Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@brunapvilla Rastreamento tumoral ➥ São exames: não invasivos, reprodutível, baixo custo, acessível, alta sensibilidade e especificidade e seguro. ➥ Sensibilidade: capacidade de o exame de diagnosticar quem está doente ➥ Especificidade: capacidade de mostrar quem não está doente. ➥ Risco relativo: é a probabilidade de um individuo ter a doença quando exposto a algum fator de risco ➥ Número necessário para tratamento: (ou NNT), é número médio de pacientes que precisam receber uma intervenção específica (grupo tratado) para que ocorra um desfecho desejado em um paciente a mais do que o número que ocorreria no grupo controle, mantidas as condições do ensaio. ➥ Custo efetividade: a intervenção na população precisa ser efetiva e de baixo custo ➥ Rastreamento: conjunto de métodos aplicados para o diagnóstico precoce do câncer ou lesões pré-cancerosas em determinada população que não apresenta sinais ou sintomas de câncer. – Idealmente, um exame de rastreamento deve ser: não invasivo, reprodutível, baixo custo, acessível, com alta sensibilidade e especificidade e seguro. – No Brasil, quem decreta é o INCA (pelo Ministério da saúde) ➥ Estadiamento: classificação da doença – INCA – ➥ CA de mama – Mamografia bilateral bianual a partir 50 anos (até 69 anos) – Autopercepção das mamas ➥ CA de colo uterino – PCCU anualmente 25-64 anos – Dois exames consecutivos normais, realizar a cada 3 anos ➥ CA de colorretal – Sangue oculto nas fezes a partir dos 50 anos à retossigmoidoscopia/colonoscopia ➥ CA de próstata – Não faz – Não tem impacto na mortalidade e o paciente com CA de próstata acaba morrendo devido a complicações da castração (tto do câncer) – Sociedades – Pela sociedade brasileira de Mastologia: ➥ MMG anualmente a partir dos 40 anos, pois se deixar pra começar a rastrear apenas aos 50 anos, deixa-se de diagnosticar cerca de 30% de mulheres com o câncer Pela sociedade brasileira de urologia: ➥ PSA e toque retal anualmente a partir dos 50 anos e, ➥ Se HF+ (parente de primeiro grau) ou negros, iniciar a partir dos 45 anos Pela American câncer society e pela sociedade brasileira de gastrologia ➥ Colonoscopia a partir dos 45 anos Rastreamento das síndromes familiares ➥ De forma geral, deve ser iniciado 10 anos antes do diagnóstico do familiar mais jovem ➥ Recomendações são controversas de acordo com a idade para iniciar ➥ Avaliação e orientação genética @brunapvilla Marcadores tumorais ➥ Produtos moleculares que se encontram presentes em líquidos biológicos e que podem ser produzidos primariamente pelo tumor ou em resposta a presença dele. ➥ NUNCA devem ser solicitados em população geral ➥ Complementam diagnóstico, auxiliam a observar a resposta ao tratamento e auxiliam na determinação do prognóstico e sugerem recidiva tumoral. – Exceções: – PSA (rastreio de acordo com a SBU), – alfafetoproteína (em pacientes com hepatocarcinoma) – CA 125 em mulheres que apresentem mutação no BRCA1/2 para rastreamento de CA de ovário. Na prática clínica ➥ PSA total: ca de próstata ➥ CA 19-9: ca de pâncreas e vias biliares ➥ CEA: ca colorretal ➥ CA 125: ca de ovário ➥ CEA e CA 15-3: ca de mama ➥ DHL, alfafetoproteína e BHCG quantitativo: tumores germinativos – Lembrar que maconha aumenta BHCG. Marcadores no rastreamento das síndromes familiares ➥ Mutação do BRCA1/2 ➥ Relacionado a síndrome do CA de mama e ovário ➥ Rastreamento de CA de ovário é realizado com CA 125 + exame de imagem pélvico a cada 6 meses se a paciente não desejar ser submetida a ooforectomia profilática Exames de imagem ➥ Estadiamento ➥ Avaliação de resposta ➥ Seguimento clínico-radiológico ➥ Avaliação inicial: – Tende a ser realizada com TC de tórax de abdome total com contraste – Avaliação de doença óssea: cintilografia óssea (principalmente em CA de mama, próstata e pulmão, tem que pedir logo) – RNM: mais indicado para avaliação de tumores de cabe;ca e pescoço, pélvicos (ginecológicos e próstata), fígado e SNC – PET-CT com FDG: avaliação da extensão tumorais através do metabolismo glicolítico (SUV) ➥ Evitar contraste em pacientes com insuficiência renal
Compartilhar