Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Laura Bronzatto – Atm 2024.1 DOENÇA DO REFLUXO GATRICOESOFÁGICO Sintomas que diminuem a qualidade de vida: pirose, regurgitação, disfagia, dor torácica, tosse, soluços, erosões dentárias. DIAGNÓSTICO Não existe padrão-ouro EDA: pacientes com sintomas persistentes ou que pioram após o tratamento medicamentoso (IBPs) ✓ Sinais de alarme: Disfagia, sangramento, anemia, emagrecimento, vômitos recorrentes e/ou linfonodos palpáveis ✓ Achados de estenose, ou massas em exames de imagem ✓ Esôfago de barret ✓ Cirurgia anti-refluxo ✓ Homens > 50 anos (maiores chances de câncer de esôfago) ✓ Duração de sintomas > 5 anos Esofagite: erosões no esofago que podem ser tratadas com controle dietético em casos mais brandos A. leve B. leve C. moderada D. grave BIÓPSIA: não está indicada para o diagnostico de doença do refluxo ✓ Neoplasia, ulcera ou estenose ou epitélio sugestivo de barret MANOMETRIA: avaliação pré-operatória ✓ Avaliação da dor torácica não cardíaca Laura Bronzatto – Atm 2024.1 TRATAMENTO Medidas comportamentais: a perda de peso ou manutenção dele (em pacientes com o peso adequado) é a melhor medida ✓ Evitar obesidade, tabagismo, alimentação com grande quantidade de comida de uma só vez ✓ Evitar deitar-se após 2h da alimentação ✓ Moderação na ingestão de alimentos: doces, alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas, café, chimarrão Tratamento farmacológico: uso de IBPs (inibidores da bomba de prótons) por no mínimo 4 semanas ✓ 1x ao dia por 4 – 8 semanas (sintomas principais tendem a melhorar mais rápido, enquanto os mais raros podem demorar até 8 semanas para se abrandarem) Tratamento sob demanda: paciente decide quando tomar e quando não tomar, para evitar o uso contínuo (agravamento de sintomas = tomar; melhora dos sintomas = não tomar) Tratamento continuo de IBP: esôfago de barret, esofagite acentuada, piora dos sintomas quando suspensão da medicação Laura Bronzatto – Atm 2024.1 Outros medicamentos: ✓ Antiácidos ✓ Citoproteção da mucosa: sucralfato, alginato → pacientes que não tem refluxo ácido ✓ Antidepressivos: fluoxetina e citalopram Tratamento cirúrgico: paciente mais novos (<50 anos) para eb=vitar o uso de IBPs para o resto da vida ✓ Persistência dos sintomas motores (regurgitação) com tratamento adequado ✓ Intolerância ao IPB ✓ Desejo do paciente: pós operatório dificil Tratamento endoscópico: veio para substituir a cirurgia ✓ Stretta → fundoaplicadura endoscopia (único que tem no Brasil) Laura Bronzatto – Atm 2024.1 COMPLICAÇÕES Estenoses: geralmente em pacientes com esofagite de refluxo ✓ Estenose sintomática < 13mm (diâmetro normal é de 30mm) ✓ Dilatações são feitas para > 15mm Esôfago de Barret: 10% dos pacientes com DRGE ✓ Substituição do epitélio escamoso por colunar ✓ Fatores de risco: homens, > 50 anos, caucasianos, HAS, DM, obesidade, tabagismo, alcoolismo, > 5 anos de doença Adenocarcinoma: geralmente se desenvolve a partir do esôfago de barret OUTRAS ESOFAGITES: ✓ Por pílula: quando o paciente ingere comprimidos apenas com a saliva ✓ Por cândida ✓ Por herpes: imunocomprometidos ✓ Eosinofílica: impactação alimentar DISTÚRBIOS MOTORES Acalasia: distúrbio motor do esôfago = alimentos ficam “presos” no esôfago ✓ Esfíncter inferior não relaxa ✓ Atonia do corpo: não tem peristaltismo ✓ Disfagia, regurgitação (comida “podre” pois ela fica fermentando no esôfago) Laura Bronzatto – Atm 2024.1 Manometria: exame de imagem padrão-ouro Tratamento: nitrato, antagonistas do cálcio e toxina botulínica (idosos) = relaxamento do esfíncter inferior ✓ Endoscopia: dilatação (passagem de um balão que é insuflado e rombe algumas fibras musculares, que após alguns meses retornam) ou POEM (endoscópio com bisturi na ponta que corta a musculatura) ✓ Cirurgia: cardiomiotomia *Pseudoacalasia: massa (câncer) que comprime o esfíncter inferior e resulta num quadro clinico similar
Compartilhar