hidroclorotiazida 
 Furosemida 
➢ Enxaqueca: 
• Nos casos em que a mulher apresenta enxaqueca, deve-se 
investigar se há alguma alteração neurológica causando 
essa enxaqueca 
• Enxaqueca com aura → não se pode usar Anticoncepcional 
para tratar a TPM 
➢ Atenção → quando não se obtém resultados com as drogas 
específicas para o tratamento dos sintomas depressivos e dos 
sintomas somáticos, o tratamento preconizado é a associação 
de: 
• Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (ACHO) + 
Diurético + Antidepressivo 
DISMENORREIA 
INTRODUÇÃO 
➢ DEFINIÇÃO: 
• Trata-se da dor pélvica pré-menstrual, com ou sem 
associação com sintomas sistêmicos 
• A dor ocorre antes e durante a menstruação 
➢ EPIDEMIOLOGIA: 
• 50% das mulheres sofre algum mal-estar no período 
menstrual, sendo problemático em 5 a 10% dos casos 
 
3 SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) 
Gizelle Felinto 
• Pode ocorrer nas diferentes faixas etárias, incidindo em 
mais de 60% das mulheres entre 18 a 25 anos, 
principalmente nas nulíparas 
➢ SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA DISMENORREIA: 
DISMENOREIA DURAÇÃO ATIVIDADES 
HABITUAIS 
SINTOMAS 
SISTÊMICOS 
ANALGÉSICOS 
LEVE 1º dia Normais Nenhum Raramente 
necessários 
 
MODERADA 
 
1 a 3 dias 
Diminuição 
do 
rendimento 
Diarreia 
e/ou 
cefaleia 
 
Necessários 
 
ACENTUADA 
Antes e 
durante 
o fluxo 
Nitidamente 
afetado 
 
Presentes 
 
Pouco efeito 
QUADRO CLÍNICO 
➢ SINTOMAS MAIS FREQUENTES: 
• Cólicas 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Fadiga 
• Nervosismo 
• Dor lombar 
• Diarreia 
• Tonturas 
• Cefaleia 
CLASSIFICAÇÃO 
➢ DISMENORREIA PRIMÁRIA, INTRÍNSECA, ESSENCIAL OU 
IDIOPÁTICA: 
• Ocorre na ausência de doenças pélvicas orgânicas 
• Geralmente, a dor surge na puberdade, 6 a 12 meses após 
a menarca, que é quando ocorrem as menstruações 
ovulatórias 
▪ Ex: menina de 17 anos, que teve a primeira 
menstruação aos 12, afirmando surgimento de cólicas 
intensas desde os 13 anos de idade 
• A dor acompanha o fluxo menstrual ou inicia-se poucas 
horas antes 
➢ DISMENORREIA SECUNDÁRIA, EXTRÍNSECA OU ADQUIRIDA: 
• Pode ocorrer a qualquer momento, independente da idade 
da paciente, não sendo relacionada apenas à puberdade, 
como na primária 
▪ Ex: mulher de 25 anos apresentando cólicas com 
surgimento apenas a partir dessa idade 
• Decorre de causas que determinam congestão pélvica por 
ocasião da menstruação,originando fenômenos dolorosos 
ou de causas que levam a hipercontratilidade miometrial 
• Relaciona-se a dor pélvica orgânica, principalmente a: 
▪ Endometriose 
▪ Adenomiose 
▪ Uso de DIU → aumenta a hipercontratilidade uterina 
✓ Em mulheres que apresentam cólica menstrual 
sem causa aparente e desejam colocar o DIU 
deve-se orientar quando a não colocar o DIU, 
pois ele é causador de cólicas 
▪ Mioma Submucoso 
▪ Doença Inflamatória 
ETIOPATOGENIA E QUADRO CLÍNICO 
➢ DISMENORREIA PRIMÁRIA: 
• Epidemiologia → em 50% dos casos está associada a 
SPM 
• Fisiopatologia: 
▪ Teoria de Pickles → baseia-se na contração da 
musculatura lisa devido ao fluxo menstrual 
✓ O aumento das Prostaglandinas (PG) F2 e E2 em 
ciclos ovulatórios influencia o mecanismo álgico 
pela contratura miometrial (causada pelo PGF2) 
e aumento do fluxo menstrual devido ao aumento 
da vasodilatação (causada pelo PGE2) → assim, 
o aumento das prostaglandinas faz com que nos 
ciclos ovulatórios aconteça a cólica e o aumento 
do fluxo menstrual 
▪ Também há o aumento de vasopressina, elevação da 
atividade da 5-lipoxigenase e aumento da síntese dos 
leucotrienos 
• Quadro Clínico: 
▪ Dor: 
✓ O aparecimento da dor na dismenorreia primária 
ocorre, habitualmente, entre 6 meses a 2 anos 
após a instalação da menarca, algumas horas 
antes ou no 1º dia do caramênio, e desaparece 
gradativamente nos dias subsequentes 
✓ Trata-se de uma cólica de intensidade variável, 
desde leve até acentuada ou incapacitante 
✓ Localização → situa-se no hipogástrio, 
propagando-se até a raiz das coxas e região 
lombossacral 
▪ Aceleração do trânsito intestinal → é comum 
ocorrer, sendo traduzida em diarreia acompanhada de 
vômitos 
• Dismenorreia Membranácea: 
▪ É a expulsão durante a menstruação de um verdadeiro 
molde da cavidade do útero, acompanhada de intensa 
cólica no baixo ventre 
▪ Muitas mulheres acham que a expulsão desse molde é 
um aborto, mas não é → para provar à paciente que 
não se trata de um aborto, pode-se fazer um Beta-
HCG 
➢ DISMENORREIA SECUNDÁRIA: 
• Possíveis causas: 
▪ Hímen imperfurado ou Septo vaginal transverso: 
✓ Esses são os casos em que a dismenorreia 
secundária pode ocorrer no início da puberdade 
✓ Como o hímen está imperfurado, essa menina vai 
menstruando e o sangue vai se acumulando, pois 
não tem por onde sair → isso faz com que essa 
adolescente tenha um quadro de dor intensa no 
baixo ventre e, ao se realizar um USG, vê-se a 
 
4 SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (SPM) 
Gizelle Felinto 
distensão do canal vaginal, em decorrência do 
acúmulo de sangue 
✓ Trata-se de uma emergência ginecológica, 
havendo necessidade de perfurar o h 
▪ Estenose cervical 
▪ Anormalidades anatômicas uterinas 
▪ Sinequias uterinas → muito comuns de ocorrer por 
abortamento, devido a curetagem 
▪ Pólipo endometrial 
▪ Adenomiose 
▪ Leiomioma 
▪ Síndrome de congestão pélvica 
▪ Endometriose 
▪ Tumores pélvicos 
▪ Anexites 
▪ Hipoplasia uterina (útero pequeno) 
▪ Retroversão uterina acentuada → tem-se a cólica 
pela dificuldade da eliminação do fluxo 
▪ Dispositivo Intrauterino 
DIAGNÓSTICO 
➢ O diagnóstico é fundamentalmente clínico! 
➢ DIAGNÓSTICO CLÍNICO: 
• Dismenorreia Primária: 
▪ A cólica inicia-se poucas horas antes ou logo após o 
início do sangramento 
▪ A dor é de intensidade variável, podendo ou não 
ocorrer concomitantemente a outras sintomas, como: 
✓ Vômitos 
✓ Diarreia → devido à aceleração do trânsito 
intestinal 
✓ Cansaço 
✓ Cefaleia 
✓ Síncope 
▪ Exame Físico: 
✓ Sinais vitais inalterados 
✓ Palpação uterina normal (forma, tamanho, 
volume e mobilidade uterina) 
✓ Não deve existir alterações anexiais 
• Dismenorreia Secundária: 
▪ A dor tende a existir 2 semanas antes até alguns dias 
após o sangramento menstrual 
▪ O diagnóstico está relacionado à presença de: 
✓ Alterações no exame físico, laboratoriais e de 
imagem 
e/ou 
✓ Falência do tratamento clínico com ACHO ou Anti-
Inflamatórios Não Esteroidais (AINEs) por 6 
meses, mesmo com adaptações de doses e de 
drogas 
➢ EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Ultrassonografia (USG): 
▪ A sua realização é obrigatória, pois o tratamento da 
dismenorreia passa pelo diagnóstico diferencial entre 
primária e secundária 
 
• Laparoscopia, Histerosalpingografia e Histeroscopia: 
▪ Devem ser solicitados quando: 
✓ Houver dúvida diagnóstica 
ou 
✓ O tratamento para dismenorreia primária 
mostrar-se inefetivo 
TRATAMENTO 
➢ O tratamento varia de acordo com a etiologia da doença 
➢ DISMENORREIA PRIMÁRIA: 
• Anticoncepcionais Hormonais Combinados Orais 
(ACHOs): 
▪ São a primeira escolha de tratamento, sendo eficaz 
em 90% dos casos 
▪ Porém, em meninas jovens e sem vida sexual ativa, 
deve-se iniciar com outros tratamentos e deixar o 
ACHO como última escolha 
• Anti-inflamatórios não Esteroidais (AINEs): 
▪ São a primeira escolha para as pacientes que 
desejam engravidar 
▪ A escolha da medicação está limitada pelos efeitos 
colaterais, sensibilidade a droga e às 
contraindicações 
MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DA DISMENORREIA PRIMÁRIA 
Substância Nome Comercial Dose 
 ÁCIDO MEFENÂMICO Ponstan® 500mg de 8/8h 
 CETOPROFENO Profenid® 50mg de 8/8h 
 CLONIXINATO DE LISINA Dolamin® 125mg de 6/6h 
 DICLOFENACO DE POTÁSSIO Cataflan® 50mg de 8/8h 
 DICLOFENACO SÓDICO Voltaren® 50mg de 8/8h 
 IBUPROFENO Actiprofen®, 
Danilon® 
200 a 600mg de 
8/8h 
 FENILBUTAZONA Butazolina® 200mg 
 IBUPROFENO + FENOTEROL Fymnal® 200mg + 1,5mg de 
8/8h 
 INDOMETACINA Indocid® 25mg de 8/8h 
 NAPROXENO Flanax®, 
Naprosyn® 
250 a 500mg de 
6/6h 
 NIMESULIDA Scaflam®, Nisulid® 50 a 100mg de 
12/12h 
 PARACETAMOL Tylenol®, 
Buscopam Duo® 
500mg de 6/6h 
 
 PIROXICAM 
Feldene®, 
Cicladol®, Brexin® 
 
40mg/dia 
 ETORICOXIB Arcoxia® 60, 90 e 
120mg/dia 
 MELOXICAM Inicox® 7,5 a 15 mg/dia 
 
• Medicações mais usadas na prática clínica: 
▪ Ibuprofeno → 600mg de 8 em 7 horas 
▪ Feldene® Sublingual (Piroxicam) → 1 comprimido 
sublingual por dia, com início 1 dia antes da 
menstruação e durante 2 a 3 dias 
➢ DISMENORREIA SECUNDÁRIA: 
• O tratamento varia de acordo com a patologia que está 
causando essa dismenorreia 
• Pode-se ter uma abordagem cirúrgica ou clínica, de 
acordo com a patologia e os critérios médicos

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