Buscar

APS- ETICA

Prévia do material em texto

Nome: Emily de Souza Meireles 
RA: 2437571
Turma: 003109A02
(i) Resenha crítica da obra Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas, de Yves de La Taille. [Minha biblioteca]; ou estudo de caso com análise crítica acerca de situação-problema relativo a aspectos polêmicos envolvendo avanços tecnológicos e publicidade
da atividade da advocacia a ser indicado pelo docente.
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
A tecnológica vem avançando com passar do tempo, consequentemente o modo de analisar relações sociais também mudou, sejam elas familiares, economistas ou relações de trabalho. 
Antigamente os advogados eram chamados de “patronus” ou “oratores”, profissão essa também exercida por mulheres, na época nomes importantes como Amásia e Hortência, que tinham grande notoriedade na época do Imperador Augusto. Nessa época a prática do exercício da advocacia não poderia ser remunerado.
Com avanço da tecnologia os grandes escritórios foram denominados sociedade simples de advogados, estatuto da advocacia Lei 4.215, pode ser uma organização em grupo ou unipessoal para advogados que são atuantes nessa área profissional. Hoje em dia a prática do exercício da advocacia é com fins lucrativos, mesmo que sua prática seja intelectual.
Para constituir a sociedade de advocacia hoje em dia é necessário que faça o registro do contrato social junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do respectivo Estado. Este contrato social basta dar entrada com um processo administrativo para a elaboração da sociedade de advogados, logo após este processo será necessário efetuar o pagamento das taxas devidas.
Mediante essa resenha crítica sobre o livro “Moral e Ética: Dimensões intelectuais e afetivas “de Yves de La Taille, algumas teses utilizadas para compor a análise crítica deste livro vem por meio de teses utilizadas por Freud e Durkhein, são elas a da moralidade, relativismo e heterônoma, por meio dessas teorias entende-se que a qualidade de vida é utilizada como fonte de moralidade. A moralidade neste caso significa que a pessoa deverá cumprir um conjunto de deveres e regras. Durkheim declara que a moral nem sempre é uma construção social, ou seja, ela nem é escrita e nem absoluta, de modo que a razão e a origem são da sociedade, essa tesa analítica também é utilizada pelos psicólogos Piaget e Kohlberg, foram os primeiros a se interessarem pelo crescimento da moralidade no homem e em uma criança. 
Com base nas teses utilizadas as crianças enquadram-se no estágio de heteronomia, ou seja, as regras são impostas por homens adultos, ou seja, deste modo faz com sejam mais duras e sejam seguidas de uma forma brusca.
Neste primeiro capítulo o autor fala sobre os elementos que são necessários para um conhecimento psicológico, com intuito que faca com que a vida tenha sentido e que ela seja boa. O intuito principal é afirmar que uma pessoa não precisa ter algum valor para ser capaz de desenvolver e respeitar alguém em sociedade, o que não proporciona ter uma boa autoestima, afinal isso não é ligado a danos morais e sim a princípios que são ensinados dentro de seu lar.
Neste livro muito se fala sobre o autorrespeito que é uma composição da ética e a moral, e nesse quesito estão auto ligados a três sentimentos que são necessários para compreensão do autorrespeito, são eles: a justiça, generosidade e a honra, elementos importantes para um parecer positivo de si mesmo e de sua trajetória. 
“A moral e a ética são duas invenções humanas que dependem muito do espaço geográfico que você ocupa”.
Augusto Branco
O autor também fala sobre afetividade, ele concorda com o pensamento de Durkheim, vez quando somos crianças nosso sentido de obediência torna-se cego, afinal por se tratar de criança não possuem autonomia e não sabem diferenciar as atitudes de um individuo moral ou não, desta forma age de acordo com seus costumes e ensinamentos, afinal não possuem uma bagagem de conhecimento ainda para tratar de forma mais complexa sobre o assunto.
O capítulo seguinte fala sobre aspectos intelectuais como princípios e regras, capacidade para tomar decisões. Piaget diz que a moral segundo sua análise crítica deixa de ser um conjunto apenas de valores e princípios que são decorrentes ao longo da vida, ou seja, essa inversão de valores e princípios é chamada de moral autônoma, quando um individuo transforma-se buscando entender qual é a sua moral e o motivo de tamanha mudança.
Neste capítulo compreendemos que qualquer pessoa é capaz de alcançar seus níveis de moral, ou seja, existe uma reciprocidade entre a moral e o pensamento da pessoa para que esses elementos sejam alcançados em níveis altos. Existem etapas para alcançar esse tipo de nível, passa da fase de heteronomia para a de autonomia que é um autoconhecimento sobre si próprio, após as etapas compreende-se que a pessoa é apta para comandar a si próprio.
O autor intitulou seu último capítulo como “querer fazer moral: a dimensão afetiva” esse capítulo na minha concepção é um dos mais importantes, afinal o seu texto trata sobre o vínculo que a moral e a ética possuem em conjunto. Particularmente nunca parei para pensar nisso, mas atualmente é importante, afinal precisamos de uma moral para seguir a ética. Um exemplo que eu sempre costumo usar e que se fosse atualmente bem provável esse autor também usaria é de uma pessoa que ainda não é inscrita nos quadros da OAB e sai anunciando em midas que já é advogado, pode parecer um exemplo até bobo, porém é didático, afinal essa pessoa não tem agido com ética, deste modo também vem ferindo os princípios morais da sociedade rotulando-se algo que não é.
De acordo com Elcias Ferreira da Costa (2002, p. 79) “[...] O Primeiro advogado foi o primeiro homem que, com influência da razão e da palavra, defendeu os seus semelhantes contra a injustiça, a violência e a fraude”
O autor relata no livro também acerca da responsabilidade é um pouco do já mencionado no paragrafo acima, sobre a responsabilidade ética e moral sobre assunto de grande importância para a sociedade. Muito se tem falado atualmente sobre esse tipo de responsabilidade, afinal nós somos responsáveis pelos nossos atos e devemos cumpri-los seguindo o padrão imposto pela sociedade.
Uma parte muito importante que o autor trata neste livro é sobre as regras e ordens que devemos cumprir, afinal falamos tanto sobre isso, mas se não possuímos regras a serem seguidas nada faz sentido. Não iria fazer sentido ter a ética e muito menos a moral, afinal não iriamos possuir um alicerce coerente para nos basear.
Possuindo essas regras é despertado na sociedade um interesse, afinal não vamos cometer um crime ou qualquer outra coisa relativa sendo que sabemos que isso é ilícito e um crime previsto em Lei. As regras funcionam nessa mesma medida, elas precisam existir para serem cumpridas. Em nossas casas possuem regras, e mediante a nossa ética seguimos elas para que todos no lar vivam em unir, na sociedade vai seguir a mesma ideologia.
Como informado no exemplo Piaget segue a mesma linha de raciocínio, levando em consideração que é necessário que exista um respeito de ambas as partes, a boa convivência, e o respeito são grandes pilares para grandes decisões a serem tomadas.
"É indiscutível que o afeto tem um papel essencial no funcionamento da inteligência. Sem o afeto não haveria nem interesses, nem necessidades, nem motivação; em consequência, as interrogações ou problemas não poderiam ser formulados e não haveria inteligência. O afeto é uma condição necessária para a constituição da inteligência. No entanto, em minha opinião, não é uma condição suficiente." (Piaget, 1962/1994, p.129)
O autor faz menção a um tipo de desmembramento de expansões, ou seja, são ações afetivas e cognitivas que são encaixadas na relação e condição de moral. Isso quer dizer que a inteligência se torna agenciadora, fazendo grande avanço. A relação cognitiva trás o sentido de efetividade, ou seja, ela possui sistemas hierárquicos que coordenamos conflitos existentes.
Por fim, na conclusão desse livro o autor faz menção a grande importância de ser ensinado para jovens e adolescentes sobre valores de ética e moral ainda no período de aprendizagem, afinal uma pessoa com pensamento crítico sendo despertado o quanto antes é melhor para sociedade, com isso no futuro iremos ter pessoas com valores éticos plausíveis de serem apreciados.

Continue navegando

Outros materiais