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19 POP - LAC - BIOQUÍMICA (1)

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Procedimento Operacional Padrão 
Laboratório de Análises Clínicas 
Bioquímica 
 
Versão 1.0 
ULACAP 
 
 
 
Procedimento Operacional 
Padrão 
 
POP/ULACAP/001/2020 
 Bioquímica 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.0 
 
® 2020, Ebserh. Todos os direitos reservados 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh 
www.ebserh.gov.br 
 
 
 
Material produzido pela Unidade de Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patoló-
gica/HUAC/Ebserh 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação 
 
POP: Bioquímica – Hospital Universitário Alcides Carneiro/Universidade 
Federal de Campina Grande, 2020. 18 p. 
 
Palavras-chaves: 1 – POP; 2 – Bioquimica 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH 
Universidade Federal de Campina Grande 
Hospital Universitário Alcides Carneiro 
Rua Carlos Chagas, SN 
Bairro São José – CEP 58400-398 – Campina Grande/PB 
Telefone: (83) 2101-5529 
 
 
______________________________________________ 
HOMERO GUSTAVO CORREIA RODRIGUES 
Superintendente 
 
 
________________________________________________ 
DAISY FERREIRA RIBEIRO 
Gerente Administrativa 
 
 
________________________________________________ 
CONSUELO PADILHA VILAR SALVADOR 
Gerente de Atenção à Saúde 
 
 
________________________________________________ 
ALANA ABRANTES NOGUEIRA DE PONTES 
Gerente de Ensino e Pesquisa 
 
 
_______________________________________________ 
VALDEVINO PEDRO MESSIAS NETO 
Chefe da Divisão Médica 
 
_______________________________________________ 
WALESKA ROANNE DE ALMEIDA WANDERLEY 
Chefe da Unidade de Laboratórios 
 
 
 
EXPEDIENTE 
 
Unidade de Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica 
 Produção 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por alterações 
24/07/2020 1.0 POP Bioquímica 
Waleska R. de Al-
meida Wanderley 
Patrícia Geórgia O. Diniz 
 
 
 
POP/LAC/001/2020 BIOQUÍMICA 
 
 
Procedimento Operacional 
Padrão 
 
POP/LAC/BIOQUÍMICA/001/2020 
 
AMOSTRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/LAC/001/2020 BIOQUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
TÍTULO 
AMOSTRAS 
 
OBJETIVO 
 Realizar a padronização e qualificação das amostras recebidas no setor de Bioquímica. 
 
ÂMBITO DE APLICAÇÃO 
Setor de Bioquímica 
 
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS 
Não se aplica 
 
COMPETÊNCIA 
 
 Farmacêuticos 
 Biólogo 
 Biomédico 
 Técnico de laboratório 
 
REFERÊNCIAS 
Não se aplica 
 
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 
 Após a coleta as amostras são enviadas ao setor da Bioquímica para serem centrifugadas 
e logo após realização das análises em analisador automático: 
1. Receber as amostras após o processamento; 
2. Analisar a qualidades das amostras recebidas antes de realizar todos os 
testes (hemólise, lipemia); 
3. Certificar se as amostras não contêm fibrinas ou outras partículas, bolhas e nem 
espumas; 
4. Remover as partículas após um novo processo de centrifugação; 
5. Identificar as amostras em ordem crescente de acordo com o mapa do setor; 
6. Identificar as estantes com a data do dia da coleta; 
7. Estocar as amostras por 7 dias após a realização dos exames (freezer de amostras 
– Número 01); 
8. Descongelar as amostras e centrifugá-las caso seja necessário reutilizá-las. 
 
 
 
POP/LAC/001/2020 BIOQUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLUXOGRAMA 
 
 
 
AÇÕES EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADES 
 Amostras com fibrinas: Remover a fibrina e realizar uma nova centrifugação; 
 Amostras inadequadas para o processo: realizar nova coleta 
 
Coleta
Separação de 
amostras
Bioquímica/Análises
 
POP/LAC/001/2020 BIOQUÍMICA 
 
 
 
Procedimento Operacional 
Padrão 
 
POP/LAC/001/2020 
 
ANÁLISES BIOQUÍMICAS 
 
 
 
 
 UFCG/HUAC/LAC 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
ACIDO URICO 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
O ácido úrico presente na amostra origina reações em um complexo colorido que se quantifica 
por espectrofotometria. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
No homem, o ácido úrico é o principal produto do catabolismo das bases púricas, as quais se 
obtêm em parte da dieta e noutra parte da síntese in vivo. Concentrações elevadas de ácido 
úrico no soro ou urina podem ser atribuídas a uma sobre produção de urato (síntese aumentada 
de purinas) ou a uma eliminação defeituosa de urato. A hiperuricemia associa-se geralmente 
com a gota, diminuição da função renal, desidratação, alterações mieloproliferativas e outras 
condições das quais não se conhecem bem a causa. O diagnóstico clínico não deve realizar-se 
tendo em conta o resultado de um único teste, mas devem integrar-se nos dados clínicos e de 
laboratório. 
 
AMOSTRA 
Soro ou plasma recolhido mediante procedimentos standard. 
O ácido úrico no soro ou plasma é estável 7 dias a 2-8ºC. 
Os anticoagulantes como a heparina, EDTA, oxalato ou fluoreto não interferem. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reativo: 10 x 50 mL. Fosfatos 100 mmol/L, detergente 1,5 g/L, diclorofenolsulfonato 4 mmol/L, 
uricase > 0,12 U/mL, ascorbato oxidase > 5 U/mL, peroxidase > 1 U/mL, 4-aminoantipirina 0,5 
mmol/L, pH 7,8. 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2-8 ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 
durante 2 meses. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 18005, 18009 e 18042) e 
nível II (Cod. 18007, 18010 e 18043), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando 
necessário os valores de referencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Soro e plasma: 
Homens: 3,5-7,2 mg/dL 
Mulheres: 2,6-6,0 mg/dL 
 
 
 UFCG/HUAC/LAC 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
Os seguintes dados foram obtidos usando um analisador BA400 e seguindo as Diretrizes do 
Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório. 
Limite de detecção: 0,31 mg/dL 
Limite de linearidade: 25 mg/dL 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Interferências: A hemoglobina (2 g/L) e a bilirrubina (2,5 mg/dL) interferem. Outros medicamentos 
e substâncias podem interferir. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Barham D, Trinder P. An improved colour reagent for the determination of blood glucose by 
oxidase system. Analyst 1972; 27:142-145. 
2. Fossati P, Prencipe L, Berti G. Use of 3,5-dichloro-2-hydroxybenzenesulfonicacid/4- amino-
phenazone chromogenic system in direct enzymic assay of uric acid in serum and urine. Clin 
Chem 1980; 26:227-231. 
3. Tietz NW. Clinical guide to laboratory tests, 2nd ed. Saunders Co, 1991. 
4. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 1995. 
5. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 3th ed. AACC Press, 1997. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UFCG/HUAC/LAC 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
α-1-GLICOPROTEÍNA ÁCIDA 
 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A α-1-glicoproteínaácida (AGP), também conhecida como orosomucóide, presente na amostra 
precipita-se na presença de anticorpos anti-α-1-glicoproteína ácida humana. A dispersão de luz 
gerada pelos complexos antígeno-anticorpo é proporcional à concentração de α-1-glicoproteína 
ácida e pode ser quantificada por turbidimetria. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A- α-1-glicoproteína ácida é uma glicoproteína que tem a porção peptídica de cadeia simples 
com 183 aminoácidos. É sintetizada principalmente pelas células hepáticas parenquimatosas. A 
α-1-glicoproteína ácida é uma das principais proteínas de fase aguda em humanos. Os níveis 
plasmáticos aumentam de 3 a 4 vezes na maioria das condições associadas a processos infla-
matórios, infecções ou necrose tissular. A α-1-glicoproteína ácida é possivelmente um dos indi-
cadores mais confiáveis da atividade clínica de colite ulcerosa. Os níveis também incrementam 
por causa dos glucocorticóides, quer sejam endógenos (p. ex. Síndrome de Cushing) ou exóge-
nos (como na terapia com prednisona ou dexametasona), da mesma forma que os níveis de 
haptoglobina e pré-albumina. Os estrógenos, ou síndrome nefrótica ou enteropatias com perda 
de proteínas causam a descida dos níveis plasmáticos de α -1-glicoproteína ácida. O diagnóstico 
clínico não deve ser realizado considerando unicamente os resultados de um ensaio e deve in-
cluir os dados clínicos e laboratoriais. 
 
AMOSTRA 
Soro ou plasma recolhidos mediante procedimentos padrão. Utilizar heparina ou EDTA como 
anticoagulantes. A α-1-glicoproteína ácida em soro ou plasma é estável durante 5 meses a 2-
8ºC. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
 
A. Reagente: 1 x 60 mL. Tampão Tris 50 mmol/L, azida de sódio 0,95 g/L, pH 8,5. 
B. Reagente: 1 x 15 mL. Anticorpos de cabra anti- AGP humana, azida de sódio 0,95 g/L. 
Conservar entre 2-8C. 
 
Estabilidade 
Os reagentes são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo e na caixa 
quando conservados na temperatura recomendada, bem vedados e se evite a contaminação 
durante o uso. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 31211) e nível II (Cod. 
31212), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando necessário os valores de re-
ferencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
 UFCG/HUAC/LAC 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Adultos: 50 - 120 mg/dL. 
Estes valores são dados unicamente a título orientador; é recomendável que cada laboratório 
estabeleça os seus próprios valores de referência. 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
Os seguintes dados foram obtidos usando um analisador BA400 e seguindo as Diretrizes do 
Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório. 
Limite de detecção: 0,9 mg/L 
Intervalo de medição (valor aproximado dependendo da concentração do calibrador mais ele-
vado): 0,9 - 170 mg/dL 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Interferências: a bilirrubina (até 30 mg/dL), a hemoglobina (até 500 mg/dL), a lipemia (triglicerí-
deos até 1600 mg/dL) e o fator reumatoide (até 300 IU/mL) não interferem. Outros fármacos e 
substâncias podem interferir. 
Efeito de zona: obtêm-se resultados falsamente baixos em amostras com uma concentração de 
α-1-glicoproteína ácida superior a 1000 mg/dL 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 4th edition. Burtis CA, Ash-
wood ER. WB Saunders Co., 2005. 
2. Narayanan S. Method-comparison studies on immunoglobulins. Clin Chem 1982; 28: 
15281531. 
3. Price CP, Spencer K and Whicher J. Light-scattering immunoassay of specific proteins: a re-
view. Ann Clin Biochem 1983; 20: 1-14. 
4. Töpfer G, Hornig F, Sauer K, Zawta B. Investigations into the Stability of 11 Serum Proteins for 
Determination by Immunoturbidimetry. J Lab Med 2000;24(3):118-125. 
5. Dati F et al. Consensus of a group of professional societies and diagnostic companies on 
guidelines for interim reference range for 14 proteins in serum based on the standardization 
against the IFCC/CAP reference material (CRM470). Eur J Clin Chem Clin Biochem 1996; 34: 
517-520. 
6. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UFCG/HUAC/LAC 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
ALBUMINA 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A albumina presente na amostra reage com o verde de bromocresol em meio ácido, originando 
um complexo colorido que se quantifica por espectrofotometría. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A albumina é a proteína mais abundante no plasma humano. Tem três funções principais: con-
tribui para o mantimento da pressão oncótica do plasma, atua como transportador não específico 
para muitos componentes apolares e é uma fonte endógena de aminoácidos. 
A hiperalbuminemia tem pouco significado diagnóstico exceto na desidratação. 
A hipoalbuminemia encontra-se como resultado de diversos fatores: síntese reduzida causada 
por doenças hepáticas; absorção reduzida de aminoácidos devida a síndromas de mal absorção 
ou mal nutrição; aumento de catabolismo como consequência de inflamação ou dano tisular; 
distribução alterada entre o espaço intravascular e extravascular causada por permeabilidade 
capilar aumentada, sobre hidratação ou ascitis; percas anormais devidas a doenças renais (sín-
droma nefrótico, diabetes mellitus, glomerulonefritis crónica, lupus eritematoso sistémico), doen-
ças do tubo digestivo (colitis ulcerativa, doença de Crohn) ou alterações da pele (dermatitis ex-
foliativa, queimaduras extensas); ausência congénita de albumina ou analbuminemia2,4 . As 
concentrações plasmáticas de albumina, ainda que importantes para o controle e seguimento, 
têm muito pouco valor diagnóstico. 
O diagnóstico clínico não deve realizar-se tendo em conta o resultado de um único teste, mas 
devem integrar-se nos dados clínicos e de laboratórios. 
 
AMOSTRA 
Soro ou plasma (EDTA, heparina ou citrato) recolhido mediante procedimentos padrão. 
A albumina no soro é estável durante três dias a 2-8ºC. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: Tampão acetato 100 mmol/L, verde de bromocresol 0,27 mmol/L, detergente, pH 
4,1. 
 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2-8 ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 
durante dois meses. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
 
 
 
 
 
 UFCG/HUAC/LAC 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 18005, 18009 e 18042) e 
nível II (Cod. 18007, 18010 e 18043), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando 
necessário os valores de referencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
Soro: 
Recém-nascido, 2 a 4 dias 28-44 g/L 
4 dias a 14 anos 38-54 g/L 
Adultos 35-50 g/L 
> 60 anos 34-48 g/LCARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
Os seguintes dados foram obtidos usando um analisador BA400 e seguindo as Diretrizes do 
Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório. 
Limite de detecção: 1,21 g/L 
Limite de linearidade: 70 g/L 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Interferências: A bilirrubina (>30 mg/dL), a lipemia (triglicerídeos >325 mg/dL) e a hemoglobina 
(>300 mg/dL) podem afetar os resultados. Outros medicamentos e substâncias podem interferir. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Doumas BT, Watson WA and Biggs HG. Albumin standards and the measurement of serum 
albumin with bromocresol green. Clin Chim Acta 1971: 31: 87-96. 
2. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 4th ed. Burtis CA, Ashwood 
ER, Bruns DE. WB Saunders Co, 2005. 
3. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
4. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 2001. 
 
 
 
AMILASE 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A α-amilase cataliza a hidrólise de 2-cloro-4-nitrofenil-maltotriósido (CNP-G3) a 2-cloro-4- nitro-
fenol (CNP). A concentração catalítica determina-se a partir da velocidade de formação do 2-
cloro-4-nitrofenol, medido a 405 nm. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A α-amilase cataliza a hidrólise dos enlaces α-1,4 dos carbohidratos constituídos por unidades 
de α-D-glucose, originando a formação de dextranos, maltose e glucose. A α-amilase produz-se 
principalmente no pâncreas exócrino (tipo-P) e nas glândulas salivares (tipo-S) ainda que tam-
bém se encontrem nos tecidos. A medição da atividade da amilase no soro e urina tem utilidade 
principalmente para o diagnóstico de doenças pancreáticas como a pancreatite crónica ou 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
aguda. A hiperamilasemia também pode ser devida á insuficiência renal, dor abdominal aguda, 
tumor nos pulmões e ovários, lesões nas glândulas salivares, macroamilasemia, cetoacidose 
diabética, doença do trato biliar, trauma cerebral, alcoolismo crónico e medicamentos (opiá-
ceos)6,7. O diagnóstico clínico não se deve realizar tendo em conta o resultado de um unico 
teste, mas deve integrar-se nos dados clínicos e de laboratório. 
 
AMOSTRA 
Soro ou plasma recolhidos mediante procedimentos standard. A α-amilase no soro ou plasma é 
estável durante 1 mês a 2-8ºC. Deve utilizar-se a heparina como anticoagulante. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: 5 x 20 mL. MES 50 mmol/L, cloreto de cálcio 5 mmol/L, cloreto de sódio 300 mmol/L, 
tiocianato de sódio 450 mmol/L, CNP-G3 2,25 mmol/L, pH 6,1. 
 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2 ºC a 8 ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 
durante dois meses. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 18005, 18009 e 18042) e 
nível II (Cod. 18007, 18010 e 18043), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando 
necessário os valores de referencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
Temperatura reação Soro, plasma 
25ºC 12-45 U/L 
30ºC 17-60 U/L 
37ºC 22-80 U/L 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
Os seguintes dados foram obtidos usando um analisador BA400 e seguindo as Diretrizes do 
Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório. 
− Limite de detecção: 4,5 U/L 
− Limite de linearidade: 1300 U/L 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Interferências: A bilirrubina (até 20 mg/dL), a lipemia (triglicerídeos até 1000 mg/dL) e a hemo-
globina até 250 mg/dL) não interferem os resultados. Outros medicamentos e substâncias podem 
interferir. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Winn-Deen ES, David H, Sigler G and Chavez R. Development of a direct assay for αamylase. 
Clin Chem 1988; 34: 2005-2008. 
2. Gella FJ, Gubern G, Vidal R, Canalias F. Determination of total and pancreatic α-amylase in 
human serum with 2-chloro-4-nitrophenyl-α-D-maltotrioside as substrate. Clin Chim Acta 1997; 
259: 147-160. 
3. Gubern G, Balsells D, Ferragut R, Galán A, Gella FJ, et al. Procedimiento recomendado para 
la determinación en rutina de la concentración catalítica de α-amilasa en suero sanguíneo hu-
mano. Quim Clin 1996; 15: 51-52. 
4. Balsells D, Gella FJ, Gubern G, Canalias F. Reference values for α-amylase in human serum 
and urine using 2-chloro-4-nitrophenyl-α-D-maltotrioside as substrate. Clin Chim Acta 1998; 274: 
213-217. 
5. Tietz Textbook of Clinical Chemistry, 3rd edition. Burtis CA, Ashwood ER. WB Saunders Co., 
1999. 
6. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 1995. 
7. Tietz Textbook of Clinical Chemistry, 2nd edition. Burtis CA, Ashwood ER. WB Saunders Co., 
1994. 
8. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 3th ed. AACC Press, 1997. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANTI-ESTREPTOLISINA O (ASO) 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A anti-estreptolisina O (ASO) sérica provoca uma aglutinação das partículas de látex revestidas 
com estreptolisina O. A aglutinação das partículas de látex é proporcional à concentração de 
ASO e pode ser quantificada por turbidimetria. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A anti-estreptolisina O é o conjunto de anticorpos específicos da estreptolisina O, uma enzima 
extracelular produzida pelos estreptococos do grupo A de Lancefield β-hemolítico (Streptococcus 
pyogenes). A anti-estreptolisina pode ser detectada a partir de uma semana a um mês depois da 
infecção do estreptococo. Streptococcus pyogenes causa uma ampla variedade de infecções 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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nas vias respiratórias altas, tais como a faringite aguda. Outras manifestações de infecção por 
Streptococcus pyogenes incluem glomerulonefrite, febre reumática, endocardite bacteriana e fe-
bre escarlate. O diagnóstico clínico não deve ser realizado considerando unicamente os resulta-
dos de um ensaio e deve incluir os dados clínicos e laboratoriais. 
 
AMOSTRA 
Soro recolhido através de procedimentos standard. A anti-estreptolisina O no soro é estável 7 
dias a 2-8ºC. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: Tampão Tris 20 mmol/L, cloreto de sódio 150 mmol/L, azida sódica 0,95 g/L, pH 
8,2. 
B. Reagente: Suspensão das partículas do látex sensibilizadas com estreptolsina O, azida só-
dica 0,95 g/L. 
Conservar entre 2-8C. 
 
Estabilidade 
Os reagentes são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo e na caixa 
quando conservados na temperatura recomendada, bem vedados e se evite a contaminação 
durante o uso. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 31213), fornecido pela em-
presa Biosystems, adequando quando necessário os valores de referencia dos referidos níveis 
correspondentes a cada lote. 
O controleinterno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Adultos: < 200 IU/mL 
Crianças: < 150 IU/mL 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
Os seguintes dados foram obtidos usando um analisador BA400 e seguindo as Diretrizes do 
Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório. 
Limite de deteção: 8,4 IU/mL. 
Limite de linearidade: 800 IU/Ml 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Interferências: a bilirrubina (até 20 mg/dL), a hemoglobina (até 1000 mg/dL), a lipemia (triglice-
rídeos até 1000 mg/dL) e o fator reumatoide (até 2200 IU/mL) não interferem. 
Outros fármacos e substâncias podem interferir. 
Fenômeno de zona: são obtidos resultados falsamente baixos nas amostras com uma concen-
tração de ASO superior a 4000 IU/mL. 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Bisno AL. Group A streptococcal infections and acute rheumatic fever. N Engl J Med 1991; 
325: 783-93. 
2. Stevens DL. Invasive group A streptococcal disease. Clin Infect Dis 1992; 14: 2-11. 
3. Immunology and Serology in Laboratory Medicine, 2nd edition. Turgeon mL. Mosby, 1996. 
4. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 2001. 
5. Borque L, Rus A, Dubois H. Automated determination of streptolysin O antibodies by turbidi-
metric latex immunoassay method. J Clin Immunoassay 1992; 15: 182-6. 
6. Klein GC, Baker CN, Jones WL. Upper limits of normal antistreptolysin O and antideoxyribo-
nuclease B titers. Appl Microbiol 1971; 21: 758-60. 
7. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
BILIRRUBINA DIRETA - DICLOROFENILDIAZÓNIO 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A bilirrubina direta na amostra reage com o sal de 3,5-diclorofenildiazónio formar um complexo 
colorido que pode ser medido espectrofotometricamente a 535 nm. A cetrimida solubiliza a bilir-
rubina indireta permitindo a sua reação juntamente a fracção directa. Os termos “direta” e “total” 
referem-se às características da reação na presença ou ausência de solubilizantes (acelerado-
res). A bilirrubina “direta” e “indireta” equivalem de forma aproximada às fracções conjugadas e 
não conjugadas. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A bilirrubina é um produto de resíduo derivado do grupo heme da hemoglobina dos eritrócitos 
danificados ou senescentes, que são destruídos nas células retículo endoteliais. Uma vez pro-
duzida, a bilirrubina é transportada ao fígado em associação com a albumina. A bilirrubina no 
hepatócito conjuga-se com o ácido glucorónico e é excretada na bílis. Existem uma série de 
doenças herdadas ou adquiridas que afetam a produção, captação, metabolismo e excreção da 
bilirrubina, resultando numa hiperbilirrubinemia. Observa-se hiperbilirrubinemia não conjugada 
em recém nascidos (icterícia fisiológica), num aumento da destruição de eritrócitos (anemia he-
molítica, hematoma extenso), na eritropoiese defeituosa assim como em algumas doenças ge-
néticas pouco frequentes (síndrome de Gilbert, síndrome de Crigler-Najjar). A hiperbilirrubinemia 
conjugada associa-se a uma diminuição na excreção de bílis devida a doenças hepáticas (hepa-
tite ou cirrose) ou a uma colestase intra ou extrahepática. A icterícia é uma manifestação clínica 
da hiperbilirrubinemia, que consiste numa deposição dos pigmentos biliares na pele, originando 
coloração amarelada na pele e mucosas. O diagnóstico clínico não deve ser realizado conside-
rando unicamente os resultados de um ensaio e deve incluir os dados clínicos e laboratoriais. 
 
AMOSTRA 
Soro e plasma recolhidos mediante procedimentos standard. 
A heparina ou EDTA deverá ser usado como anticoagulante. 
A bilirrubina no soro e plasma é estável 2 dias a 20-25ºC, 7 dias a 4-8ºC e 6 meses a −20ºC 
protegido da luz. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: Ácido fosfórico 90 mmol/L, HEDTA 4,5 mmol/L, cloreto de sódio 50 mmol/L, pH 
1,5. PERIGO: H314: Provoca queimaduras graves na pele e lesões oculares graves. P260: Não 
respirar o pó/o fumo/o gás/a névoa/os vapores/o aerossol. P280: Usar luvas/vestuário/ócu-
los/máscara de proteção. P303+P361+P353: EM CASO DE CONTACTO COM A PELE (ou o 
cabelo): Remover imediatamente o vestuário contaminado. Enxaguar a pele com água ou tomar 
banho. P305+P351+P338: EM CASO DE CONTACTO COM OS OLHOS: Enxaguar cuidadosa-
mente com água durante vários minutos. Tirar as lentes de contacto, se as usa e for fácil removê-
las. Continuar a enxaguar. 
 
B. Reagente: 3,5-diclorofenildiazónio 1,5 mmol/L. PERIGO: H314: Provoca queimaduras graves 
na pele e lesões oculares graves. P260: Não respirar o pó/o fumo/o gás/a névoa/os vapores/o 
aerossol. P280: Usar luvas/vestuário/óculos/máscara de proteção. P303+P361+P353: EM CASO 
DE CONTACTO COM A PELE (ou o cabelo): Remover imediatamente as peças de vestuário 
contaminadas. Enxaguar a pele com água ou tomar banho. P305+P351+P338: EM CASO DE 
CONTACTO COM OS OLHOS: Enxaguar cuidadosamente com água durante vários minutos. 
Tirar as lentes de contacto, se as usa e for fácil removê-las. Continuar a enxaguar. 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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Revisão: 00 
 
 
 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2 ºC a 8 ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 
durante 2 meses. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 18005, 18009 e 18042) e 
nível II (Cod. 18007, 18010 e 18043), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando 
necessário os valores de referencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Adultos: Até 0,3 mg/dL 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
As características metrológicas descritas seguidamente foram obtidas com um analisador BA400 
e seguindo as diretrizes Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório (Clinical & Laboratory 
Standards Institute, CLSI). 
 Limite de deteção: 0,09 mg/dL 
 Limite de linearidade: 15 mg/dL 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
 Interferências: a hemólise (hemoglobina até 25 mg/dL) e a lipemia (triglicéridos até 1300 
mg/dL) interferem. Outros fármacos e substâncias podem interferir. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 4th ed. Burtis CA, Ashwood 
ER, Bruns DE. WB Saunders Co, 2005. 
2. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 2001. 
3. Thaler M, Luppa PB and Schlebusch H. Bilirubin measurement – an updated survey. J Lab 
Med 2008; 32:1-9. 
4. Zoppi F, Peracino A, Fenili D, Marcovina S and Ramella C. Metodo per la determinazione della 
bilirubina totale e coniugata. Uso di un tensioattivo cationico come agente solubilizzante. Giorn It 
Chim Cl 1976; 1:343- 359. 
5. Pearlman FC and Lee RTY. Detection and measurement of total bilirubin in serum, with use of 
surfactants as solubilizing agents. Clin Chem 1974; 20: 447-453. 
6. World Health Organization (WHO). Use of anticoagulants in diagnostic laboratory investiga-
tions. Document WHO/DIL/LAB/99.1, Rev.2; 2002. 
7. McPhersonRA, Pincus MR. Henry's Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Meth-
ods. 20st ed. Saunders Elsevier, 2001:1427. 
8. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
BILIRRUBINA TOTAL - DICLOROFENILDIAZÓNIO 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A bilirrubina direta na amostra reage com o sal de 3,5-diclorofenildiazónio formar um complexo 
colorido que pode ser medido espectrofotometricamente a 535 nm3. A cetrimida solubiliza a bilir-
rubina indireta permitindo a sua reação juntamente a fracção direta. Os termos “direta” e “total” 
referem-se às características da reação na presença ou ausência de solubilizantes (acelerado-
res). A bilirrubina “direta” e “indireta” equivalem de forma aproximada às fracções conjugadas e 
não conjugadas. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A bilirrubina é um produto de resíduo derivado do grupo heme da hemoglobina dos eritrócitos 
danificados ou senescentes, que são destruídos nas células retículo endoteliais. Uma vez pro-
duzida, a bilirrubina é transportada ao fígado em associação com a albumina. A bilirrubina no 
hepatócito conjuga-se com o ácido glucorónico e é excretada na bílis. Existem uma série de 
doenças herdadas ou adquiridas que afetam a produção, captação, metabolismo e excreção da 
bilirrubina, resultando numa hiperbilirrubinemia. Observa-se hiperbilirrubinemia não conjugada 
em recém-nascidos (icterícia fisiológica), num aumento da destruição de eritrócitos (anemia he-
molítica, hematoma extenso), na eritropoiese defeituosa assim como em algumas doenças ge-
néticas pouco frequentes (síndrome de Gilbert, síndrome de Crigler-Najjar). A hiperbilirrubinemia 
conjugada associa-se a uma diminuição na excreção de bílis devida a doenças hepáticas (hepa-
tite ou cirrose) ou a uma colestase intra ou extrahepática. A icterícia é uma manifestação clínica 
da hiperbilirrubinemia, que consiste numa deposição dos pigmentos biliares na pele, originando 
coloração amarelada na pele e mucosas. O diagnóstico clínico não deve ser realizado conside-
rando unicamente os resultados de um ensaio e deve incluir os dados clínicos e laboratoriais. 
 
AMOSTRA 
Soro e plasma recolhidos mediante procedimentos standard. 
O EDTA deverá ser usado como anticoagulante. 
A bilirrubina no soro e plasma é estável 1 dia a 20-25ºC, 7 dias a 2-8ºC e 6 meses a −20ºC 
protegido da luz. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: Ácido clorídrico 170 mmol/L, cetrimida 40 mmol/L, pH 0,9. PERIGO: H314: Pro-
voca queimaduras graves na pele e lesões oculares graves. P260: Não respirar o pó/o fumo/o 
gás/a névoa/os vapores/o aerossol. P280: Usar luvas/vestuário/óculos/máscara de proteção. 
P303+P361+P353: EM CASO DE CONTACTO COM A PELE (ou o cabelo): Remover imediata-
mente o vestuário contaminado. Enxaguar a pele com água ou tomar banho. P305+P351+P338: 
EM CASO DE CONTACTO COM OS OLHOS: Enxaguar cuidadosamente com água durante 
vários minutos. Tirar as lentes de contato, se as usa e for fácil removê-las. Continuar a enxaguar. 
 
B. Reagente: 3,5-diclorofenildiazónio 1,5 mmol/L. PERIGO: H314: Provoca queimaduras graves 
na pele e lesões oculares graves. P260: Não respirar o pó/o fumo/o gás/a névoa/os vapores/o 
aerossol. P280: Usar luvas/vestuário/óculos/máscara de proteção. P303+P361+P353: EM CASO 
DE CONTACTO COM A PELE (ou o cabelo): Remover imediatamente as peças de vestuário 
contaminadas. Enxaguar a pele com água ou tomar banho. P305+P351+P338: EM CASO DE 
CONTACTO COM OS OLHOS: Enxaguar cuidadosamente com água durante vários minutos. 
Tirar as lentes de contato, se as usa e for fácil removê-las. Continuar a enxaguar. Conservar 
entre 2-8C. 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2 ºC a 8 ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 3 
meses. 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 18005, 18009 e 18042) e 
nível II (Cod. 18007, 18010 e 18043), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando 
necessário os valores de referencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
Adultos: Até 2,0 mg/dL 
 
Recém-nascidos: 
Idade Prematuros Não prematuros 
Até 24 h 1,0-8,0 mg/dL 2,0-6,0 mg/dL 
Até 48 h 6,0-12,0 mg/dL 6,0-10 mg/dL 
3-5 dias 10-14 mg/dL 4,0-8,0 mg/dL 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
As características metrológicas descritas seguidamente foram obtidas com um analisador BA400 
e seguindo as diretrizes Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório (Clinical & Laboratory 
Standards Institute, CLSI). 
 Limite de deteção: 0,211 mg/dL = 3,61 mol/L. 
 Limite de linearidade: 38 mg/dL = 650 µmol/L. 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
 Interferências: A hemólise (hemoglobina até 500 mg/dL) não interfere. Lipemia (triglicerídeos 
até 1300 mg/dL) interfere. Outros fármacos e substâncias podem interferir. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 4th ed. Burtis CA, Ashwood 
ER, Bruns DE. WB Saunders Co, 2005. 
2. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 2001. 
3. Thaler M, Luppa PB and Schlebusch H. Bilirubin measurement – an updated survey. J Lab 
Med 2008; 32:1-9. 
4. Zoppi F, Peracino A, Fenili D, Marcovina S and Ramella C. Metodo per la determinazione della 
bilirubina totale e coniugata. Uso di un tensioattivo cationico come agente solubilizzante. Giorn It 
Chim Cl 1976; 1:343- 359. 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
5. Pearlman FC and Lee RTY. Detection and measurement of total bilirubin in serum, with use of 
surfactants as solubilizing agents. Clin Chem 1974; 20: 447-453. 
6. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
BNP 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
O Celer Finecare NT-proBNP Quantitativo utiliza a metodologia de imunodetecção por fluores-
cência. O método utiliza o modo de imunodetecção em “sanduíche” quando uma amostra é adi-
cionada ao poço de reação. Anticorpos marcados com fluorescência anti-NTproBNP se ligam ao 
antígeno NT-proBNP presente na amostra. A mistura migra pela matriz de nitrocelulose da tira 
de reação por ação capilar e os complexos de anticorpo- NT-proBNP circulantes são capturados 
pelo anticorpo anti-NT-proBNP imobilizado na tira de teste. Assim quanto maior a concentração 
de NT-proBNP na amostra, mais complexos se formam e se acumulam na tira de reação. A 
intensidade do sinal de anticorpos fluorescentes detectados pelo Celer Finecare FIA Meter reflete 
a quantidade de NT-proBNP capturados durante a reação, indicando a sua concentração na 
amostra de sangue. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
O pro-peptídeo natriurético cerebral (NT-proBNP) que consiste de 76 aminoácidos, é um frag-
mento N-terminal do pro-hormônio do peptídeo natriurético cerebral. 
O nível do NT-proBNP nacorrente sanguínea é usado para rastreio ou diagnóstico de insufici-
ência cardíaca congestiva aguda e pode ser utilizado para estabelecer prognóstico de insufici-
ência cardíaca que é normalmente mais elevada em pacientes com piora na evolução. O NT-
proBNP pode ser usado como uma ferramenta de rastreio de disfunção ventricular em pacientes 
com história sugestiva de doenças cardíacas e ser utilizado como um teste para triagem, auxili-
ando assim o encaminhamento do paciente e otimização da terapia medicamentosa. 
 
AMOSTRA 
O teste pode ser realizado com soro, plasma ou sangue total, o anticoagulante recomendável é 
o EDTA. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
1. Cassete de teste – (25 unidades) 
2. 1 (um) ID Chip 
3. Solução Tampão – (25 unidades); 
4. Ponteiras – (25 unidades) 
5. 1 (um) Instrução de Uso 
 
ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE 
Armazenar o Celer Finecare NT-proBNP Quantitativo entre 8◦C a 30◦C, dentro da embalagem 
original fechada. Se armazenar sob refrigeração, aguardar pelo menos 30 (trinta) minutos para 
que o cassete alcance a temperatura ambiente, antes de realizar o teste. Tanto o cassete de 
teste quanto o tampão, que constituem o kit, são estáveis por 18 (dezoito) meses. O cassete de 
teste deve ser utilizado no prazo máximo de uma hora após ser retirado da embalagem. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO 
O Celer Finecare NT-proBNP Quantitativo é utilizado em conjunto com o Celer Finecare FIA 
Meter para determinar quantitativamente a porção Nterminal do pro-peptídeo natriurético cere-
bral (NT-proBNP) presente em amostras de plasma, soro ou sangue total, através da imunode-
tecção por fluorescência. 
Consulte o Manual do Usuário do Celer Finecare FIA Meter para instruções completas da utiliza-
ção do analisador. O teste deve ser executado em temperatura ambiente. 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
Cada cassete do Celer Finecare NT-proBNP Quantitativo contém um controle interno que satis-
faz o requerimento de controle de qualidade na rotina. Esse controle interno é realizado a cada 
teste de uma amostra. O controle indica que o cassete foi inserido e lido adequadamente pelo 
Celer Finecare FIA Meter. Um resultado inválido do controle interno fornece uma mensagem de 
erro no Celer Finecare FIA Meter indicando que o teste precisa ser repetido. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Concentração Referência Clínica 
< 75 anos: 0-300 pg/mL ≥ 75 anos: 0-450 pg/mL. 
 Indicação preliminar que o paciente não sofre de insuficiência cardíaca congestiva. 
< 75 anos: >300 pg/mL ≥ 75 anos: >450 pg/mL 
Indicação de risco de insuficiência cardíaca congestiva. Nota: A taxa positiva de insuficiência 
cardíaca congestiva pode atingir 13,3% em 3 horas, 86,6% em 6 horas, 96,6% em 9 horas, 100% 
em 12 horas. 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
• EXATIDÃO: Um estudo comparativo de 70 amostras de sangue humano apresentou boa cor-
relação com o kit disponível comercialmente, obteve-se um coeficiente de correlação de 0,957. 
• LIMITE DE DETECÇÃO E INTERVALO DE LEITURA: Limite de Detecção: 18 pg/mL Intervalo 
de Leitura: 18-35000 pg/mL 
• LINEARIDADE: Uma análise de controles de NT-proBNP nas concentrações de 120 pg/mL, 
450 pg/mL, 1500 pg/mL, 3000 pg/mL, 6000 pg/mL e 15000 pg/mL, foi realizada em triplicata e 
apresentou um coeficiente de correlação (R) ≥ 0,995. 
• PRECISÃO: Reprodutibilidade- A precisão inter-ensaio foi determinada analisando-se 10 (dez) 
amostras com concentrações de 500,7 pg/mL em três lotes diferentes, sendo obtido um CV < 
15%. 
 Repetitividade: A precisão intra-ensaio foi determinada analisando-se 20 (vinte) amostras com 
concentrações de 500,7 pg/mL, em um único lote, sendo obtido um CV < 10%. 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Amostras testadas com concentrações de 872 pg/mL de cTnI, CK-MB, Mioglobina, H-FABP, 
hemoglobina, bilirrubina, colesterol e alguns medicamentos (aspirina, propranolol, captopril, sin-
vastatina, nitroglicerina, nifedipina, acetaminofeno, amoxicilina, cefaclor, vitamina C), assim 
como o anticoagulante EDTA, indicaram desvio para cada analito abaixo de ± 10,0% e não ti-
veram impacto no resultado do teste. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Bhalla V, Willis S, Maisel AS (2004). “B-type natriuretic peptide: the level and the drug-partners 
in the diagnosis of congestive heart failure”. Congest Heart Fail 10 (1 Suppl 1): 327. 2. Atisha D, 
Bhalla MA, Morrison LK, Felicio L, Clopton P, Gardetto N, Kazanegra R, Chiu A, Maisel AS (Sep-
tember 2004). “A prospective study in search of na optimal Bnatriuretc level to screen patients for 
cardiac dysfunction”. Am. Hearth Journal. 148(3): 518-23. 
 
 
 
 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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 CÁLCIO IONIZADO (Cai) 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
O analisador compara um valor desconhecido com um valor conhecido para computar o nível de 
eletrólito da amostra. A concentração de íon na amostra é então determinada e exposta usando 
uma curva de calibração determinada por dois pontos medidos de soluções padrão com concen-
trações de íon conhecidas precisamente (calibração de dois pontos), e ao usar a voltagem me-
dida da amostra e o Padrão A (calibração de um ponto). A metodologia é baseada na tecnologia 
de eletrodo íon-seletivo (ISE). 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
O cálcio ionizado é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total, representando cerca de 
50% deste. Sua concentração é mais baixa à noite e maior pela manhã. A dosagem do cálcio 
iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH, aumentando na acidose e diminuindo 
na alcalose. Sua dosagem é útil para avaliar os níveis de cálcio em pacientes com proteínas 
alteradas (insuficiência renal crônica, síndrome nefrótica, má-absorção intestinal, mieloma múlti-
plo, cirrose) e nos distúrbios do metabolismo ácido-básico. Indicado para pacientes com sepse, 
deficiência de magnésio, pancreatite ou submetidos à transfusão sanguínea rápida (por exemplo, 
pós-cirúrgico ou transplantados). 
 
AMOSTRA 
Soro. O cálcio ionizado é estável até 4 dias refrigerado entre 2 e 80C. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
Pack de Reagentes SmartLyte 
O Pack de Reagentes contém as seguintes soluções: 
Padrão A: 
Conteúdos: 350 mL 
Ingredientes ativos: Na+ 150 mmol/L 
 K+ 5.0 mmol/L 
 Cl- 115 mmol/L 
 Ca ++0.9 mmol/L 
 Li+ 0.3 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data de validade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
Padrão B: 
Conteúdos: 85 mL 
Ingredientes ativos: Na + 100 mmol/L 
 K+ 8 mmol/L 
 Cl-72 mmol/L 
 Ca ++ 1.5 mmol/L 
 Li+ 0.3 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de Armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data de validade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
 
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Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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Padrão C: 
Conteúdos: 85mL 
Ingredientes ativos: Na+ 150 mmol/L 
 K+ 5.0 mmol/L 
 Cl-115 mmol/L 
 Ca ++ 0.9 mmol/L 
 Li+ 1.4 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data de validade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
Solução de Referência: 
Conteúdos: 85 mL 
Ingredientes ativos: Cloreto de potássio 1.2 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data devalidade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – SmartLyte – Diamond Diagnostics 
O teste é realizado em um analisador automático de Eletrólito SmartLyte. 
A metodologia deste analisador é baseada na tecnologia de eletrodo íon-seletivo (ISE). 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
Para assegurar a qualidade dos resultados de medição, o teste de controle de qualidade (CQ) a 
3 níveis (baixo, normal, alto) é realizado diariamente pelo menos uma vez por dia. Os testes de 
CQ são fornecidos pela empresa Diamond Diagnostics, sendo verificados os valores de referen-
cia dos referidos níveis correspondentes a cada lote, através de bula fornecida pela empresa 
juntamente com os testes de CQ. 
O controle interno é arquivado e gerenciado em uma pasta que fica ao lado do equipamento, 
onde constam planilhas mensais, nas quais são registrados diariamente os valores do CQ, bem 
como a manutenção diária. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Recém-nascidos: 1,20 a 1,48 mmol/L 
Crianças e Adultos: 1,16 a 1,32 mmol/L 
 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
Não se aplica 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Para valores de cálcio ionizados, as condições anaeróbicas devem ser seguidas para todos os 
tipos de amostra. Contato com o ar ambiente causará uma perda de CO2 na amostra e um 
aumento subsequente no pH causará uma redução do cálcio ionizado. 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Bishop ML, Duben-Engelkirk JL, Fody EP. Clinical Chemistry Principles Procedures Correla-
tions, 2nd Ed., (Philadelphia: J.B.Lippincott Co.),1992,p.281. 
2. Burritt MF, Pierides AM, Offord KP: Comparative studies of total and ionized serum calcium 
values in normal subjects and in patients with renal disorders. Mayo Clinic Proc. 55:606, 1980. 
3. Burtis C, Ashwood E (Eds.), Tietz Textbook of Clinical Chemistry, 2nd Ed., (Philadelphia: W.B. 
Saunders, Co.,1994) pp.1354-1360,2180-2206. 
4. Calbreath, Donald F., Clinical Chemistry A Fundamental Textbook, (Philadelphia: W.B. Saun-
ders Co., 1992) pp.371, 376, 390-395. 
5.National Committee for Clinical Laboratory Standards. Protection of Laboratory Workers from 
Occupationally Acquired Infections, Second Edition; Approved Guidelines; NCCLS Document 
M29-A2, (2001). 
6.National Committee for Clinical Laboratory Standards. Additives for Blood Collection Devices: 
Heparin; Tentative Standard; NCCLS Document H24-T, (1988). 
7.National Committee for Clinical Laboratory Standards. Evaluation of Precision Performance of 
Clinical Chemistry Devices, Second Edition; Tentative Guideline. NCCLS Document EP5- T2, 
(1992). 
8.Saunders Co., 1990), pp.98-99, 118-119, 456-459, 510-511, 720-721 
9.Tietz, Norbert W.,Ed., Textbook of Clinical Chemistry, 2nd Ed., (Philadelphia: W.B. Saunders, 
Co.,1986), pp.1816, 1837, 1840-1842, 1845. 
10.Toffaletti J, Gitelman JH, Savory J: Separation and quantification of serum constituents asso-
ciated with calcium by gel filtration. Clin Chem 22: 1968-72, 1976. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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CÁLCIO URINÁRIO 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
O cálcio presente na amostra reage com o arsenazo III originando um complexo colorido que se 
pode quantificar espectrofotométricamente. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
O cálcio é o cátion mais abundante do organismo, distribuído nos ossos (99%), outros tecidos e 
fluído extracelular. A sua concentração plasmática está regulada pela ação da paratormonio, a 
vitamina D e a calcitonina. O cálcio está implicado na transmissão dos impulsos nervosos, na 
contração muscular, em algumas reações enzimáticas como cofator e na coagulação sanguínea. 
Uma hipercalcemia pode ser devida a intoxicação por vitamina D, aumento da retenção renal, 
osteoporoses, sarcosidoses, tirotoxicosis, hiperparatiroidismo, mieloma múltiplo, hipercalcemia 
idiopática infantil e carcinoma metastásico do osso. Encontram-se concentrações elevadas de 
cálcio na urina em nefrolitiasis e acidose metabólica. Uma hipocalcemia pode ser causada por 
hipoparatiroidismo primário e secundário, pseudohipoparatiroidismo, deficiência de vitamina D, 
má nutrição e má absorção intestinal. O diagnóstico clínico não deve ser realizado considerando 
unicamente os resultados de um ensaio e deve incluir os dados clínicos e laboratoriais. 
 
AMOSTRA 
Urina de 24 horas, recolhida mediante procedimentos standard. 
Preparo da Amostra de urina: 
Instruir o paciente para coletar corretamente a urina no período de tempo estipulado (24 horas). 
Medir o volume urinário total, homogeneizar bem a amostra de urina, retirar uma alíquota, cen-
trifugar e seguir a mesma metodologia para a dosagem no soro. 
Estável10 dias a 2-8ºC. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: Arsenazo III 0,2 mmol/L, imidazol 75 mmol/L. 
 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2-8ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 
durante 2 meses. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado periodicamente o controle de qualidade interno, com o padrão REF. 95.2 – LOT.1802 
fornecidos pela empresa Labtest, adequando quando necessário os valor de referencia do refe-
rido padrão correspondentes a cada lote. 
 
O controle interno é arquivado e gerenciado periodicamente no software do equipamento BA400. 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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Revisão: 00 
 
 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Urina: 100-300 mg/24-h 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
As características metrológicas descritas seguidamente foram obtidas com um analisador BA400 
e seguindo as diretrizes Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório (Clinical & Laboratory 
Standards Institute, CLSI). 
 Limite de detecção: 0,42 mg/dL 
 Limite de linearidade: 18 mg/dL 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
 Interferências: a bilirrubina (até 20 mg/dL), a hemólise (hemoglobina até 250 mg/dL) e a lipe-
mia (triglicerídeos até 1000 mg/dL) não interferem. Outros fármacos e substâncias podem inter-
ferir. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 4th ed. Burtis CA, Ashwood 
ER, Bruns DE. WB Saunders Co, 2005. 
2. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 2001. 
3. Michaylova V, Illkova P. Photometric determination of micro amounts of calcium with Arsenazo 
III. Anal Chim Acta 1971; 53:194-198. 
4. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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Revisão: 00 
 
 
 
CÁLCIO 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
O cálcio presente na amostra reage com o arsenazo III originando um complexo colorido que se 
pode quantificar espectrofotométricamente. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
O cálcio é o cátion mais abundante do organismo, distribuído nos ossos (99%), outros tecidos e 
fluído extracelular. A sua concentração plasmática está regulada pela ação da paratormonio, a 
vitamina D e a calcitonina. O cálcio está implicado na transmissãodos impulsos nervosos, na 
contração muscular, em algumas reações enzimáticas como cofator e na coagulação sanguínea. 
Uma hipercalcemia pode ser devida a intoxicação por vitamina D, aumento da retenção renal, 
osteoporoses, sarcosidoses, tirotoxicosis, hiperparatiroidismo, mieloma múltiplo, hipercalcemia 
idiopática infantil e carcinoma metastásico do osso. Encontram-se concentrações elevadas de 
cálcio na urina em nefrolitiasis e acidose metabólica. Uma hipocalcemia pode ser causada por 
hipoparatiroidismo primário e secundário, pseudohipoparatiroidismo, deficiência de vitamina D, 
má nutrição e má absorção intestinal. O diagnóstico clínico não deve ser realizado considerando 
unicamente os resultados de um ensaio e deve incluir os dados clínicos e laboratoriais. 
 
AMOSTRA 
Soro, plasma heparinizado ou urina recolhidos mediante procedimentos standard (Nota 1). 
O cálcio no soro ou plasma é estável10 dias a 2-8ºC. 
Não devem ser utilizados anticoagulantes diferentes da heparina. 
Recolher a urina de 24 horas com 10 mL de ácido nítrico a 50% (v/v). 
Estável10 dias a 2-8ºC. Centrifugar ou filtrar antes de iniciar a determinação. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: Arsenazo III 0,2 mmol/L, imidazol 75 mmol/L. 
 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2-8ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 
durante 2 meses. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
O teste é realizado em um analisador automático de bioquímica e turbidimetria, utilizando reativo 
original da Biosystems, com sistema óptico baseado em LEDs. 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 18005, 18009 e 18042) e 
nível II (Cod. 18007, 18010 e 18043), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando 
necessário os valores de referencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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Revisão: 00 
 
 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Soro e plasma: 8,6-10,3 mg/dL 
Urina: 100-300 mg/24-h 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
As características metrológicas descritas seguidamente foram obtidas com um analisador BA400 
e seguindo as diretrizes Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório (Clinical & Laboratory 
Standards Institute, CLSI). 
 Limite de detecção: 0,42 mg/dL 
 Limite de linearidade: 18 mg/dL 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
 Interferências: a bilirrubina (até 20 mg/dL), a hemólise (hemoglobina até 250 mg/dL) e a lipe-
mia (triglicerídeos até 1000 mg/dL) não interferem. Outros fármacos e substâncias podem inter-
ferir. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 4th ed. Burtis CA, Ashwood 
ER, Bruns DE. WB Saunders Co, 2005. 
2. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 2001. 
3. Michaylova V, Illkova P. Photometric determination of micro amounts of calcium with Arsenazo 
III. Anal Chim Acta 1971; 53:194-198. 
4. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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Revisão: 00 
 
 
 
CKMB 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
O Celer Finecare Painel Cardíaco (cTnI/CK-MB/Mio) Quantitativo utiliza a metodologia de imu-
nodetecção por fluorescência. O método utiliza o modo de imunodetecção em “sanduíche” 
quando uma amostra é adicionada ao poço de reação. Anticorpos marcados com fluorescência 
anti-cTnI/CKMB/Mio se ligam ao antígeno cTnI/CK-MB/Mio presente na amostra. A mistura migra 
pela matriz de nitrocelulose da tira de reação por ação capilar e os complexos de anticorpo-
cTnI/CK-MB/Mio circulantes são capturados pelo anticorpo anti-cTnI/CK-MB/Mio imobilizado na 
tira de teste. Assim quanto maior a concentração de cTnI/CK-MB/Mio na amostra, mais comple-
xos se formam e se acumulam na tira de reação. A intensidade do sinal de anticorpos fluores-
centes detectados pelo analisador Celer Finecare FIA Meter reflete a quantidade de cTnI/CK-
MB/Mio capturados durante a reação, o analisador Celer Finecare FIA Meter indica a sua con-
centração na amostra de sangue. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A isoenzima MB da creatina quinase (CK-MB) possui um peso molecular enzimático de 84.000 
que representa uma fração significativa da creatina quinase presente no tecido do miocárdio. O 
CK-MB também está presente numa variedade de outros tecidos, embora a níveis muito mais 
baixos. O aparecimento de CK-MB no soro, na ausência de grande trauma muscular, pode ser 
indicativo de dano cardíaco e, assim, do infarto do miocárdio. Além disso, o padrão temporal da 
liberação de CKMB na sequência de um infarto é importante. Assim, um valor de CKMB, que não 
apresenta qualquer alteração significativa ao longo do tempo não é confirmação do infarto do 
miocárdio. A avaliação da CKMB foi relatada como sendo útil para determinar a eficácia de re-
perfusão após a trombose coronária aguda. 
 
AMOSTRA 
O teste pode ser realizado com soro, plasma ou sangue total, o anticoagulante recomendável é 
o EDTA. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
1. Cassete de teste – (25 unidades) 
2. 1 (um) ID Chip 
3. Solução Tampão – (25 unidades); 
4. Ponteiras – (25 unidades) 
5. 1 (um) Instrução de Uso 
 
ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE 
Armazenar Celer Finecare Painel Cardíaco (cTnI/CK-MB/Mio) Quantitativo, entre 8◦C e 30◦C, 
dentro da embalagem original fechada. Tanto o cassete de teste quanto o tampão, que consti-
tuem o kit, são estáveis por 18 (dezoito) meses. O cassete de teste deve ser utilizado no prazo 
máximo de uma hora após ser retirado da embalagem. 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – 
O Celer Finecare Painel Cardíaco (cTnI/CK-MB/Mio) Quantitativo é um imunoensaio por fluores-
cência utilizado em conjunto com o analisador Finecare FIA Meter para determinar quantitativa-
mente a troponina I (cTnI), a isoenzima MB da creatina quinase (CK-MB) e mioglobina humana 
(MYO) em sangue total, soro ou plasma. 
Consulte o Manual do Usuário do Celer Finecare FIA Meter para instruções completas da utiliza-
ção do analisador. O teste deve ser executado em temperatura ambiente. 
 
 
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CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
Cada cassete Celer Finecare Painel Cardíaco (cTnI/CK-MB/Mio) Quantitativo contém um con-
trole interno que satisfaz o requerimento de controle de qualidade na rotina. Esse controle interno 
é realizado a cada teste de uma amostra. O controle indica que o cassete foi inserido e lido 
adequadamente pelo Celer Finecare FIA Meter. Um resultado inválido do controle interno fornece 
uma mensagem de erro no Celer Finecare FIA Meter indicando que o teste precisa ser repetido 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
0.0-5.00 ng/ml - Níveis Normais 
>5.00 ng/mL-Indicação de risco de Infarto Agudo do Miocárdio Nota: Os níveis de CK-MB podem 
subir 8 horas após o infarto agudo do miocárdio e atingir níveis máximos em 8~24 horas. As 
concentrações retornarão aos níveis normais em 3 dias. 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
• EXATIDÃO-Um estudo comparativo foi realizado utilizando amostras de sangue humano de-
monstraram boa correlação com um kit disponível comercialmente, apresentando um coeficiente 
de correlação médio de 0,976. 
Intervalo de Leitura: CK-MB: 0.3-100ng/mL 
 
Limite de Detecção: CK-MB: 0.3ng/mL 
 
• LINEARIDADE:CK-MB: Uma análise de controles de CK-MB foi realizada três vezes em série, 
obtendo o coeficiente de correlação de (r)≥0.985. 
* Repetibilidade CK-MB: A precisão inter-ensaio foi determinada analisando-se 5 (cinco) replica-
tas para amostras com concentrações de 13.1 ng/mL, em 3 (três) lotes diferentes de CK-MB, 
sendo obtido um CV ≤ 15% 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Resultados falso-positivos podem ocorrer por reações cruzadas com alguns anticorpos seme-
lhantes e com epítopos similares de componentes não específicos presentes no sangue. No caso 
de resultados falsos negativos, os fatores mais comuns são: incapacidade de resposta do antí-
geno aos anticorpos devido aos componentes desconhecidos que mascaram seu epítopo, de tal 
forma que o antígeno não consegue ser capturado pelos anticorpos; instabilidade do antígeno 
cTnI/CK-MB/Mio, resultando em degradação com o tempo, ou pela temperatura, de tal modo que 
eles já não se tornam reconhecíveis por anticorpos. A eficácia do ensaio é altamente dependente 
de armazenamento dos kits e espécimes de amostra em condições ideais. 
O uso de plasma com outros anticoagulantes (por exemplo, heparina ou citrato) que não seja o 
EDTA não foi avaliado no Celer Finecare FIA Meter, portanto não devem ser usados. 
Outros fatores podem interferir no Celer Finecare Painel Cardíaco (cTnI/CK-MB/Mio) Quantitativo 
e causar resultados errôneos. Estes incluem erros de técnica e de procedimento bem como 
substâncias adicionais desconhecidas em amostras do sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Wade R, Eddy R, Shows TB, Kedes L. cDNA Sequences, Tissue-Specific Expression and 
Chromosomal Mapping of the Human Slow-Twitch Muscle Isoform of Troponin I. Genomics 1990; 
7:346-357. 
2. Cummins B, Auckland ML, Cummins P. Cardiac-specific troponin-I radioimmunoassay in the 
diagnosis of acute myocardial infarction. Am Heart J 1987; 113:1333-1344. 
3. Jockers-Wretou E, Pfleiderer G. Quantitation of Creatine Kinase Isoenzymes in Human Tissues 
and Sera by an Immunological Method. Clin Chim Acta 1975;58:223-32. 
4. Ogunro EA, Hearse DJ, Shillingford JP. Creatine Kinase Isoenzymes: Their Separation and 
Quantitation. Cardiovasc Res 1977;11:94-102. 
5. Mair J, Morandell D, Genser N, et al. Equivalent Early Sensitivities of Myoglobin, Creatine 
Kinase MB Mass, Creatine Kinase Isoform Ratios, andCardiac Troponins I and T for Acute Myo-
cardial Infarction. Clin Chem 1995;41:1266–72. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CLEARENCE DE CREATININA 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A creatinina presente na amostra reage com o picrato em meio alcalino, originando um complexo 
colorido (método de Jaffé). Mede-se a velocidade de formação de tal complexo em períodos 
iniciais curtos, para se reduzir a interferência de outros. As amostras de soro e plasma contêm 
proteínas que reagem de forma não específica; no entanto, os resultados podem ser corrigidos 
diminuindo um valor fixo. A utilização desta correção é conhecida como método de Jaffé não 
compensado. 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
A creatinina é o produto final do catabolismo da creatina (ou fosfocreatina). A quantidade produ-
zida diariamente está relacionada com a massa muscular. A creatinina filtra livremente por o 
glomérulo (pequenas quantidades são reabsorvidas e também excretadas por os túbulos renais). 
A medição da creatinina tem utilidade quase exclusivamente para a evolução da função renal 
(perfusão renal alterada, percas da função dos nefrons) e na monitorização da diálise renal. O 
diagnóstico clínico não deve ser realizado considerando unicamente os resultados de um ensaio 
e deve incluir os dados clínicos e laboratoriais. 
 
AMOSTRA 
Soro e urina de 24 horas, recolhidos mediante procedimentos standard. 
 
Preparo da Amostra de urina: 
Instruir o paciente para coletar corretamente a urina no período de tempo estipulado (24 horas). 
Medir o volume urinário total, homogeneizar bem a amostra de urina, retirar uma alíquota, cen-
trifugar e seguir a mesma metodologia para a dosagem no soro. 
As amostras são estáveis para creatinina por 24 horas a 2-8ºC. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
A. Reagente: Hidróxido de sódio 0,4 mol/L, detergente. ATENÇÃO: H315: Provoca irritação cu-
tânea. H319: Provoca irritação ocular grave. P280: Usar luvas de protecção/vestuário de protec-
ção/protecção ocular/protecção facial. P305+P351+P338: SE ENTRAR EM CONTACTO COM 
OS OLHOS: enxaguar cuidadosamente com água durante vários minutos. Se usar lentes de 
contacto, retire-as, se tal lhe for possível. Continuar a enxaguar. P332+P313: Em caso de irrita-
ção cutânea: consulte um médico. 
 
B. Reagente: Ácido pícrico 25 mmol/L 
 
Armazenagem e Estabilidade 
Armazenar a 2-8ºC. 
Depois de abertos, os componentes são estáveis até à data de validade indicada no rótulo, se 
forem guardados perfeitamente fechados e for evitada a contaminação durante a utilização. 
Os reagentes abertos e conservados no compartimento refrigerado do analisador são estáveis 
durante 2 meses. 
 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – BA400 - BioSystems 
Serão realizados testes de creatinina no soro e na urina em um analisador automático de bioquí-
mica e turbidimetria, utilizando reativo original da Biosystems, com sistema óptico baseado em 
LEDs. 
 
 
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Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
Aplicar os resultados das dosagens no soro e na urina na equação abaixo: 
U ÷ S × VM 
U = creatinina na urina (mg/dL) 
S = creatinina no soro (mg/dL) 
VM = volume minuto (volume urinário de 24h em mL dividido por 1440 min) 
 
Atenção 
A creatinina deverá ser corrigida para a superfície corporal do paciente, que é obtida através de 
nomograma correlacionando peso e altura. 
Multiplicar o valor da depuração por 1,73 e dividir pela superfície corporal do paciente. 
 
Exemplo 
U = Creatinina na urina = 118 mg/dL 
S = Creatinina no soro = 1,2 mg/dL 
Volume de 24 horas = 1680 mL 
VM = Volume minuto = 1680 ÷ 1440 = 1,17 = 115 mL/min 
Peso do paciente = 60 kg 
Altura do paciente = 165 cm 
Superfície corporal do paciente = 1,66 m2 
Depuração corrigida = (115 × 1,73) ÷ 1,66 = 120 mL/ min 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
É realizado diariamente o controle de qualidade interno, nível I (Cod. 18005, 18009 e 18042) e 
nível II (Cod. 18007, 18010 e 18043), fornecidos pela empresa Biosystems, adequando quando 
necessário os valores de referencia dos referidos níveis correspondentes a cada lote. 
O controle interno é arquivado e gerenciado diariamente no software do equipamento BA400. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Soro: 
Homens: 0,7 – 1,2 mg/dL 
Mulheres: 0,5 – 0,9 mg/dL 
 
Urina: 
Homens: 14 - 26 mg/kg/24-h 
Mulheres: 11 - 20 mg/kg/24-h 
 
Depuração corrigida da creatinina: 70,00 a 140,00 mL/minutos/1,73 
 
 
Nota1: 
mg/kg de peso = mg/24horas dividindo pelo peso (kg) corporal do paciente. 
 
Nota2: 
A acurácia do resultado está diretamente relacionada ao correto procedimento de coleta da urina 
de 24 
Horas. 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
As características metrológicas descritas seguidamente foram obtidas com um analisador BA400 
e seguindo as diretrizes Instituto de Normas Clínicas e de Laboratório (Clinical & Laboratory 
Standards Institute, CLSI). 
 Limite de deteção: 0,04 mg/dL 
 Limite de linearidade: 20 mg/dL 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
 Interferências: a bilirrubina (até 10 mg/dL), a hemólise (hemoglobina até 1000 mg/dL), a lipemia 
(triglicerídeosaté 200 mg/dL) e as proteínas e os corpos cetónicos não interferem. A elevada 
concentração de compostos redutores pode interferir. Outros fármacos e substâncias podem in-
terferir 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Tietz Textbook of Clinical Chemistry and Molecular Diagnostics, 4th ed. Burtis CA, Ashwood 
ER, Bruns DE. WB Saunders Co, 2005. 
2. Friedman and Young. Effects of disease on clinical laboratory tests, 4th ed. AACC Press, 2001. 
3. Bartels H, Böhmer M. Eine mikromethode zur kreatininbestimmung. Clin Chim Acta 1971; 32: 
81-85. 
4. Fabiny DL, Ertingshausen G. Automated reaction-rate method for determination of serum cre-
atinine with CentrifiChem. Clin Chem 1971; 17: 696-700. 
5. Weber JA, Van Zanten AP. Interferences in current methods for measurements of creatinine. 
Clin Chem 1991; 37: 695-700. 
6. Peake M, Whiting M. Measurement of serum creatinine-current status and future goals. Clin 
Biochem 2006;27:173-184. 
7. Mazzachi BC, Peake MJ, Ehrhardt V. Reference range and method comparison studies for 
enzymatic and Jaffé creatinine assays in plasma and serum and early morning urine. Clin Lab 
2000;46:53-55. 
8. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory tests, 5th ed. AACC Press, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
 CLORO (Cl) 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
A metodologia é baseada na tecnologia de eletrodo íon-seletivo (ISE). 
O analisador compara um valor desconhecido com um valor conhecido para computar o nível de 
eletrólito da amostra. A concentração de íon na amostra é então determinada e exposta usando 
uma curva de calibração determinada por dois pontos medidos de soluções padrão com concen-
trações de íon conhecidas precisamente (calibração de dois pontos), e ao usar a voltagem me-
dida da amostra e o Padrão A (calibração de um ponto). 
 
SIGNIFICADO CLÍNICO 
O Cloro é o principal ânion do líquido extracelular (LEC), sendo importante na regulação da ma-
nutenção e distribuição de água, no balanço aniônico e catiônico do LEC e na pressão osmótica. 
Sua concentração no sangue é regulada pelos rins, glândulas supra-renais, pulmões, pele, trato 
gastro intestinal e pH sanguíneo. Em várias situações clínicas, pode ocorrer diminuição (hipoclo-
remia) ou aumento (hipercloremia) em sua concentração plasmática. Hipocloremia - Em nefrites 
associadas com pielonefrites crônicas, e pacientes em crise Addissoniana, encontram-se valores 
de Cloro diminuído. Vômitos prolongados ou persistente secreção gástrica podem levar a perdas 
de Cloro e valores plasmáticos baixos. Ocorrem ainda hipocloremia na alcalose metabólica, in-
toxicação com brometo, lesões cranianas, defeito na absorção renal. 
 
AMOSTRA 
Soro. O analito é estável por 7 dias entre 2 e 8ºC e 1 ano a -20ºC. 
 
COMPOSIÇÃO DO REAGENTE 
Pack de Reagentes SmartLyte 
O Pack de Reagentes contém as seguintes soluções: 
Padrão A: 
Conteúdos: 350 mL 
Ingredientes ativos: Na+ 150 mmol/L 
 K+ 5.0 mmol/L 
 Cl- 115 mmol/L 
 Ca ++0.9 mmol/L 
 Li+ 0.3 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data de validade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
Padrão B: 
Conteúdos: 85 mL 
Ingredientes ativos: Na + 100 mmol/L 
 K+ 8 mmol/L 
 Cl-72 mmol/L 
 Ca ++ 1.5 mmol/L 
 Li+ 0.3 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de Armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data de validade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
 
Padrão C: 
Conteúdos: 85mL 
Ingredientes ativos: Na+ 150 mmol/L 
 K+ 5.0 mmol/L 
 Cl-115 mmol/L 
 Ca ++ 0.9 mmol/L 
 Li+ 1.4 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data de validade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
Solução de Referência: 
Conteúdos: 85 mL 
Ingredientes ativos: Cloreto de potássio 1.2 mmol/L 
Aditivos: Germicidas 
Temperatura de armazenamento: 18 - 25 °C 
Estabilidade: A data de validade e o número de lote são impressos em cada etiqueta de recipiente 
Estabilidade de bordo: 14 semanas 
 
PROCEDIMENTO EM ANALISADOR AUTOMÁTICO – SmartLyte – Diamond Diagnostics 
O teste é realizado em um analisador automático de Eletrólito SmartLyte. 
A metodologia deste analisador é baseada na tecnologia de eletrodo íon-seletivo (ISE). 
 
O POP para utilização do equipamento analítico encontra-se anexado ao final deste documento. 
 
CONTROLE DA QUALIDADE 
Controle Interno 
Para assegurar a qualidade dos resultados de medição, o teste de controle de qualidade (CQ) a 
3 níveis (baixo, normal, alto) é realizado diariamente pelo menos uma vez por dia. Os testes de 
CQ são fornecidos pela empresa Diamond Diagnostics, sendo verificados os valores de referen-
cia dos referidos níveis correspondentes a cada lote, através de bula fornecida pela empresa 
juntamente com os testes de CQ. 
O controle interno é arquivado e gerenciado em uma pasta que fica ao lado do equipamento, 
onde constam planilhas mensais, nas quais são registrados diariamente os valores do CQ, bem 
como a manutenção diária. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
Soro: 98 a 108 mmol/L 
 
 
CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS 
Não se aplica 
 
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO 
Não se aplica 
 
 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Bishop ML, Duben-Engelkirk JL, Fody EP. Clinical Chemistry Principles Procedures Correla-
tions, 2nd Ed., (Philadelphia: J.B.Lippincott Co.),1992,p.281. 
2. Burritt MF, Pierides AM, Offord KP: Comparative studies of total and ionized serum calcium 
values in normal subjects and in patients with renal disorders. Mayo Clinic Proc. 55:606, 1980. 
3. Burtis C, Ashwood E (Eds.), Tietz Textbook of Clinical Chemistry, 2nd Ed., (Philadelphia: W.B. 
Saunders, Co.,1994) pp.1354-1360,2180-2206. 
4. Calbreath, Donald F., Clinical Chemistry A Fundamental Textbook, (Philadelphia: W.B. Saun-
ders Co., 1992) pp.371, 376, 390-395. 
5.National Committee for Clinical Laboratory Standards. Protection of Laboratory Workers from 
Occupationally Acquired Infections, Second Edition; Approved Guidelines; NCCLS Document 
M29-A2, (2001). 
6.National Committee for Clinical Laboratory Standards. Additives for Blood Collection Devices: 
Heparin; Tentative Standard; NCCLS Document H24-T, (1988). 
7.National Committee for Clinical Laboratory Standards. Evaluation of Precision Performance of 
Clinical Chemistry Devices, Second Edition; Tentative Guideline. NCCLS Document EP5- T2, 
(1992). 
8.Saunders Co., 1990), pp.98-99, 118-119, 456-459, 510-511, 720-721 
9.Tietz, Norbert W.,Ed., Textbook of Clinical Chemistry, 2nd Ed., (Philadelphia: W.B. Saunders, 
Co.,1986), pp.1816, 1837, 1840-1842, 1845. 
10.Toffaletti J, Gitelman JH, Savory J: Separation and quantification of serum constituents asso-
ciated with calcium by gel filtration. Clin Chem 22: 1968-72, 1976. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFCG/HUAC/LAC 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POPBIO 001 
Revisão: 00 
 
 
 
COLESTEROL HDL 
 
FUNDAMENTO DO MÉTODO 
O colesterol das proteínas de baixa densidade (LDL), as de muito baixa densidade (VLDL) e os 
quilomícrons são hidrolisados pela colesteroloxidase mediante

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