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3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 27 3. NOÇÕES DE MECÂNICA DE FRATURA ELASTO-PLÁSTICA 3.1. Introdução 3.2. Deslocamento de abertura da ponta da trinca (CTOD) 3.3. Integral J 3.4. Relação entre CTOD e J 3.5. Referências Bibliográficas 3.1. Introdução A mecânica da fratura é uma ferramenta poderosa usada na avaliação da confiabilidade e vida de estruturas e na seleção de materiais. A mecânica da fratura elástica linear estabelece critérios de falha para uma classe limitada de problemas; aqueles que se referem a corpos trincados com escoamento em pequena escala onde a região plástica na ponta da trinca é pequena quando comparada com a menor dimensão do espécime. Assim, como visto anteriormente, a mecânica da fratura elástica linear aplica-se aos materiais de baixa tenacidade, o que representa uma séria restrição. Foram desenvolvidos critérios de prevenção de fratura em situações de escoamento em pequena e grande escala, no sentido de ampliar o campo de aplicação da mecânica de fratura; com isso surgiu a mecânica de fratura com escoamento ou mecânica de fratura elasto-plástica. A figura 3.1 mostra, esquematicamente, o campo de aplicação da mecânica de fratura elasto-plástica. Na mecânica de fratura elástica linear o campo de tensões e de deformações na ponta da trinca é único e é caracterizado pelo parâmetro K - fator de intensidade de tensão. Figura 3.1. Representação esquemática dos regimes de comportamento na fratura, mostrando os campos de aplicação da mecânica de fratura elástica linear e elasto-plástica. Wells [15] estabeleceu que também há um único campo de tensão e deformação na ponta da trinca quando a fratura ocorre com escoamento em grande escala e que este campo pode ser caracterizado pelo deslocamento de abertura da ponta da trinca (CTOD) na interface com a zona plástica, criando, com isso, a mecânica de fratura com escoamento. Hutchinson, Rice e Rosengren mostraram que, para condições de escoamento em grande 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 28 escala, a integral J - definida por Rice - também caracteriza o campo de tensões e deformações na ponta da trinca [15]. 3.2. Deslocamento de abertura da ponta da trinca (CTOD) No desenvolvimento do CTOD várias definições físicas do mesmo tem sido propostas, sendo que as mais importantes estão ilustradas na figura 3.2. Figura 3.2. Várias definições físicas do CTOD: a) primeira idealização; b) foram mais realista; c) interface elasto-plástica; d) CTOD tangente; e) CTOD na posição da ponta da trinca original; f) CTOD formando um ângulo de 90º com a ponta da trinca /36/. As duas definições de CTOD mais importantes são: a) o deslocamento da posição da ponta da trinca original, proposto por Dawes, e ilustrado na Figura 3.2.e. Nessa definição o movimento da ponta da trinca é causado pela contração do material na zona plástica e não pela formação de novas superfícies da trinca por crescimento estável. No ensaio de tenacidade à fratura para a determinação do CTOD crítico o movimento da ponta da trinca pode ser identificado na região entre a pré-trinca de fadiga e o posterior crescimento da trinca instável ou estável, sendo que esta região é conhecida por zona estirada (“streched zone”) - (ver Figura 3.3). Esta região, na superfície de fratura, corresponde então ao arredondamento da ponta da trinca; b) o deslocamento medido em uma posição que forma um triângulo retângulo com a ponta da trinca, proposto por Rice, e ilustrado na Figura 3.2.f. 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 29 Figura 3.3. Formação e definições da zona estirada. a) -d) formação da zona estirada com o aumento da carga; e) definições dos parâmetros da zona estirada; f) e g) efeito do ângulo de observação da amostra sobre as dimensões da zona estirada. O CTOD relaciona-se com G1 (força de extensão da trinca) e com K de acordo com a equação (3.1). ( )CTOD G K E I e I e = = − λσ λ σ υ 2 21 (3.1) na qual λ é um fator que depende do local exato onde CTOD é determinado, ou seja, do local que está sendo considerado como ponta da trinca. Na tabela 3.2 encontram-se alguns valores de λ. Em mecânica da fratura elástica linear o critério de fratura estabelece que a trinca começa a se propagar quando o fator de intensidade de tensão (K I ) atinge um valor crítico que define a tenacidade à fratura em deformação plana (KIC). A Equação (3.1) mostra que quando K I atinge o valor crítico K IC , o CTOD também atinge um valor crítico, o que faz com que o CTOD seja também um critério de fratura. A medição experimental do CTOD é praticamente impossível; o que se faz, nos ensaios de tenacidade à fratura, é medir o valor do COD - deslocamento de abertura da boca da trinca e correlacioná-lo com o CTOD - deslocamento de abertura da ponta da trinca. 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 30 Tabela 3.1. Valores de λλλλ na Equação (3.1) [15]. Autor Método λ Broek estereoscopia 2,3 Spitzig microscopia eletrônica de transmissão 1,8 Bates e Clark microscopia eletrônica de transmissão 2,6 Schwalbe microscopia eletrônica de varredura 2,3 Robinson e Tetelman infiltração de borracha de silicone 0,97 Levy et al elementos finitos 2,14 Sumpter et al elementos finitos 1,15 Nota-se, na tabela 3.1, que os valores de λ estão distribuídos em torno de 2, sendo que a “British Standard Institution’’ - BS5762: 1.979 - estabeleceu, em sua primeira proposta de determinação do CTOD, este valor de λ para o cálculo do componente elástico do CTOD. Em um ensaio de tenacidade à fratura de metais de média e alta tenacidade, quando a carga é aumentada para as condições de escoamento generalizado, as cargas admissíveis tendem a um valor limite enquanto o valor do CTOD aumenta continuamente até a condição de falha ser atingida; isto faz com que o método CTOD possa se estender desde a faixa elástica - onde a mecânica de fratura elástica linear aplica-se - até as condições onde ocorre escoamento generalizado do material nas proximidades da trinca [15]. 3.3. Integral J Uma aproximação alternativa para estabelecer critérios de fratura em condições elasto-plásticas é a utilização da integral J, introduzida por Rice em 1968, e que é definida para problemas bidimensionais e dada por [8]: na qual Γ é um contorno ao redor da trinca na direção anti-horária como mostrado na Figura 3.3.a; W é a energia de deformação por unidade de volume ou densidade de energia de deformação, definida, na forma tensorial, por [8]: ∫= mn o ijij dW ε εσ (3.3) sendo que − T é o vetor de tração definido pela normal − n , ao longo de Γ, jiji nT ⋅= σ ; − u é o vetor deslocamento e ds é um elemento de comprimento do arcoao longo de Γ. Como material elasto-plástica, entende-se um material elástico não linear exibindo uma resposta linear e a partir daí uma superfície de escoamento com endurecimento não linear. Para um contorno fechado Rice demonstrou que J = 0. Considerando, agora, a trinca mostrada na Figura 3.3.b com dois contornos Γ1 e Γ2 ao seu redor. Para a linha (3.2) 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 31 ABCDEFA tem-se J = 0, pois o contorno é fechado. Como as linhas AF e CD estão sobre a superfície da trinca, − T e dy são iguais a zero e não contribuem no valor de J. Então )(J)(J 21 ΓΓ −= J, ou seja, o valor de J é independente do caminho quando considerado ao redor da ponta da trinca. Figura 3.3. Contorno ao redor da ponta de uma trinca definindo a integral J (a) e dois contornos diferentes (Γ1 e Γ2) ao redor da ponta dessa trinca (b). Como J independe do caminho, ela pode ser avaliada para um contorno conveniente, onde a integração pode ser executada sem grandes dificuldades. Usando espécimes de dois tipos de aço, Ni Cr Mo V e A 533-B, Begley e Landes [15] mostraram por meio de experiências, que o valor de JIC obtido a partir de pequenos espécimes é substancialmente igual ao valor de GIC obtido previamente de muitos espécimes grandes. Em outras palavras: JIC(p) = GIC (g) = ( )K IC2 21− υ Ε (3.4) na qual p e g indicam, respectivamente, espécimes pequenos e grandes; JIC é o valor crítico de J no qual a trinca começa a se propagar, sendo semelhante para os casos elástico e elásto-plástico. Rice mostrou, ainda, que para condições elásticas J é equivalente à taxa de dissipação de energia potencial com o crescimento da trinca, ou seja: G a U J E =−= δ δ (3.5) sendo que a equação (3.5) é semelhante à equação (2.12). Entretanto, no caso geral, a equação (3.5) é válida também para as situações onde ocorre apreciável deformação plástica na ponta da trinca, o que está de acordo com as observações experimentais de Begley e Landes [15] - equação (3.4). Uma interpretação física de J pode ser feita por meio da curva carga-deslocamento para espécimes cujo crescimento da trinca se dá estavelmente. Na Figura 3.4.a a área tracejada é igual a: aBJ δ⋅⋅ . 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 32 Figura 3.4. Interpretação física esquemática da integral J (a) e configuração esquemática da trinca (b). B é a espessura do espécime. Originalmente, o método de ensaio para obter JIC baseava-se na equação (3.5). A Figura 3.5 ilustra três curvas carga-deslocamento para espécimes solicitados à tração e com diferentes comprimentos de trinca; o esquema da Figura 3.5.b mostra a energia potencial por unidade de espessura do espécime (UE) em função do comprimento da trinca, para valores de deslocamento fixados. Figura 3.5. Diagramas esquemáticos mostrando a carga em função do deslocamento (a); a energia potencial em função do comprimento da trinca (b) e a integral J em função do deslocamento (c). Como a/UJ E δδ−= , pode-se, a partir da Figura 3.5.b, chegar na Figura 3.5.c que mostra esquematicamente J em função do deslocamento u, para diferentes comprimentos da trinca. JIC pode ser determinado pela medida do deslocamento quando a trinca começa a se propagar. O método de determinar JIC, acima descrito, apresenta grande dificuldade 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 33 além de ser difícil observar quando a trinca começa a se propagar. Atualmente, existe técnicas normalizadas para se determinar esse parâmetro que são muito mais simples. Torna-se importante salientar que as integrais de linha energéticas, descrevendo o desenvolvimento da plasticidade em espécimes entalhados, foram inicialmente desenvolvidas por Eshelby e Cherepanov antes da integral J de Rice [15]. Em mecânica de fratura, Rice é considerado o idealizador da integral J porque McClintockd combinou sua teoria as soluções de tensões e deformações para um modelo na ponta da trinca não elástica de Hutchinson, Rice e Rosengren. Este modelo, conhecido como HRR - iniciais dos nomes dos autores -, mostra que as tensões e as deformações na ponta de uma trinca com comportamento elasto-plástico também possuem uma singularidade e podem ser expressadas em termos da integral J. O campo de tensões e deformações, na forma tensorial, são normalmente dados por [15]: ( ) ( )θ σ σθσ ij)n(n n n n ij f rI J ,r 1 1 1 1 1 +⋅ + − − ⋅ = (3.6.a) ( ) ( ) ( )θ σ θε ij)n/( n nI ij grI J ,r 11 1 1 1 + + − ⋅ = (3.6.b) nas quais n é o coeficiente (ou expoente) de encruamento na relação entre a tensão equivalente − σ e a deformação plástica equivalente p − ε , é dada por: n p ⋅= −−− εσσ 1 (3.7) fij(θ) e gij(θ) são funções de θ e o termo In é uma função de n e do modo de solicitação da trinca. Para uma trinca solicitada à tração em deformação plana In é aproximadamente igual a 5,0 para uma grande faixa de n [15]. As equações (3.6.a) e (3.6.b) mostram que, em condições elasto-plásticas, os campos de tensões e deformações na ponta da trinca dependem, além do parâmetro J, também das propriedades do material, principalmente do coeficiente de encruamento. É importante lembrar que em condições elásticas lineares os campos de tensões e deslocamentos, dados pelas equações (2.17) a (2.21), dependem somente do parâmetro K. O modelo de HRR (Hutchinson, Rice e Rosengren) estabelece, então, que a fratura se inicia a um valor crítico de J, o que significa dizer que o mesmo evento acontece em espécimes diferentes, mas com idênticos valores do parâmetro de campo J; esta é a base da metodologia da mecânica de fratura elásto-plástica. Quando as condições na ponta da trinca apresentam um certo nível de triaxialidade de tensões, ou seja, quando há condições de deformação plana, o valor crítico de J é denominado JIC. Como a integral de linha de Rice é expressa somente em duas dimensões (bidimensional) a aproximação de J é, entretanto, limitada a problemas de deformação plana ou tensão plana generalizada. A 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 34 ASTM E813 - que tratava da determinação do parâmetro JIC - estabelecia, dentre outras coisas, que a espessura do corpo de prova (B) deve ser dada por: Β ≥ 25 JIC y σ (3.8) na qual σy é a tensão de fluxo (média aritmética entre o limite de escoamento e o limite de resistência à tração). Esta restrição [equação (3.8)], quando comparada com a restrição imposta à determinação de KIC [equação (2.29)], é bastante fraca pois admite corpos de prova com espessuras consideravelmente menores. A equação (3.8) foi obtida a partir de várias pesquisassobre a influência da espessura na tenacidade à fratura em condições elasto-plásticas (JIC). 3.4. Relação entre CTOD e J A Equação (3.1) estabelece uma relação entre CTOD e a força de extensão da trinca G. Para condições elásticas Rice mostrou que J é equivalente à G - equação (3.5). Re- arranjando as equações (3.1) e (3.5) chega-se a uma expressão do tipo: J = m σy δ (3.9) na qual σy é a tensão de fluxo (média aritmética entre σe σt), δ é o CTOD e m é um fator de ajuste, como λ na Equação (3.1). Castro, Spurrier e Hancock, ensaiando um aço estrutural em algumas temperaturas, encontraram um valor médio de m igual a 1,8. A ASTM E813 - 81 utilizava o valor de m igual a 1 para derivar a equação da reta de arredondamento teórico da ponta da trinca. Mills verificou, para vários materiais com alto coeficiente de encruamento (entre 0,20 e 0,54), um valor de m entre 1,6 e 2,1. Robinson e Tetelman verificaram que em materiais de alta resistência e baixo coeficiente de encruamento o valor de m se aproxima de 1. No geral, o valor de m obtido por métodos analíticos, numéricos e experimentais está na faixa de 1 a 2,6 [15]. Torna-se importante salientar que, juntando as equações que relacionam δ (CTOD) com KI, JIC com KIC e J com δ, obtém-se λ σe = m σy, onde λ e m são os fatores de ajuste, definidos respectivamente nas equações (3.1) e (3.9). 3.5. Referências Bibliográficas 1. HERTZBERG, R.W. Deformation and fracture mechanics of engineering materials. 4th Edition, John Wiley & Sons, 1996. 2. ANDERSON, T.L. Fracture mechanics: Fundamentals and applications. 2nd Edition, CRC Press, 1995. 3. KNOTT, J.F. Fundamentals of fracture mechanics. Butterworths, London, 1973, p. 114-149. 4. DIETER, G. E. Mechanical metallurgy. Mc-Graw - Hill Book Company, SI Metric Edition, 1988. 5. Metals Handbook. 9th Edition. Vol. 8: Mechanical testing. American Society for Metals, 1985. 6. ASTM E 399 - 06 Standard Test Method for Plane-strain fracture toughness of metallic materials. American Society for Testing and Materials, 2006. 3333. . . . NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE MECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURAMECÂNICA DA FRATURA ELASTO ELASTO ELASTO ELASTO----PLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICAPLÁSTICA / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira / EM 738 / Prof. Itamar Ferreira FEM / UNICAMP 35 7. ASTM E 1290 - 07 Standard Test Method for Crack-Tip Opening Displacement (CTOD) Fracture Toughness Measurement. American Society for Testing and Materials, 2007. 8. ASTM E 1820 - 06 Standard Test Method for measurement of fracture toughness. American Society for Testing and Materials, 2006. 9. BS 7448 Part 1: 1991. Fracture mechanics tests. British Standard, 1991. Part 1: Method for determination of KIC, critical CTOD and critical J values of metallic materials. 10. BS 7448 Part 2: 1997. Fracture mechanics tests. British Standard, 1997. Part 2: Method for determination of KIC, critical CTOD and critical J values of welds in metallic materials. 11. BS 7448 Part 4: 1997. Fracture mechanics tests. British Standard, 1997. Part 4: Method for determination of fracture resistance curves and initiation values for stable crack extension metallic materials. 12. BATES, R.C. Mechanics and mechanisms of fracture. Metallurgical Treatises - Met. Soc. AIME, 1981, p. 551-570. 13. ASTM E 1823 - 05 Definition of Terms Relating to Fatigue and Fracture Testing. American Society for Testing and Materials, 2005. (Substituiu as normas E 616 e E1150). 14. PARKER, A.P. The Mechanics of fracture and fatigue. E. & F.N. Spon Ltd, USA, 1981, p. 28-48. 15. FERREIRA, I. Tenacidade à fratura em condições elasto-plásticas das ligas de alumínio do tipo Al-6Zn-2Mg-xCu. Tese (Doutorado). FEM, UNICAMP, 1987. 16. MURAKAMI, Y. Stress intensity factors handbook. (Volumes 1 e 2). Pergamon Press, 1987.
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