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• Grupo das formamidas: novo grupo de pesticidas • Também como acaricida e inseticida • Fontes: ingestão de água com o produto, altas concentrações nos banhos, lambeduras dos frascos(descuido!!!) • Triatox® (amitraz): líquida, concentração de 12,5% do composto dissolvido em hidrocarbonetos aromáticos, com 2,5% de epicloridina (solvente). • DL50 rata: 1700mg/kg e no rato: 2050mg/kg • DL50 cães: 100mg/kg • FATORES QUE AFETAM TOXICIDADE: − Solvente utilizado − Diluição do produto − Idade dos animais − Estado sanitário e outros (...........) • Absorção: via ORAL → biotransformação→ composto BTS27271 → metabólito final→ ácido 3 metil-4- aminobenzóico → excretado na urina. • Rápida metabolização e tem efeitos farmacológicos de curta duração. • Efeitos tóxicos: pelo composto BTS---inibidor da monoamina oxidase (MAO), atividade alfa- adrenérgica, inibição da síntese de prostaglandina E2, efeito depressor sobre o SNC • Efeitos tóxicos: pelo composto BST − inibidor da monoamina oxidase (MAO) − atividade alfa-adrenérgica − inibição da síntese de prostaglandina E2 INTRODUÇÃO E FONTES: TOXICOLOGIA: PATOGENIA: Triatox é o nome comercial. Cães de focinhos longos não podem fazer uso devido ao defeito genético MDR-1. Então eles não podem usar ivermectina, uma alternativa é usar o amitraz p/ o tratamento de sarnas. Produto altamente concentrado (1 ml em 4 litros de água). Se fizer a diluição errada pode ter intoxicação. Triatox é o nome comercial. Cães de focinho longo não podem fazer uso devido ao defeito genético MDR-1. Então eles não podem usar ivermcitina, uma alternativa é usar o amitraz para o tratamento de sarna. É muito concentrado – 1 ml em 4 litros de água, então tem que ser muito diluído Os carrapatos são resistentes ao amitraz, então não muito eficiente mais. Para administrar esse produto precisa usar luva, máscara pois causa sonolência. Se secar o animal no sol ou no secador é perigoso, pois o calor faz vasodilatação e aumenta a toxicidade. So pode deixar o animal secar na sombra ou com toalha Se na circulação, via oral ou dérmica é biotransformado hepático no comporto BTS...... O produto é excretado na urina. No caminho ele causa inibição da enzima MAO, que é uma enzima responsável pela síntese de serotonina. Sem serotonina, esse animal fica depressivo. A inibição de prostaglandina causa alterações nos hormônios como estrógeno, causando problemas reprodutivos. − efeito depressor sobre o SNC MAO: enzima encontrada fígado, rins, Intestino, Sistema Nervoso → eleva os níveis de serotonina e noradrenalina além do efeito neuropsíquico e antidepressivo. • Início em poucas horas, mas a sedação e depressão pode ser observado em 1 a 3 dias • Bradicardia, hipotensão arterial, vasoconstrição periférica, hipotermia, hiperglicemia, depressão respiratória e do SNC, precedida de excitação e agressividade • Pode ter vômito, diarreia e anorexia • Anamnese • Sinais clínicos/curso rápido • Necropsia: sem lesões histológica e anatomopatológicas • Laboratoriais: dosagem do metabólito final na urina, dosagem da glicemia • Diagnósticos Diferenciais: Organofosforado e Carbamato (diferencia fazendo a dosagem de Ach-E sanguínea). • TERAPIA MÚLTIPLA − Desintoxicação − Suporte: monitoração cardíaca, assistência respiratória mecânica. − Específica: Yoimbina • PROGNÓSTICO: Reservado a bom SINAIS CLÍNICOS: DIAGNÓSTICO: TRATAMENTO: Um paciente com diabetes mellitus não pode tomar amitraz, pois ele inibe a atividade alfa-adrenérgica, causando picos de glicose. A alfa adrenérgica pega a glicose do sangue e joga na célula. Sem essa atividade a glicose fica livre, causando uma hiperglicemia, e ficará no sangue até ser metabolizado. Um animal com sarna demodex, SRD, foi feito banho, porém o animal apresentou depressão, bradicardia, hiperpneia. E foi usado um produto p/ carrapato. Suspeita clínica é amitraz. Você utilizou fluidoterapia, oxigenioterapia, ioimbina (reversor) e atipamizoli (outro reversor). Após realizar o tratamento o cachorro não melhorou. O que está errado? O tratamento não teve eficácia pois não houve DESINTOXICAÇÃO, onde deveria ser dado banho (detergente e água) e se for um cão peludo seria necessário a tosa. O ideal é tosar primeiro e depois se da o banho. Normalmente se o animal tiver depressão, ela é notável nas primeiras 24h. Essa excitação é antes do animal fica depressivo. Ach-E → Enzima acetilcolinesterase. Enzima responsável pela quebra de acetilcolina. Píretros, piretrinas ou piretróides (pó-da –Persa): obtidos de flores compostas (Chrysanthemum cinerarifolium e C. coccioneum) Combate a pulgões, lagartas, moscas, baratas, pulgas Fontes: uso prolongado(contato), doses excessivas, hipersensibilidade individual Comercialmente são extratos purificados de piretrina e cinerinas. A sintética: aletrina São instáveis, líquidos viscosos, pouco solúveis em água e solúveis no álcool e querosene----suas ligações são facilmente atacadas por oxigênio, calor, luz, rapidamente oxidados a temp. elevadas Toxicidade aumenta com adição de óleos e gorduras!!!!! DL50 ratos: 680 a 2600mg/kg Brasil: Ambush, Permetrex, Piredan, Talcord, Belmark, Sumidin, Butox Absorção: oral, pulmonar, dérmica Hidrolisadas no TGI, rapidamente metabolizados no fígado e seus metabólitos excretados pela urina Efeitos no SNC e SNP: hipersensibilidade, irritação das mucosas Toxicocinética: age nos canais de sódio deixando por mais tempo abertos →prolonga/aumenta o tempo de despolarização →estímulo repetitivo do nervo. INTRODUÇÃO: TOXICOLOGIA: Base da maioria dos produtos de dedetização pois é relativamente seguro. Muito utilizado Grande representante é o Butox , muito utilizado p/ ambiente. Usado a cada 15 dias por 45 dias. Individualidade é a sensibilidade de cada indivíduo. 1 ampola de 10 ml em 20 litros de água. Se não usar todo o produto não pode guardar ele para usar depois pois são rapidamente oxidados e assim perde a eficácia do produto Fator que aumenta a toxicidade: adição de óleos e gordura. Se usar o produto com essas características vai facilitar a entrada do produto, por causa da bicamada lipídica da membrana celular. Toda vez que tem no final da palavra INA tem piretoide na base do produto PATOGENIA: A intoxicação não é via oral diretamente. Ele pode beber a água que está diluída. Mas acidentalmente. A principal via de intoxicação é dérmica. Então deve- se dar banho no animal e se necessário tosar devido a subpelagem. Se via oral vai ate o TGI. Se na pele → vai para a circulação, vai para o fígado, rins onde é metabolizado e excretado. Age nos canais de sódio → acontece abertura constante, fazendo um platô, superestimulando. Fazendo o animal ter contrações, convulsões, taquicardia.... Após 1 a 4 horas: – Irritabilidade, incoordenação motora (ataxia), tremores musculares, dispneia, anorexia, vômitos, salivação excessiva (sialorreia), diarreia (pelo aumento do peristaltismo intestinal, devido ao excesso de estímulos) – Casos Graves: paralisias musculares e convulsões – A morte é rara e quando ocorre é por sequela – Diagnósticos diferenciais → Organofosforado e Carbamato) Histórico Sinais clínicos Diag. Diferencial Necropsia: alterações na estrutura do nervo ciático, além de desmielinização e desenvolvimento de grânulos ovóides de mielina. Terapia múltipla – Desintoxicação – Suporte – Específica: não há → sintomática!! Se for por via oral vai entrar no TGI → metabolizado no fígado → excretado pela urina. Se for na pele → vai para a circulação → vai para o fígado, onde é metabolizado→ rins onde é excretado Vai agir nos canais de sódio deixando mais tempo abertos, consequentemente vai aumentar o tempo de despolarização e assim vai ter estímulos repetitivos do nervo. Quando ele entra no SN central e periférico vai acontecer uma abertura constante, fazendo um platô e vai ficar superestimando. O animal vai ficar fasciculado, com contrações musculares, tremores, hiperexcitação, convulsão, taquicardia... SINAIS CLÍNICOS: Processo agudo (até 24 horas) á subagudo (até 15 dias). Diagnósticos diferenciais!!!(OF, Carb), o animal apresenta tremores musculares e sialorreia igual... As convulsões estão mais frequentes no final da intoxicação (perto da morte). Sequelas de todo o processo. DIAGNÓSTICO: Histórico →Ter dado banho com o toxico acidentalmente, ter tido contato com o produto. Se esse paciente tiver suspeita de intoxicação é necessário analisar o nervo ciático na necropsia, se não se perde o diagnóstico. Então tem que analisar o nervo ciático durante a necropsia, mesmo não sendo comum, pois é um achado Patognomónico. TRATAMENTO: o Diazepam (0,5 a 1mg/kg/IV ou até 5 –10mg totais=efeito esperado) o Anti-histamínicos: nos edemas de glote ou reações alérgicas o Pentobabital: se diazepam não resolver o Sulfato de atropina (0,02 a 0,04mg/kg/IM ou SC): controlar a hipersalivação, diarreias Prognóstico – Recuperação: 24 a 72h → reservado a ruim até 24h e bom após 72h. Desintoxicação → banho e tosa, se ingeriu induzir o vomito e carvão ativado. Se o animal estiver desacordado faz-se a lavagem gástrica e depois o carvão. Diazepam pensando num relaxamento muscular. Se não tem sialorreia, usa-se anti-histamínico pensando num edema de glote. Pentobarbital pode ser substituído por propofol, p/ anestesiar o animal (anestésico geral). Sulfato de atropina p/ controlar a diarreia (diminuindo o peristaltismo) e p/ diminuir a salivação. obs: chumbinho é carbamato. E o tratamento é sulfato de atropina em doses altas (0,5 mg/kg) IVERMECTINAS ▪ Grupo de antiparasitários obtidos da fermentação do actinomiceto Streptomyces avermitilis. ▪ Potencializa o GABA ▪ Uso: bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos. ▪ Cão: aprovada para Dirofilariose (VO) (Nematódeos, sarnas e ectoparasitas) → Possui boa margem de segurança (exceção cães da raça collie e outras raças de pastoreio). PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA: ▪ Midríase, depressão, ataxia, tremores, paresia, salivação, decúbito, excitabilidade, letargia, coma e morte. ▪ Vias: Injetável, oral e cutâneo. ▪ Apresentação: ➢ Cardomec ➢ Ivomec ➢ Ivotam ➢ Oramec ➢ Virbamec ➢ Ivermectina ➢ Mogimec ➢ Explomax gold ➢ Mectimax. DOSE TÓXICA: ▪ Cães: toleram até 2,5 mg/kg ➢ collies: toleram até 0,1 mg/kg ▪ Gatos: toleram 0,2 a 1,3 mg/kg ▪ Bovinos: 2 mg/ kg (margem 10x maior que a DT) ▪ Menores de 4 meses: CONTRA-INDICADO INTRODUÇÃO: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÃO: O GABA é um neurotransmissor inibitório. Então a ivermectina é agonista do GABA, e assim o animal fica inibido, depressivo, não tem tônus muscular. Cães e gatos só podem usar ivermectina a partir de 4 meses de idade. Bovinos e cavalo a partir de 6 meses. Pois a formação da barreira hematocefálica ainda não está tão desenvolvida até os 4 meses. São compostos lipossolúveis Vai ser metabolizado no fígado e excretado nas fezes, urina e leite (então não é muito indicado ivermectina para gado leiteiro, pois não pode usar o leite por um período de tempo. A ivermectina é geralmente usado para tratar dirofilariose em cães São compostos lipossolúveis. → Lipoproteínas no sangue → Biotransformada no fígado → Excreção fezes, urina e leite MECANIMOS DE AÇÃO: ▪ São agonistas ao GABA. ▪ Em mamíferos SNC é protegido → BHE e a glicoproteína P (P- gP), codificada pelo gene MDR-1 (resistência a múltiplas drogas). ▪ Neurotoxicidade está relacionada a falha na BHE ou P- gP. ▪ Alguns cães são susceptíveis a intoxicação por Ivermectina, devido a mutação MDR-1. PERMEABILIDADE DA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA: ▪ Midríase; ▪ Ataxia; ▪ Depressão; ▪ Coma; ▪ Sialorreia; ▪ Paresia; ▪ Excitabilidade. FÁRMACOS QUE NÃO PODEM SER ADMINISTRADOS: ▪ Celomectina ▪ Moxiverctina ▪ Acepromazina ▪ Acepram Esses fármacos atravessam a BHE nos cães que tem defeito no gene MRD-1 ▪ Possibilidade ou certeza no uso do medicamento; ▪ Raças sensíveis; ▪ Descartando outras possibilidades para as alterações neurológicas; (trauma crânio- cefálico, encefalite) ▪ Gasometria: alterações compatíveis com a depressão respiratória (pois está em depressão) ▪ HEMOGRAMA E BIOQUÍMICO NORMAIS!!!! FARMACOCINÉTICA: SINAIS CLÍNICOS: DIAGNÓSTICO: Vários fármacos não podem ser utilizados em filhotes até 4 meses A barreira hematocefálica tem a glicoproteína P que faz com que esse tóxico não atravesse a BHE. Os animais de focinho longo possuem um defeito no gene MDR-1 e isso faz com que tenha um defeito na glicoproteína P e assim ela não consegue impedir que alguns fármacos ou a ivermectina passem a barreira hematocefálica e com isso acaba intoxicando o animal (neurotoxicidade) Existe a dose mínima de ivermectina para usar nesses cães para não causar intoxicação, porém é arriscado Raça de bovino MURRAY GRAY→ que tem defeito no gene MDR-1 Midríase (pupila dilatada) O animal fica inibido pois está estimulando o funcionamento do GABA Paresia (perda parcial dos movimentos voluntários) Pode ter excitabilidade no primeiro momento, devido ao incomodo de não conseguir ficar em pé Tem que ter cuidado de trocar esse animal de decúbito para ele não fazer broncopneumonia ,cistite, infecção intestinal ▪ Teste de DNA: ➢ determina se um cão é portador do gene MDR1 mutante; ➢ Fragmento contendo o sítio mutante: PCR e é sequenciado. ➢ NÃO CONFIRMA O DIAGNÓSTICO!!!! ➢ INDICA SE O ANIMAL TEM MAIOR RISCO! DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: ▪ Intoxicação por chumbo, (alterações neurológicas) ▪ Inseticidas, (OF, CARB) ▪ Anticolinesterásicos, ▪ Micotoxinas termogênicas, ▪ Amitraz (depressão pela diminuição de MAO) ▪ Drogas depressoras do SNC: benzodiazepínicos, opióides, fenotiazínicos e barbitúricos. ▪ NÃO HÁ ANTÍDOTO!! ▪ Indução da êmese; ▪ Lavagem gástrica (até 2 hs após a ingesta); ▪ Carvão ativado; ▪ Fluidoterapia (reposição de eletrólitos); ▪ Suporte nutricional; ▪ Prevenção das úlceras de decúbito ▪ Anestésicos inalatórios ▪ NÃO USAR BENZODIAZEPÍNICOS (Diazepan) ▪ PODE DURAR DIAS ATÉ SEMANAS!!!! ▪ DEPENDE: - raça; - quantidade ingerida; - grau dos sinais clínicos TRATAMENTO: PROGNÓSTICO: Não necessariamente ele ter o defeito no gene MDR-1 que ele está intoxicado por causa disso, mesmo tendo grandes chances de ser isso Antidepressivos também. Usar antibiótico de amplo espectro para não ter broncopneumonia Animal depressivo as vezes não precisa sedar ele para passar a sonda para fazer a lavagem gástrica Se for injetável o tratamento de suporte é a fluidoterapia, p/ acelerar processo de metabolização Prognóstico reservado. As vezes o animal demora muito para se recuperar RELATO DE CASO: Gato atendido com sinais de intoxicação na clínica vet. Do forte em porto alegre – rs. ▪ 0,1 ml de Ivermectina 1 % subcutâneo (1 mg) No dia seguinte: parou de se alimentar, e durante a noite apresentou prostração intensa. Terceiro dia: encaminhado à clínica com sinais de midríase, depressão intensa do SNC e hiperreflexia durante a manipulação. ▪ Intoxicação não intensional mais comum e cães e gatos. ▪ Overdose ou animais sensíveis. ▪ Sinais leves até o coma. ▪ Suporte é essencial ▪ Seqüelas?? CARACTERÍSTICAS:• Compostos: inseticidas, carrapaticidas, pulicidas, piolhos, baratas e formigas. • Também: frutas, grãos armazenados, solos. • Uso em animais: prevenção e tratamento infestação insetos e nematoides. Exemplos: ORGANOFOSFORADOS e CARBAMATOS ORGANOFOSFORADO(OF) E CARBAMATO(CARB): • Toxicidade: varia de ligeiramente tóxico à extremamente tóxico e depende da estrutura e formulação química. • OF e CARB são inibidores diretos da acetilcolinesterase (AChE). • Uso de alguns fármacos aumenta a toxicidade (competem por esterases-alvo) − Fenotiazinas, Procaína, Magnézio, Anestésicos inalantes, Succinilcolina − Antibióticos: aminoglicosídios(estreptomicina, Canamicina e gentamicina), polipeptídeos (polimixina A e B, colistina), clindamicina e lincomicina. − Depressores do SN (fenotiazínicos, benzodiazepínicos, reserpina, etanol, barbitúricos). INTRODUÇÃO: O chumbinho é um produto inseticida, chamado de temik. Ele é um carbamato Pulveriza plantações... O organofosforado é irreversível O carbamato é reversível, ou seja, se liga a acetilcolinesterase e depois de um tempo se desliga Os sinais clínicos e mecanismo de ação dos dois são iguais, porém um é irreversível e outro é reversível ORGANOFOSFORADOS Triclorfon: NeguvonR , Unguento Vallé. Coumafós: Asuntol pó, Tanidil. Fention: Pulfim, Tiguvon. Diazinon: Bullcat Coleira, Coleira Xandog, Brinco Mosquicida. Malation: Citronex Pomada Diclorfós: Previn Plast Coleira Antipulgas. Clorpirifós: Lepecid Spray, Baygon. CARBAMATOS Carbaril: Talco Bulldog, Talco Toy, Tanicid. Propoxur: Bolfo. Aldicarb: Temik (“chumbinho”) usado na agricultura como praguicida. Bendiocarb: Garvox (agricultura) TOXICOCINÉTICA: Cumarínico tem isso de estar administrando outros fármacos e isso aumenta a toxicidade dele − Obs!!!!: A cimetidina – bloqueador de H2 usado p/ tratar úlceras gástricas – é um inibidor da oxidase hepática → potencializa o parathion retardando seu metabolismo! − Usar então ranitidina!!! MECANIMOS: • AChE é uma enzima que quebra a acetilcolina. − A acetilcolina fica em vários locais, como na placa motora. − Se inibe a AChE a enzima acetilcolina fica sempre lá e acaba que todos os pontos em que a acetilcolina atua vão ser superestimulados. − O SNA é o simpático e o parassimpático. A acetilcolina atua mais no parassimpático. Então os sinais clínicos vão ser mais o parassimpático − Acetilcolina vai ficar presa na fenda sináptica fazendo o estímulo − O OF se liga ao núcleo da acetilcolinesterase e faz ligação irreversível (por isso que tem que dar o antídoto) já o carbamato faz ligação reversível (tem como metabolizar e se curar sozinho) − A tropina é o antidoto para essa intoxicação, pois vai estimular o sistema simpático. • OF e CARB são inibidores competitivos da AChE e de outras colinesterases (pseudocolinesterase) • Função da acetilcolinesterase (AChE) • É encontrada no tec, nervoso, hemácia e tec. muscular – afinidade ACh. • Psedocolin – plasma, fígado, pâncreas e tec. Nervoso – ésteres e també ACh. • Acúmulo de Ach na fenda sináptica com exacerbação da atividade do parassimpático (colinérgicos) e sinapses neuromusculares (nicotínicos) • Despolarização prolongada dos órgãos efetores. MECANIMO DE AÇÃO: No gato existe a pseudocolinesterase, que é uma falsa colinesterase. Se ele tiver intoxicado e quiser fazer a dosagem pode ter essa pseudocolinesterase aumentada ou normal e o MV achar que é intoxicação por OF ou CARB A acetilcolina vai ser produzida por neurônio e conforme a passagem do impulso vai fazer a despolarização desse neurônio pré sináptico e assim vai liberar acetilcolina na fenda que depois vai se ligar nos receptores fazendo a contração muscular, batimentos cardíacos.... Ela não pode ficar p sempre na fenda, tem que ser destruída p ser renovada (isso não existe na intoxicação por OF e CARB) • Tempo do inícios dos sinais: variável (rapidez da instalação, duração, via de abs., exposição) • Tempo: de 5 minutos a várias horas. • Geralmente: hiperatividade do SNPss • Sinais: − Muscarínicos: vômito, diarreia, salivação, lacrimejamento, miose, dispneia, poliúria, bradicardia e sudorese − Nicotínicos: tremores musculares, fasciculações, paresia progressiva até paralisia (musc. Da face, língua—tetania generaliz.) − SNC: depressão, alteração de comportamento, hiperatividade e convulsões. SIMPÁTICO: Pré sinático: tem a liberação de acetilcolina Pós sináptico: adrenalina PARASSIMPÁTICO: Pré sináptico: acetilcolina Pós sináptico: acetilcolina Estricninca – SIMPÁTICO - midríase ANTU – SIMPÁTICO - midríase Cumarínico – SIMPÁTICO - midríase Piretroide – SIMPÁTICO - midríase Amitraz – PARASSIMPÁTICO Ivermectina – SIMPÁTICO - midríase OF e CARB – PARASSIMPÁTICO - miose SINAIS CLÍNICOS: A maioria dos casos é intoxicado via oral. O antidoto p sinais muscarínicos é atropina = vai regular a FC, vai reverter a salivação, sudorese. Já para os sinais nicotínicos é o contration. • Obs: OF e Carb. semelhantes---os carb. são mais transitórios • Morte por OF: por insuficiência respiratória ou arritmias cardíacas (minutos a dia); • Deve-se diferenciar tremores musc. de convulsões; • Carbamatos: além dos efeitos na Ach-E, decréscimo da atividade metabólica do fígado e da síntese cerebral de fosfolípides, alterações dos níveis de serotonina no sangue e decréscimo da atividade da glândula tireóide. • Neuropatia tardia: envelhecimento OF – Leptofos com início retardado de 7 a 21 dias – esterases tóxicas: início com debilidade muscular e ataxia, primeiro nos membros pélvicos e depois torácicos – desmielinização dos tratos motores e periféricos. CLÍNICO: • Histórico: hora, contato com o produto, odor de alho (pele ou respiração) • Sinais clínicos característicos: miose (90%) e fasciculações. • Após 5 minutos de adm. de atropina naqueles não intoxicados há o aparecimento dos efeitos de atropinização. LABORATORIAL: • Atividade da colinesterase: OF estável, já CARB. é lábil. • Sangue: depressão da atividade da colinesterase---exposição. Mas a correlação é moderada com a gravidade dos sinais. − Sangue total → a ACH-E é maior nos eritrócitos, já nos gatos existe a atividade da pseudocolinesterase no plasma. • Cérebro: pós-morten.: Análise dos inseticidas e seus metabólitos, poucos resíduos teciduais e a análise é neg., conteúdo gástrico ou ruminal, amostras de pele e pelos, urina pode conter metabólitos. • DESINTOXICAÇÃO: − Depende da via de entrada Dérmica: banhos e tosa, Ingestão: vômito até 2 horas da exposição ou lavagem gástrica − Carvão ativado. Tremor muscular: o animal fica tremendo direto Convulsão: o animal se estica e depois volta ao normal A neuropatia pode acontecer depois dos outros sinais clínicos (vomito, diarreia, bradicardia e miose) DIAGNÓSTICO: Os cumarínicos são os únicos que tem como saber mesmo por meio de exames laboratoriais. OF e carb tem odor de alho na pele, respiração Se reverter os sinais em 5 minutos depois que deu atropina é porque não era intoxicação por esses tóxicos. OF - Estável (reduzida, p o toxico está ligada na enzima), CARB - Lábil (normal) TRATAMENTO: • SUPORTE: − Fluidoterapia − Oxigenoterapia − Alcalinização da urina: Bicarbonato de sódio (3 a 4 mEq/kg, IV ou VO – 1 colher de chá em ½ copo de água por 5-7 dias) − Neuropatia retardada: Dramin – Difenidramina 4mg/kg TID • ESPECÍFICO: − Sultafo de atropina: bloqueia efeitos muscarínicos. (cão: 0,2-2mg/kg 1/3 IV e 2/3 IM ou SC a cd 3 a 6hs) − Reativadores da colinesterase (oximas, 2-PAM – Contrathion): regenerar a AChE e aliviar sinais nicotínicos.Dose: 10 a 15mg/kg IM ou SC TID ou BID por 36hs. Para tratar OF. • Animal que continua com fasciculações musculares mesmo depois de administrar atropina ou ele está intoxicado por OF ou ainda não metabolizou o CARB • Se fez atropina mas o animal continua com os tremores tem que ser feito o Contrathion (provavelmente está intoxicado por OF) • Se fez o tratamento e ele parou de fascicular então provavelmente ele foi intoxicado por CARB ou foi tratado com contrathion e reverteu a intoxicação por OF • Muitos OF e Carb. têm mortalidade elevada. • Prognóstico melhora com tratamento precoce e adequado, assim como avaliação correta dos sinais clínicos. • O reconhecimento da capacidade bioquímica nas espécies melhora o prognóstico. Fluidoterapia: tem que manter a via para não superhidratar o paciente. Alcalinizar a urina: vai ser eliminado mais rapidamente na urina. Nem toda intoxicação o OF vai conseguir se ligar nos dois núcleos da acetilcolinesterase, então dá o reativador da colinesterase para assim ativar o outro núcleo que não foi ligado. DD: Piretroide (sialorreia, tremores musculares), amitraz (bradicardia) CASOS: PROGNÓSTICO: o Saturnismo: conhecida há 2000 anos o Deus Saturno, idolatrado na Roma antiga o Chumbo, "o metal mais antigo“ → acetato de chumbo, utilizado pelos aristocratas da época para adocicar o vinho o Esterilidade de imperadores: Nero, Calígula, Caracala e Domiciano o Vítimas famosas do chumbo: Van Gogh e Portinari (fonte: tintas), o vitralista Dirk Vellert (fonte: vidros coloridos) e o compositor Beethoven (fonte provável: tipografia das partituras) o Todas as espécies, porém, bovinos e caninos mais acometidos (pouco seletivos) o Aves aquáticas e pássaros pela ingestão de chumbinho de pesca, projéteis balísticos, tinta PRINCIPAIS FONTES DE CHUMBO (PB): o Fatores que alteram a toxicidade do Pb: • Idade, prenhes, enfermos: mais susceptíveis • Caprinos, suínos e frangos corte: + resistentes • Ingestão de pequena quantidade: sem quadro clínico • Forma de sal: mais solúvel > absorção + tóxico • Via de entrada: TGI (1 a 2%), pele pouca, projéteis balísticos(baixa) • pH tecidual se diminuído (abcessos) o PB torna-se mais solúvel INTRODUÇÃO: TOXICIDADE: DOSE LETAL NAS ESPÉCIES: Valores de Pb nos tecidos corpóreos: o Valores normais: • Bovino: fígado e rim abaixo de 5ppm e sangue 0,24ppm • Cão: fígado 4,2ppm, rim 0,65ppm, urina 0,1ppm, sangue 0,5ppm o Valores de intoxicação: • Bovino: fígado 10ppm, rim 10 a 30ppm, sangue 0,3ppm • Cão: fígado 3,6 a 50ppm, sangue 0,3ppm EXCREÇÃO: Leite, Urina, Suco pancreático, Bile, TGI, Casca, clara de ovo, Fígado: metaloenzimas, Rim: Pb adere ao córtex→ inclusões intra-nucleares no epitélio tubular proximal renal. o Vias: oral*, inalatória, percutânea Após absorção → Pb adere membrana hemácias → liga-se albumina plasmática → pouco Pb livre que se deposita em tecidos, leite, cérebro, placenta → Depósito nas metáfises ósseas de animais jovens, diminuindo atividade de osteoclastos----casos crônicos!!! → Na membrana da He ---difosfato---altera permeabilidade K e Na e ação da ATPase→ altera síntese do grupo Heme → interfere ação de metaloenzimas (D-ALA e ferroquelatase) que sintetizam este grupo → inibe formação de protoporfirinas → diminuição da meia-vida das hemácias e acúmulo de porfirinas séricas TOXICODINÂMICA: o Cérebro: atravessa a barreira H-E → lesão no endotélio capilar, edema, congestão cerebral, alteração de membr.cels, fluxo iônico dos neurônios e da glia o Coração: altera condução nervosa, altera [ ] eletrólitos Þ arritmias o Desequilíbrio de neuro-transmissores: inibe ação da Achase (compete com Ca), aumento de liberação de Ach, desmielinização dos axônios----fraqueza e tremores musc. o Barreira placentária: alterações do desenvolvimento do SN, modifica metabolismo do Ca (fundamental as mitocôndrias). o Diminuição da produção dos neurotransmissores. o Diminuição da formação dos dentritos e axônios neuronais e de astrócitos o Alteração das funções simpáticas durante a formação do SNC e SNP o Feto: Pb no fígado, rins e ossos. o LEMBRAR: REDUÇÃO DA MEIA VIDA DAS HEMACIAS. o História clínica (anamnese) o Sinais clínicos o Achados hematológicos SINAIS CLÍNICOS: DIAGNÓSTICO: o Anemia normocítica normocrômica regenerativa, anemia hemolítica, reticulose, presença de corpúsculo basofílicos em hemácias, aumentos séricos de Pb. → patognômico o Cão: aumento sérico de D-ALA, TGP, TGO; diminuição de FA e proteinúria o Bovino: aumento de proteínas e leucócitos em líquor; aumento de uréia e creatinina séricos o Radiográfico: RX das metáfises de ossos longos filhote cães; tintas e metais no TGI o Dosagem de Pb sangue total, urinário, tecidual o Necropsia • Lesões macroscópicas: hidropericárdio, hidroperitôneo, hidrotorax, excesso de líquor, edema pulmonar, congestão renal, cerebral e intestinal, petéquias no pericárdio, endocárdio, timo, rins; degeneração de astrócitos e neurônios, malácia encefálica • Histopatológicas: necrose centrolobular hepática, corpúsculo de inclusão intranuclear em hepatócitos e tubulos proximais renais, em cérebro necrose neuronal, astrocitose, microgliose, vacuolização e necrose de arteríoloas, trombose e hemorragia DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: o Raiva o Polioencefalomalácia o Listeriose o Abscessos cerebrais o Meningoencefalite tromboembólica o Meningite o Quadros de intoxicações: uréia, OF, OC, carbamato, estricnina, fluoroacetato, nicotina TERAPIA MÚLTIPLA: o Desintoxicação • Lavagem ou laparotomia: retirada de objetos → retirar animal de áreas contaminadas. EMERGENCIAL/ SUPORTE: o Sedação, tranquilização: diminui sinais neurológicos. o Fluidoterapia (excreção renal) → cuidado com os animais com alterações SN (agrava edema cerebral). o Antibioticoterapia → D- penicilamina 2-4 mg/kg/dia o TRATAMENTO: o Específico: • Substâncias quelantes: EDTA cálcio (CaEDTA) para retirada do Pb principalmente os ligados aos tecidos ósseos → excreção renal. • Efeito Colateral: deficiência de zinco (deve-se fornecer). o Bovinos: EDTA cálcio 73 mhkg/dia + 2 doses IV/ 3-5 dias. Associa-se tiamina 200 mg/kg/SC ou IM. o Cães: CaEDTA 25 mg/kg/TID/SC/5 dias + tiamina 100-300 mg/kg/dia /IM PROGNÓSTICO: Agudo e ou com sinais neurológicos ruim.
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