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Aula 05 - Diagnóstico e planejamento em Odontopediatria

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Diagnóstico e Planejamento em
Odontopediatria
Anamnese e exame clínico em
odontopediatria
Educação em saúde é muito importante
dentro do atendimento em pediatria.
Mas quando realizar a primeira
consulta? Não existe uma idade certa. O
importante é que seja pelo menos
quando há o irrompimento do primeiro
dente.
Anamnese + exame clínico + exame
complementar
↓
Diagnóstico e plano de tratamento
Tipos de exame:
->Consulta de retorno (acompanhamento,
proservação)
->Completo (toda anamnese e plano de
tratamento)
->Urgência (dores, pulpites,
traumatismos; anamnese direcionada à
situação - foco em alergias
medicamentosas, comprometimentos
sistêmicos)
Anamnese
Na anamnese a história médica pré,
trans e pós natal é importante. Assim
como a história dental e hábitos (higiene
bucal, alimentação, hábitos deletérios)
Atenção ao comportamento psicológico,
tanto da criança como dos pais.
->Pós natal
Avaliar condições que interferem com o
tratamento odontológico(doenças
sistêmicas com repercussão bucal,
doenças infectocontagiosas,
medicamentos utilizados e seus efeitos
adversos, alergias e reações.
Em caso de alguma dúvida ou
questionamento do caso em relação a
estes fatores, é possível solicitar
avaliação médica/exames
complementares.
->História dental
Buscar a queixa principal/expectativas
do paciente.
Questionar uso de anestésicos
previamente, traumatismos e hábitos.
Na odontopediatria é legal atentar-se à
experiências anteriores no dentista
->Hábitos
Sucção digital, uso de chupeta. Roer
unhas, bulimia (pré adolescente e
adolescente).
*Em situações mais sensíveis, abordar o
assunto com extrema cautela.
-> Avaliação psicológica geral
-> Exame clínico geral
Já se inicia na sala de espera.
Importante observar o paciente como
um todo (comportamento, cabelo, pele,
lábios, atenção aos sinais de possível
agressão)
Exame clínico extrabucal
Avaliação de linfonodos, glândulas,
avaliar ATM (estalos, dor, bruxismo,
Beatriz Martins
mobilidade articular), região nasal
(obstrução de vias nasais, condições
anatômicas, desvio de septo e padrão
respiratório). Avaliação de lábios e
comissura.
*Paciente respirador bucal tem
características mais marcantes: face
alongada, olheiras, nariz pequeno.
Gengivite e ressecamento labial.
Exame clínico intraoral
Se inicia por tecidos moles, avaliando
freio labial, língua (bom indicador de
condição de higiene e alterações
autoimunes) e região sublingual, assoalho
bucal, freio lingual, palato e orofaringe,
região gengival.
*Gengivite generalizada: atenção ao
grau de higiene. Se não for compatível,
pode indicar condição sistêmica - exame
complementar necessário.
Avaliação de tecidos mineralizados: cor,
forma, tamanho, números, biofilme e
cálculo dental, pigmentação intrínseca e
extrínseca, anomalias.
A avaliação do risco à cárie é um fator
importante para nortear o tratamento.
Buscar:
-História familiar de cárie
(principalmente da mãe)
-Frequência do consumo de carboidratos
-Frequência e horário de amamentação
-Higiene bucal
-Alterações anatômicas dentais
(+favoráveis à retenção de biofilme)
-Uso de flúor
-Alterações sistêmicas
-Condições socioeconômicas e culturais
Cárie dental
Desequilíbrio entre dente-biofilme,
interação dinâmica entre fatores
determinantes e modificadores.
No atendimento as medidas devem ser
voltadas aos fatores de risco da doença,
não somente reparo das lesões.
Avaliação do risco de cárie
Em geral, crianças que apresentam alto
risco de cárie: já tem lesão de cárie
(inclusive a mãe também), baixo nível
socioeconômico, ingestão de
carboidratos mais que 3x ao dia fora
das refeições principais, mamadeira
noturna, manchas brancas ativas, nível
elevado de streptococcus mutans,
Ceo-S>1 (superfície de dentes decíduos
cariados com extração indicada ou
obturados).
Protetores: água fluoretada, dentifrício
fluoretado diário, visitas regulares do
CD.
Hábitos alimentares
Realizar diário alimentar (colaboração
de pais ou responsáveis) de 3 dias a uma
semana. (Após orientações dietéticas,
um novo diário pode ser reorientado).
Plano de tratamento
1. Fase preparatória
2. Fase restauradora (adequação de
meio bucal)
3. Fase de manutenção
Beatriz Martins
*Qual o risco de cárie? Alto, médio ou
baixo? Atividade de cárie, quantas
lesões?
**Alto risco de cárie - > objetivo de
diminuição do risco.
Prioridades em odontopediatria
Urgências: necessidade de
condicionamento psicológico, dentes
permanentes X decíduos (qual é mais
urgente?), tipos de procedimento,
mantenedores de espaço.
Planejamento
Primeira consulta: anamnese,
preenchimento de prontuário.
Distribuição de diário alimentar,
solicitação de kit de higiene bucal (para
a sessão seguinte).
Exame clínico e radiográfico caso seja
necessário, avaliação médica caso
necessário.
Segunda consulta: instrução de higiene e
dieta, profilaxia, avaliação de risco e
atividade de cárie, plano de tratamento.
Plano de tratamento:
Depende bastante da classificação de
risco e atividade de cárie.
● Fase preparatória: adequação de
meio bucal
● Fase restauradora: por
prioridades a serem definidas
(cirurgia, perio, endo,
restaurações…)
● Polimento de restaurações,
reavaliação de risco e atividade
de cárie, alta parcial
● Fase de manutenção
(periodicidade de retorno)
Para baixo e médio risco e atividade de
cárie:
● Fase preparatória: instrução de
dieta e higiene, profilaxia,
aplicação de fluoretos e cirurgias
● Fase restauradora: endo,
dentística, prótese, etc.
● Fase de manutenção: retorno de
6 em 6 meses.
Para alto risco e atividade de cárie:
● Fase preparatória: instrução de
higiene e dieta, adequação de
meio bucal profilaxia, bochecho
com clorexidina 0,12%, aplicação
tópica de fluoretos (1x/semana
por 4 semanas - tratamento de
choque), selamento em massa e
cirurgias.
● Fase restauradora: endo,
dentística,prótese, orto, etc
● Fase de manutenção: retorno de
3 em 3 meses.
Beatriz Martins

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