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Avaliação e Monitoramento de Projetos Sociais 1. Página inicial 2. Minhas Disciplinas 3. 25A104 4. Avaliação Final 5. Avaliação Final Iniciado em Thursday, 5 May 2022, 18:25 Estado Finalizada Concluída em Thursday, 5 May 2022, 18:50 Tempo empregado 25 minutos 42 segundos Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%) Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Marque Verdadeiro ou Falso, texto a seguir: Evolução das experiências de avaliação no setor público do país Em 1991, o Governo Collor de Mello cria o Programa da Qualidade do Serviço Público (PQSP), ainda como um Comitê Setorial da Administração Pública, vinculado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP), iniciado um ano antes, com o objetivo de apoiar a modernização das empresas brasileiras que precisavam se ajustar à abertura econômica e à forte concorrência estrangeira. O foco principal do PBSP era mobilizar e incluir as organizações públicas do executivo federal para a implantação do PBQP. De 1991 a 1995, os esforços de mobilização restringiram-se a palestras, seminários e cursos voltados aos gestores de tais organizações. Em 1995, o então Ministério da Administração Federal e https://ava.politecnicabr.com.br/ https://ava.politecnicabr.com.br/course/view.php?id=987 https://ava.politecnicabr.com.br/course/view.php?id=987#section-15 https://ava.politecnicabr.com.br/mod/quiz/view.php?id=30518 Reforma do Estado do Governo Fernando Henrique Cardoso, liderado pelo então ministro Bresser-Pereira, implanta o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, que propõe mudanças nos âmbitos institucional-legal, cultural e de gestão da administração pública. O Plano Diretor tece fortes críticas à incapacidade do Estado contemporâneo de responder eficientemente à crise dos anos 1980, ao seu tamanho desmesurado que causa incapacidade de resposta, e propõe uma ampla reforma. Em tal reforma, o Estado deveria restringir a sua ação direta, sem perda de governabilidade, concentrando os seus esforços e recursos escassos às funções de regulação e controle, além de continuar exercendo as funções que o mercado não conseguiria executar: O objetivo [do plano] é construir um Estado que responda às necessidades de seus cidadãos, um estado democrático, no qual seja possível aos políticos fiscalizar o desempenho dos burocratas e estes sejam obrigados por lei a lhes prestar contas, e onde os eleitores possam fiscalizar o desempenho dos políticos e estes também sejam obrigados por leis a lhes prestar contas. (BRESSERPEREIRA; SPINK, 1998, p. 36). Escolha uma opção: Verdadeiro Falso Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Associe corretamente sobre o conceito de qualidade praticado pelo CPCD passou a ser formado pela somatória e interação de 12 índices, que se completam, mas podem ser observados e mensurados individualmente: Esse indicador nos provoca a criar o novo, a descobrir os caminhos obsoletos, a ousar andar na contra-mão do academicismo pedagógico “bolorento”, a buscar soluções criativas e inovadoras, para resolver velhos problemas. Resposta 1 Criatividade Esse indicador nos aponta a importância da relação equilibrada entre o conhecimento formal e acadêmico e o conhecimento não Resposta 2 Coerência formal e empírico. Mostra-nos que ambos são importantes porque são relativos, nenhum superior ao outro, mas complementares. Esse indicador nos instiga a “operar com” o outro, nosso parceiro e sócio na mesma empreitada que é o ato educativo, incluindo a dimensão da solidariedade como base humana dos processos de ensino-aprendizagem, tomando o outro criança ou adolescentes, como fundamental para a Educação ser algo plural. Resposta 3 Cooperação Esse indicador nos conclama a compreensão e a aceitação generosa do outro (meu igual, mas diferente) como contraparte do nosso processo de aprendizagem permanente e a incorporar os tempos passados e futuros ao nosso presente. Resposta 4 Harmonia Esse indicador nos convida a dar tempo ao tempo, a não fazer do estresse um instrumento de ensino forçado, a respeitar o tempo de aprendizagem e o ritmo de metabolização do conhecimento de cada um. Resposta 5 Apropriação Esse indicador nos fala de nossa possibilidade sempre presente para assumir os desafios, romper barreiras, ampliar os limites do possível, disponibilizar nossos saberes-fazeres-e-quereres, estar a frente do nosso tempo e participar integralmente da construção dos destinos humanos. Resposta 6 Protagonismo Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Marque corretamente: Assim como há discordâncias a respeito do objetivo da avaliação, há também discordâncias quanto aos possíveis usos das avaliações de programas sociais. Afinal, até mesmo um juízo de valor pode ter diferentes usos. Scriven (1967), que defende veementemente a emissão do juízo como objetivo primordial da avaliação (e a meta como o fornecimento de respostas a perguntas avaliatórias significativas), acredita que os papéis da avaliação são, na prática, definidos pela maneira pela qual as respostas ou juízos produzidos são ou podem ser usados. Outros autores defendem que o mais importante são os objetivos possíveis da avaliação, deixando a discussão sobre os seus papéis ou usos de lado. Talmage (1982), por exemplo, defende que os objetivos das avaliações são múltiplos, mas que três deles aparecem com bastante frequência: (a) fornecer um julgamento de valor, (b) informar o tomador de decisão, (c) exercer uma função política. A complexidade do ato de decidir é bem explicada por Alejandro Tiana: Qualquer pessoa que tenha enfrentado a experiência direta de ter que tomar decisões em algum campo de atuação sabe que os elementos sobre os quais se apoia esse processo são muito variados e de diversas ordens. Por um lado, costuma-se contar com informação direta ou indireta, procedente de diversas fontes e com maior ou menor pertinência e confiabilidade em cada caso. Por outro lado, deve-se levar em conta certos condicionamentos, de caráter normativo, institucional ou pessoal, que determinam a margem de manobra existente. Deve-se levar também em consideração o contexto de relações interpessoais, antecipando as reações que se possam produzir. Por último, devem ser realizadas negociações multilaterais com o objetivo de conseguir que todos os atores implicados se sintam partícipes da decisão adotada. Em suma, trata-se de uma tarefa delicada em que o conhecimento e a informação desempenham um papel relevante, mas também a capacidade de negociação e de mobilização de interesses, o sentido de oportunidade e inclusive a intuição (TIANA, 1997, s.p). Outros autores acreditam ser um dos principais usos da avaliação o empoderamento ou emancipação dos atores nela envolvidos. David Fetterman (1994) é provavelmente um dos que mais insistiram sobre a capacidade da avaliação de emancipar os sujeitos envolvidos nos objetos de avaliação, tais como políticas, planos, programas, projetos e/ou ações. Para ele, a avaliação só tem sentido se torna os envolvidos mais capazes de compreender e atuar de modo transformador e democrático sobre as realidades em que estão inseridos. Escolha uma opção: Verdadeiro Falso Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Com relação a aAvaliação e aprendizagem, Marque Verdadeiro ou Falso: O objetivo maior de toda avaliação pode ser compreendido como fornecer juízos argumentados de valor sobre os objetos avaliados a fim de desencadear processos de aprendizagem organizacional e social (BOULLOSA, 2007). Todavia, pesquisas demonstram que raramente as avaliações conseguem responder a esse propósito maior. Ou seja, raramente as avaliações são usadas como instrumentos de discussão e de aprendizagem, assim como raramente conseguem provocarmudanças substanciais em seus objetos de estudo. Em outras palavras, as avaliações deveriam, sempre que possível, alimentar os objetos sociais que avaliam, desencadeando processos de aprendizagem. Esse processo chama-se retroalimentação. Uma das grandes evidências da lacuna de retroalimentação proporcionada por avaliações é a pouca utilidade que estas gozam junto às reformas do setor público. Mas esse não é um problema exclusivo do Brasil. O professor Jean-Claude Thoenig é enfático ao afirmar que: [...] um exame cuidado dos fatos demonstra que, na maior parte dos países, a avaliação, até o momento, foi utilizada de maneira limitada e esporádica, e que muitas vezes mostrou ser ineficaz. Existem razões para crer que a relutância em usar a avaliação amplamente não se deve necessariamente à ignorância ou à má-vontade. Como resultado, muitas vezes, os governos afirmam publicamente a necessidade de avaliação, porém falham em praticar o que pregam. (THOENIG, 2000, p. 54-55 ) Não obstante tantos problemas, sabemos também que muitas avaliações conseguem fugir da regra e alimentar processos significativos de melhorias em seus objetos de estudo, quando não estendem tais benefícios a outros âmbitos organizacionais e sociais. Neste capítulo, vamos conhecer as bases teóricas para a compreensão das relações entre avaliação e aprendizagem, assim como discutir algumas das condições que parecem mostrar-se mais adequadas aos propósitos de transformação que todo processo de avaliação poderia desencadear. Escolha uma opção: Verdadeiro Falso Questão 5 https://ava.politecnicabr.com.br/mod/resource/view.php?id=30514 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Indicadores educacionais e culturais, marque a alternativa correta: Escolha uma opção: a. Coeficientes técnicos de recursos. b. Escolaridade média. c. Taxas de desempenho no sistema escolar. d. Todas as alternativas corretas. e. Uma alternativa correta e as demais incorretas. Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão As principais dificuldades de retroalimentação, marque Verdadeiro ou Falso: ( ) A avaliação é um campo relativamente novo, em constante reformulação, e parte das suas novidades metodológicas nascem de uma forte crítica a metodologias já existentes e não mais satisfatórias (por exemplo, as avaliações quase-experimentais nasceram de críticas às limitações das avaliações experimentais e assim por diante), que acabam afirmando a inutilidade de tais modelos. ( ) A teórica Karen Marie Mokate utiliza ludicamente a expressão “monstro” para sintetizar o sentimento que muitos gestores e implementadores de políticas e de seus instrumentos possuiriam diante da obrigação de colaborar, ou mesmo realizar, avaliações que não teriam “utilidade direta em seus processos gerenciais ou decisórios” (MOKATE, 2003, p. 1). ( ) Uma das principais dificuldades que a avaliação encontra para cumprir o seu propósito de desencadeador de processos de aprendizagem reside na relutância de experientes gestores em aceitar a sua utilidade, sob o argumento de que a história recente tem mostrado que as avaliações estão desconectadas do mundo real, ou seja, do mundo dos chamados problemas práticos. ( ) As potencialidades de aprendizagem da avaliação começaram a ser mais aceitas e exploradas a partir dos anos 1970, no bojo da reforma do Estado brasileiro, quando a gestão pública passa a ser alvo de planejamento em vista de um aumento de eficiência. Escolha uma opção: a. V, V, V, F. b. V, V, F, F. c. V, V, V, V. d. V, F, V, V. e. F, V, V, V. Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão A compreensão do conceito de avaliação do Plano Diretor se concretiza no Programa Qualidade e Participação na Administração Pública (1997)1. Para esse programa, os princípios da Gestão pela Qualidade são apresentados como os instrumentos que trariam transformações legais (obrigatoriedade da prestação de contas e responsabilização dos agentes) e culturais (de burocrática à gerencial) pretendidas pela administração pública gerencial. Entre os seus objetivos específicos estão: Escolha uma opção: a. definir indicadores de desempenho para avaliação de resultados e de níveis de satisfação dos clientes (internos e externos) e estimular a sua utilização. b. instrumentalizar, acompanhar e avaliar as ações que visem o aprimoramento e a melhoria da qualidade na prestação de serviços pelo setor público c. conceber mecanismos que viabilizem a integração dos cidadãos no processo de definição, implementação e avaliação da ação pública d. todas as alternativas estão corretas Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Outro autor que se deteve longamente sobre o uso e papéis das avaliações foi Jean King (1988). Em seu célebre estudo intitulado “Research on evaluation use and its implication for evaluating research and practices” (Pesquisa sobre os usos em avaliação, suas implicações para a pesquisa e práticas avaliatórias), o autor propôs quatro diferentes tipologias para os usos e papéis das avaliações. São elas: quando a avaliação é usada para mobilizar o apoio necessário para a formulação, reformulação, continuidade ou interrupção do programa. Acontece ainda quando se busca apoio de novos adeptos. Resposta 1 Persuasivas quando a avaliação é usada para dar sustentabilidade a decisões e buscas de soluções. Segundo alguns modelos de decisão, esse uso raramente acontece, pois na maioria das vezes as decisões são efetivamente tomadas antes dos resultados e juízo apresentados pela avaliação. Resposta 2 Instrumentais ou alocativos quando a avaliação é utilizada sobretudo para reforçar a identidade do programa e a compreensão dos seus objetivos. Esse reforço de identidade pode acontecer tanto para o público interno, quanto para o público externo ao programa. Resposta 3 Conceituais quando a avaliação é usada para fins políticos ou de legitimação. Resposta 4 Simbólicas Questão 9 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Worthen et al. (2004) descrevem as quatro abordagens mais utilizadas em tais testes: Escolha uma opção: a. testes pautados por critérios, que mensuram o rendimento em relação a um critério particular, absoluto, sem comparações globais. b. testes pautados pelo domínio, que mensuram o domínio de um indivíduo ou grupo em relação a um certo conteúdo, como princípios básicos de saúde, métodos de prevenção contra a proliferação do mosquito da dengue etc. c. testes pautados por normas, que comparam rendimentos entre os que se submeteram aos testes e que seguem, teoricamente, os mesmos padrões de referência. d. testes pautados por objetivos, voltados para os objetivos do processo de aprendizagem desencadeado. e. todas as alternativas corretas. Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão É importante ressaltar que essa compreensão clássica do ciclo temporal de uma intervenção qualquer começa a mostrar-se obsoleta, demandando novas teorizações. Tendo compreendido essas considerações mais simples, poderemos agora aprofundar os outros diferentes momentos da avaliação: São comuns as metodologias de mensuração das relações custo- benefício e custo- Resposta 1 Avaliações ex-ante efetividade. Além desses custos, podem ainda ser mensurados os custos sociais, políticos e ambientais de um projeto em fase de formulação. Alguns autores acreditam que essas avaliações devem ser enquadradas como avaliações formativas. Frequentemente e ssas avaliações são usadas para demonstrar a supremacia de uma posição sobre as demais. Juntas desempenham o grande papel de fomentar o debate político a respeito do tema, assim como lançar as bases para uma discussãomais técnica sobre as possíveis soluções do problema em discussão. Resposta 2 Avaliações formativas, avaliações de preferências, de pesquisa de opinião etc. São um tipo de avaliação ex-post mais voltada para os impactos ou resultados indiretos do que para os resultados diretos da intervenção em estudo. Resposta 3 Avaliações de impacto Para Cohen e Franco (1993, p. 16), “[...] a avaliação ex-ante Resposta 4 Avaliações ex-ante permite escolher a melhor opção dos programas e projetos nos quais se concretizam as políticas”, pois orienta a realização de uma dada intervenção. A literatura distingue os resultados esperados daqueles não esperados. Não raro essas avaliações são somativas, pois objetivam responder a específicas perguntas sobre a continuidade e/ou replicabilidade do programa ou objeto em avaliação. Resposta 5 Avaliações ex-post
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