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dosagem de proteínas totais - anemias

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dosagem de proteínas totais: 
» Faz a determinação colorimétrica (método de espectrofotometria) das proteínas totais em amostras 
de: SANGUE, LÍQUIDO PLEURAL, SINOVIAL E ASCÍTICO, por reação de ponto final; 
» Mecanismo: os íons Cobre (Cu2+) em meio alcalino – reagente de Biureto – reagem com as 
ligações peptídicas das proteínas séricas formando COR PÚRPURA, que tem absorbância máxima 
em 545nm, proporcional à concentração das proteínas na amostra; 
» Quanto mais roxa ficar a amostra maior a concentração de proteínas – REAÇÃO DE BIURETO – 
menos sensível e só detecta concentrações bem altas de proteínas; 
» Outros métodos: LOWRY (molibdato, tungstato e ác. fosfórico – reagente Folin-Ciocalteau), 
BRADFORD – corante BG-250 com macromoléculas de proteínas) – são + sensíveis, BCA (mede 
proteínas que apresentem no mínimo 2 ligações peptídicas, ou seja, 3 aminoácidos), 
ELETROFORESE (separação de proteínas – atração por cargas em um gel), PURIFICAÇÃO 
(avaliação de uma proteína específica – centrifugação refrigerada -> diálise -> cromatografia), 
ZIMOGRAFIA (avalia a capacidade de ação de uma enzima), WESTERN BLOT/IMUNNO BLOT; 
 
» Proteínas são moléculas formadas a partir de aminoácidos e as ligações entre os aminoácidos são 
chamadas de PEPTÍDICAS; 
» As proteínas plasmáticas auxiliam: no transporte de outras substâncias no sangue, manutenção da 
pressão oncótica (pressão exercida pelas proteínas presentes nos vasos), tamponamento e 
manutenção do pH sanguíneo, imunidades (anticorpos), coagulação (fatores de coagulação) e 
resposta de fase aguda (inflamação); 
» O valor normal de proteínas totais em pessoas acima de 3 anos são entre 6-8g/dL; 
 
» Principais proteínas plasmáticas são: ALBUMINA e GLOBULINA; 
» ALBUMINA: mais abundante no plasma e é sintetizada exclusivamente no fígado – transporta várias 
substâncias e mantém a pressão oncótica; 
» Diminuição de albumina tem a ver com: síntese prejudicada (cirrose hepática e hepatite viral), 
aumento do catabolismo (infecção bacteriana grave, neoplasias malignas, insuficiência 
cardíaca congestiva, doenças inflamatórias e infecciosas crônicas), ingesta proteica 
inadequada (desnutrição proteica) e perdas (por meio dos glomérulos renais e intestinos). Os 
menores níveis de albumina sérica estão presentes na síndrome nefrótica ou acompanhando as 
enteropatias perdedoras de proteínas; 
» Em raras situações, pode-se encontrar mais de um tipo dessa proteína no soro humano, porém sem 
gerar manifestação clínica; 
» ALFA-1 GLOBULINAS: é constituído por um conjunto de várias proteínas, entre as quais a alfa-1-
antitripsina, protrombina, transcortina, globulina ligadora de tiroxina e alfa-fetoproteína – 
proteínas de fase aguda, ou seja, aumentam as concentrações na presença de infecção em 
processos inflamatórios e imunes; 
 
» ALFA-2 GLOBULINA: é constituída por um grupo variado de proteínas, entre elas a haptoglobina, 
a alfa-2-macroglobulina (se eleva muito na síndrome nefrótica), a ceruloplasmina, a 
eritropoetina e a colinesterase - proteínas de fase aguda, ou seja, aumentam as concentrações na 
presença de infecção em processos inflamatórios e imunes; 
» BETAGLOBULINAS: as principais são: beta-lipoproteínas, transferrina e componente C3 do 
complemento - transferrina possui o mais rápido padrão eletroforético das betaglobulinas e 
apresenta-se aumentada na anemia ferropriva, na gravidez e no uso de anovulatórios; 
» A queda da proteína C3 está relacionada com doenças glomerulares; 
» A icterícia obstrutiva, o hipotireoidismo, alguns casos de Diabetes mellitus e ateromatose podem 
apresentar excesso de colesterol sérico e, conseqüentemente, aumento das beta-lipoproteínas; 
» GAMAGLOBULINAS: anticorpos – IgM (fase aguda) e IgG (processo mais longo); 
HIPERPROTEINEMIA: Desidratação, doenças monoclonais 
(mieloma múltiplo, macroglobulinemia, 
doença da cadeia pesada), doenças 
policlonais crônicas (cirrose hepática, 
hepatite ativa crônica, lúpus eritematoso 
sistêmico, infecção bacteriana crônica) 
HIPOPROTEINEMIA: Aumento do volume plasmáticos, 
síndrome nefrótica, glomerulonefrite 
crônica, queimaduras severas, aumento 
de uricemia, desnutrição, má absorção, 
edema, kwashiokor, leucemia, 
hemorragia grave, marasmo, gravidez, 
insuficiência cardíaca, hipertireoidismo, 
def. de cálcio de vit. D... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
anemia ferropriva x megaloblástica: 
FERROPRIVA: MEGALOBLÁSTICA: 
» Deficiência de ferro; 
» Microcítica (VCM < 70) e hipocrômica; 
» Ferritina baixa (< 10-12ng%); 
» Ferro sérico baixo (< 30mcg%) – estoque; 
» Capacidade de ligação do ferro do soro – 
Transferrina alta; 
» VCM baixo; 
» HCM e CHCM baixos; 
» Anisocitose – RDW alto; 
» Trombocitose; 
» Reticulopenia e eritropenia; 
» Saturação de transferrina muito baixa – 
normalmente fica entre 20-50%; 
» Hemoglobina diminui. 
» Alterações na síntese de DNA; 
» Alterações na síntese de hemácias; 
» Macrocítica (VCM >90) e normocrômica; 
» Alterações ocorrem principalmente por 
carência de vit. B9 e/ou B12; 
» Neutrófilos plurissegmentados ou 
hipersegmentados no sangue periférico; 
» Neutropenia; 
» VCM alto; 
» Hemoglobina normal; 
» HCM e CHCM normais; 
» RDW alto; 
» Dissociação núcleo-citoplasma; 
» Corpúsculos de Howell-Jolly são comuns 
– pequenos restos nucleares presentes nos 
eritrócitos; 
» Pode haver deficiência de ferro; 
» Reticulócidos baixos; 
» Deficiência de B12 pode cursar com 
pancitopenia (diminuição de eritrócitos, 
leucócitos e plaquetas); 
» Dosagem de ácido fólico e vit. B12; 
» Afeta todas as linhagens sanguíneas.

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