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1 Desligamento de empregados

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CURSO: RECURSOS HUMANOS
disciplina: GESTÃO DAS PRÁTICAS TRABALHISTAS
Profª: élia farias
Tema: Desligamento de empregados
dEsligamento de EMPREGADOS
A Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, nos artigos 2º e 3º traz os conceitos de empregador e empregado nos seguintes termos:
 Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
dEsligamento de EMPREGADOS
Requisitos para ser empregado:
Pessoa física
Pessoalidade (intuitu personae ou personalíssimo)
Subordinação
Habitualidade
Onerosidade.
As relações entre empregado e empregador é desigual, fato que gera conflitos e inúmeras ações trabalhistas.
O sistema processual brasileiro incentiva o litígio com o excesso de regulamentação. No Brasil, acredita-se que o bom direito é àquele protegido por lei. Já os países desenvolvidos valorizam a conciliação, mediação e arbitragem 
DEsligamento de EMPREGADOS
A relação trabalhista pode cessar a qualquer tempo, quando uma das partes deixar de cumprir o estipulado no contrato de trabalho. A iniciativa do desligamento pode ser, tanto do empregador quanto pelo empregado.
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º, inciso I, II e III, assegura ao trabalhador a relação de emprego protegida contra a rescisão arbitrária, prevê o pagamento de indenização entre outros direitos.
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social.
I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II – Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III – fundo de garantia do tempo de serviço.
dEsligamento de EMPREGADOS
É assegurado ao empregador adotar algumas formas de demissão: 
Demissão por justa causa
Demissão sem justa causa
Demissão consensual
Pedido de demissão por parte do empregado
Acordo entre as partes
dEsligamento de EMPREGADOS
Demissão POR JUSTA CAUSA, art. 482 da CLT 
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade (furto, roubo, falsificação de documentos etc);
b) incontinência de conduta ou mau procedimento (incompatível com a moral sexual - incompatível com normas exigidas pelo senso comum. Ato contrário da norma ética);
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço (ato de concorrência desleal com o empregador);
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena (mesmo que os fatos não se relacionem com o serviço)
dEsligamento de EMPREGADOS
Continuação do art. Art. 482 da CLT:
e) desídia no desempenho das respectivas funções (sequência de atos de negligência);
f) embriaguez habitual ou em serviço (que haja reflexo no serviço ou chegue embriagado); 
g) violação de segredo da empresa (como divulgação de patentes de invenção etc);
h) ato de indisciplina ou de insubordinação (desobediência no serviço);
i) abandono de emprego (ausência continuada no serviço e intenção dita pelo empregado);
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; (calúnia, injúria e difamação do empregador ou terceiros ligados ao serviço).
dEsligamento 
desligamento de EMPREGADOS
Continuação do art. Art. 482 da CLT:
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem (agressão física tentada ou consumada contra empregador, colegas ou terceiros);
l) prática constante de jogos de azar (jogos de bicho, rifas não autorizadas);
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017). 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
GESTÃO Das PRÁTICAS TRABALHISTAS
Conclusão
GESTÃO Das PRÁTICAS TRABALHISTAS
Referências:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, Senado, 1988.
_______. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943. disponível em: <DEL5452 (planalto.gov.br)>.
FIDÉLIS, Gilson José. Disponível em: gestão de pessoas: rotinas trabalhistas e dinâmicas do departamento pessoal. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Disponível em: acervo digital.

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