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Deficiencia Visual

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DEFICIÊNCIA VISUAL
Conceito
D.V. é uma situação irreverssível de diminuição da resposta visual, por causas congênitas ou hereditárias, mesmo após tratamento clínico, cirúrgico e uso de óculos. 
CLASSIFICAÇÃO
Há vários tipos de classificação, como:
- Intensidade da deficiência: D.V. leve, moderada, profunda, severa e perda total;
- Comprometimento do campo visual: central, periférico e sem alteração;
- Com a idade início: pode ser adquirida ou congênita; 
CLASSIFICAÇÃO
Os vários tipos de classificação da D.V. baseiam-se nos seguintes parâmetros:
- Legais: para efeito de elegibilidade de programas de assistência;
- Clínico:para o diagnóstico e tratamento;
- Educacionais: relacionados aos recursos necessários para o processo ensino/aprendizagem;
- Esportivos: como critério de divisão para eventos e competições esportivas. 
CLASSIFICAÇÃO
Educacional:
- Pessoa com baixa visão ou visão subnormal: é aquela que possui dificuldades em desempenhar tarefas visuais ;
- Pessoa cega: é aquela cuja a percepção de luz, embora possa auxiliá-la em seus movimentos e orientação é insuficiente para aquisição de conhecimentos por meios visuais.
CLASSIFICAÇÃO
Esportiva: inicialmente proposta pela Usaba(United States Association for Blind Athletes) e posteriormente atualizada pela IBSA (International Blind Sports Federation). O emprego da letra “b” nas subcategorias refere-se ao termo blind , cuja tradução é cego. 
CLASSIFICAÇÃO
B1: desde a inexistência de percepção luminosa em ambos os olhos, até a percepção luminosa, mas com incapacidade para reconhecer a forma de uma mão a qualquer distância ou direção; 
B2: desde a capacidade para reconhecer a forma de uma mão, até acuidade visual de 2/60 metros e ou campo visual inferior a 5º;
B3: acuidade visual entre 2/60 a 6/60 metros, ou um campo visual entre 5 e 20º. 
CAUSAS
De maneira genérica, podemos considerar que nos países em desenvolvimento as principais causas são as infecciosas, nutricionais, traumáticas e degenerativas. Nos países desenvolvidos são mais importantes as causas genéticas e degenerativas. 
CAUSAS
Albinismo: possuem deficiência na pigmentação da íris, conferindo-lhe uma acentuada sensibilidade à luz;
Catarata: alteração na transparência do cristalino, causando embaçamento da visão. Pode ser congênito ou adquirido.
Conjuntivite: inflamação da conjuntiva; 
CAUSAS
Deslocamento da retina: é a separação entre as diferentes camadas que compõe esta túnica, pode ser causado por inflamações, infecções e doenças sistêmicas;
Diabetes: doença metabólica que pode levar a D.V. pode causar catarata, neurite e paralisação dos músculos extrínsecos do olho;
Miopia: eixo óptico mais longo, provocando a dificuldade para enxergar a distância; 
CAUSAS
Glaucoma: a pressão intra ocular elevada é o principal fator de risco para instalação;
Retinoblastoma: tumor retiniano, que costuma aparecer nos primeiros quatro anos de vida, de origem hereditária;
Rubéola: doença sistêmica;
Sífilis: doença infecciosa que pode ser congênita ou adquirida, pode causar paralisia dos nervos e músculos oculomotores. 
FATORES DE RISCO
Histórico familiar de D.V. por doenças de caráter hereditário;
História pessoal de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas;
Senelidade;
Falta de cuidados pré natais;
Não utilização de óculos de proteção;
Não imunização contra a rubéola. 
IDENTIFICAÇÃO
Na criança:
- desvio de um dos olhos;
- não seguimento visual de objetos;
- não reconhecimento visual de familiares;
- baixo aproveitamento escolar;
- atraso no desenvolvimento.
IDENTIFICAÇÃO
No adulto:
borramento da visão, apresentando vermelhidão, mancha branca, dor, lacrimejamento, flashes, retração do campo de visão, que podem provocar esbarrões e tropeços em móveis. 
Percepção do mundo físico
A interação da criança com o mundo físico é um longo processo, que inicia-se na 1ª infância e demora tempo para completar;
Esse contato se faz por meio dos sentidos, e a qualidade de sua capacidade perceptiva está diretamente ligada à aquisição de habilidades motoras que permitem a interação com o meio ambiente. 
Implicações no Programa de Atividades Físicas
Estão fundamentados basicamente em:
- Compreensão no processo de desenvolvimento do ser humano;
- Na identificação das necessidades e potencialidades de cada indivíduo;
- Na seleção de objetivos do indivíduo;
- No uso de estratégias e recursos adequados para desenvolvê-lo. 
Implicações no Programa
Cuidados Gerais:
- é importante dirigir-se ao aluno com D.V. chamando-o pelo nome;
- o professor deve antecipar verbalmente suas ações, para não surpreender;
- a distribuição e posicionamento dos alunos pelo espaço físico, é aconselhável trabalhar em círculo, fileiras ou colunas;
Implicações no Programa
ter um bom vocabulário, expressar-se claramente e transmitir sua afetividade;
antes de julgar o aluno, o prof. deve avaliar o seu próprio desempenho;
valorizar trocas de experiências.
Mecanismos de Informação
Quando a instrução verbal não for suficiente para compreensão do exercício é necessário recorrer a mecanismos de informações acessórios, como:
- tátil, por meio de toque;
- percepção cinestésica, conduzindo o aluno pelo movimento desejado. 
Adaptações no Espaço Físico
- Minucioso reconhecimento do local, tanto por parte dos alunos, como por parte do professor, a quem caberá o papel das referências mais marcantes;
- Local onde se desenvolverá a atividade quadra, campo, piscina...) possui dimensões próprias e requer tempo para adaptá-lo;
- Locais que cercam o espaço da atividade, chamado de influência indireta (chegada,saída, bebedouro, arquibacada...); 
Adaptações no Espaço Físico
- Disposição dos materiais e obstáculos comuns e inerentes ao local de trabalho;
- Informações visuais devem ser substituídas por pistas táteis ou auditivas (demarcação de quadras com fitas adesivas sobre um fio de barbante);
Observar as condições de luminosidade;
Observar ambientes com excesso de ruídos. 
Adaptações nos materiais
De acordo com necessidade individual.
Ex.: rolar um pneu de uma criança para outra, o prof. deve favorecer a condição de visualização para indivíduo com baixa visão pintando o pneu com cores chamativas; já no cego o prof. pode colocar guizos. 
Deficiência Visual e Esporte
- Esporte competitivo é fomentado pela Associação Brasileira de Desportos para Cegos-ABDC;
- O Brasil é um dos 90 países filiados à International Blind SportsFederation-IBSA;
Entre os esportes Paraolímpicos destacam-se o judô, natação; atletismo, goalball, ciclismo, futebol e a equitação;
Outros não regulamentado: xadrez, vela, remo, basquetebol, esqui, patinação, canoagem e montanhismo. 
Deficiência Visual e Esportes
Segundo Paes: “A riqueza do esporte está na sua diversidade de significados e resignificados, podendo, entre outras funções atuar como facilitador na busca da melhor qualidade de vida do ser humano, em todos os segmentos da sociedade”

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