Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FMU-CENTRO UNIVERSITARIO DAS FACULDADES METOPOLITANAS UNIDAS Processo de Conhecimento Civil 29\04\2022 APS- ATIIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA Nome: Debora Barros Silva RA:2398885 Turma:003203A03 DOCENTE: Indira Chelini Atividade 1 A vedação da assim denominada ‘decisão-surpresa’ encontra lastro no art. 10, do CPC/15, reforçando não apenas o direito ao contraditório, mas o dever de diálogo (ou consulta) do julgador para com as partes, o que também é uma decorrência do direito à colaboração processual. À luz dessas considerações, o aluno deverá examinar criticamente o seguinte julgado, proferido no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, identificando se ele está adequado ao dispositivo legal mencionado (art. 10, CPC/15) e aos conceitos de causa de pedir, pedido e fundamentação da decisão: “O "fundamento" ao qual se refere o art. 10 do CPC/2015 é o fundamento jurídico - circunstância de fato qualificada pelo direito, em que se baseia a pretensão ou a defesa, ou que possa ter influência no julgamento, mesmo que superveniente ao ajuizamento da ação - não se confundindo com o fundamento legal (dispositivo de lei regente da matéria). A aplicação do princípio da não surpresa não impõe, portanto, ao julgador que informe previamente às partes quais os dispositivos legais passíveis de aplicação para o exame da causa. O conhecimento geral da lei é presunção jure et de jure” (STJ – Quarta Turma, EDcl nos EREsp 1280825, rel. Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, j. 27.6.2017) No Sistema processual brasileiro e proibido a articulação da ‘’decisão surpresa’’ pois ela vai contra o Art 10 do CPC estabelece que "o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício" ,tendo em vista também que os princípios do contraditório e da ampla defesa estariam sendo contraditado pois são garantidos pelo O § LV do artigo 5º, previsto na Constituição Federal de 1988, define que: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes” a proibição da chamada decisão- surpresa resulta somente o contraditório, pois o juiz ao pronunciar tal decisão ,ele estaria impossibilitando aos reconvintes o diálogo e a consulta, conforme e assegurado pelo Art 10 do CPC, além disso estaria indo contra também o Art 5 do CPC ‘’ Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé ele estaria impossibilitando a conduta da boa fé no processo, e no processo e garantido segundo o Art 6 do CPC que ‘’ Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva’’ então diante do Art 9 do novo CPC QUE expressamente estabelece que ‘’ não se profere decisão contra a parte “sem que ela seja previamente ouvida” e fundamental a participação das partes para que o juiz possa proferir sua decisão , e a PI (Petição Inicial ) deve indicar os fundamentos jurídicos do pedido e sua causa de pedir como descrito o Art 319 § III do CPC ,’’ dispõe que a petição inicial não será indeferida, apesar da falta na qualificação das partes, se obtenção das informações restantes forem de complexidade tal que torne o acesso à justiça impossível ou excessivamente oneroso ‘’ porem o juiz pode usar a fundamentação legal diferentes do que foi indicada pelas parte para decidir ,o ordenamento jurídico permite ‘’jure et de jure’’. Atividade 2 Afrânio está movendo ação indenizatória por danos materiais e morais em face de Roberto, por conta de acidente automobilístico provocado por este e que teria levado ao óbito da esposa de Afrânio. A inicial e a contestação foram instruídas com documentação relacionada à propriedade dos veículos e comprovando a ocorrência do acidente, bem como os danos materiais causados. Mediante requerimento de autor e réu, foi admitida e produzida prova pericial, analisando diversos aspectos sobre a dinâmica do acidente, tais como a velocidade desenvolvida pelo veículo conduzido pelo réu e a utilização do cinto de segurança pela falecida esposa do autor. Também foi produzida a prova testemunhal. Segundo as testemunhas arroladas pelo autor, o veículo conduzido pelo réu trafegava em alta velocidade e tentou ultrapassar o veículo conduzido pelo autor sem realizar a sinalização devida. Por sua vez, segundo as testemunhas arroladas pelo réu, o veículo por ele conduzido obedecia aos limites legais de velocidade, enquanto o veículo conduzido pelo autor mudou abruptamente de mão, sem a devida sinalização, provocando o acidente. Se você, como juiz, julgar procedente a demanda, qual prova terá de analisar? Responda o problema, analisando-o a partir dos dispositivos legais aplicáveis do Código de Processo Civil de 2015 Eu como Juíza Julgadora primeiramente analisaria as Petições Iniciais verificando se as mesmas estão de acordo com o Art 319 do CPC\15 e o mesmo faria analisando a peça de defesa do réu a Contestação verificando se está de total acordo com o que e expresso no Art 335 CPC\15,em seguida analisaria as provas nas quais foram realizadas no decorrer da demanda, dando bastante atenção a prova pericial, porem ao analisarmos o caso pelas testemunhas de ambas as partes e correto afirmar que ouve uma culpa concorrente conforme o Art 945 do CC\02 nos trás que a culpa concorrente e ‘’ a Situação quando a vítima concorre culposamente para o evento danoso ,ou seja, o agente e a vítima concomitantemente coadjuva para o resultado lesivo.’’ Pois segundo testemunhas do autor o veículo conduzido por ele obedecia aos limites legais, enquanto o veículo da vítima mudou abruptamente de mão sem a devida sinalização ‘’ baseado pela provas produzidas pericial que foram fornecida nos autos diz a respeito ‘’ a velocidade desenvolvida pelo veículo conduzido pelo réu e a utilização do cinto de segurança pela falecida esposa do autor’’...ouve a falha com isso e ocasionado a extinção sem julgamento de mérito no juizado Civil ,pelo falecimento da esposa de Afrânio o caso deve ser julgado através de um Juizado Criminal como homicídio culposo no qual uma pessoa mata a outra sem, entretanto, ter a intenção de fazê-lo. Além disso, este homicídio acontece porque há negligência, imperícia ou imprudência. Desse modo, a pessoa comete um erro evitável que leva à morte de outrem. Sendo então avaliado todos os fatos do processo no âmbito criminal.
Compartilhar