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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO CIRÚRGICO PACIENTE Acadêmica: Acadêmica auxiliar: Lages, agosto 2021 DADOS GERAIS Paciente: Idade: Peso: Cidade: Tel: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Paciente 45 anos, sexo feminino, de raça branca, não apresenta doenças sistêmicas, necessita de exodontia dos elementos: 26 (primeiro molar superior esquerdo) resto radicular, 27 (segundo molar superior esquerdo). Os dentes encontram-se com mobilidade grau 3 e placa, saúde gengival do paciente comprometida. TERAPÊUTICA · Pós- Cirúrgico Uso Interno AMOXICILINA 500Mg____________ 28 capsulas Tomar 01 (uma) cápsula de 08 em 08 horas durante 07 dias. Uso Interno NIMESULIDA 100Mg_____________ 10 comprimidos Tomar 01 (um) comprimido de 12 em12 horas durante 05 dias. Uso Interno TYLEX 30Mg_____________1cx Tomar 01 (um) comprimido de 08 em 08 horas durantes 04 dias. PROCEDIMENTO PRÉ-OPERATÓRIO · AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Realizar-se-á a aferição da pressão arterial com esfigmomanômetro e estetoscópio antes do procedimento cirúrgico. · ANTISSEPSIA DO PACIENTE: Intraoral: bochecho de Clorexidina 0,12% durante 1 minuto, 15 minutos antes do procedimento. Extraoral: uso de Clorexidina 2%, na região perioral, utilizando gaze com auxílio de pinça Allis. · ANESTESIA Técnica Anestésica Antes da punção para anestesia será feito o uso de anestésico tópico (benzocaína) no local, aplicado com cotonete esterilizado previamente. Será realizado as técnicas: - Técnica anestésica de bloqueio do nervo alveolar superior médio esquerdo; - Técnica anestésica de bloqueio alveolar posterior; Por meio do sal anestésico ARTICAÍNA 4% 1:100000 com vasodilatador. Cálculo Anestésico 4g (Articaína 4%)___ 100ml 4000mg/ml ___ 100ml 40mg ___ 1ml x ___ 1.8 X= 72mg/ml Dose Máxima Absoluta por Kg: 7 mg 7mg. ___ 80kg = 560 mg 1 ____72mg X ____ 560mg X= 7 TUBETES PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DIÉRESE: Técnica 1ª ou técnica 2ª – Extração a fórceps ou a alavanca: Sindesmotomia: Liberação dos tecidos moles aderidos a porção cervical do dente, desinserção das fibras gengivais com o sindesmotomo. Auxiliar afasta os tecidos moles, aspira e estabiliza a mandíbula. · PRIMEIRA TÉCNICA: 1ª Opção – Extração a fórceps: 1. Luxação do dente com alavanca dentária: se necessária é feita, utilizando alavanca apical reta, girando sua parte inferior ao encontro do dente (movimento contrário do que é feita quando há dente adjacente), em seguida inserir a alavanca seldin reta no ligamento periodontal no ângulo mésio-vestibular e no disto-vestibular. Caso for possível, luxar apenas com o fórceps; 2. Adaptação do fórceps (69, 18L) ao dente: mais apical possível, ponta ativa lingual é posicionada primeiro. Fórceps é forçado apicalmente. Operador com a mão oposta apoia as tábuas ósseas, afastando os tecidos moles, estabilizando a mandíbula; 3. Luxação do dente com o fórceps: movimentos de lateralidade V – L, força lenta e constante, com aumento gradual, reposicionando o fórceps, sendo que os movimentos linguais devem ser mais intensos devido a tábua óssea lingual ser mais delgada; 4. Remoção do dente do alvéolo: força de tração em direção a tábua óssea mais fina. · SEGUNDA TÉCNICA: 2ª Opção – Técnica 2ª – Extração a Alavanca caso haja fratura de coroa ou em região de furca: 1. Com movimentos de roda e eixo com a apical reta; movimentos de cunha da alavanca seldin reta e movimentos de alavanca com apoio em crista óssea. Após osso alveolar ter sido suficientemente expandido e o dente luxado, realiza-se o movimento de cunha com a alavanca seldin reta para o dente sair do alvéolo ou com o fórceps n° 69 para restos radiculares em casos de fratura extensa de coroa, caso seja fratura em região de furca e não tenha comprometimento da coroa horizontalmente. · TERCEIRA TÉCNICA 3ª Opção – Técnica 3ª – Extração a retalho; caso as técnicas anteriores não forem eficientes, ou o dente estiver anquilosado: 1. Incisar – lâmina 15 – empunhadura tipo caneta, feita de trás para frente, e se possível fazer apenas sulcular (tipo envelope), caso contrário faz-se uma relaxante anteriormente – tornando uma incisão em L/triangular, com base maior que a margem livre, de tamanho adequado, de espessura total, feita sobre tecido sadio e a relaxante deve ser oblíqua – rebater apicalmente com a mão oposta tensionando a mucosa alveolar; 2. Descolamento: descolador de periósteo, a parte cortante é introduzida na papila intermediária e extensão da gengiva livre, a extremidade maior é usada para descolar o restante do retalho (envelope); na triangular a parte cortante é utilizada para descolar somente a 1ª papila e o restante com a extremidade maior; 3. Avaliar a necessidade de remover osso e seccionar raízes; 4. Osteotomia e secção (se necessário); 5. Remoção do dente: Se houver coroa e ela foi seccionada, usa-se fórceps universais (151) para remover as porções individuais do dente. Se não houver coroa, alavancas retas e triangulares são usadas para elevar a raiz do alvéolo. PREPARO DO ALVÉOLO: · Irrigação com soro (seringa irrigadora) e aspiração; · Curetagem se necessário (curetas); · Regularização óssea (lima óssea e alveolótomo); · Manobra de Chompret – sem reduzir muito (feita com os dedos nas técnicas 1ª e 2ª); · Margem rebatida ou retalho reposicionado; SÍNTESE: Coadaptar as margens da ferida; ajuda na hemostasia. Passa-se o fio no sentido do tecido móvel para o fixo; agulha deve penetrar na superfície da mucosa em ângulo reto (90°); sem tensão excessiva; e o nó deve ficar do lado na incisão e não em cima dela. No retalho triangular para a técnica 3ª, a sutura é iniciada pela papila onde foi feita a incisão relaxante, o restante da incisão em envelope é então fechada após a relaxante. O tipo de sutura indicado para extração simples de apenas um elemento para as técnicas 1ª e 2ª é a em oito ou também chamada de “x”; já para a técnica 3ª é indicado sutura contínua. ANEXO LISTA DE INSTRUMENTAIS · Preparo do paciente: Pinça Allis, · Montagem do campo: Pinça Bacchaus · Anestesia: Seringa Carpule (com refluxo) Agulha longa · Diérese: Cabo de bisturi número 3 Lamina de bisturi 15 Sindesmóto Descolador de Molt, Freer, Espátula 7 Afastadores do tipo Mead, Bruenings, Farabeuf, Minnesota · Exérese: Fórceps 18L, 69, 151 Alavancas Pinça Goiva Lima para osso Brocas tronco cirúrgicas Caneta de Alta Rotação e Peça Reta Cinzeis de Lucas; Biselado; Bi-Bisel; Meia Cana; Ochsenbein. Martelo Curetas de Lucas · Hemostasia Pinça Mosquito (reta e curva) · Síntese Porta Agulha Mayo-Hegar Pinça Adson com dente e sem dente Pinça anatômica Agulhas de sutura com fio 3-0 (seda) Tesoura Spencer Tesoura Cirúrgica reta · Instrumentais acessórios Cuba metálica Seringa luer Ponteira de Aspiração Frazier Tubo cirúrgico ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS I. Evitar: exposição ao sol, alimentos quentes e duros e esforços físicos, pelo menos até o retorno para remoção dos pontos. II. Dieta líquida ou pastosa e fria por, no mínimo, 48h (leite, suco, etc.) III. Descansar e dormir com a cabeça mais elevada (ficar sentado(a) ao descansar e colocar travesseiros sob a cabeça na hora de dormir), evitando abaixar. IV. Escovação normal dos dentes e língua, evitando as áreas da cirurgia. V. Fazer bochechos leves e passivos 3 vezes ao dia com anti-séptico bucal, iniciando somente 24 horas após a cirurgia. VI. Fazer compressas com gelo no lado externo (rosto) nas primeiras 24 horas, durante 20 minutos e descansar 20 minutos. VII. Caso haja febre alta, edema e dificuldade de abrir a boca por mais de três dias, dor persistente ou sangramento exagerado, entre imediatamente em contato. VIII.Seguir rigorosamente os horários das medicações prescritas. · O sangramento podera persistir por cerca de vinte e quatro (24) horas; · O ato de sugar com canudos e cuspir estão contraindicados, por interferir na coagulação, estimulando o sangramento; · Pode haver um pouco de sangramento durante a noite sujando o travesseiro, sendo considerado normal; · Podem aparecer manchas na pele na região da extração dentária (equimoses) e desaparecem entre 7 e 14 dias. RETORNO Sete (07) Dias após o ato cirúrgico retorno à mesma clínica para avaliação da cicatrização e remoção da sutura.
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