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ELETROTERAPIA Corrente elétrica – São as movimentações de partuiculas eletricamente carregadas atraves de um condutor em resposta a um campo elétrico aplicado. (Movimento ordenado de cargas). Fluxo de elétrons do negativo (-) para o positivo (+). Negativo: átomo que ganhou um ou mais elétrons, tornando-se carregado negativamente. (Ânion -) Positivo: átomo que perdeu um ou mais elétrons tornando-se carregado positivamente. (Cátion +) Polo Qualquer corpo que tenha somente uma das cargas Polos + Ânodo – Cátodo Polaridade: indica a carga relativa dos terminais de circuito elétrico. TIPOS DE CORRENTE · Corrente contínua (cc) · Corrente alternada (ca) · Corrente pulsada (cp) Transferência de energia – Produzir corrente elétrica requer presença de partículas carregadas livremente móveis em alguma substância A aplicação de uma força motriz para movê-las. VARIÁVEIS FÍSICAS É importante o conhecimento das variáveis físicas que envolvem a eletroterapia, destacando-se: Amplitude do pulso; Largura do pulso; Formas de pulso; Corrente elétrica; Campo elétrico; Diferença de potencial; Resistência elétrica; Frequência da corrente: Modulação. · Amplitude de pulso Amplitude de pulso é a velocidade do fornecimento dos elétrons, denomidas fluxo de corrente, ela nos traduz a intensidade de corrente aplicada. A intensidade de uma corrente elétrica é medida em àmperes (A). A intensidade é a quantidade de carga por unidade de tempo que passa por um condutor. · LARGURA DO PULSO O desconforto e a dor resultante podem restringir a eficácia da estimulação aplicada. Outros parâmetros, além da intensidade, desempenham um importante papel para o conforto do estímulo. Os níveis de dor e as sensações desagradáveis são minimizados pelo uso de pulso estreitos com frequências elevadas. · FREQUÊNCIA DA CORRENTE - A frequêcia é definida como número de ciclos emitidos por segundo. Unidade: Hertz (Hz) As correntes alternadas podem promover a contração muscula quando moduladas em baixa frequência; A frequência de 2.500Hz além de contemplar a velocidade de conduão nervosa, visa minimizar a irritação cutânea, tornando o estímulo mais agradável. CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS FREQUENCIAS. · Baixa frequência: 1 a 1.000hz, utilizada na prática clinica a faixa de 1 a 200 Hz (ex: TENS) · Média frequência: 1.000 a 10.000Hz, sendo utilizada na eletroterapia de 2.000 a 4.000Hz (ex: Corrente Russa) · Alta frequência: 10.000 a 100.000Hz (Ondas curtas, Microondas) · VOLTAGEM A força de repulsão de A é transmitidade do campo elétrico de A e é sentida por B (irá se deslocar por alguma distância). Na prática, representa a força que faz as partículas carregadas se movam (força eletromotriz). · CONDUTORES Substâncias nas quais as partículas carregadas (elétrons em metais ou íons em soluções), se movem facilmete quando colocadas em um campo elétrico. Os tecidos biológicos são condutores pois seus íons (Na+,K+,Cl-) são livres para moverem-se quando expostos as forças eletromotrizes. A capacidade dos íons de moverem-se nos tecidos humanos varia de tecido para tecido; Os músculos e os nervos: são bons condutores Pele e agordura: são condutores fracos. Produzir corrente elétrica requer: Presença de partículas carregadas livremente móveis em alguma substância; A aplicação de uma força motriz para movê-las. · FORMAS DE PULSO · Triângular: polar ou apolar, monofásico ou alternado (Ex: farádica) · Quadrática: Alternada, despolarizada. (Ex: corrente russa, TENS) · Senoidal: Alternada, bifásica, simétrica, apolar. (Ex: diadinâmica) TENS Caracteristicas - Corrente alternada (não polarizada) e de baixa frequência. - Pulso quadrado - Bifásico Assismétrico - Balanceado/Equilibrado (por definição) Principal indicação - Analgesia - Relaxamento muscular - Efeitos não-analgésicos - Aumento de fluxo sanguineo - Alteração autonômicas MECANISMOS DE AÇÃO Teoriadas Comportas (Melzack & Wall, 1965) - Aumento de Fluxo Sanguíneo - Liberação de Peptídeos Opiáceos Endógenos Encefalinas: Tonsila do cerebelo, hiotálamo, SCPA, bulbo. Beta-endorfina: Hipotálamo, SCPA, bulbo e medula espinal Dinorfinas (distribuição semelhante às encefalinas) · Tipos de TENS Neurofisiologia da TENS Convencional Modos de aplicação F – 75 a 150 Hz T – 40 a 75 useg Níveis de estimulação – Sensorial Tempo de aplicação – 20 / 30 minutos MODO CONVENCIONAL Tempo de pulso – 50 a 120 us Frequencia 50 a 100 Hz Estímulo sensorial O período refratário apesar de ser longo, tem uma intensidade baixa, não conseguindo estimular nenhuma fibra. Modo mais usado para qualquer consição dolorosa; Indicado especialmente para dores agudas; Alvo: Comportas Medulares Ascendentes Analgesia rápida, mas de curta duração (produz alívio da dor enquanto a estimulação estiver presente.) Controle da dor pós-operatória. TENS ACUPUNTURA Modos de aplicação F – 1 a 4 Hz T – 150 a 250 useg Nível de estimulação – Motor Tempo de aplicação – 1 hora Age sobre pontos motores para aliviar. Provoca contrações musculares não dolorosas na origem da dor. Alvo: vias descendentes inibitórias da dor (envolve liberação de serotonina e norepinefrina) Indicações: Dores crônicas; Paciente deve poder tolerar contrações musculares Trigger points Espasmo muscular TENS BURST Modos de aplicação F – 100 Hz/2Hz T – 150 a 250 useg Nível de estimulação: Motor Tempo de aplicação: 40 a 50 minutos O Burstcom intensidade alta, leva à contração muscular breve, que por sedação de fibra nervosa, causa analgesia (Principalmente na fase crônica); Quando sua intensidade fica em nível sensorial, seu mecanismo é similar à TENS convencional. Quando aplicado com intensidade alta (nível motor/ doloroso), é similar ao TENS – acupuntura. TENS BREVE INTENSO Modos de aplicação F – 150 a 250 Hz T – 150 a 250 useg Nível de estimulação – Doloroso Tempo de aplicação – 10 a 15 minutos Analgesia que dura 1h após a terapia CONTRAINDICAÇÕES Dores cuja causa é desconhecida Útero e lombar de pacientes grávidas Seio carotídeo Marcapasso Alteração de sensibilidade
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