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relatório aspiração de vias aéreas

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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
DISCIPLINA: Treinamento de Habilidades DIA DA SEMANA E HORÁRIO: quarta-feria 8h55 
ALUNO: Sofia de Lamatta Barbosa 
 
TEMA DA AULA: aspiração de vias aéreas superiores 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TÉCNICAS E HABILIDADES 
PROF. CAMILA AUGUSTA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. OBJETIVO DO APRENDIZADO 
 
Treinar a habilidade de aspiração de vias aéreas superiores de forma a promover a execução adequada e segura 
da técnica, além de compreender sua importância e os seus respectivos contextos de indicação e contraindicação. 
 
2. INDICAÇÃO DA TÉCNICA 
 
Casos de ausculta de ruídos adventícios (roncos, estertores), casos de aumento no pico da pressão inspiratória no 
ventilador mecânico, casos em que há movimentação audível de secreções durante a respiração, casos de queda 
na saturação de O2, casos de diminuição no volume corrente durante a ventilação com pressão. 
 
3. CONTRA-INDICAÇÃO DA TÉCNICA 
 
Casos instabilidade hemodinâmica; casos de hemorragia nasal, obstrução nasal ou traumatismo de face 
 
4. QUAIS PARÂMETROS CLÍNICOS UTILIZOU PARA INDICAR ESSA TÉCNICA 
 
A aspiração de vias aéreas superiores foi indicada devido ao quadro de crise asmática grave (compatível com 
bronco constrição de vias aéreas inferiores). Durante o tratamento, a paciente foi intubada por apresentar quadro 
de baixa oxigenação mesmo após intervenção médica por nebulização e, mesmo com o uso de ventilador 
mecânico para respiração, é necessário realizar a aspiração no momento de administração do equipamento para 
desobstruir as vias aéreas e, portanto, permitir que a ventilação ocorra sem intercorrências, podendo ainda ser 
necessária a repetição de procedimento de acordo com a produção de novas secreções. 
 
5. MATERIAL NECESSÁRIO 
 
Bandeja, um par de luvas de procedimento, luva estéril (aspiração de vias aéreas inferiores), 1 pacote de gaze 
estéril, sonda de aspiração nº 12 ou 14 (ver figura abaixo), frasco de água destilada, uma cuba, fonte de vácuo ou 
aspirador portátil, sistema coletor de aspiração descartável, solução fisiológica, lenços de papel, saco de lixo 
pequeno, equipamentos de proteção individual (EPI: óculos de proteção, avental e máscara descartável), papel- 
toalha, esfigmomanômetro e estetoscópio 
 
6. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA 
 
Sequência da aspiração: 
1. Tubo orotraqueal ou traqueostomia; 
2. Narinas 
3. Boca 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
 
Preparo do procedimento para aspiração de oro e nasofaringe: 
4. Separar o material a ser utilizado; 
5. Higienizar as mãos; 
6. Apresentar-se ao paciente explicar o procedimento a ser realizado; 
7. Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação; 
8. Colocar equipamento de proteção individual: touca, máscara cirúrgica, óculos protetor e capote; 
9. Levar a bandeja para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a mesinha de cabeceira; 
10. Promover privacidade, utilizando biombos; 
11. Abaixe a grade da cama do lado em que vai se posicionar; 
12. Parar a infusão de dieta por SNG/SNE/SOG, se houver; 
13. Verifique a pressão arterial; 
14. Coloque o paciente na posição semi-Fowler ou sentado, ereto, com a cabeça em leve extensão (se não houver 
contraindicação); 
15. Adapte o vacuômetro ou aspirador ao frasco coletor; 
16. Fazer antissepsia alcoólica nas mãos; 
17. Abra o invólucro da sonda de aspiração sem retirá-la da embalagem; 
18. Calce as luvas estéreis (aspiração de vias aéreas inferiores) na mão dominante; 
19. Conectar a sonda de aspiração, com a mão dominante, à extensão que esta conectada ao frasco de aspiração, 
sem retirar a mesma da embalagem. 
20. Ligar o aspirador com a mão não dominante. 
21. Ajustar a pressão do vácuo, garantindo que não ultrapasse de 50- 100 mmHg ou 5-10 cmHg. 
22. Checar os sinais vitais do paciente e/ou parâmetros ventilatórios antes de iniciar a aspiração. 
23. Lubrifique a ponta da sonda com ABD e SF 0,9% (cerca de 7 cm); 
 
 
Aspiração de Tubo traqueal ou traqueostomia (paciente em ventilação mecânica) 
24. Coloque papel-toalha no tórax do paciente; 
25. Aumente a fração inspirada de oxigênio do paciente; 
26. Desconectar o circuito do ventilador com a mão não dominante e protegê-lo com uma luva. 
27. Ventile o paciente com Ambu ligado à rede de oxigênio. 
28. Retirar o Ambú do tubo. 
29. Feche o vácuo da sonda (retirando o dedo do dispositivo de sucção), (ou dobre o látex extensor): 
Tubo traqueal: introduza a sonda através do tubo até sentir a resistência da carina e retorne 1 a 2 cm; 
Traqueostomia: introduza a sonda, sem aplicar sucção, por cerca de 12 a 14 cm (2 a 3 cm além do comprimento 
da cânula); 
 
 
 
 
 
 
 
31. Proceder a aspiração, no máximo de 10 segundos. 
32. Retirar a sonda com movimentos delicados e rápidos 
33. Ofereça o máximo aporte de oxigênio (se paciente em ventilação mecânica, conecte ao ventilador); 
34. Respeitar entre os intervalos das aspirações a recuperação da saturação de oxigênio, frequência cardíaca e o 
desconforto do paciente. Deixe o paciente descansar 20 a 30 segundos antes de fazer outra aspiração; 
35. Realize ausculta pulmonar para verificar a necessidade de nova aspiração; 
36. Repita o procedimento de aspiração quantas vezes forem necessárias para a higiene brônquica; 
37. Observe a quantidade e as características da secreção; 
38. Reajuste a fração de oferta de oxigênio ao nível estabelecido antes do procedimento; 
39. Verifique a saturação do oxigênio, a frequência respiratória e a pressão arterial. 
40. Realize ausculta pulmonar; 
41. Lavar a extensão de látex com água destilada. 
42. Paciente traqueostomia: Faça uma higiene com gazes e soro fisiológico ao redor da traqueostomia e troque as 
gazes embaixo das abas da cânula e o cadarço, se estiver sujo. 
 
 
Aspiração de via aérea superior: Nasofaringe e orofaringe 
Nasofaringe 
43. Coloque papel-toalha no tórax do paciente; 
44. Segurar a face do paciente com a mão não dominante. 
45. Remova o oxigênio, se o paciente estiver utilizando; 
46. Pinçar o intermediário da extensão de látex de aspiração. 
47. Feche o vácuo da sonda (retirando o dedo do dispositivo de sucção), (ou dobre o látex extensor) 
48. Introduzir a sonda de aspiração na cavidade nasal (pinçada) e abrir, quando estiver introduzida, com a mão 
dominante, por uma das narinas cerca de 16 cm (da ponta do nariz à base das orelhas. Não aplique pressão no 
vacuômetro enquanto está introduzindo a sonda. Aguarde ocorrer a estimulação do reflexo da tosse; se houver 
resistência, remova um pouco a sonda e torne a introduzi-la quando o paciente inspirar; 
49. Ocluir a válvula e retirar a sonda lentamente, com movimentos circulares. 
50. Aplique pressão enquanto retira a sonda em movimentos circulares, não ultrapasse 10s; 
51. Estimule o paciente a tossir e a expelir as secreções após cada aspiração (ofereça lenços de papel se ele estiver 
expectorando); 
52. Dê intervalos de pelo menos 1 min para o paciente tossir; ofereça-lhe lenços de papel para limpar as secreções. 
Se ele apresentar náuseas, suspenda o procedimento; 
53. Repita a aspiração por duas ou três vezes, com intervalos de 30s; forneça oxigênio nesses períodos; 
54. Observe a quantidade e as características da secreção; 
55. Limpe a sonda e a extensão de látex com água estéril nos intervalos de cada aspiração; 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
30. Abrir a sonda e libere vácuo. 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
56. Verifique a saturação de oxigênio no monitor e observe sinais de ansiedade, aflição ou asfixia no paciente. 
Na presença desses sinais, retire a sonda, forneça oxigênio, verifique a pressão arterial e solicite a presença 
do médico de plantão; 
57. Se o paciente sentir náuseas ou mal-estar, retire a sonda e ligue ooxigênio; 
58. Repetir o procedimento para a dias narinas quantas vezes forem necessários; 
59. Faça ausculta da traqueia e pulmões e verifique a pressão arterial; 
Orofaringe 
60. Introduzir a sonda na cavidade oral (pinçada), no canto da boca, não aspirar centro da língua para não fazer 
bradicardia reflexa; 
61. Abrir a válvula e retire a sonda lentamente com movimentos circulares; 
62. Dê intervalos de pelo menos 1 min para o paciente tossir; ofereça-lhe lenços de papel para limpar as secreções. 
Se ele apresentar náuseas, suspenda o procedimento; 
63. Observe a quantidade e as características da secreção; 
64. Se o paciente sentir náuseas ou mal-estar, retire a sonda e ligue o oxigênio; 
65. Lave a sonda com água destilada e limpe a ponta com gaze; 
66. Faça ausculta da traqueia e pulmões e verifique a pressão arterial; 
67. Repetir o processo até a limpeza total da cavidade oral. 
68. Despreze a sonda enrolando-a em uma das mãos e puxando a luva estéril sobre a sonda; 
69. Limpe o rosto do paciente e ajude-o fazer a higiene oral; 
70. Reposicione o oxigênio conforme a prescrição; 
71. Aspirar água destilada para limpeza da extensão. 
72. Suba a grade da cama do lado em que vai se posicionar; 
73. Mantenha o local organizado; 
74. Calce as luvas de procedimento e recolha o material; 
75. Encaminhe-os ao expurgo, despreze os resíduos; 
76. Deixe o quarto em ordem; 
77. Retire as luvas e descarte-as; 
78. Retire o capote, óculos, máscara e gorro; 
79. Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e faça desinfecção com álcool etílico a 70%; 
80. Higienize as mãos; 
81. Faça as anotações em impresso próprio, informando o horário, quantidade (estimada) de secreção aspirada e 
seu aspecto. Anote a frequência respiratória, a pressão arterial e se houve intercorrências. Assine e carimbe 
as anotações. 
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO 
 
IMPORTANTE: 
• Monitorizar os sinais vitais, SpO2 e sinais de desconforto respiratório antes, durante e após o procedimento; 
• Certificar que a FiO2 no VM retornou ao valor anterior; 
• Não limpar a sonda entre as aspirações com líquidos colocados em recipiente não estéril (copinhos ou frascos) 
caso a sonda suja trocá-la; 
• Recomenda-se o ajuste da pressão de vácuo em 80-120 mmHg; 
• Os intermediários (látex) devem ser mantidos com a ponta distal protegida com plástico (podendo ser a 
embalagem da sonda de aspiração utilizada); 
• Intermediários (látex) devem ser trocados somente na saída do paciente ou quando apresentar secreções que 
não saem com facilidade durante a limpeza com água ou solução fisiológica. 
 
 
 
 
7. RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NA REALIZAÇÃO DA TÉCNICA 
 
A aula de aspiração de vias aéreas superiores me surpreendeu em seus detalhes de execução e na forma de 
realização da aplicação ou não da técnica, como a análise que é feita de parâmetros que circundam a indicação da 
técnica, como avaliação da escala de Glasgow para a intubação em si (que precede a técnica, mas está diretamente 
relacionado) e avaliação de gasometria para observação da qualidade de oxigenação. 
 
8. REFERÊNCIAS 
 
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Fisioterapia no paciente em ventilação mecânica. J Bras 
Pneumologista. 2007;33(Supl 2):S 142-S 150. 
 
WILLEMEN, R. L.; CRUZ, I.;PRODUÇÃO CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM SOBRE ASPIRAÇÃO DE 
VIAS AÉREAS: Implicações para a(o) Enfermeira(o) de Cuidados Intensivos; trabalho de pós graduação do curso 
de enfermagem em terapia intensiva pela UFF, Rio de Janeiro- RJ, 2008. 
 
AVENA, M J.; CARVALHO W. B; BEPPU O. S.; AVALIAÇÃO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA E DA 
OXIGENAÇÃO PRÉ E PÓS- ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO EM CRIANÇAS SUBMETIDAS À 
VENTILAÇAO PULMONAR MECÂNICA. Trabalho realizado na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos 
do Hospital São Paulo - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, 2007. 
 
 
SMITH-TEMPLE, J.; JONHSON, J. Y. ET AL. Guia de Procedimentos de Enfermagem. 3. ed. Arte Med: Porto 
Alegre, 2000
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