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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA PROBLEMA 1 – “DOENÇA BACTERIANA X AUTOIMUNE” Em uma discussão de casos clínicos entre os alunos do quinto período foram abordados dois casos clínicos distintos que as alunas Joana e Maria conheceram em um dia de atendimento no Hospital Municipal de Goianésia Joana trouxe para a discussão o caso de Giovana, 10 anos, residente e procedente de Goianésia-GO, previamente hígida, iniciou há 1 mês. A mesma relatou quadro de febre vespertina com calafrios e sudorese de frequência irregular, associado à dispneia aos esforços e palpitações. Procurou assistência médica na UPA, de onde foi encaminhada para internação e investigação no Hospital Municipal. Dados registrados no prontuário da paciente mostravam que aos 07 anos de idade havia sido internada com queixa de febre diária associada à oligoartrite migratória de articulações de MMII. Desde então, estava fazendo profilaxia secundária com penicilina benzatina a cada 21 dias, mantendo acompanhamento ambulatorial irregular. Durante a infância, Giovana havia residido em barraco de 3 cômodos, junto com os pais e 6 irmãos, tendo apresentado diversos episódios de amigdalites. Giovana negava qualquer sintoma em orofaringe, referindo apenas a realização de um procedimento dentário há cerca de 35 dias. Ao exame clínico, mostrava-se levemente dispneica, febril (Tax = 39,1ºC), apresentando à ausculta cardíaca taquicardia com sopro sistólico e diastólico em foco mitral. Em exames complementares realizados após a internação foi observado: Hb = 12,7g/dL, Ht = 36%, Plaquetas = 230.000/mm3, Leucócitos = 12.000/mm3 (3% bastões e 53% segmentados) e VHS = 40mm/1ª hora. Foi detectada também cardiomegalia global já observada em exames radiológicos anteriores. Foram colhidas 6 amostras de sangue para hemocultura em meio de ágar-sangue, tendo sido observado crescimento de cocos Gram positivos em cadeias, não-hemolítico, catalase negativos em 3 delas. À ecocardiografia transtorácica, além da dupla lesão mitral, foram observadas verrucosidades em base de folheto valvar posterior. O esquema de profilaxia secundária em curso foi suspenso, sendo introduzido antibioticoterapia combinada, dando-se preferência para antimicrobianos com atividade bactericida. O antibiograma realizado possibilitou a escolha de antibióticos com valores das concentrações inibitória mínima e bactericida mínima mais adequados para o caso. Já Maria relatou o quedro de Graziela, 20 anos, comerciante e residente em Barro Alto- GO, queixava-se de febre diária associada à poliartrite simétrica acometendo articulações interfalangeanas proximais, punho e joelhos há cerca de 03 meses. Procurou assistência médica e durante o exame físico foi constatado discreto eritema e descamação em região malar. Foram solicitados exames complementares que mostraram anemia normocítica e normocrômica, com pesquisa de fator antinúcleo (FAN) reagente 1/320 e anticorpos anti-DNA positivo. Diante dos achados (quadro clínico, exame físico e exames complementares), foi prescrito *corticoterapia via oral (prednisona 5mg ao dia). Após 40 dias do início da prednisona começou a apresentar dispneia e dor na região anterior do tórax, procurando assistência em um serviço de Emergência. Ao ser avaliada pelo médico plantonista, na ausculta pulmonar e cardíaca podia-se ouvir um som semelhante a um “atrito” com diminuição do murmúrio vesicular fisiológico à direita. Na radiografia de tórax constatou-se opacificação em base de hemitórax direito. Graziela foi internada para elucidação diagnóstica e iniciado Ciprofloxacino e Amicacina. QUESTÕES DE APRENDIZAGEM: 1. Explicar a importância clínica dos cocos gram-positivos (estafilococos, estreptococos e enterococos); identificando métodos para diagnóstico etiológico (bacterioscopia e culturas, inclusive caracteres morfológicos e testes bioquímicos). 2. Compreender o fisiopatologia, quadro clínico, metodos diagnostico e tratamento da febre reumática e endocardite bacteriana. 3. Relacionar as principais doenças autoimune do colágeno (lupus, artrite reumatoide, dermatopolimiosite) suas respectivas características, dando enfoque especial na fisiopatologia, formas 2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA de apresentação, critérios diagnósticos, exames laboratoriais indicados e tratamento multidisciplinar do lupus eritematoso sistêmico. 4. Discutir os princípios da terapia antimicrobiana: antibioticoterapia X antibioticoprofilaxia; atividade bactericida X atividade bacteriostática, indicações de antibioticoterapia combinada. 5. Descrever o mecanismo de ação e efeitos colaterais dos betalactâmicos (penicilinas naturais, semisintéticas, cefalosporinas), quinolonas e aminoglicosídeos. DISPARADORES: LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO https://bestpractice.bmj.com/topics/pt- br/103/pdf/103/L%C3%BApus%20eritematoso%20sist%C3%AAmico.pdf REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: – MARTINEZ RM & FIGUEIREDO JFC. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EMPÍRICO DE INFECÇÕES BACTERIANAS AGUDAS. Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS INFECCIOSAS 36: 345-350, abr./dez. 2003. Disponível em: <http://revista.fmrp.usp.br/2003/36n2e4/19diagnostico_tratamento_empirico_infeccoes_bacterianas_agudas.pdf> – BRASIL. Manual on line da ANVISA. Antimicrobianos – bases teóricas e uso clínico. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/conceitos.htm)> – ENDORSED BY THE INFECTIOUS DISEASES SOCIETY OF AMERICA. Infective Endocarditis in Adults: Diagnosis, Antimicrobial Therapy, and Management of Complications. Circulation October 13, 2015. TAVARES, W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. – SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDOLOGIA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática. – Thomas, J et al. Infective endocarditis. www.thelancet.com Vol 387 February 27, 2016. – BORBA, E.F. et al. Consenso de Lúpus Eritematoso Siste ̂mico. Rev bras reumatol, v. 48, n.4, p. 196-207, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbr/v48n4/v48n4a02.pdf – PETRI, M. et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classification criteria for systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum. Aug;64(8):2677-86, 2012. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3409311/pdf/nihms- 365115.pdf IRAT: Questão 01 ___________________________________ A febre reumática é uma doença: A) Reumática, inflamatória e que afeta as articulações. Sua origem está relacionada à resposta do organismo mediante a infecções pelo estreptococo, ou seja, é de origem autoimune. B) Ocorre após um episódio de amigdalite bacteriana tratado inadequadamente. C) Que, quando atinge o coração, o paciente sente cansaço contínuo e falta de ar. D) Cujos principais sintomas da febre reumática são febre, edema (inchaço) e dores nas articulações, impossibilitando, muitas vezes, a criança de andar por causa da dor. E) Todas as alternativas anteriores estão corretas. O indivíduo pode sofrer complicações cardíacas (cardite - inflamação no coração), neurológicas (coreia – incoordenação dos movimentos em razão da inflamação no cérebro) e dermatológicas (eritema e nódulos subcutâneos). Quanto ao diagnóstico, é importante que se faça uma análise cuidadosa de todos os sinais clínicos e exames, pois não existe teste ou sinal específico que o facilite. Uma das formas de prevenção é fazer o tratamento logo que a faringite estreptocócica seja diagnosticada, porém a realidade socioeconômica do país, determinada pela desigualdade social, dificulta o acesso da população aos procedimentos e exames que permitem distinguir a instalação ou não de uma infecção por estreptococos em quadros de gripe ou resfriado. O tratamento da febre reumática é feito com o uso deantibióticos à base de penicilina. https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre- reumatica.htm Questão 02 ___________________________________ Escolar, com histórico de febre reumática, sem cardite prévia, deverá receber a profilaxia secundária, valendo o que cobrir maior período, até: A) 25 anos ou 10 anos, após o último surto. B) 24 anos ou 10 anos, após o último surto. C) 22 anos ou 5 anos, após o último surto. D) 21 anos ou 5 anos, após o último surto. E) 18 anos ou 5 anos, após o último surto. Por quanto tempo ela terá que tomar a penicilina? Se durante o surto a criança não apresentou comprometimento do coração deverá ser até os 21 anos ou por no mínimo 5 anos caso seja um adolescente; entretanto, se a criança apresentou cardite ela poderá ter que faze-lo até os 25 anos ou por toda a vida, dependendo da gravidade do quadro. 11. Quais as complicações que a criança pode apresentar se tomar a penicilina por muito tempo? O maior inconveniente desta medicação é a dor no local da aplicação. Não há qualquer efeito indesejável para o crescimento, para o esmalte dos dentes ou mesmo para os ossos da criança com o uso da penicilina por vários anos. Também não se tem observado resistência da bactéria (estreptococo) com o uso prolongado desta medicação. 14. A retirada das amígdalas pode melhorar a Febre Reumática ou impedir que criança tenha outros surtos? http://www.scielo.br/pdf/rbr/v48n4/v48n4a02.pdf https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3409311/pdf/nihms-365115.pdf https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3409311/pdf/nihms-365115.pdf https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-reumatica.htm https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-reumatica.htm 3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Não. Isto porque a criança poderá continuar tendo infecções pela mesma bactéria nas paredes da garganta mesmo na ausência das amígdalas. https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao- paciente/febre-reumatica/ Questão 03 ___________________________________ Na febre reumática, a valva cardíaca mais comumente acometida é: A) Aórtica. B) Mitral. C) Tricúspide. D) Pulmonar. A febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática crônica (CRC) são complicações não supurativas da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta- hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente predispostas. Essa é uma doença que está frequentemente associada à pobreza e às más condições de vida. O desenvolvimento da FR está associado à infecção de orofaringe pelo EBGA, principalmente em crianças e adolescentes. Fatores ambientais e socioeconômicos contribuem para o aparecimento da doença, uma vez que alimentação inadequada, habitação em aglomerados e ausência ou carência de atendimento médico constituem fatores importantes para o desenvolvimento da faringoamigdalite estreptocócica. Paralelamente, fatores genéticos de suscetibilidade à doença estão diretamente relacionados ao desenvolvimento da FR e de suas sequelas. A cardite é a manifestação mais grave da FR, pois é a única que pode deixar sequelas e acarretar óbito. O acometimento cardíaco é caracterizado pela pancardite, entretanto são as lesões valvares as responsáveis pelo quadro clínico e pelo prognóstico. O acometimento pericárdico não é comum, não ocorre isoladamente e não resulta em constrição. A pericardite está sempre associada à lesão valvar e é diagnosticada pela presença de atrito e/ou derrame pericárdico, abafamento de bulhas, dor ou desconforto precordial. Nos casos leves, o acometimento pericárdico é um achado exclusivo do estudo ecocardiográfico. Grandes derrames pericárdicos e tamponamento cardíaco são raros. A miocardite tem sido diagnosticada com base no abafamento da primeira bulha, no galope protodiastólico, na cardiomegalia e na insuficiência cardíaca congestiva. Apesar das evidências histológicas e imunológicas do envolvimento do miocárdio, a insuficiência cardíaca é causada pela lesão valvar (valvite) e não pelo acometimento miocárdico33,34. Os índices de função sistólica do ventrículo esquerdo estão geralmente preservados nos surtos iniciais. O acometimento do endocárdio (endocardite/valvite) constitui a marca diagnóstica da cardite, envolvendo com maior frequência as valvas mitral e aórtica. Na fase aguda, a lesão mais frequente é a regurgitação mitral, seguida pela regurgitação aórtica. Por outro lado, as estenoses valvares ocorrem mais tardiamente, na fase crônica. Vale ressaltar que a regurgitação de valva mitral tem maior tendência para regressão total ou parcial do que a regurgitação aórtica. Três sopros são característicos do primeiro episódio e podem não representar disfunção valvar definitiva: sopro sistólico de regurgitação mitral, sopro diastólico de Carey Coombs e sopro diastólico de regurgitação aórtica. A ausência de sopro não afasta a possibilidade de comprometimento cardíaco. Cardites discretas não acompanhadas de outros sintomas da doença podem passar despercebidas, e a lesão valvar pode somente ser evidenciada em exames médicos de rotina ou por ocasião de surtos subsequentes. https://www.scielo.br/j/abc/a/BgMJ45rh8cKSsHpK7bTb jwM/?lang=pt Doença valvar reumática mais comumente envolve as valvas atrioventriculares direita e esquerda. As valvas mitrais, aórticas, tricúspides e pulmonares, isoladamente, quase nunca são afetadas. Na febre reumática aguda, as manifestações cardíacas mais comuns são • Regurgitação mitral • Pericardite • Às vezes, regurgitação aórtica https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de- infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes- e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica insuficiência é mais agudo e a estenose é mais crônica. Questão 04 ___________________________________ Endocardite por Streptococcus bovis tem forte relação com: A) Carcinoma de pulmão B) Infecções do trato urinário C) Tumores do intestino Grosso D) Abuso de drogas injetáveis E) Melanoma É importante ressaltar a necessidade de complementação do estudo do cólon, mesmo em indivíduos assintomáticos, quando diagnosticamos endocardite infecciosa por S. bovis. https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/febre-reumatica/ https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/febre-reumatica/ https://www.scielo.br/j/abc/a/BgMJ45rh8cKSsHpK7bTbjwM/?lang=pt https://www.scielo.br/j/abc/a/BgMJ45rh8cKSsHpK7bTbjwM/?lang=pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica 4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA https://www.scielo.br/j/abc/a/rpYqcQDGqdmTqWnmS Hjg6NM/?lang=pt é indicação de colono, biopsiar e ver se o pct já não tem um tumor. Questão 05 ___________________________________ Mulher, 18 anos de idade, está em programação para realização de amigdalectomia. Há 2 anos com prótese valvar mitral biológica por febre reumática. Com relação ao risco de endocardite, neste caso é correto afirmar que: A) Deve ser feita profilaxia com Cefazolina 1g endovenosa a cada 8h, devendo ser mantida por 48h. B) O procedimento deve ser contraindicado para esta paciente, considerando seus antecedentes cardiológicos. C) Deve ser realizada profilaxia com ampicilina 2g endovenosa associada a gentamicina 1,5 mg/Kg endovenosa 30 minutos antes do procedimento, em doseúnica. D) A paciente é portadora de prótese biológica, sendo segura a indicação do procedimento, sem necessidade de antibioticoprofilaxia. E) Deve ser realizada profilaxia com amoxicilina 2g por via oral, 30 a 60 minutos antes da cirurgia, em dose única. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&so urce=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU- s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F% 2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof _Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zR lwVPKv5LY_itqR Questão 06 ___________________________________ São critérios utilizados para a classificação/diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico: A) artrite, rash malar, serosite, anemia hemolítica. B) artralgia, rash malar, proteinúria maior 0,5 g/dia, FAN positivo. C) proteinúria maior 0,5 g/ dia, artralgia, FAN positivo. D) proteinúria maior 0,5 g/dia, FAN positivo, rash discoide, artralgia. E) artralgia, anemia hemolítica, convulsão, serosite. Artralgia não Critérios Atualização de 1997 dos critérios de 1982 revisados pelo American College of Rheumatology para a classificação do lúpus eritematoso sistêmico (LES). Esses critérios foram inicialmente desenvolvidos para identificar pacientes para ensaios clínicos e baseados em uma população caucasiana. Para classificar um paciente como portador de LES, são necessários ≥4 dos 11 critérios. Esses critérios podem ser apresentados de maneira serial ou simultânea durante qualquer intervalo de observação. 1. Erupção cutânea malar • Eritema fixo, plano ou elevado, sobre as eminências malares, tendendo a abranger os sulcos nasolabiais. 2. Erupção cutânea discoide • Manchas eritematosas elevadas com descamação queratósica aderente e obstrução folicular; pode ocorrer cicatrização atrófica em lesões mais antigas. 3. Fotossensibilidade • Erupção cutânea resultante de uma reação incomum à luz solar, através da história do paciente ou da observação pelo médico. 4. Úlceras orais • Ulceração oral ou nasofaríngea, geralmente indolor, observada pelo médico. 5. Artrite • Artrite não erosiva envolvendo ≥2 articulações periféricas, caracterizada por sensibilidade, inchaço ou efusão. https://www.scielo.br/j/abc/a/rpYqcQDGqdmTqWnmSHjg6NM/?lang=pt https://www.scielo.br/j/abc/a/rpYqcQDGqdmTqWnmSHjg6NM/?lang=pt https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR 5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 6. Serosite (um dos critérios a seguir): • Pleurite: história convincente de dor pleurítica, atrito pleural na auscultação ou evidências de derrame pleural. • Pericardite: registrada pelo eletrocardiograma (ECG), atrito pericárdico ou evidências de derrame pericárdico. 7. Doenças renais (um dos critérios a seguir): • Proteinúria persistente >0.5 g/dia ou >3+ se a quantificação não for realizada. • Cilindros celulares: podem ser de glóbulos vermelhos, de hemoglobinas, granulares, tubulares ou mistos. 8. Transtornos neurológicos (um dos critérios a seguir): • Convulsões: na ausência de medicamentos desencadeantes ou de alterações metabólicas conhecidos; por exemplo, uremia, cetoacidose ou desequilíbrio eletrolítico. • Psicose: na ausência de medicamentos desencadeantes ou de alterações metabólicas conhecidos; por exemplo, uremia, cetoacidose ou desequilíbrio eletrolítico. 9. Doenças hematológicas (um dos critérios a seguir): • Anemia hemolítica: com reticulócitos • Leucopenia: <4000/mm³ em ≥2 ocasiões • Linfopenia: <1500/mm³ em ≥2 ocasiões • Trombocitopenia: <100,000/mm³ na ausência de medicamentos desencadeantes. 10. Doenças imunológicas (um dos critérios a seguir): • Anti-DNA: presença de anticorpos anti-DNA nativo em título anormal • Anti-Smith: presença de anticorpos contra o antígeno nuclear de Smith • Achados positivos de anticorpos antifosfolipídeos com base em: • Nível sérico anormal de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM • Resultado positivo do teste para anticoagulante lúpico, usando um método padrão • Um teste sorológico falso-positivo para sífilis, que se sabe ser positivo por, pelo menos, 6 meses e confirmado pelo teste de imobilização de Treponema pallidum ou pelo teste de absorção do anticorpo treponêmico fluorescente. 11. Fator antinuclear (FAN) • Um título anormal de anticorpo antinuclear por imunofluorescência ou por um ensaio equivalente em qualquer momento e na ausência de medicamentos associados à síndrome lúpica induzida por medicamento. Questão 07 ___________________________________ No caso de uma mulher de 30 anos com diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico, que acaba de descobrir que está grávida, o anticorpo que deve ser dosado visando a reduzir os riscos ao concepto é o: A) anti-DNA. B) anti-Ro. C) anti-Sm. D) anti-P. E) anti-RNP As doenças autoimunes, incluindo a doença de Graves, são mais comuns em mulheres, sobretudo em gestantes. Os anticorpos anômalos produzidos em distúrbios autoimunes podem atravessar a placenta e causar problemas ao feto. A gravidez abrange diversos distúrbios autoimunes de diferentes maneiras. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas- de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por- doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes- durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o Manifestações obstétricas Dentre as manifestações obstétricas incluem-se a perda fetal prematura ou tardia. Em pacientes com anticorpos antifosfolipídios, o risco de abortos recorrentes é maior. A gestação pode ser bem- sucedida ( Lúpus eritematoso sistêmico na gestação), particularmente após 6 a 12 meses de remissão, mas os surtos de lúpus eritematoso sistêmico são comuns durante a gestação e o puerpério. A gestação deve ser programada para quando a doença estiver em remissão. Durante a gestação, a paciente deve ser monitorada de perto em relação a algum surto da doença ou eventos trombóticos por uma equipe multidisciplinar com um obstetra especializado em gestação de alto risco. As mulheres que têm anticorpos anti-SSA devem fazer ultrassonografia fetal semanalmente entre a 18ª semana e a 26ª semana para avaliar bloqueio cardíaco congênito. https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos- conjuntivo-e- musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as- reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus- eritematoso-sist%C3%AAmico- les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20duran te%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o Diversos fatores relacionados com a doença ou com o seu tratamento podem influenciar a evolução da gestação, assim como alterações decorrentes da gravidez podem influenciar a evolução da doença. Além disso, anticorpos relacionados com o LES, como osanticorpos antifosfolípides, conferem risco aumentado de abortamento e prematuridade(4,5). O lúpus neonatal é uma manifestação decorrente da passagem transplacentária de auto-anticorpos maternos (anti-Ro/SSA e anti-La/SSB e mais raramente Anti-U1RNP)(6-8,12,13), podendo ocasionar bloqueio cardíaco congênito, lesões cutâneas, citopenias e mais raramente hepatopatias nos fetos. https://www.scielo.br/j/rbr/a/7QFXVxHDrrgyJxFgtwGZ NHR/?lang=pt Questão 08 ___________________________________ O Lúpus eritematoso sistêmico é uma doença inflamatória autoimune que atinge múltiplos órgãos. Seu acompanhamento envolve, entre outros, provas inflamatórias, imunológicas, provas relacionadas aos órgãos alvo e avaliação dos efeitos dos medicamentos. São exames imunológicos úteis para o acompanhamento: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.scielo.br/j/rbr/a/7QFXVxHDrrgyJxFgtwGZNHR/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rbr/a/7QFXVxHDrrgyJxFgtwGZNHR/?lang=pt 6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA A) Anti DNA nativo e frações do complemento 👍🏼 B) Anti SM e anti cardiolipina C) Anticoagulante lúpico e anti Ro D) Anti DNA nativo e FAN O anti DNA vai estar aumentado e o complemento diminuído. Questão 09 ___________________________________ Das síndromes neuropsiquiátricas observadas no lúpus eritematoso sistêmico relacionadas ao comprometimento do sistema nervoso central, podem ser citadas: A) Síndrome de Guillain-Barré; distúrbio autonômico, doença cerebrovascular, coreia. B) Miastenia grave, mononeuropatia múltipla, polineuropatia,mielopatia. C) Convulsão, meningite asséptica, psicose, disfunção cognitiva. D) Polirradiculopatia desmielinizante aguda, distúrbio de ansiedade, plexopatia, cefaleia. Questão 10 ___________________________________ Paciente com lúpus eritematoso sistêmico que apresenta poliartrite, rash malar com fotossensibilidade, úlceras orais, sem alterações no exame de urina e sem comprometimento do sistema nervoso, deve receber, como terapia inicial: A) hidroxicloroquina. B) metotrexate. C) fisioterapia e fotoprotetores. D) prednisona na dose de 1 mg/kg. E) azatioprina. https://www.passeidireto.com/arquivo/83104204/quest oes-reumatologia-i AULA ENDOCARDITE INFECCIOSA: • Infecção do endocárdio, sendo as valvas cardíacas as estruturas mais afetadas. • Staphylococcus aureus é a principal causa. CLÍNICA: • Febre com calafrios e sudorese • Novos sopros ou mudança de sopros prévios • Esplenomegalia Fenômenos embólicos: • Petequeias • Nódulos de Osler • Lesoes de Janeway • Hemorragia intracraniana • Embolia séptica • Manchas de Splinter ( hemorragias subungueais ) Fenômenos imunológicos: • Poliartralgia • Manchas de Roth: manchas retinianas hemorrágicas • Glomerulonefrite • Baqueteamento digital https://www.passeidireto.com/arquivo/83104204/questoes-reumatologia-i https://www.passeidireto.com/arquivo/83104204/questoes-reumatologia-i 7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Endocardite em usuários de drogas EV: • Válvula tricúspide • S. aureus, Pseudomonas, cândida Endocardite por enterococos: • relaciona com manipulação do trato geniturinário Endocardite por Streptococcus bovis: • Relação com malignidade do trato gastrointestinal e pólipos colônicos – indica colonoscopia FATORES DE RISCO: • Prótese valvar * • Uso de drogas endovenosas • Doença cardíaca estrutural: lesão reumática, prolapso de valva mitral, cardiopatias congênitas, hipertrofia do septo interventricular, coarctação de aorta. • Imunossupressão • Endocardite previa • Má higiene dentaria DIAGNÓSTICO: • Laboratoriais: HC, ureia, creatinina, glicose, eletrólitos, coagulograma, VHS, EAS, eletrocardiograma e RX tórax • Hemocultura: 3 pares de cultura, sendo 2 amostras de sítios diferentes, e intervalo entre os pares de 1 hora. • Cada par tem um balão aeróbico e outro anaeróbico, com 10 ml de sangue venoso em cada. • Ecocardiograma: • Se paciente com valva nativa: eco transtorácico • Ecotransesofágico se dúvida diagnostica ou casos graves com suspeita de complicação ou piora clínica • Se vier negativo e alta suspeita diagnostica: repetir em 2-7 dias • Presença de vegetação CLASSIFICAÇÃO: Valva nativa aguda: • Duração menor do que 6 semanas. • Apresenta-se desde o inicio com significativa toxicidade, • Evolui rapidamente para destruição valvar e infecção metastática • Agente: S. aureus Valva nativa subaguda: • Dura mais que 6 semanas. • Evolui de modo insidioso em semanas a meses, com discreta toxicidade e raras manifestações sistêmicas • Agente: Streptococcus viridans, enterococos, estafilococos coagulase-negativo e bacilos gram- negativos Válvula protética precoce: • Surge em menos de 2 meses do pós-operatório da cirurgia de troca valvar. • Relacionada ao procedimento, com provável agente hospitalar. Válvula protética intermediária: • Surge entre 2 a 12 meses do pós operatório de cirurgia de troca valvar • Impossível determinar se agente hospitalar ou comunitário Valva protética tardia: • Surge em mais de 12 meses de pós-operatório da troca valvar. • Não relacionada com procedimento• Provável agente comunitário TRATAMENTO: Endocardite infecciosa aguda: • Tratar como infecção grave • Iniciar com antibiótico de amplo espectro de depois se guiar pela cultura Empírico: Valva nativa/ comunitária: • Oxacilina + penicilina G + gentamicina Nasocomial/ usuário de droga EV/ alérgicos a penicilina: • Vancomicina Valva protética: • Vancomicina + gentamicina + rifampicina Subaguda: • Colher cultura e aguardar resultado para iniciar ATB Resposta ao tratamento: • Melhora objetiva e subjetiva do quadro • Resolução da febre em até 1 semana • Negativação da hemocultura • Tratamento dura em geral 4-6 semanas Tratamento cirúrgico: • Lesão valvar com sobrecarga de câmeras e insuficiência cardíaca • Lesões complexas: Perfuração e destruição de válvula, abcesso, fistula, disfunção ou deiscência de prótese valvar e bloqueio atrioventricular total • Patógenos de difícil tratamento: fungos e microrganismos multirresistentes • Infecção persistente mesmo com uso de antibiótico • Prevenção de embolia em pacientes com grandes vegetações > 10 mm e eventos embólicos em outros sítios 8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA • Após a cirurgia o curso de antibiótico deve ser reiniciado. • Se a cultura da válvula for negativa, o plano inicial de antibiótico deve ser mantido. • Se vier positiva, um novo curso deve ser iniciado por mais 6 - 8 semanas.
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