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SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO (28-03-2022)

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 É a intercorrência clínica mais comum e representa 
a principal causa de morbimortalidade materna 
 A aferição da PA deve ser feita com a paciente 
sentada 
 Definição de hipertensão arterial na gravidez: 
- Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg 
e/ou 
- Pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg 
 
Classificação e definições 
 Hipertensão crônica: presença de hipertensão 
relatada pela gestante ou identificada antes da 20ª 
semana de gestação 
 Hipertensão gestacional: identificada na segunda 
metade da gestação, em gestante previamente 
normotensa, sem proteinúria ou manifestação de 
outros sinais/sintomas relacionados à pré – eclampsia. 
É um diagnóstico temporário de gestantes que não 
preenchem os critérios de pré eclampsia. Pode 
evoluir para pré eclampsia em 10% a 50% dos casos. 
Deve desaparecer até 12 semanas após o parto 
 
Pré eclampsia: pressão arterial com proteinúria. 
 
CLASSIFICAÇÕES 
 Pré eclampsia: hipertensão em gestante 
normotensa, a partir da 20ª semana, associada a 
proteinúria significativa. Na ausência de proteinúria, 
quando a HÁ for acompanhada de 
comprometimento sistêmico ou disfunção de órgãos 
(trombocitopenia, disfunção hepática...) 
 
 Pré eclampsia sobreposta a hipertensão arterial 
crônica: a partir da 20ª semana, ocorre o 
aparecimento ou piora da proteinúria. Quando 
gestantes portadoras de HAC necessitam de 
associação de anti-hipertensivos ou aumento de 
doses terapêuticas iniciais 
 
 Caracterização da proteinuria: presença de pelo 
menos 300mg em urina de 24h. A relação 
proteinuria/creatinuria em amostra isolada de urina é 
método adotado com frequência, sendo considerada 
alterada quando o valor for menor de 0,3. 
 
 
 
 
 
Subclassificação Pré-eclampsia 
 Pré-eclâmpsia precoce (<34 semanas de gestação) 
 Pré-eclâmpsia tardia (≥34 semanas) 
 Pré-eclâmpsia pré-termo (<37 semanas) 
 Pré-eclâmpsia de termo (≥37 semanas) 
 Pré-eclâmpsia sem ou com sinais de gravidade. Os 
quadros de HELLP síndrome e eclâmpsia estão 
incluídos entre os de maior gravidade. 
 
Pré eclampsia com sinais de gravidade 
 Estado hipertensivo com PA sistólica > 160mmHg 
e/ou PA diastólica > 110mmHg confirmada por 
intervalo de 15 minutos e logo após, verificar 
novamente 
 Síndrome de HELLP: Hemólise, elevação das 
enzimas hepáticas e plaquetopenia 
 Sinais de iminência de eclampsia: caracterizados pela 
sintomatologia secundária a alterações vasculares do 
sistema nervoso, como cefaleia, distúrbios visuais 
(fotofobia, escotomas) ou hepáticas, sendo náuseas, 
vômitos e dor epigástrica ou no hipocôndrio direito 
 Eclampsia com convulsão 
 Edema agudo de pulmão 
 Dor torácica 
 Insuficiência renal, identificada pela elevação 
progressiva dos níveis séricos de creatinina e ureia 
 
Isabelle Maia 
HIPERTENSIVAS NA GRAVIDEZ 
 
 
 
 
Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide 
 É uma doença autoimune que se caracteriza pela 
presença de anticorpos antifosfolípides circulantes, 
lúpico e anticardiolipina 
 Além da pressão alta, são responsáveis por 
manifestações tromboembólicas venosas e arteriais, 
dificultando o envio de O2 para o feto 
 
 
Etiologia 
 
 
Invasão trofoblástica 
 No primeiro trimestre, ocorre a primeira onda de 
invasão do trofoblasto, que atinge os vasos da 
decídua 
 A placentação normal completa-se com a invasão da 
camada muscular média das artérias espiraladas do 
endométrio pelo sinciciotrofoblasto, diminuindo a 
resistência vascular e aumentando o fluxo sanguíneo 
placentário 
 Na DHEG, o fluxo uteroplacentário diminui, o que leva 
à diminuição da oxigenação fetal. Esse efeito é 
causado pela invasão inadequada do trofoblasto 
intravascular, impedindo as mudanças fisiológicas 
normais 
 
 
 
 
Exames mínimos 
 Hemograma (particularmente Ht, Hb e plaquetas) 
 Desidrogenase láctica 
 Bilirrubinas totais 
 Creatinina 
 Transaminase oxalacética (TGO/TGP) 
 Ureia – quando se suspeita de falência renal e 
síndrome hemolítico-urêmica) 
 A presença de nível sérico de ácido úrico superior a 
6mg/dL é altamente sugestiva da presença de 
DHEG 
 
Objetivos do tratamento 
Hipertensão gestacional: manter os valores da pressão 
arterial entre 110 a 140 x 85 mmHg (usando hipotensores, 
se necessários), monitorar o desenvolvimento de pré-
eclâmpsia e postergar a resolução da gestação até 39 + 
6 semanas (desde que a pressão arterial esteja 
controlada, não haja comprometimento do bemestar 
fetal ou evolução para pré-eclâmpsia). 
 
 
Abaixo de 750mg no caso do metildopa, não fará efeito. 
É necessário pelo menos o mínimo. 
 
 
 
 
 
Sulfato de magnésio 
 É o anticonvulsivante de escolha quando há o risco 
de convulsão 
 O uso ou a reutilização do sulfato de magnésio, não 
indica a realização do parto 
- não é indicação para interromper a gestação, 
depende da IG 
- Se não interromper a gestação, importante 
associar com o uso de anti hipertensivo 
 
- Administrar primeiro a hidralazina e depois o sulfato, 
mas caso ela esteja com iminência de eclampsia, dar os 
dois ao mesmo tempo. 
- O sulfato não tem objetivo de diminui a pressão, já a 
hidralazina sim. 
 
 
 
 
Condutas 
 Término da gravidez independente da idade 
gestacional 
 
- Síndrome HELLP. 
- Eclâmpsia. 
- Edema pulmonar/descompensação cardíaca. 
- Alterações laboratoriais progressivas (trombocitopenia, 
elevação 
• de enzimas hepáticas). 
• Insuficiência renal. 
• Descolamento prematuro de placenta. 
• Hipertensão refratária ao tratamento com três drogas 
antihipertensivas. 
• Alterações na vitalidade fetal. 
 
SÍNDROME DE HELLP 
 Hemólise 
 Aumento de enzinas hepáticas 
 Plaquetopenia 
 
H emolysis 
E levated 
L iver enzimes 
L ow 
P latelets 
 
Para ter a Síndrome de HELLP, precisa ter a DHEG 
 
 Desenvolve-se em 10 a 20% das gestantes com pré 
eclampsia grave/eclampsia 
 Sintomas: mal estar, epigastralgia, náuseas e cefaleia 
 Diagnósticos diferencias: hepatite aguda, colecistite, 
pancreatite, lúpus, fígado gorduroso da gestação, 
púrpura trombocitopênica, síndrome hemolítico 
urêmica e choque séptico ou hemorrágico 
 
 
 
 
 
 
Eclâmpsia 
 Eclâmpsia é a ocorrência de convulsões tônico-
clônicas generalizadas, de coma ou de ambas, 
durante a gravidez ou o puerpério, em gestantes 
com pré-eclâmpsia, que não estão relacionadas com 
outras doenças do sistema nervoso central. 
 Incide em 2% a 3% de pacientes com pré-eclâmpsia 
grave quando não se administra sulfato de magnésio 
como uma profilaxia anticonvulsivante. 
 
Outras causas de convulsões na gestação 
 Epilepsia 
 Hemorragia intracraniana 
 Tromboembolia cerebral 
 Feocromocitoma 
 Púrpura trombocitopênica trombótica 
 Intoxicação hídrica 
 Uremia 
 Hipoglicemia 
 Tumor cerebral 
 Meningite/encefalite 
 
 
 
Gestações subsequentes 
Toda gestante que apresentou pré-eclâmpsia em 
gestação anterior, principalmente formas clínicas mais 
graves, são eleitas para uso profilático de ácido acetil 
salicílico, na dose de 100mg diários, via oral, a partir de 12 
e até 36 semanas de gravidez, além de suplementação 
de cálcio. 
 
 
 
Diante de um fator de alto risco ou combinação de dois 
fatores de risco moderados, deve-se iniciar a prevenção 
com AAS e cálcio 
 
HAC + Pré-eclampsia sobreposta 
As pacientes hipertensas crônicas que apresentarem 
elevações nos níveis tensionais acima de 20 semanas, 
associados ou não a ganho de peso acima de 1 kg por 
semana, edema em mãos e face ou outros sintomas 
como cefaleia persistente. 
 
 
 
Hipertensão transitória 
 Hipertensão transitória: elevação dos níveis 
pressóricos no final da gestação ou no início do 
puerpério (24 horas de pós-parto), sem proteinúria 
e que retorna aos valores normais em até 10 dias 
após o parto. 
 A hipertensão transitória ten-de a recorrer em 
gestações posteriores (cerca de 80% dos casos) 
 
 Necessários duas medidas de PA para diagnóstico 
 Se na segunda medida, manter 15x8, já começa a 
tratar = metildopa e solicitar examescomplementares 
 
Choque hemorrágico + acretismo placentário 
 Além de hidratação, realizar: curagem (realizada com 
as mãos) 
 Curetagem: útero quando está sangrando está 
amolecido, e se colocar uma espátula, pode causar 
uma lesão 
 
 Qual estrutura é mais perto do útero? É a bexiga, 
por isso a complicação mais frequente numa 
cesariana-histerectomia.

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