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Síndrome Coronariana Aguda

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PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
Aguda 
Definição 
 SCA é empregado aos pacientes com evidências clínicas ou laboratoriais de 
isquemia aguda, produzida por desequilíbrio entre suprimento e demanda de 
O2 para o miocárdio. 
 A maioria das vezes, é causada por instabilização de uma placa 
aterosclerótica. 
 Doença coronariana aguda (DCA) consiste em uma das faces da doença 
aterosclerótica que é oriunda de placas ateromatosas na circulação arterial 
do coração. 
 É um quadro instável que apresenta sintomas anginosas que surgem aos 
mínimos esforços e até mesmo em repouso. 
 
Doença aterosclerótica – fisiopatologia 
 A doença aterosclerótica leva a DCA 
 Ao longo dos anos, ocorre um acúmulo de colesterol LDL no subendotélio dos 
vasos arteriais. 
 Monócitos então são atraídos do plasma para a camada 
subendotelial devido a expressão de moléculas de adesão (VCAM-
1). Os monócitos ao entrarem se diferenciam em macrófagos. 
 Macrófagos então, fagocitam LDL (moléculas de gordura) e geram 
células espumosas → forma-se um ateroma 
 As células espumosas então, se aglomera na camada subendotelial 
ao longo do tempo e comprimem o endotélio contra a luz do vaso. 
 Essa lesão gera uma capa fibrótica que recobre as células 
 
 
 
 
A aterosclerose e a Doença Coronariana Aguda: 
 A doença coronariana aguda é desencadeada pela instabilização aguda de 
placa aterosclerótica localizada em campos coronarianos. 
 Essa instabilização leva à agregação plaquetária que forma trombo na luz 
arterial 
 
 O grau de obstrução determina o aparecimento de sintomas clínicos e o grau 
de isquemia do miocárdio 
 
 
 
 
 
 
Doença Coronariana Aguda
SCACSST com 
supradesnivelamento 
de ST
= Infarto com Supra 
de ST (IAMSST) 
SCASSST sem supra de 
ST
Angina Instável
Infarto sem supra de 
ST (IAMSSST)
Possui 2 quadros
Placas de 
ateroma
Estáveis
Capa fibrótica 
+ espessa
+ colágeno, -
lipídeo
Instáveis
- colágeno, + 
lipídeo
capa fibrótica 
delgada
Placa aterosclerótica Fica instável Agregação Plaquetária Trombo na luz arterial
Agravamento agudo 
na obstrução vascular.
Trombo com 
obstrução parcial, 
com FS 
residual/oclusão 
transitória da luz 
vascular
IAMSSST: Infarto 
Subendocárdico
Angina instável
Obstrução total da luz 
arterial sem o 
suprimento por 
circulação colateral 
(privação completa de 
sangue)
IAMSST (Infarto 
transmural)
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
 A instabilização de uma placa ateromatosa enraizada na luz de algum ramo 
coronariano ocorre por meio de: 
 Rotura dessa placa 
 Erosão superficial 
 Hemorragias intraplaca 
 
Epidemiologia da dca 
 Correspondem aos principais gastos no sistema de saúde 
 IAM: responsável por 8,8% dos óbitos no BR 
 A mortalidade é > alta no sistema de saúde público do que no privado. 
 Doença de maior impacto socioeconômico (156 milhões de dólares por ano) 
 Incidência da DCA: aumenta conforme a idade 
 Limitações na qualidade de vida do indivíduo ao restringir suas 
atividades em decorrência de incapacidade adquirida pós o evento. 
Fatores de risco 
 
 Síndrome metabólica é diagnosticada quando tem pelo menos três dos cinco 
critérios: 
 Circunferência abdominal > 102 cm em e > 88 cm em 
 Triglicérides ≥ 150mg/dL 
 HDL < 40 mg/dL em ou < 50 mg/dL em 
 PA ≥ 130/85mmHg 
 Glicemia de Jejum ≥ 100mg/dL 
 
Quadro clínico 
 Sintomas é decorrente do desbalanço entre a oferta e a demanda de O2 no 
miocárdio, gerando isquemia. 
 A doença aterosclerótica desencadeia disfunção endotelial que ↓ 
a vasodilatação que ocorreria para compensar o aumento da 
demanda por O2 dada a obstrução coronariana 
 
 Diante disso, aparece dor precordial (angina): sensação em aperto no tórax, 
retroesternal, de início súbito, aos mínimos esforços ou em repouso sem 
relação com esforço prévio, piorando em situações de exercício e estresse e 
melhorando um pouco ao repouso/administração de nitrato. Dura de 20 a 30 
minutos. 
 Pode irradiar para o epigástrico, cérvice, mandíbula, dorso e 
membros superiores esquerdo 
 É uma dor difusa e visceral → Sinal de Levine 
 Paciente pode estar ansioso e desconfortável. Pode sofrer taquicardia, 
dispneia, vômito, náuseas e ↑ da PA. 
Formas de apresentação da angina instável 
 Angina de repouso aos mínimos esforços, geralmente com + de 20’ de duração 
(se não interrompida por nitrato) 
 Angina de início recente (dor com início no último mês) no mínimo CCS III 
(desencadeada por andar no plano por menos de 2 quadras e/ou subir um lance 
de escadas) 
 Angina progressiva (dor de característica isquêmica que ocorre de forma 
cada vez + frequente, de duração prolongada ou com esforço cada vez menor 
→ aumento pelo menos até CSSII 
Classificação sintomática de Killip 
 Pacientes podem chegar a UPA com quadro de SCA com sinais e sintomas 
típicos de insuficiência cardíaca. Nesse caso, aplica-se a Escala de Killip, cujo 
grau aumenta conforme for o pior prognóstico. 
 
Classificação dos tipos de Infarto Agudo do Miocárdio: 
Diagnóstico: 
 Feito diante de um cenário clínico compatível. Deve-se sempre procurar 
distinções de angina instável, IAM com supra de ST, IAM sem supra de ST 
 IAM: presença de lesão miocárdica (níveis séricos de troponina > 
percentil 99 + isquemia miocárdica aguda 
 
 
 
 
Instabilizização da placa
Rotura da placa (+grave)
sangue é exposto às 
substâncias trombogênicas -
> coágulo 
Erosão superficial (+ brando)
remoção das placas 
endoteliais vasculares -> 
exposição de colágeno na 
membrana basal -> cascara 
de coagulação 
Hemorragia intraplaca (+ 
rara)
rompe-se a placa e provoca 
uma rápida expansão da 
lesão 
Não Modificáveis ↑ idade
sexo masculino (♂)
antecedentes familiares (HF +)
anormalidades genéticas
Modificáveis hiperlipidemia CT > 250mg/dL
hipertensão (HAS)
diabetes mellitus (DM) GJ > 140mg/dL
Tabagismo 25 maços/ano 
Síndrome metabólica
Obesidade
Sedentarismo
Etilismo 
Doença 
aterosclerótica
Disfunção 
Endotelial
↓ 
vasodilatação
dor em angina
Diagnóstico
Anamnese Exame Físico
Diagnóstico 
Diferencial
Eletrocardiograma
Marcadores de 
Lesão Miocárdica 
(MLM)
é feito com base 
em 
IA
M presença de lesão miocárdica
Níveis séricos de troponina > 
percentil 99
isquemia miocárdica aguda
Sintomas de isquemia (angina 
ou equivalente isquêmico)
supra ou infra de ST, inversão 
de onda T ou onda Q 
patológica
área hipocinética no ECO
Causas não ateroscleróticas que 
desencadeia SCA: vasoespasmo, embolia 
coronária, vasculites, anemia, sepse 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
 
 
 O diagnóstico do IAMSST é, aliado à clínica compatível, essencialmente 
eletrocardiográfico → presença de supra de ST 
 Demora muito a dosagem de troponina! 
Anamnese: 
 Característica da dor torácica na SCA e sintomas associados 
 Dor de episódios + intensos e prolongados. Normalmente, em 
repouso. 
 
 
 História prévia de DAC 
 Sexo e idade 
 Risco aumentado após 40 anos. 
 Sexo masculino é fator de risco adicional 
 Pacientes jovens: cocaína, metanfetaminas 
 Presença de fatores de risco para DAC 
 3 fatores de risco para DAC: marcador de pior evolução 
Exame físico 
 Inespecífico 
 Crepitações pulmonares 
 Hipotensão arterial (PAS < 85mmHg) 
 Taquicardia FC > 100bpm 
 Ausculta cardíaca: 
 Índices normais ou apresenta B3, B4 e sopros. 
 
Diagnóstico diferencial 
 Apenas 15 a 25% dos pacientes admitidos em serviços de emergência com dor 
torácica apresentam SCA. 
 A dor torácica não é patognomônica de Síndrome Coronariana Aguda, 
portanto, os diagnósticos diferenciais de dor torácica devem estar bem 
claros. 
 
 Sinais vitais: monitorados com atenção, observando o surgimento de hipo e 
hipertensão 
 Em casos de acometimento extenso do miocárdio, pode ocorrer 
manifestaçõesde IC: dispneia, pressão venosa central elevada, choque 
cardiogênico 
O Eletrocardiograma: 
 Demora muito até que o paciente chegue na UPA, seja atendido e seja 
diagnosticado com IAM ou SCA. Por isso, TEMPO É MÚSCULO! 
 Havendo a possibilidade no hospital/centro de saúde, deve-se fazer um ECG 
o + rápido possível para identificação de supra desnivelamento de ST → 
preditor de urgência. 
 Todo paciente que levante a suspeita de SCA, deve realizar um 
ECG em até 10 minutos desde sua chegada. 
 
 
 
 
ECG em até 10', se:
dor significativa, de início 
recente, durante + 15'
localização no tórax, 
pescoço, braços, dorso e 
abdome superior
Favorece o 
diagnóstico
sintomas associados: 
sudorese, náuseas, 
vômitos, perda 
transistória de 
consciência
idade > 30 anos, em 
ambos os sexos
semelhança com 
angina ou "ataque 
cardíaco prévio"
irradiação para o 
MSD
Ausculta Cardíaca
Índices Normais
Alterações
B3
Se, disfunção 
ventricular
B4
↓ da 
complacência do 
VE
Sopros mitrais 
Se, isquemia nos 
músculos papilares
Fazer ECG em 10' Supra de ST
Infarto com Supra 
de ST (IAMSST)
Sem Supra de ST
Procurar achados 
diferenciais (INFRA 
ST)
IAMSSST 
Angina Instável
IA
M
SS
ST
Infarto subendocárdico 
infradesnivelamento de ST ≥0,5 
mm em 2 ou + derivações 
contíguas
Inversão da Onda T ≥ 2mm em 
derivações sem onda Q (isquemia 
subendocárdica)
IA
M
SS
T
Supra de ST: elevação do 
ponto J em ≥1mm em 
derivações contíguas
V2 e V3 (EXCEÇÃO)
Supra de ST em ♀ elevação 
do ponto J ≥1,5 mm 
Supra de ST em ♂ elevação 
do ponto J ≥2 mm mm
Supra de ST + 40 anos: 
elevação do Ponto J > 2,5 mm 
presença de bloqueio 
completo no ramo esquerdo 
(BRCE) novo
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
 Para supra de ST em derivações de parede inferior (aVF, D2, D3): observar 
V3R e V4R + V7, V8, V9 
Marcadores de Lesão Miocárdica (MLM) 
 Não deve usar isoladamente, já que pode estar associada a outras condições, 
como IC, TEP, DRC, sepse 
 
 
 Deve-se dosar os níveis séricos dos mercadores de necroso do miocárdio 
 Troponina: + sensível e específico de lesão miocárdica, tendo os seus níveis sanguíneos 
aumentados quando de um acometimento ao músculo cardíaco 
 Para IAM, uma medida acima do valor normal é suficiente para o diagnóstico 
 Quando dosar: 
▪ Na admissão e após 12h do início dos sintomas 
▪ Às vezes é necessário medir a variação da troponina para 
distinguir elevação basal daquela por necrose miocárdica aguda 
(ex.: DRC) 
 Marcador específico do coração, mas não é específica de IAM sua elevação 
 
 
 
 Em caso de níveis de troponina duvidosos, ou quando pacientes chegam antes 
de 3h do início do quadro, deve-se fazer Dosagem seriada de troponina 
 Colhe-se a dosagem de troponina do paciente a cada 1 ou 2 horas, 
observando a curva da concentração dessa proteína 
 Elevação da dosagem > 20% do valor inicialmente colhido: 
sugestivo de infarto → valor em crescente → SCA 
 Elevação da dosagem < 20% do valor inicialmente colhido: 
diagnósticos diferenciais → elevação do platô 
 
 CK-MB: Se a troponina por indisponível 
 Nível sérico aumenta com 4-6h do ínicio da dor 
 Pico de 24h e permanece até 48-72h 
 É – sensível para diagnóstico de IAM do que a troponina (pode 
estar aumentado na lesão muscular) 
 Quando dosar: 
▪ Na admissão e após 6 a 9h do início dos sintomas 
▪ Se suspeita de IAM for alta e os primeiros exames não 
confirmarem o diagnóstico, colher nova amostra após 
12h do início dos sintomas. 
 CK-total: dosagem isolada não deve ser usada para diagnóstico, por não 
especificar lesão miocárdica. Pode ser usada para: 
 determinar a relação entre CK total e CK MB 
 diferenciar lesão muscular de lesão miocárdica 
 CK-MB aumentada e entre 5 a 20% do valor de CK total → IAM 
 
Estratificação de risco 
Estratificação de risco de IAMSST - TIMI 
 Risco baixo: 0-2 pontos 
 Intermediário: 3 a 4 pontos 
 Risco Alto: 5 a 7 pontos 
 
Estratificação de risco de IAMSST - GRACE 
 + complexo 
 Fazer com uso de calculadoras 
 Baixo risco: < 108 pontos 
 Médio risco: 109 a 140 pontos 
 Alto risco: ≥ 141 pontos 
 
Estratificação de risco de Manchester para dor torácica: 
 Laranja: pacientes deverão receber atendimento médico em até 10’ 
 Vermelho: pacientes deverão receber atendimento imediato 
 
 
Marcadores 
de Lesão
Troponina CK-MB CK total
Troponina
Início do aumento é 
percebido no sangue 
após 3h do início da 
dor angionosa
Pico atingindo entre 18 
e 24h
Persiste por até 10 dias 
em níveis elevados na 
corrente sanguínea 
Marcadores de 
Lesão
Troponina
Fazer quando o 
paciente chega até 
3h após o início do 
quadro
Dosagem de 
Troponina
Fazer quando o 
paciente chega 
antes de 3h do 
íncio do quadro
Valor crescente: 
indica IAM
Elevação do Platô: 
diagnósticos 
diferenciais
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
 
Tratamento precoce: 
 
 
 Betabloqueadores: abordagem controversa, mas favorável, com início do 
tratamento nas primeiras 24h após à admissão. 
 Administração via oral 
 Terapia intravenosa: casos de HAS não controlada 
 Evitar em: choque cardiogênico (hipotensão e déficit no VD + ↓ 
retorno venoso → ↓ pré carga do VD 
 Estatinas: efeitos pleiotrópicos 
 ↓ dos níveis séricos de colesterol 
 Melhorias nos desfechos cardiovasculares a longo prazo 
 Iniciar em até 24h do início do quadro 
 Deve ser tomada pelo paciente continuamente, em dose máxima. 
 IECA e BRA: bom nos casos de IAM prévio, disfunção ventricular ou IC 
 Iniciar dentro de 24h após a admissão 
 
 
Tratamento da sca com supra de st 
 IAM com supra de ST: Terapia de reperfusão 
 
 Caso o paciente consiga ser encaminhado para a sala de hemodinâmica do 
hospital para realizar o cateterismo em até 90’ → angioplastia primária 
 
Angioplastia primária 
 Angioplastia primária é superior à terapia fibrinolítica: ↓ índices de 
mortalidade, reinfarto e AVC 
 Melhor opção para choque cardiogênico 
 Procedimento: 
 Inserção de um cateter por meio de uma entrada arterial. 
 Guia-se o dispositivo até o ponto coronariano acometido, infla-se 
um balão, a fim de desobstruir a artéria 
 Firma-se a abertura do vaso com um stent, que impede a retração 
elástica do vaso pós-balonamento. 
 
 Cateterismo: ao se localizar lesões arteriais além daquela relacionada à 
artéria culpada pelo evento, essas também podem ser reparadas, caso o 
paciente esteja estável hemodinamicamente, podendo também as lesões 
acessórias serem corrigidas futuramente. 
Terapia fibrinolítica: 
 Terapia Fibrinolítica → punção venosa deve ser feita de 10 a 30’ 
 O benefício é maior quando a terapia tem o seu início até 2h a 
partir do início do quadro (quanto + precoce, melhor) 
 Pode ser feita por meio de 
 Streptoquinase (SK): Administrando 1,5 mi UI entre 30 e 60’ 
▪ Efeitos colaterais: alérgicos, como urticáiria + 
hipotensão 
 Atleptase (Tpa): administrando uma dose de 15mg em bolus, 
seguindo da dose de manutenção de 0,75mg/kg após 30’ e de 
0,5mg/kg após 60’ 
 Tratamento dura 1,5h 
 
Tratamento 
Precoce
Reposuo +
Monitoramento 
via ECG
Terapia anti-
trombótica 
Dor anginosa
Morfina
Exceção: hipotensão
Nitroglicerina sublingual
alívio de desconforto 
isquêmico: dilatação 
arterial coronariana 
Terapia intravenosa 
para: desconfoto 
isquêmico em curso, IC 
congestiva, HAS não 
controlada 
tratar com
Terapia de reperfusão 
(caso sintomas tenham 
começado < 12h) 
Procedimento 
percutâneo
Via cateterismo
Via farmacológica –
fibrinolíticos 
pode ser feita por meio 
de 
depende do tempo 
porta-balão 
Angioplastia 
Angioplastia 
Primária
se CATE < 90' 
se transferência < 
120' 
Terapia 
Fibrinolítica (fazer 
de 10 a 30')
em caso de CATE > 
120'
após feito, 
transferir para um 
centro 
hemodinâmico 
para CATE
Terapia Fibrinolítica
StreptoquinaseSK -
não é + usada
Administração: 1,5 mi 
UI entre 30 e 60'
Efeitos Colaterais 
alérgicos: urticária + 
hipotensão 
Atleptose (TPA)- dose 
total < 100mg
Dose de ataque:15mg 
em bolus
1º Dose de 
manuntenção: 
0,75mg/kg após 30'
2º dose de 
manuntenção: 0,5mg 
após 60'
Tenecteplase TNK: + 
fácil
Dose única 0,5mg/kg 
em bolus
não deve ultrapassar 
50mg no total
pacientes > 75 anos: 
metade da dose
punção venosa de 10 a 
30'
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
 
 Critérios de Reperfusão: ficar atento entre 60 e 90 minutos após o 
tratamento fibrinolítico 
 
 Melhora da dor: estratégia farmacoinvasiva 
 Após a fibrinólise, o paciente deve ser encaminhado para o 
cateterismo dentre 2 a 24 → o fibrinolítico pode não ser capaz 
de desobstruir completamente a artéria do paciente, de modo que 
esse precisará de uma angioplastia. 
 No caso de não satisfeitos os critérios de reperfusão, o paciente é 
classificado como urgente, devendo ser submetido a angioplastia de resgate 
Melhora da dor anginosa: 
 
 Não usar morfina em caso de IAMSST relacionada ao VD, uma vez que a 
hipotensão que esse fármaco gera pode colapsar a ação do coração direito, o 
qual depende de volume (retorno venoso) para seu funcionamento, podendo 
levar o paciente ao choque cardiogênico 
Antiagregantes plaquetários 
 Diminui a formação do trombo branco e diminui o risco de trombose no stent 
 
 Administra AAS pelo resto da vida do paciente 
 
 Completa o tratamento com o uso de inibidores do receptor de P2Y12, feito 
por ano 
 Clopidogrel 
 Ticagrelor: melhor estabilidade quanto fármaco em comparação 
com o clopidogrel, no tocante à anti-agregação plena 
▪ Usar apenas nos casos em que o paciente for submetido 
a angioplastia 1ª, 
▪ Não usar após a terapia fibrinolítica 
▪ Dose de ataque de 180mg com manutenção de 90g a 
cada 12h, via oral 
 Prasugrel: usar apenas nos casos de angioplastia primária 
▪ Dose de ataque: 60mg 
▪ Dose de manutenção: 10mg/dia, via oral 
▪ Possui maior risco de sangramento intracraniano (CI: 
casos de AVE prévio) 
▪ Paciente + 75 anos ou < 60kg: manutenção 5mg ao dia 
 
 
 Inibidores da glicoproteína IIB/IIIa: 
 + restritos e – infrequentes 
 Via endovenosa, em bomba de infusão contínua 
 Usado no caso de identificação de grande quantidade trombos no 
CATE, ou quando não há fluxo arterial coronariano, mesmo quando 
o balão é insuflado na coronária obliterada. 
 Tirofibana + abciximab 
Terapia de anticoagulante: 
 Objetivo: prevenir a formação de trombo vermelho, dissolvendo a trombina 
 Enoxaparina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critério de Reperfusão
se não satisfeitos
urgente: angioplastia de 
resgate
↓ de 30 a 50% do supra de 
ST nas derivações de maior 
elevação do segmneto ST
melhora da dor referida 
pelo paciente 
se sim, estratégia 
farmacoinvasiva 
CATE dentre 2 a 24h 
Melhora da dor 
anginosa
Dinitrato de isorbida 
sublingual (Isordil)
dose: 5mg -> alívio -> 
dilatação dos vasos 
coronarianos
Nitroglicerina 
dose: 10 mcg/min 
(endovenoso)
CI: hipotensão, 
infarto do VD
Morgina (analgésico)
dose: 2 a 8 mg via 
endovenosa (repetir 
en 5 a 15')
Antiagregantes 
plaquetários
AAS
Inibidores da 
glicoproteína 
IIB/IIIA
Inibidores do 
receptor de 
P2Y12
Clopidogrel Ticagrelor Prasurgrel 
AAS
Dose de ataque
entre 162 e 
325mg 
mastigados
manuntenção 
diároa de 75 a 
100mg/dia
Exceção ao uso 
de AAS
úlcera gástrica 
ativa
histórico de 
reação anafilática 
prévia de AAS
C
lo
p
id
o
gr
el
pacientes com 
angioplastia 1º
dose de ataque de 
600mg 
com manuntenção de 
75 mg/dia vira oral
paciente fibrinólise
dose de ataque de 
300mg
manuntenção de 
75mg/dia
paciente > 75 anos
não usar dose de 
ataque
P
ra
su
gr
el
:
Dose de ataque: 60mg 
Dose de manutenção: 
10mg/dia, via oral
Paciente + 75 anos ou < 60kg: 
manutenção 5mg ao dia 
Ti
ca
gr
el
o
r
Dose de ataque de 180mg
Dose de manutenção de 90g 
a cada 12h, via oral
Enoxaparina
Fibrinólise
1 dose de ataque de 30 
UI + manuntenção de 
1mg/kg a cada 12h
> 75 anos: não fazer 
dose de ataque 
pós angiplastia 1ª: dose 
de ataque de 0,5mg/kg 
com manuntenção 
semelhante 
Dose de ataque: 
endovenosa
Dose de manutenção: 
subcutânea 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
 
 A terapia anticoagulante deve ser realizada por um período de até 8 dias, até 
a alta do paciente, ou até a realização da angioplastia. P que correr primeiro. 
 Heparina não fracionada (HNF): administrada com bomba de infusão 
contínua 
 
 HNF deve ser utilizada até a angioplastia ou por até 48h, o que ocorrer 
primeiro 
Uso de oxigenoterapia: 
 Em pacientes com: 
 saturação < 90% 
 gasometria arterial < 60mmHg 
Betabloqueadores 
 iniciar < 24h 
 se FEVD < 40%: carvedilol bisoprolol, metoprolol 
 CI: choque cardiogênico, IC, bradiarritmias. 
IECA e BRA 
 Iniciar terapia < 24h 
 Bom para pacientes com FEVE < 40%, diabéticos, HAS 
Diuréticos de alça - espironolactona 
 Usar quando já faz uso de IECA ou BRA, diante de FEVE < 40%, com 
apresentação de IC, DM2 
 Não usar no tratamento inicial 
Estatinas: 
 Reduz infartos 
 Estabiliza placas ateromatosas 
 Atorvastatina de 40-80mg 
 Rosuvastatina de 20-40mg 
 LDL < 50mg/dL (alvo) 
 
 
Tratamento da sca sem supra de st 
 Receber de imediato antiagreagantes plaquetários, a fim de inibir a forma do 
trombo branco. 
 Fazer dupla anti-agregação por meio da administração de um inibidor de 
P2Y12 (clopidogreal) - Ticagrelor - Prasugrel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para melhora da dor: 
 
 Em caso de dispneia, oxigenoterapia 
 Em casos de hipoxemia (saturação < 90% ou PA02 < 60mmHg na 
gasometria arterial) 
 Anticoagulantes – evita formação de trombo vermelho 
 Enoxaparina: via subcutânea 1mg/kg a cada 12h 
▪ Aplicar até o paciente fazer angioplastia ou por até 8 
dias – o que ocorrer primeiro. 
 Heparina fracionada: administrada com bomba de infusão 
contínua 
 
▪ HNF deve ser utilizada até a angioplastia ou por até 
48h, o que ocorrer primeiro 
 Fondaparinux: usada em pacientes com alto risco de sangramento. 
Administrada por via subcutânea 2,5mg 1 vez por dia 
 Estatinas: em até 24h após o início do tratamento → para melhorar o 
desfecho ao remodelamento e para melhor sobrevida a longo prazo 
H
ep
ar
in
a 
n
ão
 f
ra
ci
o
n
ad
a 
paciente fibrinólise
ataque de 60UI/kg via 
endovenosa
máximo de 4000 UI 
administradas
manuntenção com 12 UI/kg 
com o TTPa mantido entre 50 e 
70''
angioplastia primária
ataque de 70 a 100 UI/kg, via 
endovenosa
manuntenção igual os casos de 
fibrinólise
Tratamento sem 
supra de ST
dupla 
antiagregação (+)
AAS
Dose de ataque: 
200 a 300mg 
(mastigados)
Dose de 
manuntenção: 75-
100mg ao dia/ 
resto da vida do 
paciente
Inibidor de P2Y12 
(Clopidogrel)
Dose de ataque: 
300mg 
Dose de 
manuntenção: 
75mg por dia, por 
1 ano.
Melhora da dor 
anginosa
Dinitrato de isorbida 
sublingual (Isordil)
dose: 5mg -> alívio -> 
dilatação dos vasos 
coronarianos
Nitroglicerina 
dose: 10 mcg/min 
(endovenoso)
CI: hipotensão, 
infarto do VD
Morgina (analgésico)
dose: 2 a 8 mg via 
endovenosa (repetir 
en 5 a 15')
H
ep
ar
in
a 
n
ão
 f
ra
ci
o
n
ad
a 
paciente fibrinólise
ataque de 60UI/kg via 
endovenosa
máximo de 5000 UI 
administradas
manuntenção com 12 UI/kg 
com o TTPa mantido entre 50 e 
70''
angioplastia primária
ataque de 70 a 100 UI/kg, via 
endovenosa
manuntenção igual os casos de 
fibrinólise
Inibidor de 
P12Y12
Clopidogrel
Dose de 
ataque: 
300mg
Dose de 
manuntenção
: 75 mg/ por 
1 ano
Ticagrelor
Dose de 
ataque: 
180mg
Dose de 
Manuntençã
o: 90mg
Prasugrel
Dose de 
ataque: 60mg
Dose de 
manuntenção
: 10mg
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO SÍNDROMES CARDIOLÓGICAS I 
GT 4 
 
 
 
 
 
Estratificação de risco da SCA sem supra de ST para tratamento BAIXO RISCO 
 
 Risco intermediário 
 
 Alto risco 
 
Artérias coronarianas – anatomia 
 
Baixo risco
TE (teste ergometro) Ecocargiograma, se:
dificuldade no TE por 
limitações não 
cardíacas (perna 
quebrada)
TE 
normal/inconclusivo

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