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SHERON DOS SANTOS PAES RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR ESTÁGIO EM UNIDADEDE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) Pelotas 2021 SHERON DOS SANTOS PAES RA 333351112851 Relatório de Estágio Curricular Estágio em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Relatório de Estágio Curricular de Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição apresentado pela aluna Sheron dos Santos Paes à Supervisão do Curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera de Pelotas, Professora Suely Ribeiro Bampi. Pelotas 2021 1 Estágio em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Local do estágio: RS Refeições Industriais Supervisor do estágio: Daiane Lima CRN2 do supervisor do estágio: 9625 D Período de estágio: 05/04/2021 à 07/07/2021 Pelotas, 16 de Junho de 2021 2 SUMÁRIO Introdução 04 1. Objetivos do Estágio 04 2. Caracterização do Local de Estágio 04 2.1. Identificação do Local de Estágio 04 2.2. Período do Estágio 05 2.3. Atividade Fim da UAN 05 2.4. Recursos Humanos 05 3. Caracterização da UAN 05 3.1. Tipo de Administração 05 3.2. Organograma Funcional da Empresa 05 3.3. Objetivos da UAN 06 3.4. Tipo e Número de Clientela 06 3.5. Número e Tipos de Refeições 06 3.6. Normas Técnicas e Administrativas 06 4. Análise das Instalações 07 4.1. Planta Baixa da Unidade 07 4.2. Layout e Fluxogramas 08 4.2.1. Layout da Unidade 08 4.2.2. Fluxogramas 09 4.3. Àreas e Setores 10 5. Administração e Materiais 11 5.1. Normas Para Recebimento de Gêneros 11 5.2. Técnicas de Armazenamento de Gêneros 11 5.3. Requisição Diária e Distribuição de Gêneros e Materiais aos diversos Setores da UAN 12 5.4. Controle de Estoque 12 3 6. Planejamento de Cardápios 13 6.1. Apresentação de Cardápio Conforme PAT 13 6.2. Acompanhamento de Produção 13 6.3. Técnicas de Preparo Prévio 13 6.4. Controle de Rendimento e Desperdício 14 7. Distribuição 14 7.1. Tipos de Distribuição e Porcionamento Utilizado 14 7.2. Controle de Sobra Limpa 15 7.3. Controle de Resto Alimentar 15 8. Controle de Custos 15 9. Atividades Socioculturais e Educativas 15 10. Considerações Finais e Recomendações 16 Referências Bibliográficas 17 4 Introdução A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) consiste em uma unidade que possui como função central trabalhar nas atividades relacionadas à alimentação e nutrição. Tal unidade deverá garantir de uma alimentação segura, em acordo com as recomendações e normas da vigilância sanitária. Estas recomendações dizem respeito aos aspectos estruturais do local, e em relação aos recursos humanos (dos profissionais que desempenham as atividades e manipulam os alimentos) (FONSECA, 2012). 1. Objetivos do Estágio O presente estágio objetiva possibilitar um conhecimento mais apurado acerca das atividades da UAN, incluindo gestão de compras, elaboração de cardapios, monitoramento de controle de temperaturas de câmaras frias, freezers, geladeiras e dos alimentos do buffet, coleta diaria de amostras dos alimentos servidos para verificação se houver necessidade, monitoramento da temperatura de cocção dos alimentos e da higienização do hortifruti, monitoramento do preenchimento de planilhas, implementação de planilhas do controle, recebimento de insumos. Certa forma, as atividades do estágio têm por objetivo preparar o aluno para um futuro trabalho em uma UAN, já que o nutricionista é uma peça chave na organização e gestão na unidade (ETO, 2019). 2. Caracterização do Local de Estágio Estágio na Empresa RS Refeições rzão social Plaza comercio de alimentos EIRELI. 2.1. Identificação do Local de Estágio Empresa de alimentação coletiva RS Refeições Industriais, no endereço Avenida dos Grandes Lagos nº 2301 no bairro Parque Marinha em Rio Grande. 5 2.2. Período do Estágio O período do estágio estabelecido foi de 05/04/2021 à 07/07/2021, de segunda a quinta, 4 horas por dia, totalizando 215 horas. 2.3. Atividade Fim da UAN Possui como atividade fim Alimentação coletiva transportada. 2.4. Recursos Humanos Possui um total de 20 funcionários, sendo 8 auxiliares de cozinha, 5 cozinheiras, 4 motoristas, 1 estoquista, 1 funcionário da manutenção e 1 nutricionista. 3. Caracterização da UAN 3.1. Tipo de administração O tipo de administração é por terceirização com alimentação transportada, a empresa que terceiriza o serviço disponibiliza o refeitório para consumo das refeições. 3.2. Organograma Funcional da Empresa 6 3.3. Objetivos da UAN A UAN tem objetivo de servir refeições para 10 empresas terceirizadas, contendo café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e ceia. 3.4. Número e Tipo de Clientela A clientela consta de um total de 10 empresas, somente 1 delas é administrativa, com 55 funcionários, e 9 empresas operacionais com 540 pessoas, e 60 (prestadores de serviço) terceirizado. 3.5. Número e Tipos de Refeições Desjejum: 70 refeições (café, leite, pão, presunto, queijo + complemento). Almoço: 540 refeições (arroz, feijão, carne, 2 guarnições, 3 tipos de saladas, sobremesa, suco). Café da tarde: 75 refeições (café, leite, pão, presunto, queijo, margarina, doce sendo 2 pães por pessoa). Jantar: 120 refeições (arroz, feijão, carne, 2 guarnições, 3 tipos de saladas, sobremesa, suco). Ceia: 5 refeições (lanche definido no cardápio feito pelo cliente). 3.6. Normas Técnicas e Administrativas A unidade possui manual de boas práticas, contendo os seguintes tópicos: 7 01 Higiene Pessoal e Utilização de EPI 02 Higiene de Móveis, Instalações, Equipamentos e Utensílios 03 Recebimento de Materiais 04 Armazenamento de Materiais 05 Produto Não Conforme 06 Pré-Preparo 07 Preparo de Alimentos 08 Porcionamento 09 Expedição e Transporte 10 Identificação e Rastreabilidade do Produto 11 Boas Práticas Ambientais 12 Prevenção da Contaminação Cruzada 13 Controle de Saúde dos Manipuladores 14 Controle de Potabilidade da Água 15 Controle Integrado de Pragas 16 Análise Laboratorial e DTA’s Ainda, há a utilização de vários Impressos, dentre eles: Manual da cozinha; manual de boas práticas; POPs, planilha controle de temperaturas das câmaras de resfriamento, passthrough, câmara congelamento; planilha controle de limpeza da caixa de gordura, refeitório e banheiros, limpeza do hortifrutigrangeiro, limpeza da câmara de congelamento e resfriamento; cardápio da semana; programação de refeições para cada empresa com quantidades. 4. ANÁLISE DAS INSTALAÇÕES Segundo Sant´Ana (2019) o planejamento físico-funcional das UAN consiste em um trabalho muito mais amplo do que se possa imaginar, pois ele deverá lidar não somente com “...o dimensionamento e planejamento dos diferentessetores ...”, como também “...a elaboração do projeto arquitetônico, além de outras atividades” (p.13).Abaixo encontra-se exposto o Layout da planta baixa da unidade, com a indentificação de cada área da Unidade de Alimentação e Nutrição. 8 4.1. Planta Baixa da Unidade 4.2. Layout e Fluxograma 4.2.1. Layoutda Unidade 9 Legendas: 1 Estoque seco 2 Estoque Hortifrutigranjeiros 3 Câmaras de resfriamento e congelamento 4 Entrada 5 Área de cocção 6 Pias (higienização)7 Sala nutricionista 8 Área de pré preparo e horti 9 Sanitários 10 Depósito de resíduos 11 Central de gás 12 Fluxo retirada de lixo 13 Fluxo recebimento de mercadorias 4.2.2. Fluxogramas 10 4.3. Áreas e Setores 11 A unidade possui área de cocção, área de vegetais e legumes, estoque seco, estoque para hortifrotugranjeiros, estoque refrigerado (sendo câmara refrigerada e congelamento), sala da nutricionista, sala de carnes, estoque de produtos químicos no 2º andar, banheiro/vestiário feminino e masculino no 2º andar, área para refeição dos funcionários no 2º andar, área coberta (parte descoberta), área de lavagem de louças, área para legumes e hortaliças, área para armazenar botijões. A unidade possui iluminação com lâmpadas de led de sobrepor de 100w, sem ofuscamentos. Possui 5 exaustores, 2 cortinas de ar nas entradas das portas, não possui telas milimétricas, para impedir a entrada de animais, não possui ventiladores ou climatizadores em suas áreas, possui janelas somente com saída para a parte interna da unidade, possui ventiladores apenas na sala da nutricionista e estoque seco, possui 1 ar condicionado na sala de carnes. O piso da unidade no modelo lajota retangular, anti derrapante na cor bege, possui canaletas para facilitar a limpeza do piso, removendo a água. Nas paredes, possui azulejos brancos em toda a unidade, pois facilita a higienização; no teto a unidade possui teto em PVC sem friso na cor branca. Possui 3 portas externas de metal na cor branca. No armazenamento refrigerado possui 3 câmaras refrigeradas e 1 câmara para armazenamento congelado; na área de cocção possui 2 fogões industriais com 12 bocas, 2 fogões pequenos com 6 bocas, 2 fornos combinados, 1 passthrough, 2 fritadeiras com capacidade de 76l de óleo, e uma pequena com capacidade para 36l de óleo, 1 chapa (Titanic, fica em cima do fogão), 1 chapa, 6 coifas, 5 exaustores. Na área de legumes e vegetais a unidade possui 1 microondas, 1 batedeira, 1 liquidificador, 1 descascador de batata, 1 triturador, 1 cafeteira. A unidade utiliza gás GLP (Gás liquefeito de petróleo), encanado de 190kg e 1 unidade reserva de 45kg, a troca é feita a cada 15 dias. 5. Administração e Materiais 5.1. Normas para recebimento de gêneros A unidade possui os POPs como normas, porém fica na gaveta, na sala da nutricionista, o estoquista não tem conhecimento sobre a existência do mesmo, não teve treinamento com normas para recebimento de gêneros. Sendo assim, a 12 quantidade e qualidade são verificadas pelo visual, na nota fiscal é conferida a validade dos produtos, sendo que o rancho chega 1 vez por semana, e hortifruti chega 3 vezes na semana, segunda, quarta e sexta.. 5.2. Técnicas de Armazenamento de Gêneros Ao chegar na UAN, os produtos hortifrutigranjeiros são retirados das embalagens e armazenados em caixotes em temperatura ambiente e na câmara fria, as carnes são armazenadas em congeladores. A imagem a seguir foi retirada do procedimento de operação padrão (POP). 5.3. Requisição diária e distribuição de gêneros e materiais aos diversos setores da UAN A requisição é feita 2 vez ao dia através do documento de ordem de produção (OP), são retirados todos os alimentos que serão utilizados no dia posterior, e colocados na cozinha para utilização. Pela manhã são retirados os alimentos para serem utilizados a tarde, e no período da tarde são retirados os que serão usados 13 pela manhã para o almoço. No turno da manhã é feita retirada de kit para empresas contendo complementos e sucos, e para uma das empresas alimentos para desjejum e café da tarde. 5.4. Controle de estoque O estoquista passa para a nutricionista responsável os níveis de estoque, quando necessário a nutricionista repassa para os ingredientes que precisam ser comprados com urgência para o setor de compras. 6. Planejamento de Cardápios 6.1. Apresentação de Cardápio Conforme PAT Somente 1 das empresas fornece o cardápio pronto feito pela nutricionista da empresa. O planejamento do cardápio é feito com o diretor da empresa em conjunto com as nutricionistas, possui 5 cardápios semanais. Tudo isto em acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). A refeição escolhida foi o almoço, com a seguinte composição: arroz branco, feijão carioca, massa ao alho e óleo, abobora refogada, carne de panela, alface, tomate, berinjela ao vinagrete, sobremesa maça. O VET da refeição foi de 784,89kcal, com a porcentagem de macronutrientes de: 56% de carboidratos; 25% de proteínas; 19% de lipídeos; 19,56 de fibras; 75,49g de sódio. A refeição gerou um NDPCAL de 15% segundo o programa de alimentação do trabalhador – PAT, determina que o NDPCAL% de uma refeição seja de 6 a 10%. Conforme os dados obtidos com o cálculo do VET e NDPCAL%, os valores da refeição servida apresentam que o valor protéico está acima do recomendado para um trabalhador a definição é entre 10% a 15%, os valores de carboidrato lipídeos, fibra, sódio e kcal estão em conformidade com o PAT.(ROCHA, M. et al., 2014). 6.2. Acompanhamento de Produção 14 A unidade não possui receituário padrão e fichas técnicas no local. (exceto para uma das empresas terceirizadas que disponibiliza caderno com preparações para cada dia da refeição de ceia, precisa ser exatamente feito como descrito). 6.3. Técnicas de Preparo Prévio O pré-preparo é feito um dia antes da preparação da refeição, assim como o descongelamento, tempero e corte das carnes. 6.4. Controle de Rendimento e Desperdício Os hortifrutis são higienizados no dia/turno anterior com exceção dos folhosos que o processo é realizado no turno que será consumido, na sequência é feita a seleção, lavagem e sanitização. Os hortifrutícolas são selecionados unidade a unidade ou folha a folha pelo colaborador responsável, que faz o descarte das peças danificadas ou sem condições de consumo. Na lavagem, o colaborador responsável lava os hortifruti em água corrente, unidade a unidade ou folha por folha, removendo todas as sujidades. Após a lavagem realizada a etapa seguinte. Na sanitizaçãoé utilizada uma solução de hipoclorito de sódio (ou água sanitária, quando autorizado) na concentração de 100 a 200 ppm. No descongelamento de carnes o produto é mantido sob refrigeração em temperatura de 4ºC por até 72 horas. O controle de qualidade (do método APPCC), é feito apenas quantitativo e qualitativo. (STOLARSKI, M. C. et al., 2015). 7. Distribuição 7.1. Tipos de Distribuição e Porcionamento Utilizado O tipo de distribuição é self-service, porém no período de pandemia em algumas unidades a refeição é servida pelos funcionários da UAN, são utilizadas luvas descartáveis para manusear o suco, talheres higienizados dentro de plástico descartável. Nos casos em que o cliente ele próprio queira servir-se da refeição, precisa necessariamente utilizar-se de luvas descartáveis. (BRASIL, 2004). Os clientes utilizam bandeja de cor bordô, com prato raso de porcelana de cor 15 branca, no qual são colocados arroz, feijão, carne, 2 guarnições, 3 tipos de saladas, 1 unidade de sobremesa (variando entre doce no pote, fruta ou doce embalado), 1 copo de 200ml de suco, como complemento: farinha de mandioca, azeite, vinagre, sal, pimenta, 1 garfo e 1 faca enrolados em uma folha de guardanapo dentro de um saco descartável e 1 copo descartável . 7.2. Controle de Sobra Limpa Como a unidade de alimentação e nutrição é transportada, não tem controle de sobra, a sobra é descartada, é informado a nutricionista sempre que falta ou tem sobra muito grande de algum alimento. 7.3. Controle de Resto Alimentar Conforme mencionado anteriormente, pelo fato de a alimentação ser transportada, não há controle de resto. 8.Controle de Custos Infelizmente não foi permitido por parte da administração, que se tivesse acesso às informações detalhadas dos custos da unidade. A única informação permitida foi de que os custos correspondem a 40% do valor total de faturamento. 9. Atividades Socioculturais e Educativas Para a clientela e familiares é feito 1 vez ao mês almoço especial em comemoração aos aniversariantes do mês. Para os funcionários da UAN (treinamentos e confraternizações) Treinamentos são feitos a cada 2 meses pela nutricionista, não fazem confraternização em nenhuma ocasião. 16 10. Considerações Finais e Recomendações As atividades no estágio tornaram mais claro o entendimento de que o Nutricionista é uma peça chave dentro de uma Unidade de Alimentação e Nutrição, desde o controle sanitário e em toda a cadeia produtiva, desde o pedido de compra á distribuição, bem como a gestão de todos os materiais. A realização do estágio mostou todo o conhecimento da teoria estudada na prática, a rotina profissional dentro da UAN torna uma nutricionista bem mais preparado para a vida profissional, pois existem desafios que fazem parte desta rotina, e isso fornece conhecimentos imprescindíveis, e que darão muito mais segurança para o desempenho das funções, me trouxeram valores que levarei para a minha vida, tanto profissional quanto pessoal. 17 Referências Bibliográficas ETO, Tatiana Cristina Teixeira. Planejamento e organização de UAN. Londrina: Editora e Distribuidora EducacionalS.A., 2019. FONSECA, K.Z.; SANTANA, G.R. Guia prático para gerenciamento de unidade de alimentação e nutrição. Bahia: Editora UFRB, 2012. ROCHA, Marianne Pinheiro; MATIAS, Andrea Carvalheiro Guerra; SPINELLI, Mônica; ABREU, Edeli Simioni. Adequação dos cardápios de uma unidade de alimentação em relação ao Programa de Alimentação do Trabalhador. Revista Univap 20(35):105. Ago/2014. SANT´ANA, Helena Maria Pinheiro. Planejamento físico-funcional de Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2019. STOLARSKI, Márcia Cristina; DORIGO, Andréa Bruginski; CUNHA, FernandaBrzezinski; OLIVEIRA, Stela. (Orgs.). Boas práticas de manipulação de alimentos. Curitiba: SEED–PR, 2015. BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA. Resolução – RDC Nº 216, de 15 de Setembro de 2004. Estabelece procedimentos de boas Praticas para serviço de alimentação, garantindo as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 setembro de 2004. Brasil. Guia alimentar para a população brasileira Ministério da Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1. reimpr. Brasília- DF: Ministério da Saúde, 2014.
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