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Doença Bacteriana X Autoimune: Casos Clínicos

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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
PROBLEMA 1 – “DOENÇA BACTERIANA X AUTOIMUNE” 
Em uma discussão de casos clínicos entre os alunos do quinto período foram abordados dois casos 
clínicos distintos que as alunas Joana e Maria conheceram em um dia de atendimento no Hospital 
Municipal de Goianésia 
Joana trouxe para a discussão o caso de Giovana, 10 anos, residente e procedente de Goianésia-GO, 
previamente hígida, iniciou há 1 mês. A mesma relatou quadro de febre vespertina com calafrios e 
sudorese de frequência irregular, associado à dispneia aos esforços e palpitações. Procurou 
assistência médica na UPA, de onde foi encaminhada para internação e investigação no Hospital 
Municipal. Dados registrados no prontuário da paciente mostravam que aos 07 anos de idade havia 
sido internada com queixa de febre diária associada à oligoartrite migratória de articulações de MMII. 
Desde então, estava fazendo profilaxia secundária com penicilina benzatina a cada 21 dias, mantendo 
acompanhamento ambulatorial irregular. Durante a infância, Giovana havia residido em barraco de 3 
cômodos, junto com os pais e 6 irmãos, tendo apresentado diversos episódios de amigdalites. 
Giovana negava qualquer sintoma em orofaringe, referindo apenas a realização de um procedimento 
dentário há cerca de 35 dias. 
Ao exame clínico, mostrava-se levemente dispneica, febril (Tax = 39,1ºC), apresentando à ausculta 
cardíaca taquicardia com sopro sistólico e diastólico em foco mitral. Em exames complementares 
realizados após a internação foi observado: Hb = 12,7g/dL, Ht = 36%, Plaquetas = 230.000/mm3, 
Leucócitos = 12.000/mm3 (3% bastões e 53% segmentados) e VHS = 40mm/1ª hora. Foi detectada 
também cardiomegalia global já observada em exames radiológicos anteriores. Foram colhidas 6 
amostras de sangue para hemocultura em meio de ágar-sangue, tendo sido observado crescimento 
de cocos Gram positivos em cadeias, não-hemolítico, catalase negativos em 3 delas. À 
ecocardiografia transtorácica, além da dupla lesão mitral, foram observadas verrucosidades em base 
de folheto valvar posterior. 
O esquema de profilaxia secundária em curso foi suspenso, sendo introduzido antibioticoterapia 
combinada, dando-se preferência para antimicrobianos com atividade bactericida. O antibiograma 
realizado possibilitou a escolha de antibióticos com valores das concentrações inibitória mínima e 
bactericida mínima mais adequados para o caso. 
Já Maria relatou o quedro de Graziela, 20 anos, comerciante e residente em Barro Alto- GO, 
queixava-se de febre diária associada à poliartrite simétrica acometendo articulações interfalangeanas 
proximais, punho e joelhos há cerca de 03 meses. Procurou assistência médica e durante o exame 
físico foi constatado discreto eritema e descamação em região malar. Foram solicitados exames 
complementares que mostraram anemia normocítica e normocrômica, com pesquisa de fator 
antinúcleo (FAN) reagente 1/320 e anticorpos anti-DNA positivo. Diante dos achados (quadro clínico, 
exame físico e exames complementares), foi prescrito *corticoterapia via oral (prednisona 5mg ao 
dia). 
Após 40 dias do início da prednisona começou a apresentar dispneia e dor na região anterior do tórax, 
procurando assistência em um serviço de Emergência. Ao ser avaliada pelo médico plantonista, na 
ausculta pulmonar e cardíaca podia-se ouvir um som semelhante a um “atrito” com diminuição do 
murmúrio vesicular fisiológico à direita. Na radiografia de tórax constatou-se opacificação em base de 
hemitórax direito. Graziela foi internada para elucidação diagnóstica e iniciado Ciprofloxacino e 
Amicacina. 
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM: 
 
1. Explicar a importância clínica dos cocos gram-positivos (estafilococos, estreptococos e 
enterococos); identificando métodos para diagnóstico etiológico (bacterioscopia e culturas, inclusive 
caracteres morfológicos e testes bioquímicos). 
2. Compreender o fisiopatologia, quadro clínico, metodos diagnostico e tratamento da febre reumática 
e endocardite bacteriana. 
3. Relacionar as principais doenças autoimune do colágeno (lupus, artrite reumatoide, 
dermatopolimiosite) suas respectivas características, dando enfoque especial na fisiopatologia, formas 
 
2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
de apresentação, critérios diagnósticos, exames laboratoriais indicados e tratamento multidisciplinar 
do lupus eritematoso sistêmico. 
4. Discutir os princípios da terapia antimicrobiana: antibioticoterapia X antibioticoprofilaxia; atividade 
bactericida X atividade bacteriostática, indicações de antibioticoterapia combinada. 
5. Descrever o mecanismo de ação e efeitos colaterais dos betalactâmicos (penicilinas naturais, 
semisintéticas, cefalosporinas), quinolonas e aminoglicosídeos. 
 
DISPARADORES: 
LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-
br/103/pdf/103/L%C3%BApus%20eritematoso%20sist%C3%AAmico.pdf 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: 
– MARTINEZ RM & FIGUEIREDO JFC. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EMPÍRICO DE INFECÇÕES BACTERIANAS AGUDAS. Medicina, 
Ribeirão Preto, Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS INFECCIOSAS 36: 345-350, abr./dez. 2003. Disponível em: 
<http://revista.fmrp.usp.br/2003/36n2e4/19diagnostico_tratamento_empirico_infeccoes_bacterianas_agudas.pdf> 
– BRASIL. Manual on line da ANVISA. Antimicrobianos – bases teóricas e uso clínico. Disponível em: 
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/conceitos.htm)> 
– ENDORSED BY THE INFECTIOUS DISEASES SOCIETY OF AMERICA. Infective Endocarditis in Adults: Diagnosis, Antimicrobial Therapy, and 
Management of Complications. Circulation October 13, 2015. 
TAVARES, W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. 
– SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDOLOGIA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. 
Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática. 
– Thomas, J et al. Infective endocarditis. www.thelancet.com Vol 387 February 27, 2016. 
– BORBA, E.F. et al. Consenso de Lúpus Eritematoso Siste ̂mico. Rev bras reumatol, v. 48, n.4, p. 196-207, 2008. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v48n4/v48n4a02.pdf 
– PETRI, M. et al. Derivation and validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics classification criteria for systemic lupus 
erythematosus. Arthritis Rheum. Aug;64(8):2677-86, 2012. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3409311/pdf/nihms-
365115.pdf 
IRAT: 
Questão 01 
___________________________________ 
A febre reumática é uma doença: 
A) Reumática, inflamatória e que afeta as articulações. 
Sua origem está relacionada à resposta do organismo 
mediante a infecções pelo estreptococo, ou seja, é de 
origem autoimune. 
B) Ocorre após um episódio de amigdalite bacteriana 
tratado inadequadamente. 
C) Que, quando atinge o coração, o paciente sente 
cansaço contínuo e falta de ar. 
D) Cujos principais sintomas da febre reumática são 
febre, edema (inchaço) e dores nas articulações, 
impossibilitando, muitas vezes, a criança de andar por 
causa da dor. 
E) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
O indivíduo pode sofrer complicações cardíacas 
(cardite - inflamação no coração), neurológicas (coreia 
– incoordenação dos movimentos em razão da 
inflamação no cérebro) e dermatológicas (eritema e 
nódulos subcutâneos). 
Quanto ao diagnóstico, é importante que se faça uma 
análise cuidadosa de todos os sinais clínicos e exames, 
pois não existe teste ou sinal específico que o facilite. 
Uma das formas de prevenção é fazer o tratamento 
logo que a faringite estreptocócica seja diagnosticada, 
porém a realidade socioeconômica do país, 
determinada pela desigualdade social, dificulta o 
acesso da população aos procedimentos e exames que 
permitem distinguir a instalação ou não de uma 
infecção por estreptococos em quadros de gripe ou 
resfriado. 
O tratamento da febre reumática é feito com o uso deantibióticos à base de penicilina. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-
reumatica.htm 
 
Questão 02 
___________________________________ 
Escolar, com histórico de febre reumática, sem 
cardite prévia, deverá receber a profilaxia 
secundária, valendo o que cobrir maior período, 
até: 
A) 25 anos ou 10 anos, após o último surto. 
B) 24 anos ou 10 anos, após o último surto. 
C) 22 anos ou 5 anos, após o último surto. 
D) 21 anos ou 5 anos, após o último surto. 
E) 18 anos ou 5 anos, após o último surto. 
Por quanto tempo ela terá que tomar a penicilina? 
 
Se durante o surto a criança não apresentou 
comprometimento do coração deverá ser até os 21 
anos ou por no mínimo 5 anos caso seja um 
adolescente; entretanto, se a criança apresentou 
cardite ela poderá ter que faze-lo até os 25 anos ou por 
toda a vida, dependendo da gravidade do quadro. 
 
11. Quais as complicações que a criança pode 
apresentar se tomar a penicilina por muito tempo? 
 
O maior inconveniente desta medicação é a dor no local 
da aplicação. Não há qualquer efeito indesejável para o 
crescimento, para o esmalte dos dentes ou mesmo 
para os ossos da criança com o uso da penicilina por 
vários anos. Também não se tem observado resistência 
da bactéria (estreptococo) com o uso prolongado desta 
medicação. 
 
14. A retirada das amígdalas pode melhorar a Febre 
Reumática ou impedir que criança tenha outros surtos? 
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v48n4/v48n4a02.pdf
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3409311/pdf/nihms-365115.pdf
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3409311/pdf/nihms-365115.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-reumatica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-reumatica.htm
 
3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
 
Não. Isto porque a criança poderá continuar tendo 
infecções pela mesma bactéria nas paredes da 
garganta mesmo na ausência das amígdalas. 
https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-
paciente/febre-reumatica/ 
 
Questão 03 
___________________________________ 
Na febre reumática, a valva cardíaca mais 
comumente acometida é: 
A) Aórtica. 
B) Mitral. 
C) Tricúspide. 
D) Pulmonar. 
 
A febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática 
crônica (CRC) são complicações não supurativas da 
faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-
hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune 
tardia a esta infecção em populações geneticamente 
predispostas. Essa é uma doença que está 
frequentemente associada à pobreza e às más 
condições de vida. 
O desenvolvimento da FR está associado à infecção de 
orofaringe pelo EBGA, principalmente em crianças e 
adolescentes. Fatores ambientais e socioeconômicos 
contribuem para o aparecimento da doença, uma vez 
que alimentação inadequada, habitação em 
aglomerados e ausência ou carência de atendimento 
médico constituem fatores importantes para o 
desenvolvimento da faringoamigdalite estreptocócica. 
Paralelamente, fatores genéticos de suscetibilidade à 
doença estão diretamente relacionados ao 
desenvolvimento da FR e de suas sequelas. 
 
A cardite é a manifestação mais grave da FR, pois é a 
única que pode deixar sequelas e acarretar óbito. O 
acometimento cardíaco é caracterizado pela 
pancardite, entretanto são as lesões valvares as 
responsáveis pelo quadro clínico e pelo prognóstico. 
O acometimento pericárdico não é comum, não ocorre 
isoladamente e não resulta em constrição. A pericardite 
está sempre associada à lesão valvar e é diagnosticada 
pela presença de atrito e/ou derrame pericárdico, 
abafamento de bulhas, dor ou desconforto precordial. 
Nos casos leves, o acometimento pericárdico é um 
achado exclusivo do estudo ecocardiográfico. Grandes 
derrames pericárdicos e tamponamento cardíaco são 
raros. 
A miocardite tem sido diagnosticada com base no 
abafamento da primeira bulha, no galope 
protodiastólico, na cardiomegalia e na insuficiência 
cardíaca congestiva. Apesar das evidências 
histológicas e imunológicas do envolvimento do 
miocárdio, a insuficiência cardíaca é causada pela 
lesão valvar (valvite) e não pelo acometimento 
miocárdico33,34. Os índices de função sistólica do 
ventrículo esquerdo estão geralmente preservados nos 
surtos iniciais. 
O acometimento do endocárdio (endocardite/valvite) 
constitui a marca diagnóstica da cardite, envolvendo 
com maior frequência as valvas mitral e aórtica. Na fase 
aguda, a lesão mais frequente é a regurgitação mitral, 
seguida pela regurgitação aórtica. Por outro lado, as 
estenoses valvares ocorrem mais tardiamente, na fase 
crônica. Vale ressaltar que a regurgitação de valva 
mitral tem maior tendência para regressão total ou 
parcial do que a regurgitação aórtica. 
 
Três sopros são característicos do primeiro episódio e 
podem não representar disfunção valvar definitiva: 
sopro sistólico de regurgitação mitral, sopro diastólico 
de Carey Coombs e sopro diastólico de regurgitação 
aórtica. A ausência de sopro não afasta a possibilidade 
de comprometimento cardíaco. Cardites discretas não 
acompanhadas de outros sintomas da doença podem 
passar despercebidas, e a lesão valvar pode somente 
ser evidenciada em exames médicos de rotina ou por 
ocasião de surtos subsequentes. 
https://www.scielo.br/j/abc/a/BgMJ45rh8cKSsHpK7bTb
jwM/?lang=pt 
 
Doença valvar reumática mais comumente envolve as 
valvas atrioventriculares direita e esquerda. As valvas 
mitrais, aórticas, tricúspides e pulmonares, 
isoladamente, quase nunca são afetadas. 
Na febre reumática aguda, as manifestações cardíacas 
mais comuns são 
• Regurgitação mitral 
• Pericardite 
• Às vezes, regurgitação aórtica 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-
infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-
e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica 
insuficiência é mais agudo e a estenose é mais crônica. 
 
Questão 04 
___________________________________ 
Endocardite por Streptococcus bovis tem forte 
relação com: 
A) Carcinoma de pulmão 
B) Infecções do trato urinário 
C) Tumores do intestino Grosso 
D) Abuso de drogas injetáveis 
E) Melanoma 
 
É importante ressaltar a necessidade de 
complementação do estudo do cólon, mesmo em 
indivíduos assintomáticos, quando diagnosticamos 
endocardite infecciosa por S. bovis. 
https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/febre-reumatica/
https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/febre-reumatica/
https://www.scielo.br/j/abc/a/BgMJ45rh8cKSsHpK7bTbjwM/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/abc/a/BgMJ45rh8cKSsHpK7bTbjwM/?lang=pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica
 
4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
https://www.scielo.br/j/abc/a/rpYqcQDGqdmTqWnmS
Hjg6NM/?lang=pt 
é indicação de colono, biopsiar e ver se o pct já não tem 
um tumor. 
Questão 05 
___________________________________ 
Mulher, 18 anos de idade, está em programação 
para realização de amigdalectomia. Há 2 anos com 
prótese valvar mitral biológica por febre reumática. 
Com relação ao risco de endocardite, neste caso é 
correto afirmar que: 
A) Deve ser feita profilaxia com Cefazolina 1g 
endovenosa a cada 8h, devendo ser mantida por 48h. 
B) O procedimento deve ser contraindicado para esta 
paciente, considerando seus antecedentes 
cardiológicos. 
C) Deve ser realizada profilaxia com ampicilina 2g 
endovenosa associada a gentamicina 1,5 mg/Kg 
endovenosa 30 minutos antes do procedimento, em 
doseúnica. 
D) A paciente é portadora de prótese biológica, sendo 
segura a indicação do procedimento, sem necessidade 
de antibioticoprofilaxia. 
E) Deve ser realizada profilaxia com amoxicilina 2g por 
via oral, 30 a 60 minutos antes da cirurgia, em dose 
única. 
 
 
 
 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&so
urce=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-
s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%
2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof
_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zR
lwVPKv5LY_itqR 
 
Questão 06 
___________________________________ 
São critérios utilizados para a 
classificação/diagnóstico de Lupus Eritematoso 
Sistêmico: 
A) artrite, rash malar, serosite, anemia hemolítica. 
B) artralgia, rash malar, proteinúria maior 0,5 g/dia, FAN 
positivo. 
C) proteinúria maior 0,5 g/ dia, artralgia, FAN positivo. 
D) proteinúria maior 0,5 g/dia, FAN positivo, rash 
discoide, artralgia. 
E) artralgia, anemia hemolítica, convulsão, serosite. 
Artralgia não 
Critérios 
Atualização de 1997 dos critérios de 1982 revisados 
pelo American College of Rheumatology para a 
classificação do lúpus eritematoso sistêmico (LES). 
Esses critérios foram inicialmente desenvolvidos para 
identificar pacientes para ensaios clínicos e baseados 
em uma população caucasiana. Para classificar um 
paciente como portador de LES, são necessários ≥4 
dos 11 critérios. Esses critérios podem ser 
apresentados de maneira serial ou simultânea durante 
qualquer intervalo de observação. 
1. Erupção cutânea malar 
• Eritema fixo, plano ou elevado, sobre as 
eminências malares, tendendo a abranger os 
sulcos nasolabiais. 
2. Erupção cutânea discoide 
• Manchas eritematosas elevadas com descamação 
queratósica aderente e obstrução folicular; pode 
ocorrer cicatrização atrófica em lesões mais 
antigas. 
3. Fotossensibilidade 
• Erupção cutânea resultante de uma reação 
incomum à luz solar, através da história do paciente 
ou da observação pelo médico. 
4. Úlceras orais 
• Ulceração oral ou nasofaríngea, geralmente 
indolor, observada pelo médico. 
5. Artrite 
• Artrite não erosiva envolvendo ≥2 articulações 
periféricas, caracterizada por sensibilidade, 
inchaço ou efusão. 
https://www.scielo.br/j/abc/a/rpYqcQDGqdmTqWnmSHjg6NM/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/abc/a/rpYqcQDGqdmTqWnmSHjg6NM/?lang=pt
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjQ55-428H3AhU-s5UCHeWsCsoQFnoECAkQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.gis.pt%2FFicheiros%2FManuais%2FMA_Prof_Endocardite_Bacteriana.pdf&usg=AOvVaw3QDlu8zRlwVPKv5LY_itqR
 
5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
6. Serosite (um dos critérios a seguir): 
• Pleurite: história convincente de dor pleurítica, 
atrito pleural na auscultação ou evidências de 
derrame pleural. 
• Pericardite: registrada pelo eletrocardiograma 
(ECG), atrito pericárdico ou evidências de derrame 
pericárdico. 
7. Doenças renais (um dos critérios a seguir): 
• Proteinúria persistente >0.5 g/dia ou >3+ se a 
quantificação não for realizada. 
• Cilindros celulares: podem ser de glóbulos 
vermelhos, de hemoglobinas, granulares, tubulares 
ou mistos. 
8. Transtornos neurológicos (um dos critérios a seguir): 
• Convulsões: na ausência de medicamentos 
desencadeantes ou de alterações metabólicas 
conhecidos; por exemplo, uremia, cetoacidose ou 
desequilíbrio eletrolítico. 
• Psicose: na ausência de medicamentos 
desencadeantes ou de alterações metabólicas 
conhecidos; por exemplo, uremia, cetoacidose ou 
desequilíbrio eletrolítico. 
9. Doenças hematológicas (um dos critérios a seguir): 
• Anemia hemolítica: com reticulócitos 
• Leucopenia: <4000/mm³ em ≥2 ocasiões 
• Linfopenia: <1500/mm³ em ≥2 ocasiões 
• Trombocitopenia: <100,000/mm³ na ausência de 
medicamentos desencadeantes. 
10. Doenças imunológicas (um dos critérios a seguir): 
• Anti-DNA: presença de anticorpos anti-DNA nativo 
em título anormal 
• Anti-Smith: presença de anticorpos contra o 
antígeno nuclear de Smith 
• Achados positivos de anticorpos antifosfolipídeos 
com base em: 
• Nível sérico anormal de anticorpos anticardiolipina 
IgG ou IgM 
• Resultado positivo do teste para anticoagulante 
lúpico, usando um método padrão 
• Um teste sorológico falso-positivo para sífilis, que 
se sabe ser positivo por, pelo menos, 6 meses e 
confirmado pelo teste de imobilização de 
Treponema pallidum ou pelo teste de absorção do 
anticorpo treponêmico fluorescente. 
11. Fator antinuclear (FAN) 
• Um título anormal de anticorpo antinuclear por 
imunofluorescência ou por um ensaio equivalente 
em qualquer momento e na ausência de 
medicamentos associados à síndrome lúpica 
induzida por medicamento. 
 
Questão 07 
___________________________________ No caso 
de uma mulher de 30 anos com diagnóstico de 
lúpus eritematoso sistêmico, que acaba de 
descobrir que está grávida, o anticorpo que deve 
ser dosado visando a reduzir os riscos ao concepto 
é o: 
A) anti-DNA. 
B) anti-Ro. 
C) anti-Sm. 
D) anti-P. 
E) anti-RNP 
 
As doenças autoimunes, incluindo a doença de Graves, 
são mais comuns em mulheres, sobretudo em 
gestantes. Os anticorpos anômalos produzidos em 
distúrbios autoimunes podem atravessar a placenta e 
causar problemas ao feto. A gravidez abrange diversos 
distúrbios autoimunes de diferentes maneiras. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-
de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-
doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-
durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o 
 
Manifestações obstétricas 
Dentre as manifestações obstétricas incluem-se a 
perda fetal prematura ou tardia. Em pacientes com 
anticorpos antifosfolipídios, o risco de abortos 
recorrentes é maior. A gestação pode ser bem-
sucedida ( Lúpus eritematoso sistêmico na gestação), 
particularmente após 6 a 12 meses de remissão, mas 
os surtos de lúpus eritematoso sistêmico são comuns 
durante a gestação e o puerpério. A gestação deve ser 
programada para quando a doença estiver em 
remissão. Durante a gestação, a paciente deve ser 
monitorada de perto em relação a algum surto da 
doença ou eventos trombóticos por uma equipe 
multidisciplinar com um obstetra especializado em 
gestação de alto risco. As mulheres que têm anticorpos 
anti-SSA devem fazer ultrassonografia fetal 
semanalmente entre a 18ª semana e a 26ª semana 
para avaliar bloqueio cardíaco congênito. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-
conjuntivo-e-
musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-
reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-
eritematoso-sist%C3%AAmico-
les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20duran
te%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o 
 
Diversos fatores relacionados com a doença ou com o 
seu tratamento podem influenciar a evolução da 
gestação, assim como alterações decorrentes da 
gravidez podem influenciar a evolução da doença. Além 
disso, anticorpos relacionados com o LES, como osanticorpos antifosfolípides, conferem risco aumentado 
de abortamento e prematuridade(4,5). 
 
O lúpus neonatal é uma manifestação decorrente da 
passagem transplacentária de auto-anticorpos 
maternos (anti-Ro/SSA e anti-La/SSB e mais raramente 
Anti-U1RNP)(6-8,12,13), podendo ocasionar bloqueio 
cardíaco congênito, lesões cutâneas, citopenias e 
mais raramente hepatopatias nos fetos. 
https://www.scielo.br/j/rbr/a/7QFXVxHDrrgyJxFgtwGZ
NHR/?lang=pt 
 
 
Questão 08 
___________________________________ 
O Lúpus eritematoso sistêmico é uma doença 
inflamatória autoimune que atinge múltiplos 
órgãos. Seu acompanhamento envolve, entre 
outros, provas inflamatórias, imunológicas, provas 
relacionadas aos órgãos alvo e avaliação dos 
efeitos dos medicamentos. São exames 
imunológicos úteis para o acompanhamento: 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/doen%C3%A7as-autoimunes-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-autoimunes/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les?query=Doen%C3%A7as%20autoimunes%20durante%20a%20gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.scielo.br/j/rbr/a/7QFXVxHDrrgyJxFgtwGZNHR/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbr/a/7QFXVxHDrrgyJxFgtwGZNHR/?lang=pt
 
6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
A) Anti DNA nativo e frações do complemento 👍🏼 
B) Anti SM e anti cardiolipina 
C) Anticoagulante lúpico e anti Ro 
D) Anti DNA nativo e FAN 
O anti DNA vai estar aumentado e o complemento 
diminuído. 
 
Questão 09 
___________________________________ 
Das síndromes neuropsiquiátricas observadas no 
lúpus eritematoso sistêmico relacionadas ao 
comprometimento do sistema nervoso central, 
podem ser citadas: 
A) Síndrome de Guillain-Barré; distúrbio autonômico, 
doença cerebrovascular, coreia. 
B) Miastenia grave, mononeuropatia múltipla, 
polineuropatia,mielopatia. 
C) Convulsão, meningite asséptica, psicose, disfunção 
cognitiva. 
D) Polirradiculopatia desmielinizante aguda, distúrbio 
de ansiedade, plexopatia, cefaleia. 
 
Questão 10 
___________________________________ 
Paciente com lúpus eritematoso sistêmico que 
apresenta poliartrite, rash malar com 
fotossensibilidade, úlceras orais, sem alterações 
no exame de urina e sem comprometimento do 
sistema nervoso, deve receber, como terapia 
inicial: 
A) hidroxicloroquina. 
B) metotrexate. 
C) fisioterapia e fotoprotetores. 
D) prednisona na dose de 1 mg/kg. 
E) azatioprina. 
https://www.passeidireto.com/arquivo/83104204/quest
oes-reumatologia-i 
 
AULA ENDOCARDITE INFECCIOSA: 
• Infecção do endocárdio, sendo as valvas 
cardíacas as estruturas mais afetadas. 
• Staphylococcus aureus é a principal causa. 
 
 
CLÍNICA: 
• Febre com calafrios e sudorese 
• Novos sopros ou mudança de sopros prévios 
• Esplenomegalia 
 
Fenômenos embólicos: 
• Petequeias 
• Nódulos de Osler 
• Lesoes de Janeway 
• Hemorragia intracraniana 
• Embolia séptica 
• Manchas de Splinter ( hemorragias subungueais ) 
 
 
 
Fenômenos imunológicos: 
• Poliartralgia 
• Manchas de Roth: manchas retinianas 
hemorrágicas 
• Glomerulonefrite 
• Baqueteamento digital 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/83104204/questoes-reumatologia-i
https://www.passeidireto.com/arquivo/83104204/questoes-reumatologia-i
 
7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
Endocardite em usuários de drogas EV: 
• Válvula tricúspide 
• S. aureus, Pseudomonas, cândida 
Endocardite por enterococos: 
• relaciona com manipulação do trato geniturinário 
Endocardite por Streptococcus bovis: 
• Relação com malignidade do trato gastrointestinal 
e pólipos colônicos – indica colonoscopia 
 
FATORES DE RISCO: 
• Prótese valvar * 
• Uso de drogas endovenosas 
• Doença cardíaca estrutural: lesão reumática, 
prolapso de valva mitral, cardiopatias congênitas, 
hipertrofia do septo interventricular, coarctação de 
aorta. 
• Imunossupressão 
• Endocardite previa 
• Má higiene dentaria 
 
DIAGNÓSTICO: 
• Laboratoriais: HC, ureia, creatinina, glicose, 
eletrólitos, coagulograma, VHS, EAS, 
eletrocardiograma e RX tórax 
• Hemocultura: 3 pares de cultura, sendo 2 
amostras de sítios diferentes, e intervalo entre os 
pares de 1 hora. 
• Cada par tem um balão aeróbico e outro 
anaeróbico, com 10 ml de sangue venoso em cada. 
• Ecocardiograma: 
• Se paciente com valva nativa: eco transtorácico 
• Ecotransesofágico se dúvida diagnostica ou 
casos graves com suspeita de complicação ou 
piora clínica 
• Se vier negativo e alta suspeita diagnostica: repetir 
em 2-7 dias 
• Presença de vegetação 
 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
Valva nativa aguda: 
• Duração menor do que 6 semanas. 
• Apresenta-se desde o inicio com significativa 
toxicidade, 
• Evolui rapidamente para destruição valvar e 
infecção metastática 
• Agente: S. aureus 
 
Valva nativa subaguda: 
• Dura mais que 6 semanas. 
• Evolui de modo insidioso em semanas a meses, 
com discreta toxicidade e raras manifestações 
sistêmicas 
• Agente: Streptococcus viridans, enterococos, 
estafilococos coagulase-negativo e bacilos gram-
negativos 
 
Válvula protética precoce: 
• Surge em menos de 2 meses do pós-operatório da 
cirurgia de troca valvar. 
• Relacionada ao procedimento, com provável 
agente hospitalar. 
 
Válvula protética intermediária: 
• Surge entre 2 a 12 meses do pós operatório de 
cirurgia de troca valvar 
• Impossível determinar se agente hospitalar ou 
comunitário 
 
Valva protética tardia: 
• Surge em mais de 12 meses de pós-operatório da 
troca valvar. 
• Não relacionada com procedimento• Provável agente comunitário 
 
TRATAMENTO: 
Endocardite infecciosa aguda: 
• Tratar como infecção grave 
• Iniciar com antibiótico de amplo espectro de depois 
se guiar pela cultura 
Empírico: 
Valva nativa/ comunitária: 
• Oxacilina + penicilina G + gentamicina 
Nasocomial/ usuário de droga EV/ alérgicos a 
penicilina: 
• Vancomicina 
Valva protética: 
• Vancomicina + gentamicina + rifampicina 
 
Subaguda: 
• Colher cultura e aguardar resultado para iniciar 
ATB 
 
Resposta ao tratamento: 
• Melhora objetiva e subjetiva do quadro 
• Resolução da febre em até 1 semana 
• Negativação da hemocultura 
• Tratamento dura em geral 4-6 semanas 
 
Tratamento cirúrgico: 
• Lesão valvar com sobrecarga de câmeras e 
insuficiência cardíaca 
• Lesões complexas: Perfuração e destruição de 
válvula, abcesso, fistula, disfunção ou deiscência 
de prótese valvar e bloqueio atrioventricular total 
• Patógenos de difícil tratamento: fungos e 
microrganismos multirresistentes 
• Infecção persistente mesmo com uso de antibiótico 
• Prevenção de embolia em pacientes com 
grandes vegetações > 10 mm e eventos 
embólicos em outros sítios 
 
8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 
• Após a cirurgia o curso de antibiótico deve ser 
reiniciado. 
• Se a cultura da válvula for negativa, o plano inicial 
de antibiótico deve ser mantido. 
• Se vier positiva, um novo curso deve ser iniciado 
por mais 6 - 8 semanas.

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