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Processo Cirúrgico

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Enfermagem: Cuidados à Pessoa Submetida a Intervenção Cirúrgica
Processo Cirúrgico 
Classificação das cirurgias: 
 
· Grau de risco:· Local anatómico;
· Cardiovascular;
· Torácica;
· Abdominal;
· Neurológica;
· Ortopédica;
· Urológica;
· Ginecológica. 
· Pressupostos de tempo ou local físico:
· Eletiva ou programada;
· Urgente;
· Emergente;
· Ambulatório. 
· Minimamente invasiva;
· Cirurgia major.
· Objetivo:
· Diagnóstica;
· Curativa;
· Paliativa;
· Ablativa;
· Reconstrutiva;
· Plástica.
 
· Extensão;
· Acesso mínimo: endoscópica;
· Aberto;
· Simples: limitado ao local anatómico;
· Radical: vão para além do local anatómico.
Fatores desfavoráveis:
· Idade: Idade avançada maior risco de complicações.
· Estado nutricional: desnutrição, desequilíbrios alimentares…
· Patologias associadas: Pulmonar, cardiovascular, endócrina, renal e limitações no movimento. 
Etapas do processo
Enfermagem no perioperatório
Pré-operatório
Segurança do doente:
· Confirmar diagnóstico e cirurgia proposta;
· Exames complementares de diagnóstico;
· Observação por medicina interna e anestesia;
· Consentimento informado;
· Reserva sangue- casos específicos;
· Outros protocolos específicos. 
Apreciação:
· Exame físico:
· Todos os sistemas;
· Sinais vitais, peso/altura, integridade cutânea, alergias, sono/repouso, acuidade auditiva e visual, nível de consciência (Glasgow, interação verbal e não verbal);
· Níveis de dependência do autocuidado (mobilidade, higiene…);
· Estado psicológico e emocional (stress, ansiedade, preocupações).
· Identificação de riscos:
· Antecedentes patológicos, cirúrgicos e familiares;
· Hábitos e estilos de vida;
· Uso de fármacos/substancias aditivas;
· Risco de queda (Morse), lesões cutâneas (Braden);
· Riscos metabólicos (diabetes), hematológicos (hipocoagulação), cardíacos, respiratórios…
· Conhecimento prévio aos ensinos:
· Informação da pessoa quanto à cirurgia e anestesia;
· Atitude face à informação (Proativa? Passivo? Recusa?)
· Ensinos ao doente e família
· Higiene pré-operatória;
· Tricotomia da área cirúrgica (apenas em alguns casos);
· Importância do jejum >6h para sólidos, líquidos, incluindo água;
· Necessidade de remover adornos;
· Gestão da dor;
· Evitar complicações;
· Respiratórias (exercícios de tosse, expiratórios/inspiratórios);
· Cardiovasculares (mobilidade dos Mis, do tronco, posicionamentos alternados, se não houver impedimentos cirúrgicos).
· Protocolos específicos relacionado com o tipo de cirurgia e/ou antecedentes patológicos:
· Preparações cólicas;
· Para doentes diabéticos;
· Para doentes hipocoagulados;
· Prevenção de tromboembolias.
· Circuito cirúrgico, equipa, tempo de permanência, restrição de visitas na UCPA.
· Comunicação e relação interpessoal
· Saber escutar;
· Dar espaço à expressão das emoções, medos;
· Criar relação empática;
· Sincronizar comunicação verbal e não verbal;
· Ler e interpretar os indicadores verbais e não verbais;
· Expressar-se com clareza e ser objetiva na informação que fornece;
· Esclarecer dúvidas e anular mitos;
· Confirmar que a informação dada foi compreendida;
· Registar informação relevante. 
Dia de Cirurgia
Checklist de registo e verificação:
· Sinais vitais e peso;
· Preparação da pele:
· Higiene;
· Tricotomia (casos específicos);
· Desinfeção;
· Jejum;
· Administração de terapêutica pré-anestésica, se prescrita;
· Remoção de objetos metálicos, próteses, verniz e maquilhagem.
· Protocolos: diabéticos, hipocoagulados, em casos específicos;
· Preparações cólicas, em casos específicos.
Enfermeiro no intraoperatório
Enfermeiro de apoio à anestesia:
· Mobiliza conhecimentos e habilidades múltiplas para estabelecer uma relação empática, assistir a pessoa e família nas perturbações emocionais decorrentes da sua situação e promove o estabelecimento da relação terapêutica com estes;
· Diagnostica precocemente complicações relacionadas com o procedimento anestésico;
· Monitoriza intensivamente as funções fisiológicas e identifica alterações do padrão;
· Reconhece situações de instabilidade das funções vitais e risco de vida e realiza intervenções apropriadas;
· Gere a administração de protocolos terapêuticos complexos;
· Identifica evidencias fisiológicas e emocionais do sofrimento e garante a gestão de medidas farmacológicas de combate à dor. 
Enfermeiro circulante:
· Coordena todas as atividades da sala e cuidados necessários ao doente;
· Está em posição para ter uma panorâmica geral das atividades a decorrer e pode, em muitos casos, ser o “patient advocate”;
· Gere a comunicação interpessoal na equipa promovendo a segurança no contexto peri operatório;
· Supervisiona a equipa cirúrgica detetando qualquer quebra de técnica assética e estabelece comunicação com o exterior;
· Desempenha um papel importante na gestão dos gastos adequando as necessidades do procedimento cirúrgico, evitando o desperdício;
· “…É o profissional de enfermagem que, no desempenho das suas competências, tem como foco de atenção as necessidades do doente cirúrgico e assenta na sua tomada de decisão nos conhecimentos científicos e técnicos que lhe permitem conhecer e compreender a complexidade do ambiente em que desenvolve as suas intervenções, incluindo em situações de emergência ou de limite”.
Enfermeiro instrumentista:
· Dotado de elevada destreza técnica e elevados conhecimentos dos procedimentos e técnicas cirúrgicas e que desenvolve as suas atividades sobretudo na área do controlo da infeção e da segurança;
· Controlar a assepsia do campo operatório e mesa de instrumento, controlar os dispositivos estéreis, ajudar o cirurgião e os seus assistentes, participar na formação de novos elementos, controlar de forma escrupulosa as contagens de instrumentos e os restantes dispositivos médicos, nomeadamente compressas e corto perfurantes;
· Deve ser dotado de elevada destreza manual, resistência física e psicológica, bem como ser altamente responsável e rigoroso. 
Enfermeiro de apoio à UCPA:
· É um enfermeiro com capacidades e conhecimentos múltiplos, que sabe responder a situações de stress, avalia possíveis complicações pós-operatórias agindo em conformidade e presta apoio ao doente e família na fase pós-operatória;
· Diagnostica precocemente focos de instabilidade e dá resposta pronta e antecipatória;
· Faz a festão diferenciada da dor e do bem-estar da pessoa, otimizando as respostas;
· Providencia cuidados à pessoa promovendo o restabelecimento das funções vitais e a recuperação;
· Gere a comunicação interpessoal e a informação na relação terapêutica com a pessoa e família;
· Assegura a continuidade dos cuidados à pessoa;
· Assiste a pessoa e família nas perturbações emocionais decorrentes de situações previstas;
· Gere a informação do doente nomeadamente quando este é transferido para outros serviços. 
Intraoperatório
Admissão no bloco operatório:
· Confirma identificação do doente e cirurgia proposta;
· Verifica obtenção do consentimento informado;
· Comunica com o doente;
· Verifica registos pré-operatórios:
· SV e peso;
· Antecedentes patológicos;
· Alergias;
· Protocolo e reserva sanguínea;
· Verifica ausência de todo o tipo de adornos, próteses ou objetos pessoais;
· Observa/despista sinais de reação à medicação pré-operatória. 
· Confirmar com o doente a manutenção do jejum;
· Acompanha o doente à sala de indução;
· Prepara para indução/anestesia:
· Monitorização;
· Acessos venosos;
· Posicionamento. 
Transferência e posicionamento na sala cirúrgica:
· Expor adequadamente a zona de intervenção;
· Tornar o doente acessível para indução de anestesia e administração de soluções ou drogas EV;
· Dar proteção contra as lesões de nervos devido ao mau posicionamento de MI/MS;
· Favorecer a função respiratória, evitando a pressão sobre o tórax;
· Zelar pela privacidade do doente.
 
Posicionamentos
Decúbito dorsal: Herniorrafias, laparatomia exploradora, colecistectomia, (todas as cirurgias abdómen e tórax e membros).
Decúbito ventral: Cirurgia da coluna e reto.
Trendelenburg: Cirurgia no baixo abdómen epélvica.
Trendelenburg inversa: Cirurgia biliar;
Litotomia/Ginecológica: Cirurgia perineal, retal, vaginal, alguma urológica;
Lateral: Cirurgia renal.
Riscos associados ao posicionamento
Dorsal:
· É a posição mais usada;
· Estase venosa dos Mis por diminuição da pressão venosa
Ventral:
· Anestesia em dorsal e depois colocado em ventral;
· Diminuição da expansão torácica;
· Risco de lesão do nervo facial, órgãos genitais e mamas.
Trendelenburg:
· Diminuição da expansão torácica devido ao movimento ascendente das vísceras abdominais;
· Edema cerebral ou trombose venosa devido a congestão dos vasos cerebrais.
Litotomia:
· Uso de meias elásticas ou antiembólicas para prevenir formação de trombos;
· Risco de compressão venosa Mis, aumento da pressão intrabdominal, risco de lesa dos nervos obturador e femoral devido a flexão das coxas. 
Lateral:
· Risco de lesão do plexo braquial e do nervo peritoneal comum por estarem mais expostos à força da gravidade;
· Úlceras de pressão acima do grande trocânter femoral por ação da força de gravidade;
· Possível interferência com o trabalho cardíaco, devido à eventual desvio da posição do coração.
Intraoperatório
· Limpeza e desinfeção da pele
· Confirma tricotomia e limpeza da pele;
· Desinfeção do local cirúrgico.
· Anestesia
· Cuidados de enfermagem específicos do tipo de anestesia que é utilizada.
· Ato cirúrgico
· De acordo com as especificidades.
· Transferência para o recobro
· Relatar estado atual e histórico desde a indução até ao momento.
Pré-operatório
Intra-operatório
Pós-operatório
Cuidados de excelência
Processo de cuidados
Ensino ao doente/ família
Segurança
Comunicação e relação interpessoal
Gestão da informação
Grau de risco
Objetivo
Extensão
Local anatómico
Pressupostos de tempo ou local físico

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