Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atendimento Inicial ao politraumatizado Habilidades médicas VIII Eixo emergências cirúrgicas 2021/2- Thaynara Silva ATLS (Advanced Trauma Life Support) Mortalidade clássica trimodal no trauma Picos de mortalidade 1º pico – Morte imediata Apneia TCE grave Rotura cardíaca Laceração de grandes vasos Prevenção primária 2º pico – Morte precoce Pneumotórax hipertensivo Lesão de víscera maciça Somatório de lesões de múltiplos sistemas Prevenção+ ATLS 3º pico – Morte tardia Embolia pulmonar Sepse PNM Disfunção de múltiplos órgãos Prevenção+ ATLS+ Serviços médicos adequados Fase intra-hospitalar 1. Desligar o ar-condicionado da sala de trauma; 2. Promover a proteção da equipe, com máscaras, óculos, luvas e avental impermeável; 3. Área de reanimação; 4. Equipamentos de via aérea (testar todos); 5. Soluções de cristaloides aquecidas; 6. Equipamento para monitorização; 7. Protocolo Onda vermelha- Sistema de alarmes localizados na sala de trauma que ao serem acionados emitem sinais nos corredores, centro cirúrgico, laboratório e radiologia para que o politrauma se torne prioridade em todos os setores envolvidos. Triagem Múltiplas vítimas-> Recursos suficientes para a quantidade de vítimas. A prioridade de atendimento são pacientes com risco de vida iminente ou traumatismos multissistêmicos. Vítimas em massa-> Recursos insuficientes para a quantidade de vítimas. A prioridade de atendimento é para aqueles com maiores chances de sobrevida. PROTOCOLO START- Simple Triage And Rapid Treatment (catástrofe) #Ao receber o paciente da equipe do atendimento pré-hospitalar (SAMU, ambulância privada...) obter informações mínimas MIST M= Mecanismo do trauma I= Injúria encontrada ou suspeitada S= Sinais e sintomas T= tratamento realizado durante o transporte de ambulância ATLS- âmbito hospitalar A Via aérea e controle da coluna cervical/ colar cervical B Breathing Respiração e Ventilação C Circulação com controle da hemorragia D Neurológico E Exposição- despir paciente, mas proteger da hipotermia. No atendimento Pré- hospitalar é XABCDE, segundo o PHTLS-Prehospital Trauma Life Suport PHTLS- pré hospitalar X Controle de Hemorragias graves (exanguinantes) A Via aérea e controle da coluna cervical/ colar cervical B Breathing Respiração e Ventilação C Circulação com controle da hemorragia D Neurológico E Exposição- despir paciente, mas proteger da hipotermia. Na prática, podem ser realizadas simultaneamente, mas só passa para o próximo passo após a letra ser completamente resolvida. Via aérea e controle da coluna cervical #Todo pcte com traumatismo fechado acima da clavícula, com alteração do nível de consciência ou vítima de trauma multissistêmico, deve ser considerado portador de lesão da coluna cervical até que se prove o contrário. Estabilização da coluna cervical= Colar rígido + Apoios laterais (Head blocks) Colocação do colar cervical= 1 pessoa estabiliza com as 2 mãos a coluna cervical enquanto a segunda pessoa coloca o colar cervical da direita para a esquerda e fecha velcro. Avaliar e garantir permeabilidade de vias aéreas Via aérea pérvia? “oi, tá sentindo dor no pescoço?” Sinais que indicam via aérea comprometida: Respiração ruidosa Rouquidão (obstrução funcional da laringe) Estridor (sinais de obstrução parcial da laringe ou faringe) Hipoxemia Taquidispneia Uso de musculatura acessória para ventilação Cianose (sinal tardio) Agitação (sugere hipóxia) Torpor (sinal de hipercapnia) Trauma maxilofacial extenso Trauma cervical Posição anormal da traqueia no pescoço Crepitações à palpação #Avaliar oxigenação por meio da oximetria de pulso Etiologia: Trauma de face Sangramento Avulsão dentária Fratura de mandíbula Trauma cervical Lesão direta da laringe ou da traqueia Hematomas cervicais Trauma de laringe Tríade clínica na fratura de laringe: Rouquidão, enfisema de subcutâneo e fratura palpável Quais as medidas iniciais para o tratamento da via aérea? - Aspiração orofaríngea com sonda rígida; - Retirada de corpo estranho com dedo em garra (dentes por exemplo); - Fornecer O2 em alto fluxo com máscara não reinalante (12-15L/min); - Manobras de abertura das vias aéreas; - Cânula orofaríngea (guedel) -Em caso de Vômitos: Aspiração imediata da orofaringe e a rotação em bloco do doente para decúbito lateral Aspiração com sonda rígida Retirada de corpo estranho O2 100% com máscara não reinalante: 12-15L/min Manobras Básicas: Chin Lift: Técnica de elevação do queixo Jaw Thrust: Manobra de elevação da mandíbula #Se a respiração melhorar com as manobras, significa que havia queda de língua=> Usar cânula orofaríngea (cânula de Guedel) no paciente inconsciente. #NÃO deve ser usado em vítimas conscientes, pois pode induzir a engasgo, vômitos e aspiração de líquidos gástricos (broncoaspiração). Como escolher o tamanho adequado? A seleção do tamanho adequado para a vítima deve ser estimada pela distância entre a rima labial e o lobo da orelha ou o ângulo da mandíbula. No atendimento à vítima de trauma, é contraindicado aspirar as vias aéreas com cateter de ponta maleável, pois pode ser cortado pelos dentes da vítima e tornar-se um corpo estranho, com possibilidade de aspiração. No adulto: Inserir com a concavidade para cima, giro de 180° deixando a concavidade para baixo. Na criança, inserir com a concavidade para baixo (evitar lesão no palato) Geralmente, paciente que tolera guedel, tolera tubo. Definições: Via aérea definitiva: Tubo na traqueia, com o Balonete/cuff insuflado abaixo das pregas vocais, conectado a alguma forma de ventilação assistida enriquecida com O2 (Ventilador mecânico, Ambu®). *Crico por punção com jelco calibroso é temporária (pois não há cuff insuflado abaixo das pregas vocais) 30-45 min, dá muita hipercapnia. Via aérea avançada: Intubação Orotraqueal (IOT)* 1ª opção Oxigenar e ventilar Laringoscopar Intubar Solicita a Insuflação do cuff enquanto segura o tubo Ventila com ambu Confirma focos (epigastro, base pulmonar esq e direito) Fixa tubo Conecta na fonte de O2 Intubação Nasotraqueal* Traqueostomia* Não deve ser feita durante o atendimento inicial do politraumatizado (salvo no trauma de laringe) Cricotireoideostomia cirúrgica* Incisão transversal na pele sobre a membrana cricotireoide, Disseca com Pinça hemostática (Kelly), Perfura a membrana, Introduz cânula de traqueostomia de pequeno calibre (5 ou 7 mm) Insufla o cuff Retira o mandril Conecta o Ambu Confirma ventilação com ausculta Fixa a cânula com elásticos Conecta no ventilador/ fonte de oxigênio Logo, toda via aérea definitiva é uma via aérea avançada, mas nem toda via aérea avançada é definitiva. Cirúrgica Não Cirúrgica Cricotireoidostomia* (via aérea cirúrgica de escolha no trauma) Traqueostomia (*Não pode fazer por punção nas vítimas de trauma) IOT (via aérea de escolha) Intubação nasotraqueal Via aérea definitiva Cricotireoideostomia por punção Inserção de uma agulha na membrana cricotireoide Conecta a fonte de O2 de 12 a 15 L/min Insuflação intermitente inspiração- expiração 1:4 Uso transitório: 30 a 45 min (retém muito CO2) Máscara laríngea Tubo esôfago-traqueal Tubo laríngeo *Via aérea definitiva *DEG= Dispositivos extra-glóticos= podem ser retroglóteo (tubo laríngeo) ou supra glóteos (máscara laríngea) Quais as indicações de via aérea definitiva em uma vítima de trauma? - Apneia ou incapacidade de manter oxigenação (pcte já está com máscara não reinalante e mesmo assim SatO2 <90%) - Risco de aspiração: sangramento das vias aéreas e vômitos; - Fraturas maxilofaciais graves; - Risco de obstrução: hematoma cervical, lesão de traqueia ou laringe ou lesãotérmica; - Estridor; - Convulsões reentrantes - TCE com ECG ≤ 8 (inconsciência) Perda de reflexos de proteção das vias aéreas #TRAUMA DE FACE - Intubação se possível - Médico experiente - Trismo - Face instável - Hemorragia intensa - Fratura de face complexa Quais as contraindicações a intubação nasal? => Apneia; => Sinais de fratura de base de crânio Equimose e edema periorbitário=> Sinal do Guaxinim Equimose retroauricular => Sinal de Battle Rinorreia/Rinorragia Otorreia/Otorragia Quais as indicações para via aérea cirúrgica? (as indicações da via aérea cirúrgica são as contraindicações da intubação naso e orotraqueal)- Cricotireoidostomia cirúrgica é o procedimento de escolha na emergência (exceto fratura de laringe e criança <12 anos) - Obstrução da via aérea - Trauma facial grave com hemorragia orofaríngea extensa - Fratura de laringe que impossibilite a intubação - Edema de glote que impossibilite a intubação Quais as contraindicações a cricotereoidostomia cirúrgica? => Fratura de laringe; => Idade < 12 anos (pq são as cartilagens cricoide e tireoide que seguram a via aérea da criança, se fizer, a via aérea desaba-> estenose traqueal) Vias aéreas alternativas -Máscara laríngea - Tubo laríngeo - Tubo esofágico multilúmen - Cricotireoidostomia por punção Prevendo uma via aérea difícil - Via aérea difícil fisiológica (hipoxêmico, compensação respiratória de uma acidose metabólica). - Via aérea difícil Anatômica Identificar via aérea difícil do ponto de vista anatômico LEMON // MACOCHA L Look (Paciente obeso, dentes grandes, retrognata, macroglossia, pescoço curto, microstomia). E evaluate (3 dedos para abertura da boca, 3 dedos abaixo do ângulo da mandíbula, 2 dedos entre a larínge e protuberância tireoidiana. Regra dos 3-3-2 dedos.) Quando um pcte chegar ao serviço de emergência com máscara laríngea, o médico atendente deve planejar sua substituição por uma via aérea definitiva. M Mallampati: pcte sentado, olhando para horizonte, abre a boca e projeta a língua ao máximo. O Obstrucion N Neck mobility #Reconhecer Via aérea difícil (VAD) = MACOCHA ≥ 3 Critérios para identificar maior probabilidade de dificuldades na intubação: • Macroglossia; • Obesidade; • Mallampati III e IV; • Distância tireoide-mento menor que 6 cm; • Mordida labial; • Trauma de face (fratura de mandíbula); • Colar cervical/impossibilidade de mobilização cervical (imobilidade do pescoço); • Treinamento inadequado; • Obstrução tumoral/hematomas. Sequência Rápida de Intubação - Intubação de urgência - Paciente sem jejum adequado (risco de broncoaspiração) Como é feita a sequência rápida de intubação/ Intubação assistida por drogas? “7 P’s” Preparação do material, da equipe, checa funcionamento Pré-oxigenação O2 100% por 3-5 min(sem ventilar, sem pressão positiva). Pressão sobre a cricoide: manobra de sellick Pré-tratamento Paralisia e indução (Etomidato 0,3mg/Kg) Posicionamento Passagem do tubo na laringoscopia Pós intubação (cuidados)- confirmar o correto posicionamento do tubo (auscultar epigástrio, base pulmonar esquerda e base pulmonar direita. Mais fidedigno: dosagem de CO2 por capnógrafo) Manobra de Sellick: pressão na cartilagem cricóide contra a coluna vertebral (comprimir/fechar o esôfago) Analgesia: Fentanil/Lidocaína Sedação: Etomidato, Propofol, quetamina Relaxante muscular: Succinilcolina* (1 a 3 mg/Kg), Rocurônio, Cisatracúrio Intubação Insufla cuff Ausculta para confirmar o correto posicionamento do tubo Solta o Sellick Ventile o doente *Succinilcolina é contraindicada em quadros de hipertermia maligna ESCALA DE CORMACK-LEHANE (Quando você laringoscopa) Grau 1= Visualização adequada da via aérea (epiglote, prega vocal e aritenoide) Grau 2= Consigo ver apenas a base da prega vocal Grau 3= Vê apenas epiglote e aritenoide Grau 4= Vê apenas a epiglote # A tentativa de intubação não deve exceder 30 segundos # Se vai tentar de novo, tem que pré oxigenar de novo #Diâmetro interno do tubo geralmente é de: 8 a 8,5mm para homens 7 a 7,5mm para mulheres PESCOÇO Quais sinais buscamos no pescoço? Fratura palpável cervical Avaliar se pcte é capaz de movimentar sem dor Enfisema subcutâneo Desvio de traqueia Estase jugular Ventilação Via aérea pérvia não é sinônimo de boa ventilação e perfusão Exame físico do tórax Há bom funcionamento dos pulmões, da parede torácica e do diafragma para que ocorra hematose adequada? Inspeção: a expansão está simétrica? Assimetria sugere fraturas de arcos costais, pneumotórax ou tórax instável Palpação: há fratura palpável? Crepitação ou dor à palpação? Ausculta: MV bem distribuído e simétrico? (abolido/reduzido pode indicar pneumotórax/ hemotórax). O MV é auscultado na parte ântero-superior do tórax para a identificação de pneumotórax e na face posterior das bases para a detecção de hemotórax. Percussão: se, ao invés do som claro pulmonar (timpânico), estiver maciço pode indicar hemotórax/ hipertimpânico pode indicar pneumotórax; Dispositivos de OXIGENAÇÃO: - Cateter nasal/ cânula nasal: pode fornecer até 44% de O2 - Cateter nasal de alto fluxo/ Cânula nasal de alto fluxo (CNAF): Pode chegar até 60L/min - Máscara de venturi: - Máscara facial simples: Pode fornecer até 60% de O2 -Máscara facial com reservatório: Pode fornecer até 90%-100% de O2 Dispositivos de VENTILAÇÃO: - Máscara de ventilação - Dispositivo-Bolsa-válvula Ventilação comprometida Obstrução da via aérea Alteração na mecânica ventilatória Depressão do SNC É importante saber: Pneumotórax simples Acúmulo de ar no espaço pleural Principal causa: lesão no parênquima pulmonar Causa: -Trauma penetrante -Trauma contuso - Espontâneo (sem trauma prévio) Apresentação clínica: - Dor torácica - Redução do MV Lesões com risco imediato de morte Lesões diagnosticadas no exame secundário Outras lesões torácicas Pneumotórax hipertensivo Pneumotórax simples Enfisema subcutâneo Pneumotórax aberto hemotórax Lesões torácicas por esmagamento (asfixia traumática) Lesão da árvore brônquica Contusão pulmonar Rotura esofágica por contusão Hemotórax maciço Tórax instável com contusão pulmonar Fraturas de costela, esterno e escápula Tamponamento cardíaco Contusão cardíaca Quilotórax traumático Rotura traumática da aorta Rotura traumática do diafragma Ferimento transfixante do mediastino - Diminuição da expansibilidade torácica - hiperimpanismo à percussão - Hipóxia Diagnóstico -Raio X tórax AP em expiração nos pctes com trauma penetrantes Tratamento: Drenagem torácica fechada em selo D’água no 4º ou 5º EIC, logo anteriormente à linha axilar média. Após inserção do dreno-> solicitar nnovo raio-X de tórax para confirmar a reexpansão pulmonar. Doentes com pneumotórax que necessitem de transporte aéreo, devem ser drenados previamente (mesmo em cabines pressurizadas. #Pneumotórax pequeno: no raio-X a distância entre pulmão e cavidade pleural 2-3cm-> pode admitir tto expectante #Pneumotórax oculto: não é visto ao raio-X, mas é visto na TC Pneumotórax hipertensivo Ar acumulado sob pressão na cavidade pleural-> desloca as estruturas do mediastino para o lado contralateral-> reduz retorno venoso (estase jugular). O ar entra na cavidade pleural sem possibilidade de sair, colapsando completamente o pulmão. E ele é dito hipertensivo, pois cursa com repercussão hemodinâmica e seu mecanismo cria uma válvula unidirecio- nal, que permite apenas a entrada de ar, e não a sua saída. O mediastino é deslocado para o lado oposto, diminuindo retorno venoso e comprimindo o pulmão contralateral-> CHOQUE OBSTRUTIVO. Causa mais comum: Ventilação mecânica com pressão positiva em doentes com lesão da pleuravisceral Pode representar a complicação de um pneumotórax simples devido a um trauma penetrante ou contuso do tórax Tentativas mal direcionadas de inserção de cateter venoso central (principal complicação de acesso venoso central= pneumotórax) Diagnóstico: Essencialmente clínico, mas se disponível, poderá ser diagnosticado pelo FAST estendido. Apresentação clínica: - Dispneia importante - Sensação de “fome de ar” - Taquipneia - Intensa dor torácica - Hipóxia - Cianose como manifestação tardia - Hiperinsuflação do hemitórax acometido - Timpanismo à percussão - Ausência ou grande redução do MV unilateralmente - Taquicardia - Hipotensão - Turgência Jugular - Desvio da traqueia contralateralmente ao lado acometido Tratamento: Requer descompressão torácica imediata Descomprimir/ Punção de alívio: punção com abocath 14 no 5º EIC entre a linha axilar anterior e média. (ligeiramente anterior à linha medioaxilar) SEMPRE margeando o rebordo superior da costela (não atingir a VAN) # A espessura da parede torácica influencia a probabilidade de sucesso da descompressão pleural com agulha. # A descompressão com agulha bem sucedida, converte o pneumotórax hipertensivo em um pneumotórax simples. Drenagem torácica imediatamente após a descompressão por agulha ou digital (toracostomia digital): A drenagem deve ser realizada no quinto espaço intercostal, na lixa axilar média, com incisão na borda superior da costela inferior, evitando lesão do plexo intercostal. O dreno deve ser conectado a um “selo d’água” que funciona como válvula. Pneumotórax aberto/ ferimento soprante É aquele provocado por ferimento aberto na parede torácica, que corresponde a mais de 2/3 do diâmetro da traqueia. Há menor resistência à entrada de ar por esse orifício. A entrada de ar no espaço pleural leva a um colabamento do pulmão e só cessa quando a pressão intrapleural se equilibra com a pressão atmosférica-> ventilação prejudicada-> hipóxia + hipercapnia+ redução do retorno venoso + hipotensão. Apresentação clínica: - Observa-se a “ferida torácica aspirativa” - Dispneia - Dor torácica - Redução do MV e da expansibilidade torácica - Movimento ruidoso do ar através d parede torácica - Timpanismo - Taquipneia Lembrando que a percussão normal do tórax é descrita como atimpânico ou som claro pulmonar. - Hipoxemia Tratamento: - Medida emergencial: Curativo de 3 pontas (gaze vaselinada, lâmina de plástico, etc): Material estéril e retangular que envolva a lesão e seja fixado em 3 dos 4 lados-possibilitando que o ar sob pressão saia pelo lado aberto e, na fase em que o ar deveria entrar na cavidade pleural, o curativo oclui o orifício. Basicamente, criamos uma vál- vula unidirecional! Se fechar as 4 pontas-> provoca um pneumotórax hipertensivo (a menos que tenha um dreno de tórax inserido) - tto definitivo: reconstrução da parede + drenagem torácica longe do ferimento, em parede intacta Hemotórax Sangue dentro da cavidade pleural<1.500mL Sangramento geralmente é autolimitado e não necessita de tto cirúrgico Causas: -Laceração pulmonar - Ruptura de um vaso intercostal ou da a. mamária interna (trauma penetrante ou contuso) - Fratura de coluna torácica Classificação: -Pequeno: 300 a 500mL -Médio: 500 a 1.500mL -Grande ou maciço >1.500mL Apresentação clínica: - MV reduzido - Macicez à percussão Conduta: -Expor áreas cervicais e torácicas -Procure lesões -Avalie e compare MV -RaioX de tórax em posição supina (uma pequena quantidade de sangue será identificada como uma opacidade homogênea no lado afetado) branco-parábola hemotórax à direita- opacidade em véu + fraturas de arcos costais - Hemotórax agudo suficiente para aparecer no raio X-> dreno de tórax (nº28 ou 32 French) #A maioria (85%) dos sangramentos é autolimitada e não necessita de tto cirúrgico hemostático específico, apenas drenagem pleural. Hemopneumotórax- Raio X radio lúcido com nível hidroaéreo Hemotórax maciço # Hemotórax maciço= 1.500ml de sangue na cavidade pleural de um hemitórax OU 1/3 ou mais do volume sanguíneo do doente na cavidade torácica. Causas: - Mais frequentemente por ferimentos penetrantes que ocasionam lesão em vasos pulmonares e hilares. - Trauma contuso Sinais de choque e de insuficiência respiratória NÃO tem turgência jugular (pcte depletado em volume) Apresentação clínica: - Expansibilidade reduzida, porém com movimentos respiratórios presentes. - MV reduzido - Macicez à percussão - Sinais de hipovolemia - NÃO há turgência jugular (pois as veias estão colapsadas devido à grande hipovolemia) -Mas, se houver pneumotórax hipertensivo concomitante-> pode haver turgência jugular Diagnóstico: é eminentemente clínico, e NÃO é necessária a confirmação radiológica. Choque + ausência de MV e/ou macicez à percussão de um dos hemitórax. Complicações: - Encarceramento pulmonar - Empiema Tratamento: - Reposição volêmica agressiva com cristaloide e sangue - Drenagem torácica com um único dreno de tórax (nº28-32 French) geralmente ao nível do mamilo, logo anteriormente à linha axilar média (se equipamento necessário disponível-> fazer autotransfusão do sangue aspirado) - Toracotomia de emergência se: Saída de volume ≥ 1.500ml no momento da drenagem (hemotórax maciço) Saída de volume < 1.500ml mas com perda de sangue contínua em volume ≥ 200ml/h por 2 a 4h seguintes à drenagem. Quando há necessidade de hemotransfusão contínua. Lesão de árvore traqueobrônquica Avulsão do brônquio direito Clinica: -Hemoptise -Enfisema subcutâneo cervical -Pneumotórax hipertensivo -Cianose -Grande vazamento de ar após drenagem (diagnóstico)-> confirmado com broncoscopia Tórax instável Quando um segmento da parede torácica não tem mais continuidade óssea com o resto da caixa torácica e geralmente é resultado de trauma que provoca múltliplas fraturas de costelas, ou seja, Fratura em 2 lugares em pelo menos 2 arcos costais OU quando há separação costocondral de uma única costela do tórax Simultaneamente Diagnóstico: - Observação do movimento respiratório anormal - Crepitação à palpação - Raio-X de tórax Tratamento: - ADM de O2 humidificado - Reanimação parcimoniosa de fluidos - Analgesia adequada Tamponamento cardíaco Acúmulo de líquido na cavidade pericárdica (estrutura inelástica)-> choque restritivo/obstrutivo. Diminuição do débito cardíaco devido à diminuição do fluxo de entrada para o coração. Causa: -Ferimento penetrante -Trauma contuso Ficar atento para ferimentos penetrantes na zona de Ziedler Apresentação clínica: -Pulso paradoxal - Sinal de Kussmaul (aumento da pressão venosa com inspiração ao respirar espontaneamente) -AESP - Tríade de Beck: Abafamento de bulhas cardíacas (hipofonese de bulha) Hipotensão Turgência Jugular A câmera mais comumente lesada é o VD por sua posição mais anteriorizada. Limite superior: 2º EIC Limite inferior 10º EIC Limite medial: linha paraesternal direita Limite lateral: linha axilar anterior esquerda Diagnóstico: -FAST -Ecocardiograma (diag de certeza) ATENÇÃO! Pneumotórax hipertensivo no lado direito pode imitar tamponamento cardíaco. Como diferenciar? R- Faz ausculta e percussão: Hiperssonância na percussão indica pneumotórax hipertensivo. MV bilaterais indica Tamponamento cardíaco. Tratamento: Medida de alívio-> pericardiocentese: Punção subxifóidea 2 cm abaixo e à esquerda do apêndice xifoide, 45° com a pele e apontando para o mamilo esquerdo e aspiração de sangue não coagulado presente no saco pericárdico. #Ao fazer Pericardiocentese MONITORAR O PACIENTE, pois se agulha toca o epicárdio, ocorre arritmia ou aumento de voltagem da onda T no ECG Ideal-> toracotomia de emergência Trauma Contuso Cardíaco (TCC)- 50% estão relacionados a acidentes de veículos motorizados -Alterações eletrocardiográficas: Extrassístoles ventriculares múltiplas Taquicardia sinusal inexplicada Fibrilação atrial Bloqueio de ramo Alterações no segmento ST Ruptura traumática de aorta - Alargamento do mediastino - Obliteração do botão aórtico -Desvio da traqueia para direita Ruptura traumática de diafragma Circulação Uma vez afastado o pneumotórax hipertensivo, todo choque no trauma é hipovolêmico até que se prove o contrário. Hemorragias: principal causa de morte pós-traumática evitável. Investigação precoce de possíveis sangramentos Elementos de observação clínica: Nível de consciência (perfusão cerebral) Perfusão da pele Pulsos (rápido e fino geralmente é sinal de hipovolemia) Quais sinais indicam que o paciente está em choque? Pele (pálida e fria) Pulso (taquicárdico) Perfusão (TEC >3s) Hipotensão Rebaixamento do nível de consciência Oligúria. CONDUTA: - Dois acessos venosos periféricos calibrosos-> se não puder ser obtido, infusão intraóssea. - Coletar amostra de sangue Estudo hematológico, Beta HCG para todas mulheres em idade fértil Tipagem sanguínea Provas cruzadas Dosagem de lactato Gasometria Amilasemia em suspeita de lesão pancreática - Reposição volêmica 1L de Ringer Lactato ou SF 0,9% aquecidos 37-40°C ou adm por meio de dispositivos de aquecimento de fluidos (Atenção: derivados sanguíneos não se aquece em micro-ondas tá?) Se não responder com cristaloides (popularmente conhecidos como soros, são as soluções que contêm água, eletrólitos e/ou açúcares em várias proporções e podem ser hipotônicas, isotônicas ou hipertônicas comparadas ao plasma sanguíneo)-> deve receber uma transfusão sanguínea. #CUIDADO! Reanimação volêmica agressiva antes do controle hemorrágico aumenta morbimortalidade. - Hemorragia externa-> compressão manual direta sobre o ferimento-> se ineficaz-> torniquete - Hemorragia interna/intracavitária-> A prioridade inicial é o controle da hemorragia, não a normalização dos parâmetros hemodinâmicos. Quais as principais áreas de hemorragia interna? - Tórax - Abdome - Retroperitônio - Pelve-> Dispositivo estabilizador pélvico - Ossos longos-> talas de extremidade Trauma abdominal Contuso/Fechado: Compressão Esmagamento Cisalhamento Desaceleração Penetrante/Aberto: PAF: Perfuração por Arma de Fogo (intestino delgado é o mais acometido) Arma branca (fígado é o mais acometido) Avaliação inicial ABCDE do trauma Exame físico do abdome: Facada->Fígado Tiro-> Tripa RHA+? Pneumoperitônio? Sinal de Jobert+? Peritonite? Descompressão Brusca e/ou defesa involuntária (irritação peritoneal) Sinal de Ballance=> massa dolorosa palpável no QSE (hematoma esplênico) Sinal de Kehr=> dor aguda em ombro por irritação do diafragma homolateral (hematoma esplênico ou hepático) Exames diagnósticos - Raio X - US FAST- detecta coleções >250mL e-FAST (Focused Assessment Sonography for trauma estendido) Adiciona o tórax Avalia os espaços: Hepatorrenal (Espaço de Morrison) Esplenorrenal Subxifóideo (saco pericárdico) Escavação pélvica -Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD)-> se positivo, está indicado Laparotomia exploradora (em desuso) -TC (indicado para vítimas estáveis) Complicação mais temida= Fístula Importante determinar se existe ou não indicação cirúrgica: Lesões por PAF que transfixam a cavidade peritoneal Lesões por arma branca com evisceração Paciente instável +FAST ou LPD positivos= Laparotomia exploradora Paciente com hipotensão, peritonite ou evisceração Hemorragias de estômago, reto ou TGU em traumas penetrantes Pneumoperitônio ou ruptura do diafragma TC com contraste que demonstre ruptura do TGI, lesão intraperitoneal da bexiga ou lesão parenquimatosa visceral severa. Violação da cavidade peritoneal (Avaliação do cirurgião) Lesão dorsal-> faz TC com triplo contraste Irritação peritoneal+ Instabilidade hemodinâmica= Laparotomia exploratória (LE) Cirurgia de controle de danos- CCD (Damage control) Princípio: cirurgia para controle da hemorragia e prevenção da contaminação maciça, seguida da recuperação clínica em UTI e reoperação programada. Cirurgia abreviada Evitar exaustão biológica Curativo a Barker ou ABTHERA Prevenir a tríade letal da morte Para quem indica-se a Cirurgia de controle de danos? Didaticamente é indicada para: pcte com pH <7,2; T°C< 32/C e necessidade de transfusões múltiplas. Tríade letal Hipotermia Acidose metabólica Coagulação SÍTIOS DE LESÃO Baço É o órgão mais lesado em trauma de abdome fechado Clínica: - Fratura dos últimos arcos costais à esquerda - Dor subescapular à esquerda (Sinal de Kehr) - Dor no ombro (Sinal de Lafond) - DB + As lesões esplênicas são classificadas em: Grau Lesões simples I Hematoma: subcapsular, não expansivo <10% Laceração: da cápsula, sem sangramento, <1 cm de profundidade II Hematoma: subcapsular, não expansivo 10-50%; Intraparenquimatoso, <2cm Laceração: da cápsula, com sangramento ativo, que não envolve vasos trabeculares III Hematoma: subcapsular, área de superfície > 50% ou em expansão; roto com sangramento ativo; intraparenquimatoso > 2 cm ou em expansão. Laceração: >3cm em profundidade no parênquima ou envolvendo vasos trabeculares Lesões complexas IV Hematoma: ruptura de hematoma intraparenquimatoso com sangramento ativo Laceração: envolvendo grandes vasos segmentares ou hilares, produzindo grande desvascularizaçãoo (25% do baço) V Laceração: explosão esplênica Vascular: lesão no hilo com desvascularização do baço #Preocupação em poupar esplenectomia Fígado As lesões hepáticas são classificadas em: Grau I Hematoma: subcapsular <10% da superfície Laceração: ruptura da capsula, profundidade<1 cm do parênquima II Hematoma: subcapsular 10 a 15% da superfície, intraparenquimatoso< 10cm de diâmetro Laceração: ruptura da capsula, profundidade1-3 cm do parênquima III Hematoma: subcapsular >50% da superfície, intraparenquimatoso> 10cm de diâmetro ou em expansão Laceração: >3cm de profundidade do parênquima IV Laceração: 25 a 75% em um lobo hepático ou de 1-3 segmentos de Couinaud em um único lobo V Laceração> 75% do lobo hepático ou mais de 3 segmentos de Couinaud em um único lobo Vascular: Lesão venosa justo-hepática veia cava retro-hepática e veia hepática maior central VI Vascular -avulsão hepática Manobra de Pringle: Pinçamento das estruturas do hilo hepático (a. hepática própria, veia porta e via biliar principal) para interromper sangramentos. Pâncreas Lesões pancreáticas geralmente resultam de um golpe epigástrico direto que comprime o pâncreas contra a coluna vertebral. A amilasemia não guarda relação com a extensão do trauma pancreático Ciclo vicioso que pode levar à morte rapidamente. CPRE-> somente em pcte estável hemodinamicamente Lesão de Wirsung= lesão do ducto pancreático principal Cirurgia de Whipple= duodenopancreatectomia As lesões de pâncreas e vias biliares são classificadas com TC vem: Grau I Hematoma: contusão menor sem lesão ductal Laceração: laceração superficial sem lesão II Hematoma: contusão maior sem lesão ductal ou perda tecidual Laceração: laceração maior sem lesão ductal ou perda tecidual III Laceração: transecção distal ou lesão parenquimatosa com lesão ductal IV Laceração: Transecção proximal à direita da V. mesentérica superior ou lesão parenquimatosa envolvendo a ampola Duodenopancreatectomia V Laceração: destruição maciça da cabeça do pâncreas. Cirurgia de Whiphe Diafragma Suspeite de lesão diafragmática perante qualquer lesão penetrante na região de transição tóracoabdominal (abaixo da linha mamária e acimado rebordo costal). -Confirmar suspeita com Laparoscopia Toracoscopia Lapararotomia -No raioX encontramos: Borramento do hemidiafragma Hemotórax Sombra gasosa anormal Duodeno - Motoristas sem cinto de segurança - Golpes direto sobre o abdome. Ex: Guidão de bicicleta - Presença de ar retroperitoneal na TC - Dor lombar/em flancos com irradiação para escroto -Crepitação ao toque retal -Hematomas Grey- turner Cullen Fox Grau Conduta I Hematoma intramural <50% da circunferência Rafia simples com ou sem reforço + SNE adiante da lesão II Hematoma multisegmentar Fechamento transverso primário reparar e reforçar III 50-75% da circunferência IV Laceração >75% Cirurgia de controle de dano e após reconstrução. V Desvascularização duodenal Hematoma duodenal=> tto conservador + SNE Laceração duodenal=> Enterectomia segmentar + anastomose primária Tratamento: Cada vez mais se indica o TNO (tratamento não Operatório) no trauma abdominal contuso Monitorização clínica e hematimétrica seriadas Classificação do choque hemorrágico/hipovolêmico Disfunção (avaliação neurológica) Em que consiste a etapa “D” do ABCDE do trauma? - Estabelecer o nível de consciência - Tamanho e a reação pupilar do doente - Identificar a presença de sinais de laterização - Determinar o nível da lesão medular, se presente Escala de coma de Glasgow (ECG)- O4-V5-M6 Escala de coma de Glasgow (ECG) Abertura ocular (O) 4 Abertura espontânea Olhos abertos previamente á estimulação 3 Estímulo verbal Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou alto 2 Estímulo doloroso Abertura ocular após pressão na extremidade dos dedos 1 Ausência Ausência persistente de abertura ocular Resposta verbal (V) 5 Orientado Resposta adequada ao nome, local e data 4 Confuso Resposta não orientada, mas coerente 3 Palavras isoladas Palavras isoladas inteligíveis 2 Sons/ gemidos 1 Ausente Ausência de resposta audível Resposta Motora (M)-A pontuação do nível motor do Glasgow se correlaciona com o prognóstico 6 Obedece a comandos 5 Localiza dor Elevação da mão acima do nível da clavícula ao estímulo na cabeça ou pescoço (pinçamento do trapézio, pressão na incisura supraorbitária) 4 Não localiza a dor (flexão normal) Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante não anormal 3 Flexão anormal (decorticação) Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão claramente anormal 2 Extensão anormal (decerebração) Extensão do membro superior ao nível do cotovelo 1 Ausente Reatividade pupilar -2 Ausência de reação ao estímulo de luz bilateral -1 Ausência de reação ao estímulo de luz unilateral 0 Reflexo óptico presente, normal, bilateral. NT: Não Testável Sinais de lateralização (déficits motores, parestesias ou bi hemi/para/tetraplegias). #Logo ao detectar rebaixamento do nível de consciência, é mandatório reavaliação imediata das Vias Aéreas. #No trauma, toda alteração de consciência deve ser considerada de lesão de SNC até que se prove o contrário. (“Ah, mas ele tá bêbado, foi narcótico...” NÃO IMPORTA! Sempre presuma que as mudanças no nível de consciência resultam de lesões no SNC) #Alteração do nível de consciência indica a necessidade de reavaliação imediata do estado de oxigenação, ventilação e perfusão do doente. Conduta: - Evitar lesões secundárias - Garantir perfusão adequada ao cérebro Exposição e controle ambiental Despir o paciente completamente geralmente cortando suas roupas (sempre cuidando do frio/ temperatura- Entrou na sala, “alguém desliga o ar condicionado por favor”) Procurar lesões externas Rotacionar o pcte em monobloco para avaliar o dorso Ao término da avaliação, cubra o doente com cobertores térmicos- Prevenir hipotermia (TRÍADE LETAL DA MORTE) MEDIDAS AUXILIARES À AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ECG Sonda gástrica- esvaziar estômago e evitar vômitos e broncoaspiração Sonda vesical- controle do DU PA Oxímetro de pulso Capnógrafo FC Gasometria arterial RX trauma: AP de tórax e pelve USG Fast LPD CONSIDERAR TRANSFERÊNCIA #NUNCA transferir um pcte instável A transferência não deve ser retardada pela realização de exames diagnósticos Nenhum politraumatizado deve ser transportado sem a presença de um médico AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Anamnese do trauma: Entrevista AMPLA ou SAMPRE A: Alergias? M: Medicamentos em uso? Em caso de investigação de pesquisa de sangramento oculto intra-abdominal P: Prévia/ doenças prévias/ Prenhez? L: líquidos e alimentos ingeridos recentemente? A: ambiente, acontecimento S: Sintomas A: Alergias M: Medicamentos P: Doenças prévias R: refeição E: evento/ mecanismo do trauma Exame físico: “Dedos e tubos em todos os orifícios” - Cabeça -Face e pescoço -Tórax -Abdome -Períneo -Reto e vagina -Sistema musculoesquelético -Exame neurológico completo REAVALIAÇÃO - Constante - Garantir que nenhuma lesão passe desapercebida - Manutenção continuada dos dados de ssvv e diurese diária Tratamento específico de suas lesões
Compartilhar