WILLIAM CARL SCHUTZ

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WILLIAM CARL SCHUTZ
Cleuza Helena Vieira
Davids Pablo Modesto da Silva
Elisângela Scaldini
Marcos Lima
Nadja Maria da Silva
Raiane de Oliveira da Silva
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Biografia
William Carl Schutz nasceu em 1925, Chicago;
Na década de 40, Schutz ingressou no navio da marinha americana na II Guerra Mundial. Estruturou sua teoria e metodologia tridimensional do comportamento humano. Iniciou seus estudos sobre o funcionamento dos grupos;
Na década de 1950, ele fez parte do grupo de pares do Centro de Aconselhamento da Universidade de Chicago que incluía Carl Rogers, Thomas Gordon , Abraham Maslow e Elias Porter ;
Foi influenciado por Kurt Lewin;
Concluiu doutorado em Psicologia em 1951;
Em 1958, Schutz introduziu uma teoria das relações interpessoais que chamou Orientação para as Relações Interpessoais Fundamentais (FIRO). Segundo a teoria, três dimensões das relações interpessoais eram consideradas necessárias e suficientes para explicar a maior parte da interação humana: Inclusão , Controle e Afeto . Essas dimensões têm sido usadas para avaliar a dinâmica de grupo ;
Schutz também criou o FIRO-B, um instrumento de medida com escalas que avaliam os aspectos comportamentais das três dimensões. Seu avanço da Teoria FIRO além da ferramenta FIRO-B foi mais óbvio na mudança da escala "Afeto" para a escala "Abertura" no "Elemento FIRO-B". Essa mudança destacou sua teoria mais recente de que o comportamento vem dos sentimentos ("FIRO Element-F") e do autoconceito ("FIRO Element-S");
Faleceu em 9 de novembro de 2002, Califórnia, EUA
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TEORIAS DE SCHUTZ
Marcam um progresso sobre algumas das descobertas de Lewin.
Conseguiu explicar por que um grupo que não concluiu sua integração é incapaz de criatividade duradoura.
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Teoria das Necessidades Interpessoais
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Will C. Schutz também foi um estudioso das dinâmicas de grupos e com suas pesquisas sistemáticas fez novas experiências sobre este fenômeno estudado por Kurt Lewin;
Schutz destacou as implicações de suas descobertas como a interdependência e a estreita correlação que existe em todo grupo de trabalho entre seu grau de integração e seu nível de criatividade;
Schutz vai mais além nesse fenômeno e inova com sua teoria das “Necessidades Interpessoais” na formação e desenvolvimento de um grupo. Conceito usado para especificar que a integração dos membros de um grupo acontece quando certas necessidades fundamentais são satisfeitas;
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Teoria das Necessidades Interpessoais
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Schutz também observou que membros de um grupo não consentem em integrar-se senão a partir do momento em que certas necessidades fundamentais são satisfeitas pelo grupo;
A esse respeito, o autor escreve orientação Fundamental para Relações Interpessoais ( FIRO);
Este teoria principalmente explica as interações interpessoais de um grupo local de pessoas;
“Interpessoais” no sentido de que somente em grupo e pelo grupo essas necessidades podem ser satisfeitas adequadamente.
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Três necessidades interpessoais,
segundo Schutz:
1 – NECESSIDADE DE INCLUSÃO
2 – NECESSIDADE DE CONTROLE
3 – NECESSIDADE DE AFETO
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De acordo com Schutz, todos os humanos possuem três necessidades, em maior ou menor grau, e que nos motivam fortemente.
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Três necessidades interpessoais
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Schutz traça um paralelo entre a formação de um grupo e as dimensões que surgem no desenvolvimento infantil. 
Aponta que inclusão, controle e afeto são aspectos interpessoais dos estágios oral, anal e fálico, pois a necessidade de inclusão, que refere a necessidade do vínculo humano e tem como objetivo a sobrevivência, está ligada ao estágio oral que tem a boca como maior estimulação e maior necessidade para a mesma. 
A necessidade de controle, que refere ao poder e responsabilidade, está ligada ao estágio anal, período de luta e poder em torno da higiene pessoal, período da primeira barganha e negociação com a retenção das fezes. 
Por fim, a necessidade de afeto, que faz referência aos vínculos emocionais, está ligada ao estágio fálico, justamente na situação edípica, onde esses vínculos são elaborados através dos sentimentos de amor, ciúmes rivalidade, etc.
 Schutz enfatiza então que inclusão, controle e afeto caracterizam todos os níveis de organização social.
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Inclusão é o sentir-se aceito, integrado e valorizado totalmente pelo grupo, além de procurar provas de que não é ignorado, isolado ou rejeitado.
Nessa primeira fase, buscamos ser aceitos no grupo por meio da identificação de afinidades com outros membros. 
Um participante sente-se definitivamente incluído no grupo ao se perceber como participante integral de cada uma das fases do processo de tomada de decisão.
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NECESSIDADES INTERPESSOAIS: INCLUSÃO
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O processo de inclusão conforme o grau de maturidade social
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Indivíduos menos socializados (socialmente infantis) procuram integrar-se ao grupo adotando atitudes de dependência, sobretudo em relação àqueles integrantes que possuem um status privilegiado;
Em todas as três etapas (aceito, integrado e valorizado), a maturidade social (o nível de socialização), e a necessidade de inclusão, condicionarão e determinarão atitudes mais ou menos adultas, evoluídas.
Indivíduos que não superaram a fase de revolta típica da adolescência tentam impor-se através de atitudes de contra dependência (não estreitar laços e não permitir que sua vulnerabilidade seja percebida) e forçar, assim, a sua inclusão no grupo;
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O processo de inclusão conforme o grau de maturidade social
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Já os indivíduos melhor socializados são os únicos, segundo Schutz, que encontram em suas relações interpessoais cada vez mais positivas, uma satisfação adequada à sua necessidade de inclusão, adotando para com os outros membros do grupo atitudes ao mesmo tempo de autonomia e de interpendência.
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Cada novo membro do grupo sente a necessidade de se sentir responsável por aquilo que constitui o grupo: suas estruturas, suas atividades, seus objetivos, seu crescimento, seus progressos. 
O grupo do qual ele participa está sob controle e de quem?
Quem tem autoridade sobre quem, em quê e por que?
Todo novo membro busca índices de critérios que lhe
permitam responder essas questões.
Ocorrem sutis jogos de poder.
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NECESSIDADES INTERPESSOAIS: CONTROLE
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Graus de socialização e a expressão do controle
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Indivíduos menos socializados (que se mostraram dependentes no processo de inclusão) tenderão a delegar toda a responsabilidade a outros (atitude abdicadora);
Aqueles que se sentem rejeitados e mantidos à margem das responsabilidades do grupo, tenderão a cobiçar o poder e a querer, se preciso, assumir sozinhos o controle do grupo (atitudes de autocratas);
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Graus de socialização e a expressão do controle
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Os indivíduos mais socializados, segundo Schutz, têm tendência a se mostrarem democratas, isto é, a pensar e a querer o controle do grupo em termos de responsabilidades partilhadas.
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Segundo Schutz, os membros de um grupo precisam se sentir totalmente valorizados pelo grupo, não apenas por sua competência ou por seus recursos, mas a ser aceito também pela pessoa que é.
Os indivíduos querem provas de serem totalmente valorizados.
“Secreto desejo de todo indivíduo em grupo de ser percebido como insubstituível no grupo” (Mailhiot, p. 68).
Fase do reconhecimento de diferenças.
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NECESSIDADES INTERPESSOAIS: AFETO
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Grau de maturidade social do indivíduo e
a expressão da necessidade de afeição
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Membros que se mostraram dependentes no plano da inclusão e abdicadores em relação ao controle, tentam satisfazer suas necessidades de afeto através de relações privilegiadas, exclusivas e geralmente possessivas (não desejando senão receber);
Indivíduos que se sentem rejeitados ou ignorados no grupo, tem a reagir com aparente indiferença ou frieza (por “formação reativa”), furtando-se de toda tentativade estabelecer a solidariedade interpessoal;
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Grau de maturidade social do indivíduo e
a expressão da necessidade de afeição
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Já para os indivíduos mais socializados, a necessidade de afeição encontra plena satisfação nos laços de solidariedade e de fraternidade que se estabelecem eles e os outros membros do grupo;
Porque tornam-se capazes de dar e de receber afeição, estabelecem suas relações em nível autenticamente interpessoal.
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Durante a década de 1970, Schutz revisou e expandiu a teoria do FIRO e desenvolveu instrumentos adicionais para medir novos aspectos da teoria, incluindo o Elemento B;
O Elemento B difere na expansão das definições de Inclusão, Controle e Afeto (renomeado como abertura), em seis pontuações adicionais para medir o quanto uma pessoa deseja incluir, controlar e estar perto de outras pessoas;
Esta ferramenta auxilia empresas e pessoas de todo o mundo nos relacionamentos interpessoais;
Aprofunda e amplia a compreensão das necessidades interpessoais que podem determinar os modos através dos quais a pessoa interage como os outros no ambiente profissional e em sua vida pessoal.
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FIRO-B
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Contribuição para os Processos Grupais
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1) Formação e desenvolvimento de equipes – mapeamento de prováveis fontes de compatibilidade ou tensão;
2) Melhora na comunicação – transparência e confiança na solução de conflitos e tomada de decisão;
3) Desenvolvimento individual e inovação – amplia a autoanálise interpessoal, identifica estilos de liderança e da ampliação de visão de mundo;
4) Resolução de conflitos – faz o mapeamento de prováveis causas de conflito e oferece formas de gestão de cada um;
5) Relações interpessoais – identifica possíveis fontes de incompatibilidade e insatisfação.
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Toda e qualquer equipe, ou quando uma pessoa se insere num grupo/equipe, passa pelas etapas de Inclusão, Controle e Abertura/Afeto;
Quando uma equipe se rompe ou uma pessoa sai da equipe, ocorre que foi realizado o caminho inverso (quando não há abertura, volta ao controle – ocorre algum problema, volta à inclusão – acontece o rompimento);
Equipe forte é aquela que tem uma boa abertura, existe um elo que dificilmente vai se romper;
Atualmente o instrumento FIRO-B é muito utilizado para ajudar pessoas a melhor entenderem a si próprios e como trabalhar de modo eficaz com os outros e tem sido bastante aplicado em temas como: autoconhecimento, desenvolvimento gerencial, desenvolvimento de carreira e de equipes.
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Considerações finais
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