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SANDY NEGRE PALESTRA SOI 16/03/2021 A agressão química e constante no esôfago pode acabar mudando a característica do tecido originando uma neoplasia Existe uma relação entre algumas formas de gastrite e o câncer gástrico. · Gastrites crônicas A gastrite auto imunológica tem mais relação com o câncer gástrico. A gastrite crônica não erosiva do tipo B é mais comum. E está relacionada com o câncer. O paciente que tem gastrite crônica também desenvolve metaplasia intestinal. Se o paciente não tem DRGE ele só vai apresentar o epitélio escamoso. Como se classifica a neoplasia? ESÔFAGO- PRESENÇA DE CÉLULAS ESCAMOSAS · Carcinoma escamoso (maligna) · Papiloma neoplasia benigna ESTOMAGO- PRESENÇA DE CÉLULAS GLANDULARES · Adenoma gástrico · Adenocarcinoma gástrico TAMBÉM EXISTEM NEOPLASIA MESENQUIMAIS · Leiomioma (esofágico, gástrico) · Leiomiosarcoma (esôfago, estômago) Podem ocorrer por causa de mutações das células do mesênquima. No intestino o tecido é glandular dessa forma também é considerado como adenoma e adenocarcinoma. Neoplasias gástricas Quais os principais tumores do estomago O principal é o adenocarcinoma, seguido pelo linfoma (formado por células de defesa) · Linfomas nodais · Linfomas extra nodais, ficam geralmente no trato gastrointestinal e sistema nervoso. Carcinomas e carcinomas neuroendócrinos: as células neuroendócrinas que produzem hormônios, podem formar neoplasias gástricas que secretam hormônios, podendo originar outras síndromes. Conhecido como Síndrome paraneoplásico. Tumores estromais são bastante raros. A localização primordial das neoplasias gástricas é na curvatura menor. · Fatos do carcinoma gástrico Afeta pessoas com idade mais avançada, sendo o mais comum o adenocarcinoma, prognostico é sombrio. Pode comprometer todo o estômago e atingir outros órgãos. É uma neoplasia infiltrativa gerando um espessamento da parede. Uma das complicações é a estenose do piloro, atrapalhando o esvaziamento do estômago. Adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal, as glândulas começam a se infiltrar e infiltrar a parede gástrica. Macroscopia de lesões polipoides, ulcerações. Localização primordial é na pequena curvatura. 2 tipos mais importantes: · Adenocarcinoma gástrico padrão intestinal: tem origem em células gástricas mucosas que sofreram metaplasia intestinais. Na gastrite crônica tem atrofia, fibrose e metaplasia intestinal no estomago. · Adenocarcinoma gástrico tipo difuso: ela não forma glândula, começa a encher o citoplasma de muco e o núcleo vai pra periferia. CÉLULA ANEL DE SINETE. É o tipo mais raro, porém o mais agressivo, pois faz uma infiltração difusa na parede do estômago. Quais doenças predispõe o carcinoma gástrico? · Gastrite crônica não erosiva · H. pylori · Ulcerações pépticas e fizeram gastrectomia · Pólipos gástricos adenomatosos Como o carcinoma gástrico se apresenta no exame macroscópico? É feito a partir da classificação de Borrmann. Bormann 1, 2 e 3 é mais para o adenocarcinoma gastrico do tipo metaplásico. O 4 é mais para o adenocarcinoma mais raro. Qual a importância do linfoma gástrico? O trato gastrointestinal é o local mais comum do linfoma extranodal. · TUMOR DO ESTROMA GASTROINTESTINAL Originam-se de células imaturas, principalmente musculares lisas ou fibroblasto LESÃO POLIPODE: Neoplasias esofágicas: Se o paciente tem somente a mucosa esofágica então ele tem células escamosas. Caso o paciente não tenha DRGE, ocorre uma metaplasia das células. QUAL A NEOPLASIA MAIS COMUM? · Papiloma de células escamosas · Carcinoma de células escamosas PRINCIPAIS CAUSAS? · Tabagismo · Etilismo · Ingerir bebidas muitos quentes · Fatores genéticos Principalmente no terço médio e superior. PRINCIPAL FATOR DE RISCO PARA NEOPLASIA GLANDULAR? · DRGE · Esôfago de Barret Quando o paciente tem essas complicações o tecido começa a sofrer lesões, sofrendo posteriormente metaplasia. A esofagite é um fator de risco para o surgimento de adenocarcinoma no terço inferior. · Metaplasia glandular com células intestinais · Metaplasia glandular com células gástricas Ambos os grupos evoluíam para mutações e adenocarcinoma para o terço inferior do esôfago. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: · Disfagia · Dor óssea · Rouquidão · Perda de peso · Tosse persistente · Dor epigástrica ou retroesternal CARCINOMA ESCAMOSO DO ESÔFAGO: ADENOCARCINOMA · DIAGNOSTICO Clínica, associada com endoscopia e biopsia. Exames de imagem: PET Scan · TRATAMENTO É importante fazer o estadiamento. Pode ser tratado por: quimioterapia, cirurgia, radioterapia, terapia com lasers, stents. Quanto maior o T, maior a infiltração.
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