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Toxicologia - Amitraz, Piretróides, Ivermectina, Organofosforado e Carbamato, Chumbo, ,

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• Grupo das formamidas: novo grupo de pesticidas 
• Também como acaricida e inseticida 
• Fontes: ingestão de água com o produto, altas concentrações 
nos banhos, lambeduras dos frascos(descuido!!!) 
 
 
• Triatox® (amitraz): líquida, concentração de 12,5% do 
composto dissolvido em hidrocarbonetos 
aromáticos, com 2,5% de epicloridina (solvente). 
 
• DL50 rata: 1700mg/kg e no rato: 2050mg/kg 
 
• DL50 cães: 100mg/kg 
 
• FATORES QUE AFETAM TOXICIDADE: 
 
− Solvente utilizado 
− Diluição do produto 
− Idade dos animais 
− Estado sanitário e outros (...........) 
 
 
 
• Absorção: via ORAL → biotransformação→ composto BTS27271 → metabólito final→ ácido 3 metil-4-
aminobenzóico → excretado na urina. 
• Rápida metabolização e tem efeitos farmacológicos de curta 
duração. 
• Efeitos tóxicos: pelo composto BTS---inibidor da monoamina 
oxidase (MAO), atividade alfa- adrenérgica, inibição da 
síntese de prostaglandina E2, efeito depressor sobre o SNC 
• Efeitos tóxicos: pelo composto BST 
− inibidor da monoamina oxidase (MAO) 
− atividade alfa-adrenérgica 
− inibição da síntese de prostaglandina E2 
INTRODUÇÃO E FONTES: 
TOXICOLOGIA: 
PATOGENIA: 
 Triatox é o nome comercial. 
Cães de focinhos longos não podem fazer uso devido 
ao defeito genético MDR-1. Então eles não podem 
usar ivermectina, uma alternativa é usar o amitraz p/ 
o tratamento de sarnas. 
Produto altamente concentrado (1 ml em 4 litros de 
água). Se fizer a diluição errada pode ter intoxicação. 
 
Triatox é o nome comercial. 
Cães de focinho longo não podem fazer uso devido ao 
defeito genético MDR-1. Então eles não podem usar 
ivermcitina, uma alternativa é usar o amitraz para o 
tratamento de sarna. 
É muito concentrado – 1 ml em 4 litros de água, então 
tem que ser muito diluído 
Os carrapatos são resistentes ao amitraz, então não muito 
eficiente mais. 
Para administrar esse produto precisa usar luva, máscara 
pois causa sonolência. 
Se secar o animal no sol ou no secador é perigoso, pois o 
calor faz vasodilatação e aumenta a toxicidade. So pode 
deixar o animal secar na sombra ou com toalha 
 
 
Se na circulação, via oral ou dérmica é 
biotransformado hepático no comporto BTS...... O 
produto é excretado na urina. No caminho ele 
causa inibição da enzima MAO, que é uma enzima 
responsável pela síntese de serotonina. Sem 
serotonina, esse animal fica depressivo. A inibição 
de prostaglandina causa alterações nos 
hormônios como estrógeno, causando problemas 
reprodutivos. 
 
 
− efeito depressor sobre o SNC 
MAO: enzima encontrada fígado, rins, Intestino, Sistema Nervoso → eleva os níveis de serotonina e 
noradrenalina além do efeito neuropsíquico e antidepressivo. 
 
 
 
• Início em poucas horas, mas a sedação e depressão pode ser 
observado em 1 a 3 dias 
• Bradicardia, hipotensão arterial, vasoconstrição periférica, 
hipotermia, hiperglicemia, depressão respiratória e do SNC, 
precedida de excitação e agressividade 
• Pode ter vômito, diarreia e anorexia 
 
 
• Anamnese 
• Sinais clínicos/curso rápido 
• Necropsia: sem lesões histológica e anatomopatológicas 
• Laboratoriais: dosagem do metabólito final na urina, dosagem da glicemia 
• Diagnósticos Diferenciais: Organofosforado e Carbamato (diferencia fazendo a dosagem de Ach-E 
sanguínea). 
 
 
• TERAPIA MÚLTIPLA 
 
− Desintoxicação 
− Suporte: monitoração cardíaca, assistência respiratória mecânica. 
− Específica: Yoimbina 
 
• PROGNÓSTICO: Reservado a bom 
SINAIS CLÍNICOS: 
DIAGNÓSTICO: 
TRATAMENTO: 
Um paciente com diabetes mellitus não pode tomar amitraz, pois ele inibe a atividade alfa-adrenérgica, causando picos de glicose. 
A alfa adrenérgica pega a glicose do sangue e joga na célula. Sem essa atividade a glicose fica livre, causando uma hiperglicemia, e 
ficará no sangue até ser metabolizado. 
Um animal com sarna demodex, SRD, foi feito banho, porém o animal apresentou depressão, bradicardia, hiperpneia. E foi usado um 
produto p/ carrapato. Suspeita clínica é amitraz. Você utilizou fluidoterapia, oxigenioterapia, ioimbina (reversor) e atipamizoli (outro 
reversor). Após realizar o tratamento o cachorro não melhorou. O que está errado? O tratamento não teve eficácia pois não houve 
DESINTOXICAÇÃO, onde deveria ser dado banho (detergente e água) e se for um cão peludo seria necessário a tosa. O ideal é tosar 
primeiro e depois se da o banho. 
 
 
Normalmente se o animal tiver depressão, 
ela é notável nas primeiras 24h. 
Essa excitação é antes do animal fica 
depressivo. 
 
 
Ach-E → Enzima acetilcolinesterase. 
Enzima responsável pela quebra de 
acetilcolina. 
 
 
 
 
 
 Píretros, piretrinas ou piretróides (pó-da –Persa): obtidos de 
flores compostas (Chrysanthemum cinerarifolium e C. 
coccioneum) 
 Combate a pulgões, lagartas, moscas, baratas, pulgas 
 Fontes: uso prolongado(contato), doses excessivas, 
hipersensibilidade individual 
 
 
 
 Comercialmente são extratos purificados de piretrina e 
cinerinas. A sintética: aletrina 
 São instáveis, líquidos viscosos, pouco solúveis em água e 
solúveis no álcool e querosene----suas ligações são 
facilmente atacadas por oxigênio, calor, luz, rapidamente 
oxidados a temp. elevadas 
 Toxicidade aumenta com adição de óleos e gorduras!!!!! 
 DL50 ratos: 680 a 2600mg/kg 
 Brasil: Ambush, Permetrex, Piredan, Talcord, Belmark, 
Sumidin, Butox 
 
 
 
 Absorção: oral, pulmonar, dérmica 
 Hidrolisadas no TGI, rapidamente metabolizados no 
fígado e seus metabólitos excretados pela urina 
 Efeitos no SNC e SNP: hipersensibilidade, irritação das 
mucosas 
 Toxicocinética: age nos canais de sódio deixando por 
mais tempo abertos →prolonga/aumenta o tempo de 
despolarização →estímulo repetitivo do nervo. 
INTRODUÇÃO: 
TOXICOLOGIA: 
 Base da maioria dos produtos de 
dedetização pois é relativamente 
seguro. 
Muito utilizado 
Grande representante é o Butox , 
muito utilizado p/ ambiente. Usado a 
cada 15 dias por 45 dias. 
Individualidade é a sensibilidade de 
cada indivíduo. 
 
 1 ampola de 10 ml em 20 litros de água. Se 
não usar todo o produto não pode guardar ele 
para usar depois pois são rapidamente 
oxidados e assim perde a eficácia do produto 
Fator que aumenta a toxicidade: adição de 
óleos e gordura. Se usar o produto com essas 
características vai facilitar a entrada do 
produto, por causa da bicamada lipídica da 
membrana celular. 
Toda vez que tem no final da palavra INA tem 
piretoide na base do produto 
 
PATOGENIA: A intoxicação não é via oral diretamente. Ele pode 
beber a água que está diluída. Mas acidentalmente. 
A principal via de intoxicação é dérmica. Então deve-
se dar banho no animal e se necessário tosar devido a 
subpelagem. 
Se via oral vai ate o TGI. 
Se na pele → vai para a circulação, vai para o fígado, 
rins onde é metabolizado e excretado. 
Age nos canais de sódio → acontece abertura 
constante, fazendo um platô, superestimulando. 
Fazendo o animal ter contrações, convulsões, 
taquicardia.... 
 
 
 
 
 Após 1 a 4 horas: 
– Irritabilidade, incoordenação motora (ataxia), 
tremores musculares, dispneia, anorexia, 
vômitos, salivação excessiva (sialorreia), diarreia 
(pelo aumento do peristaltismo intestinal, devido 
ao excesso de estímulos) 
– Casos Graves: paralisias musculares e convulsões 
– A morte é rara e quando ocorre é por sequela 
– Diagnósticos diferenciais → Organofosforado e 
Carbamato) 
 
 
 
 Histórico 
 Sinais clínicos 
 Diag. Diferencial 
 Necropsia: alterações na estrutura do nervo ciático, 
além de desmielinização e desenvolvimento de grânulos 
ovóides de mielina. 
 
 
 
 Terapia múltipla 
– Desintoxicação 
– Suporte 
– Específica: não há → sintomática!! 
Se for por via oral vai entrar no TGI → metabolizado no fígado → excretado pela urina. 
Se for na pele → vai para a circulação → vai para o fígado, onde é metabolizado→ rins onde é excretado 
Vai agir nos canais de sódio deixando mais tempo abertos, consequentemente vai aumentar o tempo de despolarização e assim vai ter 
estímulos repetitivos do nervo. 
 Quando ele entra no SN central e periférico vai acontecer uma abertura constante, fazendo um platô e vai ficar superestimando. O 
animal vai ficar fasciculado, com contrações musculares, tremores, hiperexcitação, convulsão, taquicardia... 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
Processo agudo (até 24 horas) á subagudo (até 15 
dias). 
Diagnósticos diferenciais!!!(OF, Carb), o animal 
apresenta tremores musculares e sialorreia igual... 
As convulsões estão mais frequentes no final da 
intoxicação (perto da morte). 
Sequelas de todo o processo. 
 
DIAGNÓSTICO: 
Histórico →Ter dado banho com o toxico 
acidentalmente, ter tido contato com o produto. 
Se esse paciente tiver suspeita de intoxicação é 
necessário analisar o nervo ciático na necropsia, se 
não se perde o diagnóstico. Então tem que analisar 
o nervo ciático durante a necropsia, mesmo não 
sendo comum, pois é um achado Patognomónico. 
 
TRATAMENTO: 
o Diazepam (0,5 a 1mg/kg/IV ou até 5 –10mg totais=efeito esperado) 
o Anti-histamínicos: nos edemas de glote ou reações alérgicas 
o Pentobabital: se diazepam não resolver 
o Sulfato de atropina (0,02 a 0,04mg/kg/IM ou SC): controlar a hipersalivação, diarreias 
 Prognóstico 
– Recuperação: 24 a 72h → reservado a ruim até 24h e bom após 72h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desintoxicação → banho e tosa, se ingeriu induzir o vomito e carvão ativado. Se o animal estiver desacordado faz-se a lavagem 
gástrica e depois o carvão. 
Diazepam pensando num relaxamento muscular. 
Se não tem sialorreia, usa-se anti-histamínico pensando num edema de glote. 
Pentobarbital pode ser substituído por propofol, p/ anestesiar o animal (anestésico geral). 
Sulfato de atropina p/ controlar a diarreia (diminuindo o peristaltismo) e p/ diminuir a salivação. 
obs: chumbinho é carbamato. E o tratamento é sulfato de atropina em doses altas (0,5 mg/kg) 
 
 
 
 
IVERMECTINAS 
▪ Grupo de antiparasitários obtidos da fermentação do actinomiceto 
Streptomyces avermitilis. 
▪ Potencializa o GABA 
▪ Uso: bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos. 
▪ Cão: aprovada para Dirofilariose (VO) (Nematódeos, sarnas e 
ectoparasitas) → Possui boa margem de segurança (exceção cães da 
raça collie e outras raças de pastoreio). 
 
PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA: 
▪ Midríase, depressão, ataxia, tremores, paresia, salivação, decúbito, excitabilidade, letargia, coma e morte. 
 
 
▪ Vias: Injetável, oral e cutâneo. 
 
▪ Apresentação: 
➢ Cardomec 
➢ Ivomec 
➢ Ivotam 
➢ Oramec 
➢ Virbamec 
➢ Ivermectina 
➢ Mogimec 
➢ Explomax gold 
➢ Mectimax. 
 
DOSE TÓXICA: 
▪ Cães: toleram até 2,5 mg/kg 
➢ collies: toleram até 0,1 mg/kg 
▪ Gatos: toleram 0,2 a 1,3 mg/kg 
▪ Bovinos: 2 mg/ kg (margem 10x maior que a DT) 
▪ Menores de 4 meses: CONTRA-INDICADO 
INTRODUÇÃO: 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÃO: 
O GABA é um neurotransmissor inibitório. 
Então a ivermectina é agonista do GABA, e 
assim o animal fica inibido, depressivo, não 
tem tônus muscular. 
Cães e gatos só podem usar ivermectina a 
partir de 4 meses de idade. Bovinos e cavalo 
a partir de 6 meses. Pois a formação da 
barreira hematocefálica ainda não está tão 
desenvolvida até os 4 meses. 
São compostos lipossolúveis 
Vai ser metabolizado no fígado e excretado 
nas fezes, urina e leite (então não é muito 
indicado ivermectina para gado leiteiro, pois 
não pode usar o leite por um período de 
tempo. 
 
A ivermectina é geralmente 
usado para tratar dirofilariose em 
cães 
 
 
São compostos lipossolúveis. → Lipoproteínas no sangue → Biotransformada no fígado → Excreção 
fezes, urina e leite 
 
MECANIMOS DE AÇÃO: 
▪ São agonistas ao GABA. 
▪ Em mamíferos SNC é protegido → BHE e a 
glicoproteína P (P- gP), codificada pelo gene 
MDR-1 (resistência a múltiplas drogas). 
▪ Neurotoxicidade está relacionada a falha na BHE 
ou P- gP. 
▪ Alguns cães são susceptíveis a intoxicação por 
Ivermectina, devido a mutação MDR-1. 
 
 
PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA: 
▪ Midríase; 
▪ Ataxia; 
▪ Depressão; 
▪ Coma; 
▪ Sialorreia; 
▪ Paresia; 
▪ Excitabilidade. 
 FÁRMACOS QUE NÃO PODEM SER ADMINISTRADOS: 
▪ Celomectina 
▪ Moxiverctina 
▪ Acepromazina 
▪ Acepram 
Esses fármacos atravessam a BHE nos cães que tem defeito no gene MRD-1 
 
 
▪ Possibilidade ou certeza no uso do medicamento; 
▪ Raças sensíveis; 
▪ Descartando outras possibilidades para as alterações neurológicas; (trauma crânio- cefálico, encefalite) 
▪ Gasometria: alterações compatíveis com a depressão respiratória (pois está em depressão) 
▪ HEMOGRAMA E BIOQUÍMICO NORMAIS!!!! 
FARMACOCINÉTICA: 
SINAIS CLÍNICOS: 
DIAGNÓSTICO: 
Vários fármacos não podem ser utilizados em filhotes até 4 
meses 
A barreira hematocefálica tem a glicoproteína P que faz com 
que esse tóxico não atravesse a BHE. 
Os animais de focinho longo possuem um defeito no gene 
MDR-1 e isso faz com que tenha um defeito na glicoproteína 
P e assim ela não consegue impedir que alguns fármacos ou a 
ivermectina passem a barreira hematocefálica e com isso 
acaba intoxicando o animal (neurotoxicidade) 
Existe a dose mínima de ivermectina para usar nesses cães 
para não causar intoxicação, porém é arriscado 
Raça de bovino MURRAY GRAY→ que tem defeito no gene 
MDR-1 
 
 
 
Midríase (pupila dilatada) 
O animal fica inibido pois está estimulando o funcionamento do GABA 
Paresia (perda parcial dos movimentos voluntários) 
Pode ter excitabilidade no primeiro momento, devido ao incomodo de não conseguir ficar em pé 
Tem que ter cuidado de trocar esse animal de decúbito para ele não fazer broncopneumonia ,cistite, 
infecção intestinal 
 
 
 
▪ Teste de DNA: 
➢ determina se um cão é portador do gene MDR1 mutante; 
➢ Fragmento contendo o sítio mutante: PCR e é sequenciado. 
➢ NÃO CONFIRMA O DIAGNÓSTICO!!!! 
➢ INDICA SE O ANIMAL TEM MAIOR RISCO! 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
▪ Intoxicação por chumbo, (alterações neurológicas) 
▪ Inseticidas, (OF, CARB) 
▪ Anticolinesterásicos, 
▪ Micotoxinas termogênicas, 
▪ Amitraz (depressão pela diminuição de MAO) 
▪ Drogas depressoras do SNC: benzodiazepínicos, opióides, fenotiazínicos e barbitúricos. 
 
 
▪ NÃO HÁ ANTÍDOTO!! 
▪ Indução da êmese; 
▪ Lavagem gástrica (até 2 hs após a ingesta); 
▪ Carvão ativado; 
▪ Fluidoterapia (reposição de eletrólitos); 
▪ Suporte nutricional; 
▪ Prevenção das úlceras de decúbito 
▪ Anestésicos inalatórios 
▪ NÃO USAR BENZODIAZEPÍNICOS (Diazepan) 
▪ PODE DURAR DIAS ATÉ SEMANAS!!!! 
 
 
 
▪ DEPENDE: 
- raça; 
- quantidade ingerida; 
- grau dos sinais clínicos 
TRATAMENTO: 
 
PROGNÓSTICO: 
Não necessariamente ele 
ter o defeito no gene 
MDR-1 que ele está 
intoxicado por causa disso, 
mesmo tendo grandes 
chances de ser isso 
Antidepressivos também. 
Usar antibiótico de amplo espectro para não ter 
broncopneumonia 
Animal depressivo as vezes não precisa sedar ele 
para passar a sonda para fazer a lavagem gástrica 
Se for injetável o tratamento de suporte é a 
fluidoterapia, p/ acelerar processo de 
metabolização 
 
Prognóstico reservado. 
As vezes o animal demora muito para se recuperar 
 
RELATO DE CASO: 
Gato atendido com sinais de intoxicação na clínica vet. Do forte em porto alegre – rs. 
▪ 0,1 ml de Ivermectina 1 % subcutâneo (1 mg) 
No dia seguinte: parou de se alimentar, e durante a noite apresentou prostração intensa. 
Terceiro dia: encaminhado à clínica com sinais de midríase, depressão intensa do SNC e hiperreflexia 
durante a manipulação. 
▪ Intoxicação não intensional mais comum e cães e gatos. 
▪ Overdose ou animais sensíveis. 
▪ Sinais leves até o coma. 
▪ Suporte é essencial 
▪ Seqüelas?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS:• Compostos: inseticidas, carrapaticidas, pulicidas, piolhos, baratas 
e formigas. 
• Também: frutas, grãos armazenados, solos. 
• Uso em animais: prevenção e tratamento infestação insetos e 
nematoides. 
 Exemplos: ORGANOFOSFORADOS e CARBAMATOS 
 
ORGANOFOSFORADO(OF) E CARBAMATO(CARB): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Toxicidade: varia de ligeiramente tóxico à extremamente tóxico e depende da estrutura e 
formulação química. 
• OF e CARB são inibidores diretos da acetilcolinesterase (AChE). 
• Uso de alguns fármacos aumenta a toxicidade (competem por 
esterases-alvo) 
− Fenotiazinas, Procaína, Magnézio, Anestésicos inalantes, 
Succinilcolina 
− Antibióticos: aminoglicosídios(estreptomicina, Canamicina e gentamicina), polipeptídeos 
(polimixina A e B, colistina), clindamicina e lincomicina. 
− Depressores do SN (fenotiazínicos, benzodiazepínicos, reserpina, etanol, barbitúricos). 
INTRODUÇÃO: 
O chumbinho é um produto inseticida, 
chamado de temik. Ele é um carbamato 
Pulveriza plantações... 
O organofosforado é irreversível 
O carbamato é reversível, ou seja, se liga 
a acetilcolinesterase e depois de um 
tempo se desliga 
Os sinais clínicos e mecanismo de ação 
dos dois são iguais, porém um é 
irreversível e outro é reversível 
 
ORGANOFOSFORADOS 
 Triclorfon: NeguvonR , Unguento Vallé. 
 Coumafós: Asuntol pó, Tanidil. 
 Fention: Pulfim, Tiguvon. 
 Diazinon: Bullcat Coleira, Coleira Xandog, 
Brinco Mosquicida. 
 Malation: Citronex Pomada 
 Diclorfós: Previn Plast Coleira Antipulgas. 
 Clorpirifós: Lepecid Spray, Baygon. 
 
 
CARBAMATOS 
 Carbaril: Talco Bulldog, Talco Toy, 
Tanicid. 
 Propoxur: Bolfo. 
 Aldicarb: Temik (“chumbinho”) usado 
na agricultura como praguicida. 
 Bendiocarb: Garvox (agricultura) 
 
TOXICOCINÉTICA: 
Cumarínico tem isso de 
estar administrando outros 
fármacos e isso aumenta a 
toxicidade dele 
− Obs!!!!: A cimetidina – bloqueador de H2 usado p/ tratar úlceras gástricas – é um inibidor 
da oxidase hepática → potencializa o parathion retardando seu metabolismo! 
− Usar então ranitidina!!! 
MECANIMOS: 
• AChE é uma enzima que quebra a acetilcolina. 
− A acetilcolina fica em vários locais, como na placa motora. 
− Se inibe a AChE a enzima acetilcolina fica sempre lá e acaba que todos os pontos em que a 
acetilcolina atua vão ser superestimulados. 
− O SNA é o simpático e o parassimpático. A acetilcolina atua mais no parassimpático. Então os sinais 
clínicos vão ser mais o parassimpático 
− Acetilcolina vai ficar presa na fenda sináptica fazendo o estímulo 
− O OF se liga ao núcleo da acetilcolinesterase e faz ligação irreversível (por isso que tem que dar o 
antídoto) já o carbamato faz ligação reversível (tem como metabolizar e se curar sozinho) 
− A tropina é o antidoto para essa intoxicação, pois vai estimular o sistema simpático. 
 
 
 
• OF e CARB são inibidores competitivos da AChE e de outras colinesterases (pseudocolinesterase) 
• Função da acetilcolinesterase (AChE) 
• É encontrada no tec, nervoso, hemácia e tec. muscular – afinidade 
ACh. 
• Psedocolin – plasma, fígado, pâncreas e tec. Nervoso – ésteres e 
també ACh. 
• Acúmulo de Ach na fenda sináptica com exacerbação da atividade do 
parassimpático (colinérgicos) e sinapses neuromusculares 
(nicotínicos) 
• Despolarização prolongada dos órgãos efetores. 
 
MECANIMO DE AÇÃO: 
No gato existe a 
pseudocolinesterase, que é uma 
falsa colinesterase. Se ele tiver 
intoxicado e quiser fazer a 
dosagem pode ter essa 
pseudocolinesterase aumentada 
ou normal e o MV achar que é 
intoxicação por OF ou CARB 
A acetilcolina vai ser produzida por neurônio e conforme a 
passagem do impulso vai fazer a despolarização desse 
neurônio pré sináptico e assim vai liberar acetilcolina na 
fenda que depois vai se ligar nos receptores fazendo a 
contração muscular, batimentos cardíacos.... Ela não pode 
ficar p sempre na fenda, tem que ser destruída p ser 
renovada (isso não existe na intoxicação por OF e CARB) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tempo do inícios dos sinais: variável (rapidez da instalação, 
duração, via de abs., exposição) 
• Tempo: de 5 minutos a várias horas. 
• Geralmente: hiperatividade do SNPss 
• Sinais: 
− Muscarínicos: vômito, diarreia, salivação, lacrimejamento, miose, dispneia, poliúria, 
bradicardia e sudorese 
− Nicotínicos: tremores musculares, fasciculações, paresia progressiva até paralisia (musc. Da 
face, língua—tetania generaliz.) 
− SNC: depressão, alteração de comportamento, hiperatividade e convulsões. 
SIMPÁTICO: 
Pré sinático: tem a liberação 
de acetilcolina 
Pós sináptico: adrenalina 
PARASSIMPÁTICO: 
Pré sináptico: acetilcolina 
Pós sináptico: acetilcolina 
Estricninca – SIMPÁTICO - midríase 
ANTU – SIMPÁTICO - midríase 
Cumarínico – SIMPÁTICO - midríase 
Piretroide – SIMPÁTICO - midríase 
Amitraz – PARASSIMPÁTICO 
Ivermectina – SIMPÁTICO - midríase 
OF e CARB – PARASSIMPÁTICO - miose 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
A maioria dos casos é intoxicado via oral. 
O antidoto p sinais muscarínicos é 
atropina = vai regular a FC, vai reverter a 
salivação, sudorese. Já para os sinais 
nicotínicos é o contration. 
 
• Obs: OF e Carb. semelhantes---os carb. são mais transitórios 
• Morte por OF: por insuficiência respiratória ou arritmias 
cardíacas (minutos a dia); 
• Deve-se diferenciar tremores musc. de convulsões; 
• Carbamatos: além dos efeitos na Ach-E, decréscimo da 
atividade metabólica do fígado e da síntese cerebral de 
fosfolípides, alterações dos níveis de serotonina no sangue e 
decréscimo da atividade da glândula tireóide. 
• Neuropatia tardia: envelhecimento OF – Leptofos com início retardado de 7 a 21 dias – esterases 
tóxicas: início com debilidade muscular e ataxia, primeiro nos membros pélvicos e depois torácicos 
– desmielinização dos tratos motores e periféricos. 
 
 
 
CLÍNICO: 
• Histórico: hora, contato com o produto, odor de alho (pele ou 
respiração) 
• Sinais clínicos característicos: miose (90%) e fasciculações. 
• Após 5 minutos de adm. de atropina naqueles não intoxicados 
há o aparecimento dos efeitos de atropinização. 
LABORATORIAL: 
• Atividade da colinesterase: OF estável, já CARB. é lábil. 
• Sangue: depressão da atividade da colinesterase---exposição. Mas a correlação é moderada com a 
gravidade dos sinais. 
− Sangue total → a ACH-E é maior nos eritrócitos, já nos gatos existe a atividade da 
pseudocolinesterase no plasma. 
• Cérebro: pós-morten.: Análise dos inseticidas e seus metabólitos, poucos resíduos teciduais e a 
análise é neg., conteúdo gástrico ou ruminal, amostras de pele e pelos, urina pode conter 
metabólitos. 
 
 
• DESINTOXICAÇÃO: 
− Depende da via de entrada 
 Dérmica: banhos e tosa, 
 Ingestão: vômito até 2 horas da exposição ou lavagem gástrica 
− Carvão ativado. 
Tremor muscular: o animal fica 
tremendo direto 
Convulsão: o animal se estica e depois 
volta ao normal 
A neuropatia pode acontecer depois dos 
outros sinais clínicos (vomito, diarreia, 
bradicardia e miose) 
 
DIAGNÓSTICO: 
Os cumarínicos são os únicos que tem 
como saber mesmo por meio de exames 
laboratoriais. 
OF e carb tem odor de alho na pele, 
respiração 
Se reverter os sinais em 5 minutos 
depois que deu atropina é porque não 
era intoxicação por esses tóxicos. 
OF - Estável (reduzida, p o toxico está 
ligada na enzima), CARB - Lábil (normal) 
 
TRATAMENTO: 
• SUPORTE: 
− Fluidoterapia 
− Oxigenoterapia 
− Alcalinização da urina: Bicarbonato de sódio (3 a 4 
mEq/kg, IV ou VO – 1 colher de chá em ½ copo de 
água por 5-7 dias) 
− Neuropatia retardada: Dramin – Difenidramina 
4mg/kg TID 
• ESPECÍFICO: 
− Sultafo de atropina: bloqueia efeitos muscarínicos. 
(cão: 0,2-2mg/kg 1/3 IV e 2/3 IM ou SC a cd 3 a 6hs) 
 
− Reativadores da colinesterase (oximas, 2-PAM – Contrathion): regenerar a AChE e aliviar 
sinais nicotínicos.Dose: 10 a 15mg/kg IM ou SC TID ou BID por 36hs. Para tratar OF. 
 
 
 
• Animal que continua com fasciculações musculares mesmo depois de administrar atropina ou ele 
está intoxicado por OF ou ainda não metabolizou o CARB 
• Se fez atropina mas o animal continua com os tremores tem que ser feito o Contrathion 
(provavelmente está intoxicado por OF) 
• Se fez o tratamento e ele parou de fascicular então provavelmente ele foi intoxicado por CARB ou 
foi tratado com contrathion e reverteu a intoxicação por OF 
 
 
• Muitos OF e Carb. têm mortalidade elevada. 
• Prognóstico melhora com tratamento precoce e adequado, assim como avaliação correta dos sinais 
clínicos. 
• O reconhecimento da capacidade bioquímica nas espécies melhora o prognóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
Fluidoterapia: tem que manter a via para 
não superhidratar o paciente. 
Alcalinizar a urina: vai ser eliminado mais 
rapidamente na urina. 
Nem toda intoxicação o OF vai conseguir se 
ligar nos dois núcleos da acetilcolinesterase, 
então dá o reativador da colinesterase para 
assim ativar o outro núcleo que não foi 
ligado. 
DD: Piretroide (sialorreia, tremores 
musculares), amitraz (bradicardia) 
 
CASOS: 
PROGNÓSTICO: 
 
 
o Saturnismo: conhecida há 2000 anos 
o Deus Saturno, idolatrado na Roma antiga 
o Chumbo, "o metal mais antigo“ → acetato de chumbo, utilizado pelos aristocratas da época para 
adocicar o vinho 
o Esterilidade de imperadores: Nero, Calígula, Caracala e Domiciano 
o Vítimas famosas do chumbo: Van Gogh e Portinari (fonte: tintas), o vitralista Dirk Vellert (fonte: vidros 
coloridos) e o compositor Beethoven (fonte provável: tipografia das partituras) 
o Todas as espécies, porém, bovinos e caninos mais acometidos (pouco seletivos) 
o Aves aquáticas e pássaros pela ingestão de chumbinho de pesca, projéteis balísticos, tinta 
 
PRINCIPAIS FONTES DE CHUMBO (PB): 
 
 
 
o Fatores que alteram a toxicidade do Pb: 
• Idade, prenhes, enfermos: mais susceptíveis 
• Caprinos, suínos e frangos corte: + resistentes 
• Ingestão de pequena quantidade: sem quadro clínico 
• Forma de sal: mais solúvel > absorção + tóxico 
• Via de entrada: TGI (1 a 2%), pele pouca, projéteis balísticos(baixa) 
• pH tecidual se diminuído (abcessos) o PB torna-se mais solúvel 
INTRODUÇÃO: 
TOXICIDADE: 
DOSE LETAL NAS ESPÉCIES: 
 
 Valores de Pb nos tecidos corpóreos: 
o Valores normais: 
• Bovino: fígado e rim abaixo de 5ppm e sangue 0,24ppm 
• Cão: fígado 4,2ppm, rim 0,65ppm, urina 0,1ppm, sangue 0,5ppm 
o Valores de intoxicação: 
• Bovino: fígado 10ppm, rim 10 a 30ppm, sangue 0,3ppm 
• Cão: fígado 3,6 a 50ppm, sangue 0,3ppm 
 
EXCREÇÃO: 
Leite, Urina, Suco pancreático, Bile, TGI, Casca, clara de ovo, Fígado: metaloenzimas, Rim: Pb adere ao 
córtex→ inclusões intra-nucleares no epitélio tubular proximal renal. 
 
 
 
o Vias: oral*, inalatória, percutânea 
Após absorção → Pb adere membrana hemácias → liga-se albumina plasmática → pouco Pb livre que se 
deposita em tecidos, leite, cérebro, placenta → Depósito nas metáfises ósseas de animais jovens, 
diminuindo atividade de osteoclastos----casos crônicos!!! → Na membrana da He ---difosfato---altera 
permeabilidade K e Na e ação da ATPase→ altera síntese do grupo Heme → interfere ação de 
metaloenzimas (D-ALA e ferroquelatase) que sintetizam este grupo → inibe formação de protoporfirinas 
→ diminuição da meia-vida das hemácias e acúmulo de porfirinas séricas 
TOXICODINÂMICA: 
o Cérebro: atravessa a barreira H-E → lesão no endotélio capilar, edema, congestão cerebral, alteração 
de membr.cels, fluxo iônico dos neurônios e da glia 
 
o Coração: altera condução nervosa, altera [ ] eletrólitos Þ arritmias 
 
o Desequilíbrio de neuro-transmissores: inibe ação da Achase (compete com Ca), aumento de liberação 
de Ach, desmielinização dos axônios----fraqueza e tremores musc. 
 
o Barreira placentária: alterações do desenvolvimento do SN, modifica metabolismo do Ca (fundamental 
as mitocôndrias). 
 
o Diminuição da produção dos neurotransmissores. 
 
o Diminuição da formação dos dentritos e axônios neuronais e de astrócitos 
 
o Alteração das funções simpáticas durante a formação do SNC e SNP 
 
o Feto: Pb no fígado, rins e ossos. 
 
o LEMBRAR: REDUÇÃO DA MEIA VIDA DAS HEMACIAS. 
 
 
 
 
 
 
o História clínica (anamnese) 
o Sinais clínicos 
o Achados hematológicos 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
DIAGNÓSTICO: 
 
o Anemia normocítica normocrômica regenerativa, anemia hemolítica, reticulose, presença de 
corpúsculo basofílicos em hemácias, aumentos séricos de Pb. → patognômico 
 
o Cão: aumento sérico de D-ALA, TGP, TGO; diminuição de FA e proteinúria 
 
o Bovino: aumento de proteínas e leucócitos em líquor; aumento de uréia e creatinina séricos 
 
o Radiográfico: RX das metáfises de ossos longos filhote cães; tintas e metais no TGI 
 
o Dosagem de Pb sangue total, urinário, tecidual 
 
o Necropsia 
• Lesões macroscópicas: hidropericárdio, hidroperitôneo, hidrotorax, excesso de líquor, edema 
pulmonar, congestão renal, cerebral e intestinal, petéquias no pericárdio, endocárdio, timo, rins; 
degeneração de astrócitos e neurônios, malácia encefálica 
 
• Histopatológicas: necrose centrolobular hepática, corpúsculo de inclusão intranuclear em hepatócitos 
e tubulos proximais renais, em cérebro necrose neuronal, astrocitose, microgliose, vacuolização e 
necrose de arteríoloas, trombose e hemorragia 
 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
o Raiva 
o Polioencefalomalácia 
o Listeriose 
o Abscessos cerebrais 
o Meningoencefalite tromboembólica 
o Meningite 
o Quadros de intoxicações: uréia, OF, OC, carbamato, estricnina, fluoroacetato, nicotina 
 
 
 
TERAPIA MÚLTIPLA: 
o Desintoxicação 
• Lavagem ou laparotomia: retirada de objetos → retirar animal de áreas contaminadas. 
EMERGENCIAL/ SUPORTE: 
o Sedação, tranquilização: diminui sinais neurológicos. 
 
o Fluidoterapia (excreção renal) → cuidado com os animais com alterações SN (agrava edema 
cerebral). 
 
o Antibioticoterapia → D- penicilamina 2-4 mg/kg/dia 
 
o 
TRATAMENTO: 
 
o Específico: 
• Substâncias quelantes: EDTA cálcio (CaEDTA) para retirada do Pb principalmente os 
ligados aos tecidos ósseos → excreção renal. 
 
• Efeito Colateral: deficiência de zinco (deve-se fornecer). 
 
 
o Bovinos: EDTA cálcio 73 mhkg/dia + 2 doses IV/ 3-5 dias. Associa-se tiamina 200 mg/kg/SC ou IM. 
 
o Cães: CaEDTA 25 mg/kg/TID/SC/5 dias + tiamina 100-300 mg/kg/dia /IM 
 
PROGNÓSTICO: 
Agudo e ou com sinais neurológicos ruim.

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