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Melhoramento Genético Animal e Bioclimatologia

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Bioclimatologia
Melhoramento animal
Clima+ fisiologia do animal+ instalações Bioclimatologia
Revisão
Melhoramento genético animal
Modelo de criação extensiva pasto (grande realidade do Brasil)
Binômio perfeito nelore + brachiaria
Nelore é a principal raça criada no Brasil- (214 milhões de bovinos no Brasil 80% é zebuíno e desses 80% é nelore ou cruza com nelore)
Zebuínos foram trazidos da Índia, local com clima muito semelhante e com manejo adequado os animais melhoram muito a produção.
Brachiaria qualidade nutricional baixa, é uma planta que cresce em qualquer local, por exemplo, em praças de grandes cidades, em parques, canteiros de avenida...
Definição de melhoramento genético: processo de seleção artificial, transformação que o animal irá “sofrer” para trazer o melhor para a população. Visa alterar a frequência genética em uma geração, conservando somente características desejáveis.
Tipos zootécnicos 
 Finalidade comercial ou econômica de determinada espécie de determinada raça. Há aquelas que possuem dois ou mais tipos zootécnicos e são chamadas de raças de dupla aptidão. (três tipos zootécnicos- raças de tripla aptidão).
EQUINO- sela e tração.
CAPRINOS- leite, corte, couro e lã.
OVINOS- leite, corte, couro e lã.
SUÍNOS- Banha e carne.
AVES- corte e postura.
BUBALINOS- leite, corte e tração.
(couro é apenas em pequenos ruminantes, são os únicos que tem raça especializada para produção de couro).
IDADE E PESO DOS ANIMAIS PARA ABATE
OVINO 28 a 32 kg / 5 meses
SUÍNO100 kg / 5 meses
FRANGO 2,5 a 2,8kg / 42 dias PESO VIVO
COELHO 3 kg / 4 meses
CAPRINO 15 kg / 5 meses
BOVINO 16@ de carcaça no mínimo / 3 anos de idade PESO DE CACAÇA
Peso de carcaça é o que vai para o açougue, na carcaça descontamos a cabeça, couro, parte distal dos membros e vísceras. Teoricamente equivale a 50% do peso vivo
1@ 15kg
AÇÃO GÊNICA 
 É um fator em que os genes interagem entre si, seja dentro do mesmo par ou entre vários pares de cromossomo. Há a ação gênica aditiva e ação gênica não aditiva.
AÇÃO GÊNICA ADITIVA
Segunda a ação gênica aditiva, a característica final (fenótipo – “aquilo que é visível”) é resultado da somatória da ação de cada gene. EX: cor da pele em humanos.
AÇÃO GENICA NÃO ADITIVA
Não há somatória da ação dos genes para “formação” do fenótipo. EX: dominância completa, ausência de dominância, herança ligada ao sexo, super dominância, epistasia, dominância completa são as leis de Mendel, 1° e 2° lei de Mendel. 
AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA 
É quando o fenótipo do heterozigoto é diferente dos homozigotos, a ausência de dominância é subdividida em dois, há a dominância incompleta, ou parcial ou intermediaria e a codominância.
HERANÇA INTERMEDIÁRIA OU DOMINANCIA INCOMPLETA
 O fenótipo do heterozigoto é intermediário entre os homozigotos. EX: AA-preta, aa- branca, Aa cinza. 
CODOMINANCIA 
O fenótipo do heterozigoto apresenta características de ambos homozigotos. EX: ruão (malhado) apresenta características de dois fenótipos.
HERANÇA LIGADA AO SEXO
Esta relacionada ao cromossomo X, ou seja, pode ocorrer tanto no sexo masculino quanto feminino. (fêmea xx / macho xy) EX: gato tricolor XxY
SUPER DOMINANCIA
Visa o chamado vigor híbrido. (vigor híbrido- é quando a F1 é melhor que os pais, ou seja, é mais produtivo, mais precoce e mais rústico. Máximo de vigor híbrido será na F1 nas próximas gerações vai caindo).
EPISTASIA
Quando há a interação entre vários genes para determinar uma única característica.
HERDABILIDADE
Capacidade do pai de transmitir suas características genéticas para seus descendentes. É o quanto de determinada característica é de responsabilidade genética.
A herdabilidade dentro do fenótipo é tudo que não é ambiente. É quanto de determinada característica é de responsabilidade da genética.
A herdabilidade é dividida em dois: caso a herdabilidade assume valores abaixo de zero ou acima de 1 é chamada de herdabilidade lato ou ampla.
Herdabilidade ou ampla é regida por ação gênica não aditiva.
Herdabilidade estrita ou restrita assume valores entre 0 e 1 ou 0 a 100%... é regida por ação gênica aditiva.
A herdabilidade estrita é subdividida em três tipos: BAIXA: entre 0 e 0,3
 MEDIA: entre 0,31 a 0,6
 ALTA: acima de 0,6
Por exemplo, herdabilidade de 0,55 é herdabilidade média, 55% de transmissão genética, logo a influencia do ambiente nesta característica é 45%.
REPETIBILIDADE
É a capacidade do indivíduo em transmitir a suas características genéticas para os decendentes e repetir essa transmissão ao longo das gerações.
LINKAGE
 São genes ligados, ou seja, é a ocorrência de genes muitos próximos entre si que acabam promovendo a expressão de duas ou mais característica ao mesmo tempo.
CORRELAÇÃO GENÉTICA
Correlação positiva e negativa
Correlação positiva ambas as características são diretamente proporcionais, ou seja, quando uma aumenta, a outra também aumenta
EX: quanto maior a AOL, maior o rendimento de carcaça. (AOL- área de olho de lombo, é a medida de espessura do contra filé “lombo” ).
EX: quanto maior o comprimento do umbigo de bovinos, maior o desenvolvimento de barbela.
TESTE DE PROGENIE
É um teste de comparação entre reprodutores, onde avaliamos o indivíduo através do desempenho dos filhos. (progênie = filhos).
Método: escolher as fêmeas de forma aleatória (o teste é para o reprodutor, então este aniimal deve reproduzir tanto com fêmeas que tenha boa reprodução quanto com as que não tem). Avaliar a progênie total do indivíduo, ou seja, mesmo usando inseminação artificial, caso este animal tenha 2 mil filhos, devem avaliar todos (todos F1).
- considerar o ambiente em que a progênie foi avaliada.
-todos os filhos (progênie) devem ser avaliados através de teste de performance.
PARENTESCO
É definido como semelhança de genótipos
Objetivo: é conhecer o valor genético de um indivíduo cujo desempenho temos pouca ou nenhuma informação, porem, tem um parente próximo com registros conhecidos.
Tipos de parentesco: 
· Direto: quando um descendente do outro, como filho, pai, avô...
· Colateral: quando tem um ancestral em comum, como irmãos, primos...
ENDOGAMIA OU CONSANGUINIDADE
O indivíduo endogâmico é aquele resultante de pais que tem parentesco entre si.
EXOGAMIA
 É a reprodução entre indivíduos que não apresentam grau de parentesco entre si.
TRONCOS DE RAÇAS BOVINAS
Taurinos Bos taurus europeus
Zebuínos Bos indicus indianos
Zebuínos: presença de cupim, barbela desenvolvida, orelhas de comprimento médio ou longo. Em função disso, os zebuínos são animais mais rústicos (resistentes e adaptados), tanto a temperaturas elevadas quanto a parasitos. Porém são menos produtivos e menos precoces.
Taurinos: não possuem cupim, barbela pouco desenvolvida e orelhas curtas (horizontais e voltadas para frente). São menos rústicos, porem, são mais produtivos e mais precoces.
*precocidade: significa atingir mais rápido um determinado fator. Existe a precocidade reprodutiva, e há também a precocidade para acabamento (característica da carcaça)
CRUZAMENTO
É a reprodução entre animais de raças diferentes. Há dois tipos de cruzamento: cruzamento industrial e cruzamento maternal.
Cruzamento industrial ou cruzamento simples: iremos reproduzir um taurino com um zebuíno e a F1 inteira será destina ao abate (tanto machos quanto fêmeas). Tem por objetivo o vigor híbrido, ou seja, a F1 é melhor que os pais, tanto em rusticidade quanto produção, precocidade. Teoricamente o vigor híbrido não é um fenômeno replicável
Cruzamento maternal: em bovinos iremos reproduzirtaurino com zebuíno, dai em F1 geralmente machos vão para abate e as fêmeas para a maternidade, ou seja, para a reprodução. Há vários tipos de cruzamentos maternal.
Definições de bioclimatologia e zona de conforto térmico
Valor de zona de conforto para as diferentes espécies.
Temperatura ambiental para o conforto de cada espécie:
· Pequenosruminantes – caprinos entre 13 a 30°C / ovinos entre 5 a 20°C
*caprinos: a diferenciação entre as raças a grosso modo ocorre entre raças nativas e exóticas. Nenhuma raça caprina é realmente nativa do Brasil, chamamos nativas as raças que predominam no nordeste e estão aqui praticamente desde a época do descobrimento. Predomínio da caprinocultura no pais é no nordeste, com rebanhos enormes e animais soltos (modelo extensivo).
*ovinos: divisão geral das raças entre lanadas e deslenadas. Deslanadas predominam também no nordeste e as lanadas no sul, em geral com demanda de temperatura ambiental menor.
· Coelho – entre 15 a 20°C
· Humano – entre 18 a 27°C	
· bovinos leiteiros – entre 10 e 20°C
· Bovinos de corte taurinos - entre 0,5 e 16°C
· Bovinos de corte zebuínos – entre 15 a 36°C
*rusticidade em zebuínos fazem com que suportem temperaturas mais elevadas. Bovinos de corte em geral suportam melhor temperaturas mais altas, porque se fosse ao contrario, naturalmente teriam uma disposição de gordura muito maior.
*em geral as raças leiteiras suportam temperaturas menores, quando comparado a raças de corte. No Brasil o predomínio de produção de leite esta relacionado a raça girolanda, é uma raça sintética (gir com holandês), ou seja, é uma raça mais adaptada a temperatura mais alta.
· Equino – entre 5 a 25°C
· Aves de postura – entre 7 e 21°C
· Aves de corte – entre 13 a 27°C
*em gral as aves de corte há maior gasto energético para perder calor do que ganhar.
· Suínos – adultos entre 0 a 15°C e filhotes (primeiros dias de vida) em média 32°C
*Suínos em sistemas de produção tecnificada é utilizado o sistema de abrigo escamoteador. A matriz (fêmea) tem a cela específica e os filhotes tem contato com a mãe e acesso ao abrigo escamoteador que fica anexo a cela da mãe. No abrigo há fonte de luz, visando temperatura mais elevada. Medida que avança a idade dos leitões a necessidade de temperatura elevada começa a reduzir.
Fatores climáticos 
Fatores de ordem astronômica e fatores de ordem geográfica.
Fatores climáticos de ordem astronômica: são a rotação e a translação.
Rotação: é o movimento da terra ao redor do próprio eixo- isso está relacionado com o período de claro/escuro, ou seja, com a luminosidade. Dependendo da luminosidade o ritimo de produção se altera
Translação: é o movimento da terra ao redor do sol – isso esta relacionado com a ocorrência de estações do ano.
Luminosidade e estações do ano tem relação direta com o que?
Tem relação com a disponibilidade ou falta de alimento. No hemisfério sul, épocas de alta luminosidade coincidem com temperaturas altas (primavera e verão), há maior ocorrência de chuvas, tendo maior disponibilidade de alimentos para os animais.
Fatores climáticos de ordem geográfica: latitude e longitude.
Latitude: é a distancia entre qualquer ponto da terra e o equador.
Longitude: é a distancia entre qualquer ponto da terra e o meridiano mais próximo.
Ambos condicionam o CLIMA.
*no clima tropical esta presente a maior parte da população do planeta, cerca de 75%. Já no clima temperado esta presente a maior parte da produção, clima temperado é sinônimo de extremos, ou seja, muito frio ou muito calor; muita chuva ou muita seca. Em locais com climas temperado há grande produção com alta especialização, pois, as condições climáticas muitas vezes não favorecem, há alta necessidade de adaptação. Em locais com clima temperado há alta produção, com condições ambientais artificiais. 
Exemplo aplicado em aves de postura
- inicio da postura: 17 semanas de idade. 
Esse 1°ciclo de postura vai até as aves tem por volta de 77 semanas de vida. O 1° ciclo de postura, tem uma duração media de 60 semanas (77-17=60). Em media com 77 semanas de idade elas começam a produzir menos, daí entramos com o esquema de muda forçada.
 Muda forçada dura em média 45 dias (6 semanas), é um período em que iremos reduzir a luminosidade sobre o galpão bem como o fornecimento de alimento para as aves. Portanto estamos simulando uma mudança de estação do ano, com isso o organismo da ave “entende” que é inverno, e após os 45 dias voltam a produzir normalmente, ou seja, ocorre “renovação” do aparelho de postura.
Voltam a produzir com 83 semanas de idade, iniciando o 2° ciclo de postura. O 2° ciclo dura em média 30 semanas. Iniciam o 2° ciclo com 83 semanas de idade, indo ate por volta de 133 semanas. Depois disso são destinadas ao abate.
Elementos climáticos 
Temperatura 
 A temperatura altera o metabolismo, a alta gasta energia para perder calor e a baixa gasta energia para produzir calor, sendo que o gasto energético é muito maior para perder calor.
 Bovinos de corte requerem temperatura mais alta que leiteiros, senão teriam maior depósito de gordura.
Umidade relativa (UR)
 É percentualmente a quantidade de água que esta dispersa na forma de vapor na atmosfera.
Em caso de UR baixa, há maior predisposição de doenças respiratórias e perdas de produção por desconforto.
UR alta predispõe a maior ocorrência de agentes de doenças, como por exemplo parasitos em pastagens.
EX: pequenos ruminantes, alta UR em relação aos ovinos no RS e baixa umidade frente aos caprinos no RN. Os principais problemas clínicos de pequenos ruminantes são problemas de casco e verminose, por isso deve-se ter atenção redobrada em locais de alta umidade.
Vento
É o ar em movimento
 O vento propicia dispersão de calor em locais com velocidade moderada, pois ventos muitos fortes atuam como elementos de veiculação de patógenos. 
 Em galpões devemos evitar ventos vindos do sul, porque costumam ser mais frios, na face sul do galpão é ideal plantar arvores (evitar arvores frutíferas, para evitar mosca, roedores, etc...)
Ventilação pode ser natural e artificial.
Ventilação natural: é deslocamento do ar através de aberturas na instalação, onde uma funciona como entrada e outra como saída. Proporciona a renovação do ar, visando conforto térmico/ dissipação de calor.
Ventilação artificial: exaustores e ventiladores. Permite certo de tratamento do ar, através de filtragem, secagem, umidificação, e melhor distribuição no ambiente.
Fundamental o uso de ventiladores, principalmente para raça holandesa.
Quebra vento: 
· É a utilização de arvores para reduzir a velocidade do vento, manter o vento dentro dos limites de velocidade ideal. O quebra vento deve ser posicionado em sentido perpendicular ao vento predominante, sendo muito utilizado eucalipto por exemplo.
· Quanto ao quebra vento também precisamos analisar o custo/benefício, é muito utilizado eucalipto, porque é uma forma de retorno financeiro daquela área.
· Modo de ação: os quebras ventos trazem sombreamento e reduzem a velocidade do vento.
· Fator econômico: precisamos analisar o custo/benefício do uso do quebra vento
Chuvas 
É fundamental estar relacionada a disponibilidade ou falta de alimento.
Épocas de chuvas há maior ocorrência de agentes de doença, principalmente verminose em pastagens.
Espécies sazonais (aquelas que produzem em determinado período) é importante o período de chuvas para a produção e a seca para reduzir agentes de doenças.
Radiação 
Pode ser ultra violeta e infra vermelha
UV- ultra violeta esta relacionada com a ocorrência de fotossensibilização. 
· Fotossensibilização causada por brachiara decumbens:
· Essas pastagens tem baixa qualidade nutricional e é planta forrageira que predomina no Brasil. Os bovinos ingerem a forragem, os protozoários do rumem convertem a clorofila (ingerida pelo bovino) em filoeritrina, e esta deve ser excretada pela bile.
· Em locais quentes, desenvolve na Brachiara decumbens o fungo pithomyces chartarum, o qual produz toxina esporodesmina. Essa toxina é hepatotóxica, dai no organismo do bovino que ingeriu ele lesiona o fígado, não havendo mais a excreção da filoeritrina pela bile.
· Sendo assim, a filoeritrina se deposita sob a pele e em contato com o sol ocorrem as lesões de fotossensibilização. É mais comum em animais de pelagem clara, por exemplo na raça nelore, holandesa (que puxam mais para a cor branca) e em animais jovens, também podendoocorrer em ovinos.
· Tratamento: complicado- é fundamental retirar o animal do sol.
Infra vermelha – esta relacionada com a “produção” de calor, porem em excesso acaba desviando o eixo fisiológico para a proteção disso.
 Esta relacionada com a radiação solar sobre o animal. Ao meio dia o sol age mias intensamente, pois quando esta muito inclinado, precisa atravessar grande parte da atmosfera para chegar ao ser vivo. Esse conhecimento é fundamental para determinar o sentido de construção dos galpões onde iremos manejar os animais. 
Galpões devem ser posicionados no sentido leste-oeste. O sol nasce no leste e se põe no oeste, tendo este sentido, o sol ira passar sobre o eixo principal do galpão. Caso o galpão ficasse no outro sentido (norte-sul) o sol irá incidir diretamente sobre os animais.
Estresse térmico
Estresse: são pertubações orgânicas e psíquicas provocadas por agentes agressores.
Agentes agressores: 
· Desmame- é o momento em que o filhote é separado da mãe, em bovinos de corte a média é por volta de 8 meses (a vaca deve ter 1 bezerro por ano). Ocorre alta mudança alimentar, então é ideal tentar na medida do possível alterar aos poucos a alimentação do bezerro.
· Alimentação inadequada
· Manejo – devemos realizar da melhor forma possível visando o bem estar animal.
· Dor
· Confinamento- animal manejado em espaços restritos
· Presença de parasitos- ectoparasitas tais como carrapatos, berne, mosca dos chifres. 
· Temperatura- acima ou abaixo da média da zona de conforto térmico ideal para a espécie. 
· Transporte – ideal que seja realizado no período noturno ou em momentos menos quentes do da, dentro de velocidade adequada, evitando super lotação no caminhão
Após a ocorrência de algum agente desencadeante de estresse o organismo responde com reações diversas de adaptação ao estímulo.
Normas de conduta
O que o animal faz para se proteger daquele estímulo (calor/frio)
Ajustes funcionais de respostas rápidas e de respostas lentas frente ao calor e ao frio.
· Normas de conduta frente ao calor: buscam sombra, locais molhados, maior exposição ao vento, aumentam o consumo de água e reduzem o consumo de alimento
· Normas de conduta frente ao frio: buscam o sol, locais secos, refugiar-se do vento, reduz o consumo de água e aumenta o consumo de alimento.
Ajustes funcionais de respostas rápidas:
· Calor: vasodilatação, sudorese, os pelos permanecem normais, taquipneia, taquicardia, diminuição do metabolismo. 
· Frio: vasoconstrição, ausência de sudorese, bradipneia, bradicardia, pelos eriçados, aumento do metabolismo devido ao estímulo de tireoide para liberação de T3 e T4.
Ajustes funcionais de resposta lenta:
· Calor: diminuição da cobertura de pelos, diminuição da espessura dos pelos, diminuição da gordura (graxa subcutânea).
· Frio: aumento da cobertura de pelos, aumento da espessura dos pelos, aumento da gordura subcutânea. 
Zona de conforto térmico 
· Entre as linhas A e A’ é a zona de conforto- Zona de conforto térmico é a variação de temperatura na qual um determinado indivíduo, raça ou espécie apresenta seu maior potencial produtivo.
· A esquerda da letra A, B, C e D estão relacionados com a baixa temperatura ambiental.
· A direita do A’ estão relacionados com alta temperatura ambiente.
· Entre A e B em direção para esquerda representa as normas de conduta frente ao frio.
· Entre B e C representa ajustes funcionais de respostas rápidas ao frio.
· Entre C e D (azul escuro) ajustes funcionais de respostas lentas ao frio.
· Para o lado direito representa o calor – entre A’ e B’ são normas de conduta frente ao calor.
· Entre B’ e C’ (marrom) ajustes funcionais de respostas rápidas ao calor
· Entre C’ e D’ (fundo vermelho) – ajustes funcionais de respostas lentas ao calor.
Estresse térmico em machos
Entre diversos fatores quando em estresse térmico há tendência para o retardo na entrada da puberdade.
O que marca a puberdade em machos de espécies produtivas é o inicio da produção de espermatozoides.
O estresse térmico pode estar relacionado a temperaturas muito elevadas ou temperaturas muito baixas, ou seja, tudo que foge da zona de conforto.
Porem no Brasil a maior preocupação é com temperaturas altas.
Exame andrológico:
É o exame do aparelho reprodutor masculino. Desde um exame semiológico direto através de inspeção e palpação, até a parte mais detalhada de análise de sêmen. Este exame deve ser realizado cerca de dois meses antes da estação de monta.
Estação de monta:
 Época do ano em que se trabalha com reprodução. Em geral ela deve durar entre 2 a 6 meses, o ideal é em média 3 a 4 meses de duração. Ou seja, é a época do ano em que as fêmeas estarão destinadas a inseminação artificial (IA) ou a monta natural.
 Período do ano em que os touros devem permanecer com as vacas. Geralmente é definida em função da melhor época para o nascimento dos bezerros e então, ela deve ocorrer cerca de 9 meses antes disso. Por exemplo, caso a melhor época para o nascimento dos bezerros seja entre novembro e janeiro, a estação de monta deve ocorrer 9 meses antes (entre fevereiro e abril)
Supondo que a estação de monta ocorra entre os meses de fevereiro e abril, o exame andrológico deverá ser feito em dezembro.
Degeneração testicular
O termo regulação testicular é realizada pelo músculo cremaster e plexo pampiniforme, estes tem a função de auxiliar a manter a temperatura testicular abaixo da temperatura corporal.
Em ovinos, por exemplo, os trabalhos mostram uma diferença de até 6°C entre a temperatura corporal do animal.
O testículo sempre deve estar em temperatura abaixo da temperatura corporal. Em caso de temperatura muito elevada e longo período de exposição a este problema, não é possível ocorrer a termo regulação feita pelo cremaster e plexo pampiniforme. 
Degeneração avançada - É irreversível
Morte de celulas testiculares, e em casos de degeneração avançada, onde o processo já cronificou, é irreverssível e ocorre perdas das células germinativas.
Causa: é a involução do epitélio germinativo
· Os fatores que acarretam na degeneração testicular podem ser a isquemia (não chegada de sangue ao testículo).
· Outros fatores estão relacionados a temperatura, tanto altas quanto baixas.
· Casos de calor: temperatura ambiental elevada
· Febre
· Mordidas de insetos
· Orquites (processo inflamatório do testículo)
· Problemas desencadeados pelo frio (comum em touros mais velhos 8 a 10 anos de idade. Nessa idade começa a não ter mais a termo regulação pelo cremaster e plexo pampiniforme, e apresentam o testículo pendular DEGENERAÇÃO PELO FRIO)
Diferença entre criptorquidismo e monorquidismo
Criptorquidismo: 
· deiscência incompleta, ou seja, é quando o testículo permanece na cavidade abdominal, com isso deverá ser retirado. 
· É um fator negativo.
· Há caráter genético
· O testículo na cavidade abdominal deve ser retirado, pois, sabemos que o testículo deve permanecer em temperatura abaixo da temperatura corporal.
Monorquidismo: é quando possui somente um
Estresse térmico em aves
As aves são muitos sensíveis em temperaturas acima de 38°C. nestes casos ocorre queda no gancho de peso, reduz o empenamento e altera a conversão alimentar.
Aves jovens requerem temperatura mais alta, até por volta de 35°C, nos primeiros dias de vida, porem acima disso, o excesso de calor é prejudicial. O excesso de calor aliado a ambientes secos é extremamente nocivo.
Atuação do estresse térmico sobre o desenvolvimento e ganho de peso
Há duas provas de ganho de peso em bovinos – uma delas a pasto e outra em confinamento e que muitas vezes são afetas por temperaturas ambientais elevadas.
Essas provas são realizadas como teste de performance para analisar o desempenho do próprio animal, ou seja, comparam o ganho de peso entre todos eles
A pasto: são 3 semanas para adaptação dos animais e a variação de idade entre eles é de até 60 dias, permanecendo durante 4 meses. Para comprar esses animais e verificar qual deles que obteve maior ganho de peso. Porem, devemos lembrar que ocorre grande influencia do calor sobre essa prova. O ideal é quesejam todos animais da mesma raça, ou pelo menos do mesmo tipo zootécnico. 
Em confinamento é muito conhecida a prova de Sertãozinho, onde recebem lotes de raças diferentes, é possível comparar animais do mesmo lote, bem como lotes diferentes. Essa prova, geralmente é realizada quando o animal é jovem (garrote), animais que serão reprodutores no futuro.
Em termos de estresse por temperatura elevada, haverá alteração na ingestão de alimentos, bem como alteração do metabolismo por controle endócrino. Em confinamento há 21 dias para adaptação, da mesma forma que a pasto.
Estresse térmico em fêmeas
Estresse térmico em fêmeas pode também acarretar em retardo na entrada da puberdade. A puberdade nas fêmeas é marcada pela 1° ovulação. Retardando a entrada na puberdade, irá retardar o início de produção (parto) deste animal.
 Em caso de alta temperatura ambiental, ocorre inibição de GNRH, LH e FSH. O FSH que atua na ovulação, retardando a puberdade e desta forma, atrasa na produção.
É fundamental em termos produtivos selecionar animais que sejam resistentes ao estresse térmico.
Em locais de manejo intensivo (por exemplo, para a produção leiteira) devemos utilizar ventiladores e borrifadores de água. 
· Calor –para aves
· Fator nutricional – para bovinos
· Fotoperíodo- para pequenos ruminantes
O estresse térmico afeta de forma negativa a produção de aves (zona de conforto térmico para aves de postura por exemplo é entre 7 e 21°C). Afeta a ovulação/ ocorre alteração no ritimo de postura. 
Em vacas, costuma ocorrer estresse térmico também, porem, é mais comum o fator nutricional em vacas de corte.
Alterações de ciclicidade em vacas- é comum de ocorrer o anestro nutricional, são aquelas vacas que acabam parindo na época seca do ano. Típico de ocorrer em propriedade que não utilizam a estação de monta. Precisam manter os bezerros em épocas de escassez de alimento e com isso há um desgaste fisiológico muito grande afetando sobre a fisiologia reprodutiva do animal.
Em pequenos ruminantes a alteração na ciclicidade ocorre por fotoperíodo – raças ovinas lanadas.
Estresse térmico sobre as taxas de fecundação e concepção
 Fecundação significa que os espermatozoides “juntou” ao ovulo e formou o embrião.
ZIGOTO- concepção é a instalação do zigoto no ambiente uterino. O estresse térmico neste caso age diretamente sobre o útero. Como a fecundação ocorre no oviduto e leva cerca de 2 dias para chegar ao ambiente uterino, a taxa de fecundação não é afetada. O que ocorre é a redução nas taxas de concepção, pois o calor age diretamente sobre o ambiente uterino.
 Efeitos do estresse termico sobre a gestação 
O estresse termico pode causar abortamento no primeiro terço de gestação
Quais as diferenças entre aborto e abortamento?? – 
Abortamento é o ato de abortar, e aborto é o produto, ou seja o feto que foi eliminado;
 No primeiro terço da gestação, devemos lembrar que há outro agrente que tambem causam abortamento, como doenças parasitárias e infecciosas.
Porem o MGA, geralmente e realizado em boas condiçoes sanitarias.
- O estresse por calor, vai acarretar desequilibrio hormonal, alterando a capacidade ciclica e de concepção do animal e age diretamente no ambiente uterino
- acarreta em perdas gestacionais que vão reduzir o lucro e por consequencia os custos de produção aumentam.
Aclimatação e influencias da bioclimatologia sobe as especies de produção
Diferença entre aclimatação e adaptação
Aclimataçao é quando o animal se adequa ao clima onde ele vive ou para onde vai ser transferido
Já a adaptação é qnd o individuo se adequa ao ambiente como um todo, por isso adaptação é ao ambiente em geral e aclimatação somente aclima
Adaptaçao entram todos os fatores além do clima como alimentaçao manejo e outros.
A aclimataçao geralmente tem um longo prazo, pelo menos 1 geração 
CARACTERISTICAS DE BOA ADAPTAÇÃO: 
Não sofrer por estresse por temperatura, (geralmente caes srd), ou seja, individuos que apresentam mecanismos fisiologicos para regulação da temperatura.
Ausencia de falhas reprodutivas- isso é chamado de ciclico reprodutivo- tanto para machos quanto para femeas.
No caso de machos eles deverao apresentar boa qualidade seminal o ano todo, devendo esta aptos para a reprodução o ano todo,
Já as feeas bem adaptadas devem ter ciclos regulares, sem interrupçoes e procriar em intervalos regulares
- Maxima produção zootecnica
Animais bem adaptados aproveitam o maximo a energia do ambiente para a reprodução, esses animais tem pouca demanda energetica para a manutenção do processo vitais, com isso eles tem uma produção melhor, portanto os individuos bem adaptados vao gastar pouca energia para a manutenção do processo vital, tendo uma melhor produção e bom desenvolvimento reprodutivo tambem.
Em termos de reprodução os machos costumam manter uma boa qualidade seminal. 
Animais bem adaptados costumam ter longevidade e por consequencia baixo indice de mortalidade.
Aclimatação
A classificação é em aclimatação direta (subdividida em algumas outras) e a aclimatação indireta.
Aclimataçõ direta 
É subdividida em algumas outras, mas é quando animal se adequa por ele mesmo, 
E quando há transferencia do individuo de seu ambiente de origem para outro ambiente. 
É comum trazermos animais do hemisfério norte para o suk, e a alteração do clima prdispoes algumas vezes um alto risco
TIPOS DE ACLIMATAÇÃO DIRETA
- Degenerativa: aqui degenera a produção comum em transporte de touros do hemisferios norte, principalmente, para ca, havendo um alto gasto energetico por parte do animal neste novo ambiente, reduzindo os indices reprodutivos e de produção 
A aclimatação degenerativa é negativa
- Falencia ou falencia da raça
Ocorre quando importamos os animais e eles não se adapta, nem a sua descendencia. 
Ocorre uma ultrapassagem muito elevada da zona de conforto termico, desviando toda a energia de produçao para a sobrevivencia, e ocorre falencia fisiologica acarretando obito dos animais, tambem é uma aclimatação negativa. 
- Naturalização
É quando transferimos animais para ambientes semelhantes atravez do manejo conseguimos melhoras a produção, não há queda de produçao e nem mortalidade
Alguns autores dizem que é uma aclimatação positiva, mas depende muito do manejo
- Hereditaria: 
Permite que os individuos se reproduzam de forma altamente satisfatória no novo ambiente, o animal se adapta e os descendentes se modificam no processo de adaptação, apresentando uma maior perfomance eu no local de origem. 
Aclimatação indireta
Ocorre seleção genética visando adaptação.
O animal em si não se aclimata, e sim adéqua a genética do ambiente.
Um exemplo são os animais puros por cruza (PC). 
 PC- ocorre a incorporação de genes de resistência, é obtido através de cruzamento absorvente. Ou seja, iremos reproduzir um animal puro iniciando esse cruzamento com animal SRD ou animal PC (puro por cruza). Portanto iremos iniciar a reprodução com um animal puro de raça que pretendemos atingir com um animal SRD ou animal de outra raça.
 A cada geração, os decendentes (fêmeas) irão reproduzir novamente com animal puro da raça desejada. Sempre iremos reproduzir as fêmeas por se tratar de um tipo de cruzamento maternal. Cruzamento maternal, as fêmeas irão para a maternidade (reprodução) e os machos para o abate.
Para obter o animal PC (realização de cruzamento absorvente) – precisa ser uma associação LA (livro aberto).
 Associação livro fechado, não aceita registrar animal PC, somente PO e POI
Animal PC - características: precisa ter morfologia semelhante à raça em questão, produção igual ou superior à média da raça, e geralmente precisa ser 31/32 de sangue da raça. 31/32 é obtido em F5, porem há associações que aceitam 15/16 ou ate o 7/8. O filho do PC já será PO (exemplo o senepol).
 O senepol é considerado uma raça taurina adaptada, ou seja, possui rusticidade e precocidade. Pelagem típica é vermelha e sempre mochos.
Exemplo: 
· geração P reproduziram um touro senepol com uma vaca zebuína. 
· F1= ½ senepol x senepol (puro)
· F2= ¾ senepol x senepol
· F3= 7/8 senepol ( a associaçãodo senepol aceita o animal 7/8 como PC, filho de PC nascerá PO.
O principal objetivo do CRUZAMENTO ABSORVENTE é aumentar o numero de animais de determinada raça.
Quando tiver muitos animais de determinada raça, algumas associações preferem fechar o livro, daí irão registrar somente animais PO e POI.
Influencia da bioclimatologia em diferentes espécies
Influencia da bioclimatologia sobre a produção das aves
 No inverno elas atingem a maturidade sexual mais cedo (aumenta a precocidade), geralmente haverá maior peso do ovo. Porem as aves jovens, de ate 2 meses se ressentem do frio.
 Em relação ao calor a temperatura de 20 para 40°C:
· Acarreta em redução de peso dos ovos
· Redução da taxa de postura
· Redução na taxa de cálcio, com isso os ovos ficam com a casca mais fina
· Há aumento do consumo de água
· Desidratação
· Em casos de hipertermia acarreta em óbito.
Parâmetros específicos para as aves de produção:
· Temperatura ambiental ideal é entre 17 e 21°C (as aves apresentam temperatura mais elevada que os mamíferos e mais elevada no sexo masculino).
Produção animal confinada- aves e suinos, para cada 1kg de ração consumida, há o consumo de cerca de 2,5 L de agua
Influencia da bioclimatologia sobre a produção de suínos
Os suínos apresentam alto metabolismo, portanto, são sensíveis a temperaturas mais elevadas, entram em sofrimento a partir de 30°C.
Em casos de alta temperatura adotam algumas normas de conduta específicas, como por exemplo deitar de lado, procurar lama (de acordo um o tipo de criação) e direcionar o focinho rumo ao vento. 
 Suínos adultos costumam ter pouca quantidade de glândulas sudoríparas, a partir de 35°C entra como ameaça a saúde e aos 40°C hipertermia.
 Em casos de temperatura baixa, ficam agrupados e deitam com o ventre sobre o solo. Baixas temperaturas costumam acarretar em maior problema para filhotes desta espécie, por apresentarem aparelho termorregulador vulnerável, havendo queda de temperatura corporal entre 1,7 e 7,7°C, por isso é fundamental o uso de abrigo escamoteator. Em filhotes é comum haver hipoglicemia.
Influencias da bioclimatologia sobre ruminantes
 Adaptabilidade dos zebuínos aos trópicos:
· Eles apresentam maior superfície corporal (devido a barbela desenvolvida – onde há maior quantidade de glândulas sudoríparas), as quais são mais ativas que taurinos.
· Geralmente possuem mucosas pretas, que protegem da radiação UV.
· Pelagem geralmente mais clara – sendo que a branca tem somente 20% de absorção da radiação solar (comparando algumas raças- nelore 49% de absorção)
O ideal é que a absorção de raios solares seja a mais BAIXA possível. 
Nelore como pelagem padrão há branca e a cinza – touros costumam ter partes do corpo com maior pigmentação (mais escuros)
Simental é uma raça taurina – continental (grande porte) alemã- 50% de absorção, ele tem outros problemas de adaptação como barbela menos desenvolvida, porem em termos de pelagem é quase igual ao nelore.
Raças taurinas britânicas- Angus, Red angus (78% de absorção) e o Aberdeen (89% de absorção).
Características adaptativas dos zebuínos:
· Presença de barbela
· Possuem menor taxa de gordura
· Menor taxa metabólica, geralmente se alimentam menos que taurinos
· Por serem mais rústicos apresentam menor consumo de água
· Facilidade de locomoção, devido a forma dos cascos
· Pelos curtos, lisos e finos.
Hábitos de pastejo:
· Influenciados pela qualidade do pasto e pelo clima
· Em relação a quantidade do pasto, caso seja boa os animais irão ter maior tempo de pastejo e menor de ruminação, e caso a quantidade seja ruim, aumentam o período de ruminação.
· Costumam passar 65% do tempo durante o dia e 35% a noite, tendo maior intensidade ao amanhecer e entardecer. 
· É ideal que os animais consumam o pasto por inteiro para não haver sobra de comida, mantendo sempre pasto com qualidade.
· Para realizarem o pastejo pelo pasto inteiro, ou seja, por toda extensão, utilizamos os chamados condicionadores de pastejo.
 
Condicionadores de pastejo
São fatores que estimulam os animais a caminhar por toda área, por toda extensão do pasto.
Exemplos podem ser: sombra, cocho para minerais (sal), água artificial.
Cada um deve ficar em um ponto específico do pasto, para que os animais caminhem por toda a área.
Por exemplo, na entrada do piquete devemos colocar o cocho para sal mineral, na outra ponta, colocamos água “artificial” (poço e dai coloca o bebedouro onde desejar), e em outro ponto do piquete colocaremos a sombra.
· Os taurinos em media utilizam 45% do tempo buscando sombra, ou seja, realizam pouco tempo de pastagem
· Os zebuínos destinam 80% do tempo na pastagem, procuram a sombra em pouca quantidade.
**Marrafa- é uma linha imaginaria entre os chifres (parte mais dorsal do crânio)
Efeitos do ambiente tropical sobre a produção leiteira
As vacas leiteiras em geral costumam apresentar queda na produção a partir de 26,5°C.
É típica produção leiteira menor em locais de clima tropical, devido principalmente a baixa adaptação de raças europeias.
Alta temperatura acarreta em:
· aumento da taxa de CCS.
· Aumento de índices de mastite clinica, e maior susceptibilidade a infecções, devido queda na imunidade.
· Aumento na taxa de gordura no leite.
Em locais de alta temperatura é importante utilizar borrifador de água, por exemplo, pois com alta imunidade, não há um decréscimo tão grande na produção.
Efeitos do ambiente tropical sobre a produção de carne
 Conforto térmico para taurinos é entre 0,5 e 16°C e para zebuínos entre 15 e 36°C.
 As raças zebuínas e as sintéticas são mais resistentes a altas temperaturas, menor perda de produção.
Raça sintética é aquela que possui 3/8 de sangue de uma raça e 5/8 de sangue de outra, no caso dos bovinos, é 5/8 de sangue taurino.
Exemplo:
· a raça santa Gertrudis (sintética) é 5/8 Short Horn (taurina) e 3/8 de sangue Brahman (zebuína), é a raça que melhor suporta variações de temperatura.
· Apresentam aptidões ao frio da Short Horn e ao calor da Brahman.
· Na década de 70 um estudo mostrou que após horas de exposição ao sol, o Sta. Gertrudis foi a raça que obteve maior ganho de peso ao dia, chegando a 1,776kg.
Influencias da bioclimatologia sobre ovinos
 Lã atua como isolante térmico – raças lanadas em geral tem maior resistência
A raça Merino Australiano é mais adaptada, tem proteção contra a radiação solar.
Em geral a qualidade e quantidade de lã não costumam sofrer alterações quando ocorre a mudança do animal para um local de clima diferente, seja mais quente ou mais frio.
Quando transportamos estes animais de regiões quentes para regiões frias em geral não há grande influencia. 
Ao transportamos de uma região fria para região quente podem haver perdas econômicas significativas, como redução do numero de cordeiros nascidos e redução do peso ao desmame.
Porem a lã não costuma sofrer alteração, principalmente em raças mais especializadas na produção de lã..
Escolha de reprodutores
Ao escolher um reprodutor em uma central de reprodução, devemos em 1º lugar nos basear no fenótipo PRODUTIVO do animal.
Principais parâmetros para selecionas o reprodutor:
· Ascendência (ancestrais) 
· Descendência (teste de progênie- avaliar o individuo através dos filhos dele) 
· Desenvolvimento do animal
· Temperamento
· Estado de saúde e padrão racial
· Integridade dos genitais
· Fertilidade
· Desenvolvimento
· Controle da produção/performance do animal.
Para selecionar um indivíduo como reprodutor, em 1º lugar devemos considerar o fenótipo PRODUTIVO, após analisar a produção, aí sim iremos verificar a morfologia geral – A produção é mais importante que a aparência.
IDADE
· Independente da espécie, os animais devem ter uma idade mediana para a reprodução (idade média)
· Devemos evitar utilizar animais muito jovens ou muito velhos
BOVINOS MACHOS: 
· o rebanho brasileiro e composto em sua maioria por raças zebuinas, o inicio da reprodução de um touro é de 3 anos e fêmeas com 2 anos. O termino da reprodução depende do animal e do tipo de produção 
· Final satisfatório a campo é entre 8 a 10 anosde idade (média 9 anos) MACHO
· O ideal em geral, é iniciar com 3 anos e retirar depois de 3 anos (ou seja, com 6 anos de idade);
· Pois vai evitar problemas de consanguinidade (evita que reproduza com as filhas).
· Retirando com 6 anos ainda da pra vender pra outro produtor, por um preço satisfatório, pois o outro pode usar por mais 3.
· Quando esta velho, ele destinado ao abate, usando preço de @ de fêmea. 
BOVINOS FEMEAS: 
· Vaca leiteira: entram em media com 2 anos em reprodução, e vão ter o primeiro parto aos 3 anos. Segundo o MGA elas tem uma boa produção ate 6 lactações - anos de idade; ( lactação- Ciclo total de 1 ano, porém, os 2 últimos meses são de período seco, portanto a fêmea deve produzir em média durante 10 meses (cada lactação)) 
Mas na pratica, produzem bem ate 12 a 14 anos de idade. 
· Vacas de corte: primeira cria por volta de 3 anos, as nelore criam bem ate 18 anos, 
STAYABILITIE
· Valido tanto para fêmeas de corte quanto de leite, mas e mais usado para fêmeas de corte. 
· É a capacidade de permanecer no rebanho, produzindo de maneira satisfatória. 
· Segundo alguns catálogos de centrais de reprodução, consideram uma stayabilitie satisfatória a partir de 6 anos – SIGNIFICA QUE EM 6 ANOS ESSA FEMEA PRECISA CRIAR 6 BEZERROS. Ou seja, não pode ter intervalos de parto, não pode abortar, o bezerro não pode morrer, etc. DEVE TER 1 BEZERRO AO ANO. 
· Se houver gêmeos vai melhorar o stayabilitie. 
· Em bovinos Gêmeos de sexos separados- ocorre a chamada doença de Free Martin Durante o desenvolvimento embrionário, o tegumento reprodutivo do macho passa para a irmã – VACA MANINHA. 
· Vaca maninha pode ser a fêmea que teve um irmão gêmeo ou pode ser aquela fêmea que criava e de repente parou de criar... Mas a correta é só a fêmea gêmea. 
EQUINOS:
· Idade mais indicada para reprodução entre 4 e 16 anos
SUÍNOS:
· Segundo o MGA a reprodução das matrizes é satisfatória até a 5ª leitegada (ninhada);
PEQUENOS RUMINANTES:
· Machos- tanto para caprinos quanto ovinos
· MACHOS: Independente se é da espécie caprina ou ovino, o início ideal para reprodução é entre 10 e 12 meses, devendo retirar após no máximo 2 anos para evitar endogamia, mas ele reproduz bem em ate os 6 anos
FÊMEAS
· Cabra: inicia com 10 meses, indo bem até 10 anos.
· Ovelhas, início entre 7 a 10 meses, indo até por volta de 6 anos de idade.
(Distocia= dificuldade de parto- precisa de intervenção- raro em nelores)
 ESTADO DE SAÚDE
· Evitar reprodutores que tenham algum tipo de impotência, seja ela generandi ou coeundi validos em qualquer espécie. 
· Impotência Generandi: NÃO produção de gametas. Ou seja, o animal não consegue reproduzir por problema no próprio sistema reprodutor.
· Impotência Coeundi: quando o animal não consegue reproduzir por problema em qualquer sistema do corpo, exceto o reprodutor; o sistema mais relacionado é o locomotor – em membros pélvicos, pois dai não realiza a monta. 
· Em casos de impotência Coeundi, muitas vezes é possível coletar o sêmen, 
· Devemos selecionar um animal que tenha bastante energia; 
· Animal que seja livre de doenças hereditárias, como por exemplo, a doença de Blad na raça Holandesa. O BLAD está relacionado com a falta de adesão leucocitária, em alguns animais é grave e ele vem a óbito nos primeiros dias de vida.
· Em catálogos de reprodutores da roça holandesa, geralmente vem escrito se aquele reprodutor possui ou não gene positivo para Blad Caso introduza sêmen de um animal desse, estará introduzindo o gene na propriedade;
· Evitar doenças infecciosas graves, como por exemplo, a Brucelose. (Brucelose era um problema muito recorrente até a década de 90, 2002 ou 2003 entrou em vigos o PNCEBT (PNCEBT= Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose). Para a tuberculose NÃO existe vacina, porém para brucelose, todas as BEZERRAS entre 3 e 8 meses tem que ser vacinadas).
TEMPERAMENTO OU COMPORTAMENTO
· Selecionar animais mais mansos- geralmente animais mais mansos tem melhor habilidade materna.
· Habilidade Materna- É tudo que está relacionado ao filhote, desde o parto, por exemplo, a raça nelore tem boa habilidade materna (é raríssimo apresentar distocia- dificuldade de parto), cuidam bem da cria
· Porém, vacas muito bravas e ariscas acabam se tornando más criadeiras
· O comportamento/ temperamento é fundamental, além de acarretar em risco para quem trabalha (manejo) com estes animais, tem caráter hereditário.
INTEGRIDADE DOS ÓRGÃOS GENITAIS
· Selecionar para reprodutor aqueles animais que apresentam bom desenvolvimento e conformação só aparelho genital
· Evitar casos de monorquidismo e criptorquidismo
Monorquidismo é quando tem somente 1 testículo, possui menor fertilidade e tem caráter hereditário;
Criptorquidismo é quando o testículo permanece na cavidade abdominal, devendo ser retirado para evitar neoplasia. 
FERTILIDADE
· Para avaliar a fertilidade é realizado exame andrológico nos machos
· Exame andrológico é o exame do sistema reprodutor masculino, partindo desde um exame semiológico geral dos genitais até análise de sêmen.
PADRÃO RACIAL 
Em 1º lugar devemos considerar a produção do animal, porém o padrão racial é fundamental também para a escolha dos reprodutores.
Enzoognósia: avaliação do animal através de características morfológicas (externas), ou padrão racial. 
Características de TIPO: são características morfológicas relacionadas com a vida útil produtiva do animal. 
Em termos de padrão racial, independente da espécie- quais as duas características principais que devemos avaliar? 
Para determinar padrão racial, as duas características principais são: o formato da cabeça e a pelagem. 
Em relação à cabeça, é importante discutirmos 3 conceitos:
1. Marrafa: linha imaginária na parte mais dorsal do crânio- uma linha imaginária entre os 2 chifres mesmo o animal sendo mocho, imagina essa linha. 
2. Fronte: fornece noção de largura, é uma linha imaginária entre os olhos;
3. Chanfro: dá noção de comprimento- é uma linha imaginária que vai do meio dos olhos ao início do focinho;
DESENVOLVIMENTO
Devemos escolher como reprodutores animais que foram analisados desde o nascimento, sem apresentar nenhuma anomalia. Ou seja, que sempre apresentaram desenvolvimento normal;
 CONTROLE DA PRODUÇÃO/ PERFORMANCE
A produção do animal no MGA é analisada por teste de performance ou desempenho, ou seja, através daquilo que ele realmente produz.
Então analisamos:
· Ganho de peso (animais de corte)
· Produção de leite
· Qualidade do leite
· Produção de lã (quantidade quanto qualidade);
· Carcaça em termos de melhoramento genético é avaliada em teste de progênie
ASCENDÊNCIA
· Análise através do pedigree, este é o registro da ascendência do animal.
· O ideal é que no pedigree tenha pelo menos 3 gerações anteriores
DESCENDÊNCIA- TESTE DE PROGÊNIE
· Progênie são os filhos- É um teste que analisa o animal através do desempenho dos filhos 
· O animal (teste de performance) em si mostra o que ele parece ser, o pedigree trás por escrito o que ele deve ser;
· A progênie (filhos) mostram o que ele realmente é, através do desempenho da progênie, é possível ter certeza se aquele reprodutor é realmente bom
RELAÇÃO ENTRE REPRODUTOR E Nº DE FÊMEAS
Bovinos: é média é utilizado 1 touro para cada 25, até 35 vacas
Pequenos ruminantes:
· Caprinos o mais utilizado é 1 para 25 também.
· Ovinos- raças deslanadas (mais rústicos) 1 macho para 25 ovelhas/ raças lanadas (europeias) é possível trabalhar 1 macho para até 40 ovelhas.
Suínos: 
· Nas granjas, a produção é confinada, e o cachaço (reprodutor) tem cela específica
· O manejo pode ser ou por MN (monta natural) levando o reprodutor até a cela da fêmea ou pode ser por IA (Inseminação artificial), cujo sêmen é coletado na própria propriedade;
· Para monta natural a relação é 1 macho para 20 fêmeas
· Em casos de IA inseminação artificial- é 1 macho para 80 fêmeas
Equinos e Asininos
· Em média 1 macho para 40 fêmeas, podendo de acordo com o manejo trabalhar até 60 fêmeas.
· Geralmente os reprodutores permanecem em baias e trazem a fêmeaaté onde estão. Diferente de ruminantes que muitas vezes permanecem no campo junto com as fêmeas.
Aves- Galinha doméstica e codornas
· Galinha doméstica seja em granjas tecnificadas ou até galinhas de quintal, a média é 1 galo para 10 galinhas;
· Codornas em manejo reprodutivo é 1 macho para 3 fêmeas
· A espécie em que mais tem IA no mundo inteiro é o peru
Aspectos relacionados com a reprodução de bovinos;
 ESTAÇÃO DE MONTA
· É o estabelecimento de um período do ano em que as fêmeas estarão sujeitas a monta natural ou a inseminação artificial.
· É determinada em função da melhor época para o nascimento dos bezerros e a estação de monta então deve ocorrer cerca de 9 meses antes dessa época.
· Tempo de duração da estação de monta:
· A estação de monta deve durar no mínimo 2 meses e meio até no máximo 6 meses;
· A média ideal é entre 3 e 4 meses
· Na época de manejo reprodutivo (primavera/ verão) em média 2% do rebanho entra em cio por dia, ou seja, matematicamente são 50 dias para todas as fêmeas entrarem em cio.
· O ciclo estral de bovinos é de 21 dias;
· 50 dias para todas entrarem em cio + 21 dias= 71 dias
· Portanto, o ideal é que a estação de monta dure pelo menos 2 meses e meio
· A época da realização da estação de monta é variável para cada região, variável de um ano para o outro. 
· Época para o nascimento dos bezerros entre meados de outubro até meados de janeiro
· Para isso, a estação de monta (tratando-se de zebuínas- 9 meses e meio de gestação) deve ocorrer entre os meses de janeiro e março
· Chuvas iniciando em outubro, mais ou menos no final de novembro para dezembro o pasto estará com boas condições
· Coincide com a época (idade) que os bezerros começam a pastar
· Em termos de reprodução, o ideal é ocorrer até março pois, em abril começa a época de seca, sendo assim não há necessidade de suplementar os touros por exemplos
· O ideal é sempre realizar estação de monta- porém, a realizada nacional não utiliza, mantém os touros soltos com as vacas durante o ano inteiro Chamado de Reflexo de Flehmen- para detecção de cio 
Quais as vantagens da estação de monta? 
- Maior controle sobre o rebanho
 - Padronização do rebanho
- Formação de grupos de contemporâneo ou grupos contemporâneos (animais da mesma idade, da mesma raça,. de preferência do mesmo sexo);
- Fêmeas que não parirem, devem ser retirado do plantel quando do término da época de crias.
- Facilita o manejo da propriedade: concentração da época de reprodução, de nascimentos, de desmama, etc...
Em geral a estação de monta é utilizada para bovinos de corte
CLASSIFICAÇÃO DE TOUROS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXAME ANDROLÓGICO
· Exame andrológico é a avaliação do sistema reprodutor masculino
· Desde uma avaliação semiológica direta dos órgãos do trato reprodutor, até análise de sêmen.
· Sendo ideal realizar 2 meses antes da estação de monta;
· Classificado em: fértil, sub fértil, infértil e estéril
Fértil: é aquele reprodutor que é capaz de gerar descendentes normalmente
Sub fértil: é aquele reprodutor que não consegue emprenhar todas as fêmeas ao longo do ano, ou ao longo da estação de monta.
Infértil: incapaz de gerar descendentes em um determinado período
Estéril: incapacidade permanente de reproduzir.
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO REPRODUTIVO EM TOUROS
Classificado em: libido, dominância e capacidade de monta
· Libido: é o interesse sexual- em touros é avaliado colocando o reprodutor com 3 fêmeas no cio
· Dominância: Dominância neste caso está relacionada ao fato de dominar o restante do rebanho; É um fator muito relacionado com a idade; Touros mais velhos tem o hábito de dominar o rebanho, montando em uma maior quantidade de fêmeas; Porém, geralmente touros mais velhos apresentam o problema de sub fertilidade; Portanto não devemos introduzir um touro novo em um lote que já tenha um touro mais velho;
· Capacidade de monta: pode ser classificada em: fraca, boa e muito boa.
O touro é colocado no curral junto com 1 vaca no cio;
-Fraca: uma monta sem interesse.
-Boa: uma monta e continua o interesse
-Muito boa: mais de uma monta e continua o interesse.
RELAÇÃO: TOURO/ VACA
É uma variável que depende de alguns fatores, tais como condições climáticas, geográficas, raça do touro e idade 
Raça: os taurinos em geral tem maior libido que zebuínos, portanto, se para zebuínos consideramos uma relação de 1 touro para 25 vacas, para taurinos, pode ser até 35 vacas. Porém, em relação aos taurinos, precisamos ter atenção em relação ao clima, pois são menos resistentes ao calor.
Condições geográficas: por exemplo, zebuínos utilizamos em algumas regiões 1 touro para 25 vacas, porém, em alguns locais, como regiões do pantanal, a relação deverá ser menor, de 1 touro para 10 vacas por exemplo, pois lá os pastos são muito extensos.
 Aqui também entra as condições do local, locais de vale, erosão, locais inclinados, daí a quantidade de vacas por touro também reduz.
Idade: touros mais jovens, devem permanecer com uma quantidade menor de fêmeas, pra introduzir a reprodução aos poucas, pois aos 3 anos ele não é adulto, ele é adulto entre 4,5/ 5 anos
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE UM TOURO IDEAL
· Em centrais de reprodução devemos analisar os catálogos onde consta a progênie, ou seja, os descendentes do reprodutor
· O fenótipo (aspecto visual, padrão racial) é importante, porém, não é o principal.
· Em termos de fenótipo- o reprodutor deve apresentar boa medida de tórax, pois está relacionado com maior capacidade de respiração e aspecto masculino;
Fronte: é uma linha imaginária entre os olhos, portanto, nos fornece noção de largura
Chanfro: linha imaginária que vai do meio dos olhos ao início do focinho- nos fornece noção de comprimento
· Cabeça de um reprodutor para apresentar o padrão masculino- deve ter fronte larga e chanfro mais curto;
· É ideal em touros que eles apresentem testa enrugada, isso é uma característica sexual secundária no sexo masculino;
Melhoramento em aves
Produção de frangos- carne de frango o Brasil é atualmente o 3º maior produtor e o 4º maior consumidor. Porém, em termos de exportação, o Brasil é líder
Em aves, os tipos zootécnicos são: CORTE e POSTURA;
A produção de ovos, é muito inferior quando comparada a produção de carne de frango, e a exportação de ovos é mínima.
Em termos de carne de frangos, praticamente 2/3 da produção permanece no Brasil e 1/3 é destinado à exportação;
Exportação de frangos de corte:
-67% frango de corte- partes- peças de frango(Peito, coxa, asa – peças nobres)
- 26% são exportados inteiros frango resfriado
- 3% salgado 
- 2% Industrializado é nuggets, steak 
- 2% embutidos- salsicha, linguiça
O BRASIL é líder em exportação de carne de frango, portanto qualquer alteração na economia, crise, alteração no mercado externo pode acarretar em prejuízos enormes.
· Em criações confinadas, o maior gasto é com o que? 
Alimentação- 75% dos custos de produção. Dentre a alimentação, no Brasil, 60% dela é composta por milho.
· Ano com baixa quantidade de chuvas, irá acarretar em que?
 Baixo índice pluviométrico- trás redução na produção de milho, diminuição de produção e aumento do preço do milho.
Lei da oferta e da procura, reduzindo a produção de milho, irá aumentar o preço, como consequência aumenta os custos de produção, reduzindo o lucro dos criadores. 
Produção de ovos- tem alta demanda interna, exportação é irrelevante, abaixo de 0,5%. Maior produção de ovos no Brasil se concentra no sudeste, sendo o maior produtor o Estado de SP e município maior produtor é Bastos.
Sobre a produção de ovos, 99,6% permanece no mercado interno. Somente 0,4% é destinado a exportação.
Na exportação- 2/3 é in natura e 1/3 são ovos industrializados (ovo em pó, líquido, pasta de ovos). Geralmente os ovos abaixo de 45 gramas que são destinados ao uso industrial; 
INTRODUÇÃO: CADEIA PRODUTIVA- AVICULTURA 
Em termos de cadeias produtivas, há 3 segmentos: segmento pré ou antes da porteira, segmento dentro da porteira e segmento pós ou depois da porteira.
· DENTRO DA PORTEIRA- É a própria produção em si, ou seja, a unidade produtiva, comoa granja por exemplo. 
· ANTES DA PORTEIRA- está relacionado com a produção de ração, medicamentos, genética, insumos em geral 
Genética antes- Na avicultura há os incubatórios e matrizeiros Eles que produzem os pintinhos que serão destinados ao abate como frangos, também produzem os pintinhos (pintainhas) que serão destinadas futuramente para a produção de ovos.Tanto corte quanto postura tem matrizeiros (matrizes) e incubatório
· PÓS OU DEPOIS DA PORTEIRA: seria a distribuição, frigoríficos, entrepostos de vendas de ovos, etc.... Em geral há bastante mercado/ necessidade de mão de obra veterinária nos segmentos antes e depois da porteira, porém, em AVES e SUÍNOS há também necessidade muito grande de veterinários DENTRO da porteira
MATRIZES E PRODUÇÃO
Sobre os tipos zootécnicos de corte e postura, há uma diferença grande na produção de matrizes. 
MATRIZES- São as fêmeas que irão produzir o frango de corte/ Também há matrizes que irão produzir as galinhas de postura
Frango de corte- É destinado ao abate aos 42 dias. Tendo como peso de carcaça ao redor de 2,5 a 2,8 kg 
Aves de postura, até qual idade elas permanecem em produção? As aves de postura vão até 77 semanas de idade em média, daí entram na chamada muda forçada- voltando para a produção com 83 semanas, produzindo até 113 semanas de idade;
· Galinhas de postura- até 113 semanas
· Frango é destinado ao abate- 6 semanas
Para frangos de corte há necessidade de maior quantidade de matrizes.
 Classificamos as matrizes em leves e pesadas:
· Matrizes pesadas: são as de corte
· Matrizes leves: são de postura 
 Em termos de produção avícola, houve um enorme progresso genético. Devido ao melhoramento genético, própria seleção artificial, utilizando linhagens mais produtivas, melhor manejo sanitário, maior conscientização da população e melhor nível nutricional dos alimentos.
Ambiência- bioclimatologia: com maior conhecimento sobre a fisiologia dos animais, foi possível desenvolver instalações mais funcionais, colaborando bastante com o progresso na avicultura;
PRINCIPAIS ESPÉCIES DESTINADAS A PRODUÇÃO 
· Frango de corte 
· Galinha de postura
· Peru de corte- abatido ao redor de 7 ou 8 meses, cerca de 18 kg 
· Peru natalino- 63 dias 
· Codorna 
· Marreco
· Pato 
· Chéster
· Avestruz 
· Galinha de Angola
Matrizes frangos de corte 51 milhões 
Matrizes aves de postura 1 milhão e 300 mil
PIRÂMIDE DE ESTRATIFICAÇÃO GENÉTICA 
· Na base da pirâmide estão os frangos de corte que serão abatidos aos 42 dias
· Acima deles há as matrizes, em quantidade um pouco inferior Acima das matrizes há a linhagem das avós, em quantidade inferior as matrizes, com genética mais apurada que a das matrizes. 
· Acima delas, há as bisavós, em quantidade menor que as avós e com genética mais apurada; 
· No topo, em pouca quantidade são as aves com a melhor genética.
· Sempre irão destinar genética para os segmentos seguintes.
· As bisavós fornecem genética para o próximo segmento que são as avós, estas com qualidade genética um pouco inferior as bisavós, porém, em maior quantidade.
· As avós fornecem genética para as matrizes e estas que produzem os frangos que serão destinados ao abate aos 42 dias (maior quantidade de animais);
Matrizes- devemos selecionar para uma taxa de postura de 1 ovo por dia, pois, leva em média 23 horas para o desenvolvimento dos ovos
 Período de incubação- ou seja, período de choco para nascerem os filhotes.
· Codorna 16 dias.
· Galinha 21 dias.
· Peru- 28 dias
· Avestruz- 42 dias
 Abate- Frango 42 dias, tendo cerca de 2,5 a 2,8 kg de carcaça 
Abate- Frango 42 dias, tendo cerca de 2,5 a 2,8 kg de carcaça 
 Peru- de corte abate com cerca de 28 semanas, tendo cerca de 18 kg 
Peru- de corte abate com cerca de 28 semanas, tendo cerca de 18 kg
MGA- Aves de corte
· Em aves de corte temos grande preocupação com as matrizes. Há necessidade de grande quantidade de matrizes pelo fato do frango ser destinado ao abate muito cedo.
· Anteriormente houve falha de manejo nutricional resultando em aumento de peso excessivo, acarretando em obesidade, isso também afetou a fertilidade e a produção de ovos defeituosos. 
· Mas como o frango vai para o abate muito cedo, esse fator permanece oculto nos frangos, sendo refletido sobre as matrizes. Esse problema refletiu bastante principalmente sobre as matrizes pesadas Isso colabora mais ainda para a necessidade de grande quantidade de matrizes 
MGA- Em aves de postura
· Aqui a preocupação maior é em relação ao ovo e a ave que está em produção;
· Menor número de matrizes, pois as aves aqui permanecem em produção até por volta de 113 semanas de idade; 
· Em relação as aves em produção, devemos avaliar a taxa de postura, persistência da postura.
· Em relação aos ovos, devemos analisar o tamanho e o peso dos ovos, a espessura da casca e o formato; 
Quanto a tamanho/ peso dos ovos há a seguinte classificação:
· Até 45 gramas os ovos são destinados a uso industrial- portanto há menor pagamento ao produtor Entre 45 e 49 gramas são classificados como pequenos;
· Entre 50 e 54 gramas são classificados como médios;
· Entre 55 e 59 gramas são grandes;
· Entre 60 e 64 gramas são extra; 
· A partir de 65 gramas são jumbo
O ideal é o que está na média, ou seja, GRANDE 
Ovos tipo jumbo 
Quanto maior o peso do ovo, tem correlação genética negativa com a taxa de postura. Ou seja, quanto maior o peso do ovo, menor a taxa de postura geralmente o produtor recebe por duzia, então não é ideal ovos tipo jumbo, a não ser que receba pelo peso do ovo
Matrizes- poedeiras brancas 
Linhagens brancas da Embrapa começam a produzir ovos grandes com 26 semanas de produção e ovos jumbo com 57 semanas de produção 
 A medida que avança a idade da ave, aumenta o peso do ovo. Porém, com o aumento do peso do ovo, reduz a taxa de postura.
 Início de postura em aves de produção comercial é com 17 semanas; 57 + 17= 74 semanas de idade. Por isso, com cerca de 77 semanas em produção elas costumam ser destinadas a muda forçada, para ocorrer uma renovação do aparelho de postura e terem um bom 2º ciclo de produção 77 de idade (60 semanas em produção); 
Linhagens marrons ou vermelhas 
Linhagens vermelhas começam a botar ovos grandes com 24 semanas em produção e ovos jumbo com 57 semanas
Chegando as 77 semanas de idade, geralmente adotamos a muda forçada para ocorrer renovação do aparelho de postura e voltar a ter taxa de postura satisfatória. 
Chéster
· Da mesma espécie da galinha doméstica.
· Definição: é um frango geneticamente modificado. Foi desenvolvido por uma empresa brasileira, onde trabalharam por muitos anos com programas de cruzamento entre linhagens de aves com peso acima do normal. 
· Os frangos vão para o abate pesando cerca de 2,5 a 2,8 kg de carcaça. O chéster tem peso de carcaça ao redor de 4,0 kg
· Idade ao abate aos 42 dias. O chéster vai para o abate com cerca de 65 dias
· Única e exclusivamente por programa de melhoramento genético, não há uso de hormônios, nem anabolizantes. 
· O chéster é uma outra opção como ave natalina, além do peru. E comparado aos galináceos (frango de corte), é maior e mais pesado;
· A alimentação é a mesma do frango, com ração a base de milho principalmente, soja
Qual o maior custo em criação intensiva?
 Ração (alimentação)- 75% dos custos de produção. No Brasil, cerca de 60% desta ração é composta por milho.
· Palavra Chéster, vem dom inglês Chest- PEITO 
· Maior deposição de carne em peito e coxas- 70% do peso se concentram nestas áreas; 
· O maior desenvolvimento é resultado de controle rigoroso de melhoramento genético;
Codornas
· Coturnicultura: produção de codornas
· São destinadas em 1º lugar a produção de ovos (postura) e depois corte.
Manejo: 
· Frangos de corte: são manejados no galpão, diretamente sobre a cama; 
· Galinhas de postura são manejadas em gaiolas;
· Codornas é o mesmo manejo, as de postura são manejadas em gaiolas;
· Codornas de corte, a grande maioria é no galpão, diretamente sobre a cama (embora alguns utilizam também em gaiolas). O manejo de codornas é muito parecido com o de galinhasde postura e frangos de corte;
· Corte- idade ao abate aos 45 dias, com peso de 240 gramas, sendo 120 gramas de carcaça em média, porém, podem ter até 72% de rendimento.
· Postura: Postura: 45 dias (6 semanas), indo até 40 semanas de idade, ou seja, produzem durante cerca de 34 semanas; Em galinhas é feita muda forçada, porém, em codornas, os estudos mostram que não é viável realizar a muda forçada
· A taxa de postura de codornas é ao redor de 80%
· Os ovos de codornas pesam em média 11 gramas, ou seja, cerca de 5x mais leves que os ovos de galinha;
· Período de incubação de 16 dias.
· Em termos de reprodução, em codornas utilizam 1 macho para 3 fêmeas; e toda semana o macho deve ser trocado de gaiola
· Abate: 45 dias de idade, tendo cerca de 120 gramas de CARCAÇA
O MGA em codornas visa o desenvolvimento de linhagens mais produtivas e mais precoces;
· Preocupando-se com efeitos genéticos aditivos e realização de cruzamentos diversos para explorar a heterose.
· Heterose é quando realizamos animais que não apresentam grau de parentesco entre eles, buscando o chamado vigor híbrido, obtendo então a próxima geração melhor que os pais. Por isso que a cada semana o macho é trocado de gaiola. 
· A heterose tem por finalidade recuperar efeitos negativos da endogamia. Em codornas é muito comum a ocorrência de endogamia, pois há poucas linhagens no país (japonesas). 
· Endogamia: é a reprodução entre indivíduos que apresentam certo grau de parentesco.
· A endogamia tem efeitos negativos, como por exemplo acarreta em redução na taxa de postura, queda de fertilidade, aumento de mortalidade da população. 
MGA em Suínos e principais raças
Tipos zootécnicos: carne e banha (Banha é a minoria, a grande produção é voltada para o corte)
O Brasil é o 4º maior produtor e o 4º maior exportador de carne suína
Para espécies em modelo intensivo (confinado), a ração corresponde a 75% dos custos de produção, e esta 60% é composta por milho. 
O que ocorre quando há redução na produção de milho?
 Lei da oferta e da procura. Ou seja, reduzindo a produção de milho, aumenta a procura, logo, aumenta o preço do milho. Aumentando de forma significativa os custos de produção, acarretando em redução do lucro.
MELHORAMENTO ANIMAL- Genética
· Fenótipo= genótipo + ambiente
· Idade ao abate: 5 meses Peso vivo ao redor de 100 kg
· Na cadeia produtiva há os segmentos pré (antes), dentro e pós (depois) da porteira; 
· Para aves e suínos há muita necessidade de mão de obra veterinária no segmento dentro da porteira.
· Houve um avanço muito grande na suinocultura nos últimos 50 anos- comparativo entre a década de 70 e os dias atuais. A produção de suínos cresceu muito, através de melhores instalações, melhor nível nutricional dos alimentos, ambiência (bioclimatologia), manejo geral, manejo sanitário e principalmente devido ao melhoramento genético 
MGA: aspectos reprodutivos, crescimento, produção de carne.
MGA- Aspectos reprodutivos
 Houve melhoria significativa na eficiência reprodutiva em suínos
- Redução na idade à puberdade
- Intervalo entre partos
- Nº de leitões por leitegada (ninhada)
Redução na idade a puberdade
· Foi de forma intensa, reduzindo de 8 para 5 meses, ou seja, os animais estão aptos para entrar em reprodução mais cedo; 
Intervalo entre partos: 
· Houve também redução neste intervalo, isso é o intervalo entre um parto e outro. 
· Em suínos, a fêmea é coberta (reprodução com o macho ou IA após o desmame). O intervalo entre partos ideal para suínos compreende a idade ao desmame e o período de gestação
· Qual o período de gestação em suínos?
· Ou seja, 3 meses, 3 semanas e 3 dias= 114 dias 
· O intervalo entre partos ficou menor porque houve redução na idade ao desmame, atualmente o desmame em suínos é com 21 dias; 114 + 21= 135 dias 
· O intervalo entre partos para suínos IDEAL é de 135 dias DNP 
· DNP= Dias NÃO Produtivos. 
· Cada dia que ultrapassar dos 135 dias, é considerado como DNP
· Cada DNP= - 0,06 leitões Houve 10 dias de DNP, Portanto 10 dias de DNP= - 0,6 
· A granja possui 100 matrizes que estão com essa mesma média de DNP - 0,6 X 100= - 60
· Portanto uma granja, por exemplo com 100 matrizes e uma média de 10 DNP, irá produzir 60 leitões a menos
Nº de leitões por leitegada
· Aumento intenso
· Houve aumento no Nº de leitões por leitegada, passando de 6 a 8 para 10 a 12 leitões
· Suínos pelo MGA tem uma reprodução satisfatória até 5 leitegadas 
· Antes: 6 leitões por parto x 5 partos= 30 leitões ao longo da vida. Suínos vão para o abate com 100 kg, rendimento de carcaça de 50%, portanto serão 50 kg de carcaça. 30 X 50= 1.500 kg, portanto uma matriz anteriormente produzia cerca de 1,5 tonelada de carne.
· Atualmente: 10 leitões por leitegada x 5 partos= 50 leitões. 50 x 50= 2.500 kg, portanto atualmente uma matriz produz no mínimo 2,5 toneladas de carne.
· A seleção para fertilidade apresenta baixo ganho genético, pois tem herdabilidade muito baixa, ao redor de 10%;
· Há uma raça suína chinesa chamada de Meishan, esta pelo feto de apresentar fetos menores, costuma ter 3 a 4 leitões a mais por leitegada.
· Em suínos, não é ideal o animal nascer com peso abaixo da média, pois é comprovado que este animal terá menor crescimento e menor rendimento de carcaça. Portanto, um procedimento realizado em termos de reprodução é reproduzir esta raça com outras, para aumentar o Nº de filhotes por parto, sem ter grandes alterações na redução de peso ao nascimento.
MGA- Crescimento
· A característica de crescimento em suínos apresentam herdabilidade entre 20 e 50% . Com este valor de herdabilidade comparado a características reprodutivas, percebemos que a seleção é mais fácil de ser realizada.
· Com o rápido crescimento e ganho de peso em suínos, anteriormente ocorreram disfunções anatômicas e fisiológicas. Como por exemplo deposição de taxas indesejáveis de gordura e problemas de aprumos (membros- sistema locomotor)
· Os problemas de aprumos são agravados em função do tipo de piso onde os animais se deslocam. Porém, atualmente está bem mais controlado.
· Distribuição do peso dos suínos- antigamente, 70% do peso se concentrava na parte anterior e 30% na parte posterior;
· Suíno tipo banha é 50% de cada.
· Suíno tipo carne atual é 30% anterior e 70% posterior
MGA- Produção de carne
· Comparativo entre a década de 70 e atualmente
· Déc de 70: o suíno era abatido aos 6 meses de idade, pesando cerca de 100 kg de peso vivo, com rendimento de carcaça de 47% . Ou seja, na década de 70, levava 6 meses para produzir 47kg de carcaça.
· Atualmente: é abatido aos 5 meses, pesando cerca de 100 kg, porém, com rendimento aproximado de 54% . Ou seja, atualmente, com 1 mês a menos, ganha-se 7 kg de carcaça a mais por animal.
· AOL= Área de Olho de Lombo. É a medida de espessura do contra filet 
· A base do MGA para produção de carne em suínos é analisado através de correlação genética;
· Correlação genética é a relação existente entre duas características. Há duas teorias que explicam, seriam a pleiotropia (quando um gene determina duas ou mais características) e a linkage (genes ligados); 
Tipos de correlação genética: em geral seriam a correlação positiva e negativa;
· Correlação positiva é quando ambas características são diretamente proporcionais, ou seja, quando uma aumenta, a outra também aumenta e vice versa
· Correlação negativa: quando as características são inversamente proporcionais, ou seja, ocorrem de forma antagônica, portanto quando uma aumenta, a outra diminui.
 Para a produção de carne suína, a base foi analisada através de correlação genética negativa Quanto maior o comprimento do animal, MENOR a espessura do toucinho (gordura subcutânea).
Depois, perceberam que a gordura subcutânea apresenta correlação genética POSITIVA com a gordura intra muscular portanto, quanto menor a gordura subcutânea, menor a gordura intra muscular . A gordura intra muscular tem por finalidade favorecer o sabor da carne, portanto o sabor da carne de suínos reduziu. 
Características organolépticas 
São características sensoriaisdo alimento.Como por exemplo sabor, maciez, cor, cheiro. 
Relacionado com a gordura intra muscular é somente o sabor
· Paleta (é a parte relacionada a região escapular).
· Meio do corpo: Lombo, ele com osso é a bisteca; costela, na parte mais ventral é a panceta
· Filezinho- é o filet mignon: músculo de psoas menor. 
· Suã - Região das vértebras sacrais com carne Membro pélvico- para suínos a grosso modo chamam de pernil
· Na parte mais dorsal, quase na base óssea do coxal, há o alcatra. 
· Grande alcatra é dividido em 3: é a picanha "garupa"; o alcatra verdadeiro é mais ventro cranial a picanha e a maminha, mais caudal. 
· Na parte mediada do membro pélvico (pernil)- podemos dividir em 4: cranial é o patinho, caudal é o lagarto e lateral é o coxão duro e medial é o coxão mole.
· O restante é pés, orelhas, papada, joelho, etc....
 
RAÇAS SUÍNAS 
São classificadas segundo o tipo zootécnico, sendo portanto carne e banha. Após essa classificação, também são classificadas em raças nacionais e estrangeiras.
Atualmente as principais raças tipo banha são estrangeiras e as tipo carne podem ser tanto nacionais quanto estrangeiras;
 Há 3 fatores principais para serem considerados:
 - Comprimento da orelha;
 - Cor da pelagem;
 - Perfil cefálico (fronte e chanfro);
Comprimento da orelha
· Em suínos há: orelhas curtas, médias e longas 
· Orelhas curtas são consideradas como padrão asiático, são aquelas que tem as pontas voltadas para cima;
· Orelhas médias são consideradas como padrão ibérico, sendo horizontais, viradas para frente;
· Orelhas longas, são do padrão céltico, tendo as pontas voltadas para o chão;
Pelagem
As raças tipo banha são basicamente de cor branca
As raças tipo carne podem ter 4 pelagens diferentes: brancas, pretas com paleta branca, pintadas e raças com pelagem uniforme escura, geralmente preta ou vermelha.
Perfil cefálico
· Acaba sendo mais utilizado para suínos tipo banha, tendo uma raça retilínea e outra concavilínea;
· Animais tipo banha apresentam grande profundidade e deposição de peso 50% parte anterior e 50% posterior . As principais raças tipo banha, tem pelagem branca e orelhas curtas, a diferença entre elas está no perfil cefálico;
· Middle White- raça branca, de orelhas curtas, perfil concavilíneo. 
· Thuoc Nhieu: branca, de orelhas curtas e perfil retilíneo. 
Raças tipo carne 
Raças tipo carne nacionais
· Ambas tem orelhas médias- sendo uma pintada e outra de pelagem uniforme escura
· Pintada: Piau Escura: Moura 
Tipo carne- Estrangeiras 
· Raça de pelagem uniforme- vermelho, possui orelhas médias, é a raça Duroc
· EUA- É a que apresenta maior qualidade no sabor da carne, Portanto é muito utilizada para reprodução com outras raças; visando melhorar o sabor
· Brancas: Orelhas curtas: é a raça Large White e de orelhas longas é a raça Landrace
· Pintada- Pietrain (orelhas curtas) Alguns chamam de raça de 4 pernis
· Pretas de paleta branca Hampshire e a raça Wessex
Estrutura dos cruzamentos em suínos
· Granjas núcleo possuem animais de melhor genética e puros. 
· Costumam reproduzir linhagens diferentes buscando heterose, e posteriormente os rebanhos multiplicadores realizam também reprodução com animais da raça Duroc, por exemplo, para favorecer melhor sabor na carne . 
· Os rebanhos comerciais reproduzem também animais de raça diferente para posteriormente destinar ao abate.
 
Estratificação genética em suínos
Estratificação dos rebanhos fluxo de material genético.
Os rebanhos suínos geneticamente se comportam em forma de pirâmide.
No topo - minoria dos animais são os rebanhos núcleo - são os animais dotados da melhor genética existente. São poucos criatórios no Brasil. Os rebanhos núcleo em geral irão fornecer genética para o próximo segmento que são os multiplicadores. 
Nestes, há uma quantidade um pouco maior de animais, os quais ainda apresentam uma genética satisfatória, porém, com uma população um pouco maior que no extrato anterior.
E a base da pirâmide contém os rebanhos comerciais, os quais tem genética inferior, há inclusive cruzamentos entre raças diferentes. E os rebanhos comerciais em geral são destinados a produção de carne.
O MGA é realizado em todos os segmentos!
Definição: Acasalamento, Cruzamento, Hibridação.
Em todos iremos utilizar o termo REPRODUÇÃO.
· Acasalamento: é a reprodução entre animais da mesma espécie e da mesma raça. 
· Cruzamento: é a reprodução entre animais da mesma espécie, porém de raças diferentes.
Ambos são realizados em suínos com frequência.
· Hibridação: é a reprodução entre animais de espécies diferentes.
Em suínos o acasalamento entre bisavós resulta em avós puros, os quais irão originar os reprodutores, onde o macho é originário de uma linhagem pura e a fêmea de outra linhagem diferente.
Esquemas de transmissão de material genético na suinocultura:
 
I-Não há rebanhos multiplicadores, e os rebanhos núcleo fornecem somente machos para os rebanhos comerciais.
II-Não há rebanhos multiplicadores e os núcleos fornecem diretamente para os comerciais machos e fêmeas.
III-Há todos os segmentos genéticos, havendo somente a transmissão de machos, dos núcleos para os multiplicadores e destes para os comerciais.
IV-É o mais utilizado, sendo transferidos ambos os sexos do núcleo para os multiplicadores e destes para os comerciais.
V-Os núcleos fornecem machos e fêmeas para os multiplicadores, estes fornecem somente fêmeas para os comerciais e o núcleo fornece machos diretamente para os comerciais.
MGA em Equinas e principais raças
HIPOLOGIA= Estudo da espécie equina!
Tipos zootécnicos dos equinos Sela e Tração 
Quais as principais finalidades?
· Trabalho, pode ser tanto sela para a lida com o gado por exemplo, quanto tração.
· Esporte; turfe (corrida de cavalo), polo, laço, tambor, team penning, hipismo, apartação, freio de ouro, rédeas...
· Trabalho, esporte, equoterapia; lazer, passeio.
· Indústria bélica também utiliza.
· Team penning - é prova de apartação.
· Abate
No Brasil há 6 abatedouros de equinos- Araguari- MG. A maior parte da carne de equinos no país é exportada. Existe comercialização de carne equina no Brasil, caso o estabelecimento comercialize, precisa constar: ESTE ESTABELECIMENTO COMERCIALIZA CARNE DE EQUINOS. Em alguns países como por exemplo na Suécia o consumo de carne de equinos é maior que de cordeiros.
Láctea Russa- Kuomy.
Tração: em lavouras, em indústrias, pessoas, cargas, utilização bélica.
Sela: Polícia, trabalho com bovinos (pecuária), equoterapia- PSA, lazer, esporte. 
(PSA= Puro Sangue Árabe- é a raça mais antiga que existe.)
Histórico no país 
América- Colombo 1493.
No Brasil temos a data de 1808 com D. João VI, com equino da raça Alter Real que teve grande influência no desenvolvimento de duas raças nacionais - Mangalarga e o Campolina.
Raças nacionais: as mais antigas são o Mangalarga paulista e o mineiro (marchador), Crioulo (gaúcho), Campolina.
Mais atuais BH- Brasileiro de hipismo, Pampa (pelagem, atualmente pode ser considerado como raça); Pantaneiro.
Há ainda como nacionais raças de pônei e de asininos;
· Equinos- macho é o cavalo (reprodutor é garanhão) e a fêmea é a égua.
· Asininos: Macho é o jumento e a fêmea jumenta.
· Muares são híbridos, resultantes desta reprodução.
· Hibridação: o mais indicado é a reprodução entre o macho do asinino com a fêmea do equino, ou seja, o jumento com a égua, daí resultará no burro ou mula. Estes costumam apresentar o esqueleto do equino (animais maiores) e características do asinino, como por exemplo, a resistência ao trabalho.
· O inverso, ou seja, o macho do equino (garanhão) com a fêmea do asinino (jumenta) resultará no bardoto ou bardota.
· Não é o desejável, pois costumam apresentar o esqueleto do asinino (animais menores) e características dos equinos.
· Outro exemplo de hibridação é a reprodução entre zebra com égua ou com jumenta, que resulta no zebroide.
 
Utilização de mulas como receptoras
· Elas apresentam excelente habilidade materna. Boas produtoras de leite; acíclicas, tem rusticidade.
· Boa resposta a protocolos

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