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ATENDIMENTO AO PACIENTE CLÍNICO EM INTERCORRÊNCIA

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IES
ALUNO: LUCAS DE SÁ FARIAS MATRICULA: UP20103762
CURSO: ENFERMAGEM SEMESTRE: 2022.1
 RESENHA CRÍTICA
TEMA: ATENDIMENTO AO PACIENTE CLÍNICO EM INTERCORRÊNCIA
DATA DO EVENTO: 23 DE FEVEREIRO DE 2022
Os cuidados primordiais são os principais para que possamos evitar um agravo ao quadro
clínico do paciente e devemos ter uma atenção dobrada em seus sinais e sintomas. Esta capacitação
ensina o manejo das intercorrências em pacientes clínicos, quais são alguns quadros clínicos e seus
devido cuidados.
Um dos quadros mais comuns é a desidratação. Ela está acometida ao quandro de distúrbio
hidreletrolítico, diarreia, êmese, sudorese excessiva, queimaduras, insuficiência renal e uso de
diuréticos. É muito comum ser apresentado em idoso ou crianças, os seus sinais mais comuns são
pele seca, mucosa seca e hipocorada, diminuição de perfusão periférica, letargia, e em bebês é
muito comum o abalamento de fontanela. Seu principal cuidado para a desidratação é a oferta
contínua de água. Em caso de pacientes com nível de consciência rebaixado, é necessário que seja
realizado um acesso de grande calibre para a oferta de soroterapia, sendo de preferência Ringer
Lactado, já que ele auxilia na melhora do controle do distúrbio hidreletrolítico. Poderá ser passado
também no paciente em nível de consciência baixa uma sonda nasoenteral e através dela a oferta
dela realizar a ingestão de água.
A síncope ocorre devido a diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro, podendo ser
ocasionado como um quadro de hipotensão ou até mesmo por hipoglicemia, nível de stress elevado,
hipertermia, fortes emoções e cardiopatias. Os principais cuidados são a checagem de
responsividade, pulso e respiração, realizar a monitorização dos sinais vitais e caso seu nível de
consciência seja rebaixado, havendo a queda de língua, é necessário a aplicação da cânula de
Guedel para haja a abertura das vias áreas fornecendo assim uma melhor oxigenação. 
A crise convulsiva é um dos quadros pouco comum na população já que atinge menos de
10%. Ela é causada por um distúrbio elétrico neuronal. Muitas das vezes ela pode passar
despercebida, porém em casos mais graves, ela pode levar a uma alteração ou perda do nível de
consciência, acompanhada por espasmos musculares. Seu principal cuidado é proteger a cabeça,
lateralizando ela ou até mesmo o paciente, folga as roupas e afasta tudo que estiver na sua
proximidade. Jamais deverá colocar qualquer objeto na boca do paciente ou até mesmo o dedo,
devido ao espasmo, ele apesenta a rigidez em sua mandíbula. Na área hospitalar poderá ser
administrado o diazepam, fenitoína e solicita um eletroencefalograma.
A broncoaspiração é muito comum em paciente que possui disfagia. Quando há ingestão de
liquidos, ela passa pela faringe fechando a epiglote, protegendo a via área inferior, sendo
encaminhada diretamente para o esôfago. Quando possui dificuldade na sua ingestão alimentar, o
liquido passa também pela epiglote, não havendo eficácia na proteção da laringe e sua primeira
reação será o estímulo de tosse. Um dos sinais mais presentes é o quadro de hipóxia, podendo levar
a baixa do nível de consciência, e com isso deverá ser ofertado oxigenação, devemos também
estimular a tosse para que o objeto saia com facilidade e elevar a cabeceira em fowler de 45° a 90°.
Muitos dos casos esse líquido vai para a pleura sendo necessário realizar uma drenagem, a
administração de fármacos diuréticos.
O engasgo, é semelhante as práticas citadas acima, porém é ocasionado a ingestão de
alimentos ou corpos estranhos. Em caso de engasgo também temos que pensar em preservar as vias
áreas e de forma parcial em seus cuidados é a elevação da cabeceira em fowler e realizar o estímulo
de tosse. De forma total, ´poderemos realizar a manobra de Heimilich. Sempre observar se o
paciente esta apesentando o quadro de hipóxia para a oferta de oxigênio.
A temperatura corporal é um dos sinais vitais importantes, é através dele que podemos
diagnosticar as irregularidades que em nosso corpo pode apresentar, como por exemplo, um caso
infecção, elevando assim a temperatura do corpo, conhecido como quadro de hipertermia. Ou no
caso de sangramento, onde a perda de líquidos faz com que a temperatura corporal diminua
prevalecendo os órgãos vitais, conhecido este quadro como hipotermia. Para casos de hipertermia
são indicados o banho com água em temperatura ambiente, instalação de compressas molhadas,
medicações antitérmicas e em alguns casos a administração de soroterapia gelada. Já para o quadro
de hipotermia as práticas serão de aquecimento, podendo realizar a instalação de compressas
mornas, manta térmica ou até mesmo em alguns casos a administração de soro aquecido em 39°.
A glicemia é outro sinal vital importante, sendo que o açúcar é uma fonte de energia para as
células sanguíneas realizar o seu transporte de oxigênio para os órgãos vitais e todo o corpo. As
taxas de glicose alteradas no organismo podem trazer consequências aos pacientes e inclusive
poderá levar o paciente a uma PCR. Com isso é importante entender a taxa basal de uma glicemia e
os cuidados. No caso de hiperglicemia, deveremos realizar a administração de insulina conforme
orientação médica e no caso de hipoglicemia, deveremos administrar glicose conforme orientação
médica.
Para diagnosticar o paciente uma PCR, precisamos realizar as práticas de avaliação primária.
Na avaliação primária (XABCDE) deveremos observar se possui sangramentos (X), e se sim,
deveremos realizar a contenção do sangramento, realizar a abertura das vias áreas (A) fornecer uma
boa ventilação (B), Controlar sangramentos havendo uma boa circulação (C), avaliar o nível de
consciência (D), sendo realizado através da escala de Glasgow e exposição e controle de hipotermia
(E). Caso o paciente encontre-se em PCR, deveremos realizar as práticas de RCP, as compressões
devem ser rápidas e fortes, sendo exercidas com o peso do corpo sobre os braços e mãos formando
um ângulo de 90º e devem ser feitas de 100 a 120 compressões/min. Na área intra hospitalar a
ventilação é aplicada 01 a cada 6 s. Sendo que as compressões jamais devem ser interrompidas. As
medicações mais comuns durante uma RCP são epinefrina (01 a cada ciclo de três minutos),
atropina ou lidocaína (para caso o paciente apesente um quadro de cardioversão), naloxona ou
flumazenil (antagonista das medicações em caso de necessidade de reverter o efeito da medicação
administrada), bicarbonato de sódio ou glicose (para casos que paciente apesente distúrbio
hidreletrolítico), amiodarona (muito utilizado em dose de ataque e manutenção para pós ou
cardioversão de paciente). Sendo realizado o processo de cuidados devido durante e pós RCP, é
garantido uma vida salva.

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